LIÇÃO 9 A PUREZADO MOVIMENTO PENTECOSTAL - JOVENS E ADULTOS


 
 

TEXTO ÁUREO
"Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1.8).
 
 
VERDADE PRÁTICA
O Movimento pentecostal é a maior demonstração de que a igreja de CRISTO não é uma mera organização, mas um organismo vivo.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 2.1.4 - O nascimento do Pentecostalismo
Terça - At 2.4 - O sinal mais evidente do Pentecostalismo
Quarta - At 8.16,1 7; 9.1 7; 19.2,5,6 - A atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO
Quinta - At 10.44,45 - O ESPÍRITO SANTO é derramado entre os gentios
Sexta - 1 Co 14.22 - Um sinal para os infiéis
Sábado - 1 Co 14.5 - Línguas estranhas
 
LEITURA BÍBLlCA EM CLASSE - Atos 2.1-4,14-17
1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO Ihes concedia que falassem.
 
14 - Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-Ihes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. 15 - Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. 16 - Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17 - E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
 
SEMANAS = SHAVUOT (Pentecostes)
Em Levítico 23:16 encontramos a expressão hebraica hamishshïm yom (LXX = pentêkonta hêmeras) que significa cinqüenta dias. Era comemorada cinqüenta dias depois da festa das primícias quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv.23:11,12,15,16; Dt.16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de junho em nosso calendário. Comemorada após cinqüenta dias ou sete semanas, recebeu também o nome de festa das semanas = hagh shabhu'ôth (Ex.34:22; Dt.16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex.23:16; Nm.28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este período (Compare Ex.19:1,11 com Ex.12:6,12). Enquanto os pães asmos eram sem fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv.23:16-18), e deveriam ser movidos com os pães das primícias perante o Senhor (Lv.23:20).
 
Evento Correspondente no Novo Testamento: Pentecostes
(At.2:1; At.20:16; I Co.16:8)
Assim como os pães das primícias eram movidos (Lv.23:9-14), também os pães levedados deveriam ser movidos juntamente com eles (Lv.23:20; Rm.6:5). O Pentecoste tipifica a descida do Espírito Santo para formar a Igreja. Por causa disto está presente o fermento porque o mal está presente na Igreja (Mt.13:33; At.5:1-10; 15:1). Assim como Cristo foi removido da sepultura; os cristãos também foram simbolicamente movidos (At.4:31). Nas primícias eram oferecidos molhos de hastes separadas frouxamente reunidas, mas no Pentecoste há uma verdadeira união de partes formando uma única massa. A descida do Espírito Santo uniu os discípulos, antes separados, em um só corpo (I Co.10:16,17; I Co.12:12,13,20).
Pentecoste comemora então a vinda do Espírito Santo, que foi dado cinqüenta dias após a ressurreição de Cristo. Assim como a lei foi dada nesse período, no tempo do Antigo Testamento, para o povo de Israel, o Espírito Santo foi dado, também nesse período, para a Igreja (II Co.3:3-11). Os 120 discípulos (At.1:15) reunidos no dia de Pentecoste, sobre os quais caiu o ESPÍRITO SANTO, representavam a colheita dos primeiros frutos (Rm.8:23; Tg.1:18; Ap.14:4; Mt.13:30; 21:34). A Igreja tem a Primícia do Espírito.
 
BEP - CPAD
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste?
(1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29).
(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17).
(3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 notas; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39).
(5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).
(6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e da possibilidade de falsas línguas estranhas, ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS.
 
2.14-40 O DISCURSO DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTE. O discurso de Pedro no dia de Pentecoste, juntamente com sua mensagem em 3.12-26, contém um padrão para a proclamação do evangelho.
(1) JESUS é o Senhor e CRISTO crucificado, ressurreto e exaltado (vv. 22-36; 3.13-15).
(2) Estando agora à destra do Pai, JESUS CRISTO recebeu autoridade para derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (vv. 16-18,32,33; 3.19).
(3) Todos devem colocar sua fé em JESUS como Senhor, arrepender-se dos seus pecados e ser batizados, demonstrando o perdão dos pecados (vv. 36-38; 3.19).
(4) Os crentes devem esperar o prometido dom do ESPÍRITO SANTO, ou o batismo nEle, uma vez tendo crido e se arrependido (vv. 38,39).
(5) Aqueles que atenderem com fé, devem separar-se do mundo e salvar-se dessa geração perversa (v. 40; 3.26).
(6) JESUS CRISTO voltará para restaurar completamente o reino de DEUS (3.20,21).
2.16 DITO PELO PROFETA JOEL. O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais acompanhantes são cumprimentos de Jl 2.28,29. Joel, no século VIII a.C., profetizou um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todo o povo de DEUS (ver Jl 2.28,29 notas).
2.17 NOS ÚLTIMOS DIAS.
(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12). (2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS.
(a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28).
(b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19).
(c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17).
(d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7)
2.17 VOSSOS FILHOS E AS VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Aqui o falar noutras línguas (vv. 4,11) está relacionado à profecia (vv. 17,18). Deste modo, falar em línguas é uma forma de profetizar. O significado básico aqui, de profecia, é o uso da nossa voz para o serviço e a glória de DEUS sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO. No livro de Atos:
(1) os 120 todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem (2.4); (
2) o ESPÍRITO SANTO desceu sobre Cornélio e sua casa. Todos, entre eles Pedro, os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS (10.44-47); e
(3) os discípulos em Éfeso, quando veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas e profetizavam (19.6).

Para estudarmos essa lição vamos utilizar
LIÇÃO 1 - O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO PROMETIDO
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2006
TEMA – DOUTRINAS BÍBLICAS PENTECOSTAIS – CENTENÁRIO DO MOVIMENTO PENTECOSTAL MUNDIAL (1906-2006)
COMENTARISTA DA REVISTA: PR. ANTONIO GILBERTO

 
 
 
 
    TEXTO ÁUREO :
    De sorte que, exaltado pela destra de DEUS e tendo recebido do Pai a promessa do ESPÍRITO SANTO, derramou isto que vós   agora vedes e ouvis"
(At 2.33).
    JESUS recebeu o ESPÍRITO SANTO, não foi batizado como nós somos, pois ELE é o batizador e não o que recebe o batismo, mas o que dá. De maneira especial o ESPÍRITO SANTO veio sobre JESUS que como homem precisava recebê-LO e como DEUS precisava doá-lo.
 
 
 
 
    VERDADE PRÁTICA:  
    DEUS é infinitamente poderoso para hoje derramar sobre nós o seu ESPÍRITO como um rio transbordante, assim como fez no   passado.
 
 
 
 
     
    LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 2.14-21
14. Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-Ihes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja.vos isto notório, e escutai as minhas palavras. 15. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. 16. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17. E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derra­marei sobre toda a carne; e os vossos. filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; 18. e também do meu ESPÍRITO der­ramarei sobre os meus servos e mi­nhas servas, naqueles dias, e profetizarão; 19 - e farei aparecer prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. 20. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor; 21. e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
 
O derramamento do ESPÍRITO SANTO (2:1-13).
Depois de terminarem os dias de espera, o ESPÍRITO SANTO veio sobre o grupo reunido dos discípulos de modo inédito, acompanhado de sinais sobrenaturais e fazendo com que irrompessem em louvores a DEUS em línguas diferentes das suas próprias. Na medida em que os discípulos saíam para as ruas, a sua atividade estranha atraía a atenção das pessoas que ficaram atônitas com aquilo que ouviram. Muitas ficaram assombradas, mas algumas estavam dispostas a buscar uma explicação racionalística e algo desonrosa daquilo que acontecia.
Somente Lucas se refere à história de como o ESPÍRITO veio sobre a igreja pela primeira vez, mas está firmemente assegurada a historicidade essencial do incidente. A Sua colocação em Atos corresponde à posição do nascimento de JESUS  no Evangelho, e o seu significado é que a igreja agora está equipada com a tarefa do testemunho e da missão, e imediatamente passa a empreendê-Ia. A história contém o cumprimento da profecia em 1 :4-5 e, assim, descreve como os discípulos foram batizados com o ESPÍRITO SANTO; mais corretamente, é a primeira ocorrência desta experiência. Ao mesmo tempo, o evento cumpre as profecias de Isaías 32:15 e Jo2:28-32, indicando, assim, que chegaram os últimos dias. Alguns estudiosos detectaram na história um contraste deliberado com a história de BabeI (Gn capo 11) e o equivalente cristão à outorga da Lei no Sinai. A primeira destas possibilidades não tem base no texto, ao passo que a evidência em prol da última é mais sólida, mas não convence totalmente.
1. Pentecoste é o nome dado no Novo Testamento à Festa das Semanas, quando a ceifa do trigo era celebrada por uma festa de um dia, durante a qual se oferecia sacrifícios especiais (~x 23 :16; Lv 23 :15 :21 ; Dt 16:9-12). Assim como outras festas se associavam com eventos na história de Israel (e.g. a Páscoa com o êxodo do Egito), assim também no judaísmo a festa se associava com a renovação da aliança feita com Noé e depois com Moisés (Jubileus 6); no judaísmo do século 11, o Pentecoste foi considerado como sendo o dia em ,que a Lei foi outorgada no Sinai. É interessante que havia uma tradição rabínica que dizia que a Lei foi promulgada por DEUS nas línguas das setenta nações do mundo, mas não podemos ter a certeza de que esta tradição fosse corrente no século I. Os discípulos ainda estavam em Jerusalém, alguns estudiosos pensam que estavam no templo, tendo em vista a palavra "casa" no v. 2, mas "casa", empregada assim em isolamento, não pode significar o templo. Sem dúvida, há referência à companhia de 120 pessoas, e não apenas os doze apóstolos, reconstituídos.
2-3. Visto que, noutros lugares, o ESPÍRITO é assemelhado ao vento, e que a palavra aqui empregada (Grego pneuma), pode ter ambos os sentidos, não é de se estranhar que o primeiro dos dois símbolos que acompanhavam a Sua chegada era um som como de um vento; Lucas o descreveu como sendo quase palpável quando disse que encheu toda a casa. A linguagem, conforme devemos notar, é aquela da analogia - um som como o do vento - e indica que tratamos com uma ocorrência sobrenatural. O simbolismo relembra as teofanias do Antigo Testamento (2 Sm 22:16;  37: 10; Ez 13:13): o vento é um sinal da presença de DEUS como ESPÍRITO. O segundo símbolo foi o fogo. Uma chama se dividiu em várias línguas, de modo que cada urna delas pousou sobre urna das pessoas presentes. Outra vez, a descrição é analógica - como de fogo. E, mais urna vez, relembramos as teofanias do Antigo Testamento, especialmente aquela no Sinai Êx 19:18).
4. Com estes sinais externos, veio o ESPÍRITO SANTO como realidade interna e invisível que demonstrou a Sua presença mediante os efeitos sobre os discípulos. Lucas emprega a expressão ficaram cheios para descrever a experiência. Esta palavra se emprega quando as pessoas recebem o revestimento inicial do ESPÍRITO paracapacitá-las para o serviço de DEUS (9:17Lc 1 :15), e também quando ficam inspiradas para fazerem declarações importantes (4:8, 31; 13:9); palavras assim se empregam para descrever o processo contínuo de ser cheio com o ESPÍRITO (13:52, Ef 5:18) ou o estado correspondente de estar cheio (6:3; 5; 7:55; 11 :24; Lc 4:1). Estas referências indicam que se urna pessoa já está cheia do ESPÍRITO, pode receber um novo revestimento para urna tarefa específica, ou um enchimento contínuo. É importante observar, também, que aquilo que aqui se chama. "ficar cheio", também é chamado "batismo" (1:5 e 11 :16), um "derramamento" (2:17-18; 10:45), e um "recebimento" (10:47). O ato básico de receber o ESPÍRITO pode ser descrito como ser "batizado" ou "cheio'; mas o verbo "batizar" não se emprega para experiências subseqüentes.
Boa parte da confusão teológica seria evitada se tomássemos o cuidado de empregar estes termos conforme a maneira bíblica. Devemos notar, outrossim, que aquilo que mais tarde aconteceu a Cornélio e à sua família foi o mesmo que aconteceu no Pentecoste (11:15); na ocasião da conversão, o crente experimenta o seu próprio "Pentecoste". É provável que Lucas tenha empregado o termo "cheios" pelo contexto, porque o ESPÍRITO inspirou aqueles que O receberam a falar em outras línguas. Vv 6, 8 e 11 demonstram que se trata de línguas humanas. Surgem, assim, duas dificuldades.
ATOS 2:4-6
Em primeiro lugar, a maioria dos comentaristas pensa que o dom de línguas descrito em 1 Coríntios caps. 12 e 14 fosse a capacidade de falar em línguas não humanas (as "línguas dos anjos", 1 Co 13:1). Supondo-se que é improvável que tenha havido dois tipos diferentes de fenômenos, alega-se freqüentemente que Lucas ou entendeu erroneamente ou deliberadamente reinterpretou uma tradição anterior que descrevia o tipo de línguas aludidas por Paulo. Em segundo lugar, sustenta-se que esta conclusão é confirmada pelas análises lingüísticas modernas das línguas faladas nos movimentos pentecostais atuais, como sendo línguas não-humanas. É difícil, no entanto, deixar de lado a evidência de pessoas da atualidade que declaram que ouviram suas próprias línguas faladas por aqueles que têm o dom de línguas. Além disto, não é totalmente impossível que Paulo se referisse a línguas humanas, 1 2 ou que houvesse emprego de línguas humanas e celestiais ao mesmo tempo (1 Co 13:1 - "as línguas dos homens e dos anjos"). Dwm (JESUS , págs. 151-2) sugere que o que aconteceu foi que os ouvintes pensavam escutar e reconhecer, nas suas próprias línguas, palavras e frases de louvor a DEUS.
5. Devemos supor que, em dado momento, os discípulos deixaram o cenáculo e entraram em contato com as multidões reunidas em Jerusalém para a festa; habitando não precisa necessariamente subentender a residência permanente, embora, na realidade, muitos judeus voltaram da Dispersão para Jerusalém, para ali findar os seus dias. A presença e participação deles naquilo que aconteceu constituiu-se em indício da significância do evento para o mundo inteiro. Sem embargo, todos eram judeus ou prosélitos, e não eram pagãos; mesmo assim, serviam .de símbolo da necessidade que a humanidade tem de receber o evangelho, e da conseqüente responsabilidade da igreja para cumprir a sua missão.
6.8. A voz dos discípulos que clamavam alto lançou perplexidade sobre a multidão, porque não podia compreender como Galileus conseguiram falar as várias línguas dela. A objeção já foi levantada que a maioria daqueles que estavam na multidão deviam falar Aramaico ou Grego, as duas línguas que os discípulos também decerto falavam, e que o milagre das línguas era, portanto, desnecessário. Esta dificuldade, porém, certamente era óbvia para Lucas também. O que era importante é que se falavam as várias línguas maternas, vernaculares, destes povos. Talvez estranhemos como as multidões sabiam que os discípulos eram galileus. Um simples relance nas palavras atribuídas às multidões nos vv 7-11 indicará que não passam de resumo das várias coisas que estavam sendo ditas, combinadas, por razões literárias, numa só declaração coral, e, portanto, não precisamos supor que mais do que uns poucos da multidão sabiam reconhecer que os discípulos eram galileus.
9-11. Lucas, ainda continuando sua versão global daquilo que os vários membros da multidão devem ter dito, passa a nos dar uma lista das nacionalidades representadas. Começa com três países ao leste do Império Romano, na área conhecida como Pérsia ou Irã, e depois (com uma mudança de construção), continua para o oeste, para a Mesopotâmia, o Iraque moderno, e a Judéia. Seguem-se, então, várias províncias e áreas na Ásia Menor (a moderna Turquia), e, depois, o Egito e área imediatamente para o oeste, seguida por Roma. Depois, há uma declaração geral que se aplica a todos os povos em epígrafe: havia uma população judaica considerável em cada uma destas áreas, e a presença dos judeus freqüentemente levava ã conversão dos gentios para se tomarem prosélitos. Finalmente, e de modo algo surpreendente, a lista inclui pessoas da Creta e da Arábia. É uma lista surpreendente, e ninguém tem conseguido dar uma explicação satisfatória de por que inclui aquela seleção específica de países, nem porque aparecem nesta ordem estranha. Certamente não foi inventada pelo próprio Lucas. Basta, então, observar que a lista claramente visa ser uma indicação de que estavam presentes pessoas de todas as partes do mundo conhecido, e talvez que haveriam de voltar aos seus próprios países como testemunhas daquilo que acontecia. Todas elas, como adoradores de Javé, podiam perceber que os cristãos estavam celebrando as obras poderosas de DEUS.
12-13. A reação primária era de incompreensão. As multidões naturalmente estavam sem saber o que estava acontecendo, e esta situação criou a oportunidade para Pedro dirigir-se a elas, explicando do que se tratava. Mais especificamente, recebeu uma razão para começar seu discurso, no fato de algumas pessoas estarem dispostas a explicar o falar em línguas como resultado de bebidas fortes; esta seria a explicação que alguém naturalmente daria se ouvisse pessoas fazendo sons ininteligíveis, que seria a impressão que algum ouvinte receberia, se não reconhecesse a língua específica que estava sendo empregada.
 
Pedro prega o evangelho (2:14-42).
A presença da multidão que acorrera deu a Pedro a sua oportunidade para explicar o significado daquilo que ocorria. Seu discurso ou sermão começa com uma alusão ao derramamento do ESPÍRITO como cumprimento da profecia, e termina com outra referência ao mesmo evento (2:33). Entre estas referências, porém, Pedro explora mais profundamente o significado do evento. Faz remontar até JESUS  este dom do ESPÍRITO. Os judeus tinham rejeitado este Homem de DEUS, mas foi ressuscitado dentre os mortos, pelo próprio DEUS, conforme podiam testificar os apóstolos. A ressurreição dEle, no entanto, devia também ser vista à luz da profecia. Pedro disse que um Salmo de Davi que falava da libertação da morte devia ser entendido na sua aplicação ao Messias, sendo que claramente não podia ser aplicado ao próprio Davi. Visto que DEUS ressuscitara JESUS  da morte, segue-se que era Este o Messias, e foi como conseqüência disto que derramou o ESPÍRITO (Lc 24:49Jo 20:22). Assim, a ressurreição de JESUS , bem como o derramamento do ESPÍRITO testificavam que JESUS  era o Senhor e o Messias. Quando os ouvintes quiseram saber o que isto subentendia, Pedro insistiu com eles que deviam ser batizados em nome de JESUS , para o perdão dos pecados e participação do dom do ESPÍRITO que lhes era livremente prometido. Muitos responderam ao seu apelo, e começaram a compartilhar de um novo modo de vida.
14. O retrato de Pedro mostra-o em pé para falar ao ar livre, com o assentimento dos demais apóstolos, dos quais ele fica como porta-voz. O verbo que aqui se traduz disse pode empregar-se para declarações inspiradas. O sermão de Pedro é considerado obra de um homem cheio do ESPÍRITO. Para começar, pede a atenção dos seus ouvintes, sejam judeus residentes em Jerusalém, sejam visitantes.
15. Como noutras ocasiões (3:12; 14:15), a primeira tarefa do pregador é corrigir um falso conceito do seu auditório; neste caso, demonstra que é absurdo pensar na probabilidade de homens estarem bêbados antes das nove da manhã. A razão de ser deste argumento é que os judeus normalmente não comiam tão cedo no dia, e muito menos bebiam vinho.
16-21. A explicação correta achava-se num nível diferente de entendimento. Aquilo que acontecia devia ser encarado como cumprimento de uma profecia de Joel, e aqui Pedro passou a citar a relevante passagem, Joel 2:28-32. Mais uma frase da mesma passagem se acha no v. 39, e a mesma passagem é citada também em Rm 10:13 e Ap. 6:12.15 A citação segue a LXX, mas com certo número de pequenas alterações para adaptar a profecia ao seu contexto. Uma das mais importantes entre estas alterações é o modo de "E acontecerá depois destes dias", em Joel, ser alterado para "E acontecerá nos últimos dias". Pedro considera que a profecia de Joel se aplica aos últimos dias, e declara que seus ouvintes agora estão vivendo nos últimos dias. Já começou o ato final da salvação divina.
O primeiro tema da profecia, e o principal, é que DEUS está para derramar o Seu ESPÍRITO sobre todos os povos, i.é, sobre todos os tipos de pessoas, e não apenas sobre os profetas, reis e sacerdotes, como tinha sido o caso nos tempos do Antigo Testamento. A evidência será vista na forma de profecias e visões. Visto que as línguas podiam ser descritas, de modo lato, como tipo de profecia, esta passagem oferecia o equivalente mais aproximado às línguas na fraseologia veterotestamentária: é verdade que Paulo distingue as línguas das profecias (1 Co 12:10), mas ele não estava sujeito à limitação de procurar uma frase veterotestamentária para se expressar. Um segundo elemento da profecia é a ocorrência de sinais cósmicos do tipo que se associa com os quadros apocalípticos do fim do mundo; a mesma linguagem se emprega em Apocalipse 6:12. Aqui, podemos notar que Pedro alterou a expressão de Joel: "prodígios no céu e na terra", para prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra. Os sinais são provavelmente o dom de línguas e os vários milagres de cura que logo passariam a ser narrados. O que se diz, porém dos prodígios? Se não aceitarmos que a referência diz respeito aos sinais cósmicos que acompanharam a crucificação (Lc 23:4445), então teremos que entender que Pedro antevê os sinais que anunciarão o fim do mundo; estes ainda são futuros, e pertencem ao "fim" dos últimos dias, e não ao "começo" deles, que estava se realizando. O terceiro elemento na profecia de Joel é o evento do qual estes sinais são a prefiguração: o dia do Senhor, i.é, o dia do julgamento. Para Joel, é claro, o Senhor era o próprio Javé. Para Pedro e Lucas, surge a pergunta: Senhor, aqui, não significa implicitamente JESUS ? Isto porque no v. 36 JESUS  será declarado Senhor. De qualquer maneira, a profecia termina, em quarto lugar, com uma promessa no sentido de que aquele que invocar o nome deste Senhor, i. é, apelar a Ele, pedindo socorro, será salvo; para os cristãos, certamente se tratava de procurar em JESUS  a salvação (Rm 10:13-14; 1 Co 1 :2). Reconhece-se que, se Pedro citou o texto em Hebraico, haveria clara referência aJavé, e, portanto, a aplicação a JESUS  ficaria clara somente àqueles que ouviam ou liam o texto em Grego.
É difícil saber de que maneira Joel encarava o cumprimento do seu oráculo, que foi pronunciado no contexto de uma praga de gafanhotos em Israel, a qual o profeta via como julgamento de advertência. Quando o povo correspondeu, arrependendo-se, o Senhor o atendeu, e transformou a sua sorte, e prometeu-lhe ceifas abundantes. Depois, segue-se esta profecia daquilo que aconteceria "depois", na medida em que o profeta olha para os eventos futuros ainda mais distantes, e descortina a vindicação final de Israel e a derrota dos seus inimigos. Destarte, a perspectiva parece ser distante, associada com o dia do Senhor, e, portanto, não se faz injustiça para com o verdadeiro sentido da passagem quando Pedro enxerga nos eventos do Pentecoste o começo do cumprimento dela.
22. Mais uma vez, Pedro pede a atenção dos seus ouvintes; o que tem para dizer se dirige ao povo de Israel, que alega ser o povo de DEUS. Um pouco repentinamente, volta a dirigir a atenção deles a JESUS , o Homem de Nazaré, que DEUS destacou diante deles através dos vários milagres e sinais que DEUS operara publicamente através dEle. Pedro torna por certa a realidade destes sinais, e diz que os seus ouvintes já têm clara consciência deles, e declara que foram operados por DEUS. Está disposto a argumentar a partir dos milagres para chegar à mão de DEUS. JESUS , portanto, já durante a Sua vida terrestre, foi destacado corno pessoa incomum, embora Pedro ainda não passe a dizer qual era o papel ou posição específica dEle. Num mundo que aceitava a possibilidade e a realidade do milagroso, o argumento de Pedro teria peso considerável. A polêmica judaica posterior contra JESUS  não negou que Ele tenha operado milagres, mas alegava que Ele era um feiticeiro, e já durante a vidadEle, Seus oponentes atribuíam a Belzebu os exorcismos que Ele operava (Le 11 :15). Era necessário alguma coisa mais para convencer os judeus de que DEUS estava operando na vida de JESUS .
 
 
O batismo era realizado em nome de JESUS , frase esta que talvez represente na expressão comercial, "à conta de JESUS ", ou na expressão idiomática judaica, "com referência a JESUS '. Por mais precisamente que a frase seja entendida, de uma maneira ou de outra, transmite o pensamento de que a pessoa que está sendo batizada entra num relacionamento de lealdade para com JESUS , fato este que está em harmonia com a evidência que indica que, no batismo, contrariamente se fazia confissão de JESUS  como Senhor (Rm 109, 1 Co 12:3). Destarte, o batismo cristão era na expressão de fé e de dedicação a JESUS  como Senhor. Assim como o batismo de João transmitia a dádiva divina do perdão, simbolizada no ato da lavagem, assim também o batismo cristão era considerado um sinal do perdão (5:31; 10:43; 13:38; 26:18; cf. 3:19). O batismo cristão, porém, transmitia uma bênção adicional. João dissera que batizava (somente) com água, ao passo que o Messias batizaria com o ESPÍRITO SANTO, e que esta dádiva acompanhava o batismo na água, realizado na igreja em nome de JESUS . As duas dádivas se vinculam estreitamente, pois é o ESPÍRITO que leva a efeito a purificação no íntimo, da qual o batismo é o símbolo externo.
39. Pedro afirmou com insistência que seus ouvintes descobririam que era real esta promessa do perdão e do dom do ESPÍRITO, porque fora DEUS que a pronunciara, a eles e aos seus descendentes (cf. 13 :33). Esta frase às vezes tem sido interpretada como justificativa para o batismo das crianças, mas trata-se de uma sobrecarga sobre o texto. Colocando-a no seu contexto, notamos que a profecia no v. 17 contempla filhos que têm idade suficiente para profetizar, e que o v. 38 fala do recebimento do perdão e do ESPÍRITO; em nenhum destes casos fica óbvio que se trata de crianças pequenas. A lição da frase, pelo contrário, é expressar a misericórdia ilimitada de DEUS, que abrange os ouvintes e as gerações subseqüentes dos seus descendentes e, além disto, todos os que ainda estão longe (Is 57: 19; Ef2:13, 17), frase esta que certamente inclui todos os judeus espalhados em todo o mundo e (aos olhos de Lucas, mesmo se Pedro não chegara a este entendimento) os gentios também; numa referência aos gentios é altamente provável, tendo em vista a maneira rabínica de entender a frase em Isaías 57 :19, da qual Paulo participa (Ef 2:13, 17). Em todos estes casos, porém, a promessa é mediada pela chamada divina - e com estas palavras, Pedro completa a citação de Joel 2:32 com a qual começara o seu discurso. Ressalta-se a primazia da chamada divina e da graciosidade do Seu convite à toda humanidade.
 
 
    COMENTÁRIO INTRODUÇÃO
Neste ano de 2006 comemora­sse em todo o mundo o Centenário do Movimento Pentecostal, no qual situa-se a Assembléia de DEUS. A comemoração presta justa homenagem aos pioneiros do Movimento Pentecostal que deixaram suas indeléveis marcas espirituais nos trabalhos que levantaram em meio a muito sofrimento e necessidades.
Que esta comemoração centenária seja uma ocasião para que a igreja, numa firme determinação diante de DEUS, mantenha a pureza doutrinária, os princípios e as verdades bíblicas que norteiam o seu caminhar, inclusive, no que concerne à Pessoa, às operações e ministrações do ESPÍRITO SANTO, segundo as Escrituras.
 
 
 
 
 
 
     I. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA GRANDEZA (vv.I6-18).
Foi o profeta Joel, no Antigo Testamento, a quem DEUS revelou com mais detalhes o derramamen­to do ESPÍRITO nos últimos tempos (Jl 2.23-32).  
Também Isaías escreve a respeito do avivamento, principalmente do autor do avivamento e o resultado do avivamento na vida de alguém:
Is 61.1 O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; 2 A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso DEUS; a consolar todos os tristes; 3 A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado. 
 
Como se vê a função primária da pessoa do ESPÍRITO SANTO é capacitar, dar poder na pregação do evangelho, com sinais  e prodígios para que haja uma colheita abundante de almas.
 
Vamos estudar o que o profeta Joel profetizou do derramamento do ESPÍRITO SANTO:
PROMESSA DA EFUSÃO DO ESPÍRITO
Jo 2.28 E há de ser que, depois derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu ESPÍRITO. 30 E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. 31 O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. 32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.
 
    1. "Derramarei o meu ESPÍRITO" (v.17). Assim diz DEUS neste versículo.
Sobre todos os que desejarem virá o derramamento do ESPÍRITO SANTO, sendo que este derramar está subdividido em duas partes:
a- O derramamento sobre a Igreja (início no dia do Pentecostes em Jerusalém e em nossa época, num segundo mover, na rua Azuza) ;
b- O derramamento sobre todos os participantes do milênio (derramamento sobre toda carne, sobre todos os que escaparem da grande Tribulação e que escaparem da separação entre bodes e ovelhas).
 
Observação: Veja que o ESPÍRITO SANTO é derramado, Ele vem de cima, do céu, de DEUS e não como alguns pensam, buscando em pessoas o batismo. Eu, por exemplo, recebi sozinho em um quarto de minha casa, outros recebem por imposição, ou seja, por intercessão de alguém, outros, como Cornélio e seus parentes e amigos, ouvindo uma pregação, etc...; o importante é que recebam de DEUS e não de homens.
Outro fator importante é que não se deve buscar o falar em línguas, mas o batismo, que é a posse total do ESPÍRITO SANTO sobre nós, para evangelização dos povos, o revestimento de poder.
 
Os discípulos passaram de homens ignorantes antes do pentecostes, para sábios e entendidos logo após receberem o batismo.
A verdadeira sabedoria é a sabedoria espiritual.
At 4.13 Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com JESUS .
 
    2. A profecia de Joel (11 2.28-32). Os versículos 28 a 32 de Joel, no texto hebraico, perfazem um capítulo à parte.
Notemos que os capítulos do livro de Joel falam principalmente sobre Israel e o juízo de DEUS sobre eles e os povos à sua volta, enquanto que neste capítulo 2 e versículos 28 - 31 á traz a promessa de uma grande bênção sobre os povos, tanto israelitas quanto todos os que se converterem ao Senhor JESUS.
cap. 1 - A TERRÍVEL CARESTIA CAUSADA PELA LOCUSTA E PELA SECA.
cap. 2 - Início de Juízo.
cap. 3 - ·OS JUÍZOS DE DEUS SOBRE AS NAÇÕES INIMIGAS
    Na verdade DEUS está sempre na expectativa de abençoar a todos, só esperando para isto a conversão legítima, de coração.
 
 
 
 
 
    II. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA UNIVERSALIDADE (vv.17.18).
    Nos tempos do Antigo Testamento, o ESPÍRITO SANTO, por via de regra, permanecia entre os fiéis (Ag 2.5; Is 63.11).
   As pessoas do AT não eram templo do ESPÍRITO SANTO, pois JESUS ainda não havia derramado de seus ESPÍRITO                SANTO,   mas, viviam em comunhão com o mesmo, alguns poucos escolhidos por DEUS para grandes tarefas até mesmo eram cheios como João Batista, desde o ventre. 
    1. Habitação do ESPÍRITO. Nesta dispensação da igreja, isto é, do corpo místico dos salvos em CRISTO, o ESPÍRITO                 habita em toda pessoa por Ele regenerada e salva por JESUS (Jo 14.16,17; 1 Jo 4.13; Rm 8.9).
A diferença primordial é que somos nascidos de novo para templo, morada de DEUS na Terra, enquanto aqueles (AT) eram usados pelo ESPÍRITO SANTO sem nem mesmo O conhecerem, sem nem mesmo dialogarem com ELE como pessoa, pois a revelação da trindade lhes estava oculta e a revelação da igreja, ainda mais.
Ef 3.9 E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em DEUS, que tudo criou por meio de JESUS  CRISTO;
1Co 6.19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?
2Co 6.16 E que consenso tem o templo de DEUS com os ídolos? Porque vós sois o templo do DEUS vivente, como DEUS disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo.
 
2. "Sobre toda a carne" (v.l 7). Isso fala de algo da parte de DEUS para todos, em todos os países, povos e raças do mundo.
    Também de imparcialidade.
    a) "Vossos filhos e vossas filhas": 
Parentes, como Cornélio e os seus. At 10.24 E no dia imediato chegaram a Cesaréia. E Cornélio os estava esperando, tendo já convidado os seus parentes e amigos mais íntimos.
At 10.O ESPÍRITO SANTO DESCE SOBRE OS GENTIOS
44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviam a palavra. 45 E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO se derramasse também sobre os gentios. 46 Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a DEUS.
    b) "Vossos jovens e vossos velhos": 
Idade não é problema para se receber. 
Is 40.31 Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.
Sl 51.10 Cria em mim, ó DEUS, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
Sl 103.5 Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.
    c) "Servos e servas"
Todos são iguais, não há distinção por parte de DEUS, o que interessa é a fé.
At 10.34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que DEUS não faz acepção de pessoas;
Rm 2.11 Porque, para com DEUS, não há acepção de pessoas.
1Pe 117 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,
 
 
   
 
Nações Presentes No Dia Do Pentecostes
Demonstração de que o batismo é para todos, indistintamente e para evangelização, ou seja, para se ganhar almas.
 
 
III. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA RIQUEZA (vv. 17,18).
1. Os dons espirituais. Juntamente com a promessa divina está escrito: "e profetizarão" (vv. 17,18). 
Os dons são manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO, são capacitações ou equipamentos, ou ainda armas para o soldado que entra na guerra espiritual travada contra Satanás e seus demônios. Os dons são vistos em operação na palavra de DEUS sempre após o batismo com o ESPÍRITO SANTO, como no dia de pentecostes, onde os discípulos primeiro receberam o batismo, depois receberam o dom de línguas para falarem nas línguas dos visitantes em Jerusalém e depois saíram a pregar o evangelho sendo seguidos por sinais e prodígios.
Ef 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
O Dom mais desejado, segundo Paulo ensina, deve ser o dom de profetizar, para que possa edificar a igreja; também é chamado de dom superior ao de línguas por Paulo em 1 Co 14.
1Co 14.5 E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.
2. Os sinais sobrenaturais (Marcos 16.17, 18): Milagres, cura divina, línguas estranhas, expulsão de demônios (At 2.43b). 
É interessante notar que os sinais acompanham os crêem, os que vão fazer a obra de DEUS e não se recebe primeiro, antes de se entrar na obra, antes de se entregar ao serviço de CRISTO.
Veremos durante o trimestre mais detalhadamente sobre os dons e sua manifestação na igreja. (1Co 12)
 
 
IV. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA FUTURIDADE (vv.19, 20).
1. Futuro profético. A vinda do ESPÍRITO SANTO no Dia de Pentecostes para dotar os crentes de poder, não se limita aos         tempos atuais, mas adentra o futuro profético.
2. A promessa divina do Pentecostes em Joel 2.28. Esta promessa diz "derramarei o meu ESPÍRITO"; ao passo que no             cumprimento em Atos 2.17, a Palavra diz "do meu ESPÍRITO derramarei", denotando um derramamento parcial.
3. A profecia pentecostal de Joel 2.23. Esta profecia prediz a chuva "temporã" e a "serôdia".
a) Chuva temporã. Na Bíblia, "chuva temporã" é uma referência ao Oriente Médio, em se tratando de agricultura, às primeiras         chuvas de outono (fins de outubro), logo após a semeadura, para a germinação das sementes e crescimento das plantinhas.
b) Chuva serôdia. São as últimas chuvas que precedem a colheita(fins de março), quando os grãos já estão amadurecidos. 
 
 
V. A PROMESSA DO PENTECOSTES ABARCA A SALVAÇÃO (v. 21).
1. "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". Em o nome do Senhor há poder para                 salvar em todo e qualquer sentido.
2. Fonte de Vida. Em João 7.38, 39, JESUS falou do ESPÍRITO SANTO sobre o crente, como um rio caudaloso e                         transbordante, o que fala de vida, subsistência, movimento, ruído, energia, destinação e renovação.
3. Trajetória de poder. Na história da igreja no livro de Atos, ela inicia sua trajetória com "grande poder" (4.33), e, encerra             com "grande contenda" (28.29).
 
CONCLUSÃO
Como é notório, muitas inovações, modismos e práticas descabidas e antibíblicas vêm afetando o genuíno Movimento     Pentecostal, inclusive a Assembléia de DEUS. Precisamos voltar sempre ao cenáculo para receber mais poder (Ef 5.18), mas igualmente, manter a "sã doutrina" do Senhor (Tt 2.1,7; 1 Tm 4.16). Busquemos um maior e contínuo avivamento espiritual, segundo a doutrina bíblica, como fez o salmista: "Vivifica-me segun­do a tua Palavra" (SI 119.25, 154).
     
RESUMO HISTÓRICO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS
O nome Assembléia de DEUS é visto como designação de local de cultos a DEUS, nos mais variados formatos e estilos de templos. A igreja é encontrada em grandes cidades e pequenas vilas, nas favelas e nas grandes florestas amazônicas. A Assembléia de DEUS representa um movimento pentecostal, que iniciou espontaneamente por cristãos evangélicos nos Estados Unidos, a partir da metade do século XIX, quando passaram a se reunir para estudos bíblicos buscando algo que faltava em suas igrejas tradicionais (batistas, presbiterianas, congregacionais e outras). Em 1820 os irmãos Plymouth, John Nelson Darby, pastor irlandês Anglicano, que deixou sua igreja e passou a se identificar com o movimento dos Irmãos Plymouth estabeleceu e proclamou o "Premilenialismo", doutrina escatológica, que foi incorporada peloPentecostalismo. Em 1864 na congregação dos discípulos de CRISTO, Maria Woodworth Ester, começou a realizar cruzadas de salvação e cura divina. Ela testemunhava: "fui batizada com ESPÍRITO SANTO e fogo, com poder que jamais deixou". Muitos aceitaram a fé Pentecostal através do intenso e poderoso ministério desta pastora. Em 1867 na Igreja Metodista, George Watson, já pregava o batismo com ESPÍRITO SANTO, fonte do poder santificador. Em 1876, G . Campbel Morgan, começou um movimento de vida profunda baseado na plenitude do ESPÍRITO, na santidade, na salvação e no poder de DEUS. Adoniram Judson Gordon, pastor batista, procurou despertar através de seus escritos a importância do ministério e operação do ESPÍRITO SANTO. Charles G. Finney, no mesmo período, em sua autobiografia, testifica de sua experiência, quando recebeu o revestimento do ESPÍRITO SANTO. Em 1880 Dwight L Moody, fundador do Moodys Chicago Bible Training Institute, antes de morrer, deixou escrito, sobre sua experiência de ser cheio do ESPÍRITO SANTO, razão de sua intensa atividade evangelística e poder para curar os enfermos. Em 1883 John Alexander Dowie, pastor congregacional, fundou o Tabernáculo de Zion em Chicago, templo para 8.000 lugares. Sua pregação era específica sobre salvação, vida nova no ESPÍRITO, cura divina e o batismo com ESPÍRITO SANTO. Em 1897 Charles Price Jones, pastor batista, liderou as primeiras convenções de santidadeinterdenominacional realizadas em Selma, Alabama. Compareceram representantes de 8 Estados e várias igrejas, com um número acentuado de líderes negros. Em 1900 Charles F Parham, pastor metodista, procurando estabelecer uma comparação entre a igreja do 1º Século e a igreja de seu tempo, fundou o Instituto Bíblico (BethelCollege em Topeca, Kansas, USA). Juntamente com os primeiros 40 alunos chegaram a uma conclusão, após cuidadoso estudo do Livro de Atos dos Apóstolos, que a manifestação das línguas estranhas era o real e verdadeiro sinal do batismo do ESPÍRITO SANTO. Assim, passaram a buscar através da oração, e no dia 30 de Dezembro de 1900, às 19:00 horas, uma moça por nome de Agnez Ozman, lembrou o Dr. Parham dos vários casos no Livro de Atos acerca da recepção do ESPÍRITO SANTO. Ela pediu que o pastor Parham impusesse as mãos sobre sua cabeça. Então, fazendo isto, enquanto oravam juntos, de repente essa moça começou a falar em outras línguas. Essa é a data oficial do início do movimento Pentecostal moderno, conhecido por todos. Em 1905 Thomas B. Barrat, pastor metodista, norueguês de Oslo, visitou o movimento de Los Angeles, onde foi batizado com ESPÍRITO SANTO. Voltando, levou a mensagem aos países escandinavos e Norte da Europa. A partir destas últimas datas o Senhor JESUS começou a derramar profundamente, como nunca antes aconteceu, o poder do ESPÍRITO, batizando os crentes, como prova clara, os que recebiam o batismo, falavam em outras línguas, em idiomas que nunca haviam falado antes, glorificando a DEUS. Esse movimento alastrou-se por vários Estados americanos e até outros países. Destacando-se o que ocorria na Rua Azuza312, A Apostolic Faith Gospel Mission, liderada pelo Pastor William J. Seymour, um negro a quem DEUS distinguiu de forma especial, atraindo pessoas de várias partes do país e do exterior, para observar como era uma comunidade Pentecostal e, os que buscavam, recebiam o avivamento, levando as chamas para os pontos mais distantes da terra.
 
 
        
 
 
Pentecostalismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Grupos religiosos cristãos, originário no seio do protestantismo baseando na crença na presença do ESPÍRITO SANTO na vida do crente através de sinais, denominados por estes como dons do ESPÍRITO SANTO, tais como falar em línguas estranhas (glossolalia), curas, milagres, visões etc.
Origem
Herdeiro do protestantismo, distingue-se dele em alguns pontos. Um dos principais é a questão da contemporaneidade dos dons do ESPÍRITO SANTO. Os integrantes do movimento pentecostal, que nasceu nos Estados Unidos em 1901, crêem que o ESPÍRITO SANTO continua a se manifestar nos dias de hoje, da mesma forma que em Pentecostes (na Bíblia Sagrada, no livro de Atos, capítulo 2). Nessa passagem bíblica, o ESPÍRITO SANTO manifestou-se aos apóstolos por meio de línguas de fogo, que fez com que eles pudessem falar em outros idiomas para serem entendidos pela multidão que os ouvia. Segundo a Bíblia, isso ocorreu no 50º dia após a ressurreição de JESUS CRISTO. Para eles, sobressaem os dons de glossolalia (o de falar línguas desconhecidas), de cura e de profecia, entre outros.
Tradicionalmente reconhece-se o começo do movimento pentecostal como tendo início no ano 1906 em Los Angeles nos Estados Unidos na Rua Azuza, onde houve um grande avivamento caracterizado principalmente pelo "batismo com o ESPÍRITO SANTO" evidenciado pelos dons do ESPÍRITO (glossolalia, curas milagrosas, profecias, interpretação de línguas e discernimento de espíritos).
No entanto o batismo com dons do ESPÍRITO SANTO não era totalmente novo no cenário protestante. Existem inúmeros relatos de pessoas que clamam ter manifestado dons do ESPÍRITO em muitos lugares, desde Martin Lutero (apesar de controversos quanto a veracidade) no século XVI até de alguns protestantes a Rússia no século XIX.
Devido à projeção que ganhou na mídia, o avivamento na Rua Azuza rapidamente cresceu e, subitamente, pessoas de todos os lugares do mundo estavam indo conhecer o movimento. No começo, as reuniões na Rua Azuza Aconteciam informalmente, eram apenas alguns fiéis que se reuniam em um velho galpão para orar e compartilhar suas experiências, eram liderados por William Seymour (1870-1922).
Rapidamente, grupos semelhantes foram formados em muitos lugares dos EUA, mas com o rápido crescimento do movimento o nível de organização também cresceu até o grupo se denominar Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza. Alguns fies não concordaram com a denominacionalização do grupo.
Em março de 1907, Young C. H. Mason, pastor da Igreja de DEUS em CRISTO (formada por um grupo de pregadores que se separaram da Igreja Batista Missionária em razão de pregarem a santificação), dirigiu-se até a Rua Azuza para ouvir uma série de conferências ministradas por Seymour. Na segunda noite, recebeu a experiência do batismo com o ESPÍRITO SANTO. Em Assembléia Geral convocada por ele, a maioria dos ministros concordaram em aderir à doutrina do batismo com e ESPÍRITO SANTO tendo como evidência inicial o falar em novas línguas. Hoje, a Igreja de DEUS em CRISTO, composta predominantemente de negros, é a maior denominação pentecostal dos Estados Unidos.
Mais tarde, alguns grupos ligados ao movimento pentecostal começaram a crer no unicismo invés da triunidade (trindade). Com o crescimento da rivalidade entre os que criam no unicismo e os que criam na trindade geram um cisma e novas denominações nasceriam como a Igreja Pentecostal Unida (unicista) e as Assembléias de DEUS (trinitária).
Pentecostalismo Brasileiro
No Brasil o Pentecostalismo chegou em 1910-1911 com a vinda de missionários originários da América do Norte: Louis Francescon, que dedicou seu trabalho entre as colônias italianas no Sul e Sudeste do Brasil, originando a Congregação Cristã no BrasilDaniel Berg e Gunnar Vingren inciaram suas missões na Amazônia e Nordeste, conseqüentemente nascendo as Assembléias de DEUS.
O movimento pentecostal pode ser dividido em três correntes. A primeira, chamada pentecostalismo clássico, abrange o período de 1910 a 1950 e vai de sua implantação no país, com a fundação da Congregação Cristã no Brasil e da Assembléia de DEUS, até sua difusão pelo território nacional. Desde o início, ambas as igrejas caracterizam-se pelo anticatolicismo, pela ênfase na crença no ESPÍRITO SANTO, por um sectarismo radical e por um ascetismo que rejeita os valores do mundo e defende a plenitude da vida moral. Paralelamente várias denominações protestantes tradicionais experimentaram movimentos internos, com manifestações pentecostais, assim foram denominados "Renovados", como a Igreja Presbiteriana RenovadaConvenção Batista NacionalIgreja do Avivamento Bíblico e Igreja Cristã Maranata.
A segunda corrente começa a surgir na década de 50, quando chegam a São Paulo dois missionários norte-americanos da Internacional Church of The Foursquare Gospel. Na capital paulista, eles criam a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciam a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundam a Igreja do Evangelho Quadrangular. No seu rastro, surgem O Brasil para CRISTOIgreja Pentecostal DEUS é AmorCasa da Bênção e diversas outras menores.
A terceira corrente, a neopentecostal (Neo-Pentecostalismo), tem início na segunda metade dos anos 70. Fundadas por brasileiros, a Igreja Universal do Reino de DEUS(Rio de Janeiro1977), a Igreja Universal do Reino de DEUS (Rio de Janeiro1980), a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (Brasília1992) e a Renascer em CRISTO(São Paulo1986) estão entre as principais. Todas utilizam intensamente a mídia eletrônica e funcionam como empresas. Pregam a Teologia da Prosperidade, pela qual o cristão está destinado à prosperidade terrena, e rejeitam os tradicionais usos e costumes pentecostais. O neopentecostalismo constitui a vertente pentecostal mais influente e a que mais cresce. Também são mais liberais em questões morais.
A doutrina de renovação do Pentecostalismo passou até mesmo as fronteiras do Protestantismo, surgindo movimentos de renovação pentecostal Católica Romana e Ortodoxa Oriental, como a Renovação Carismática Católica, mas infelizmente imitam o falar em línguas e continuam adorando a Maria..
 
 
INTERAÇÃO
Prezado professor, nesta lição procure dar ênfase às principais características de uma igreja legitimamente pentecostal. Explique que esta igreja tem por certo: a soberania da Bíblia, como a inspirada e inerrante Palavra de DEUS; a atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais; I a pureza da doutrina bíblica cristã e: o cumprimento integral da Grande Comissão. ·
Diante do surgimento de muitos movimentos "pseudopentecostais" que vêm semeando confusão doutrinária e heresias, precisamos aprender a separar o falso do verdadeiro, o precioso do vil. Que venhamos conservar o legítimo pentecostalismo, conforme encontramos na Palavra de DEUS.
 
OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer a origem do pentecoste cristão.
Descrever a trajetória histórica do pentecostalismo.
Saber distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos que você inicie a aula com a seguinte pergunta: "Como distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo?" Ouça com atenção as respostas e incentive a participação de todos. Depois, escreva no quadro-de-giz as principais características do genuíno Movimento Pentecostal apresentadas no tópico 11I da revista. Em seguida, relacione no quadro-de-giz, algumas práticas místicas e antibíblicas que os pseudopentecostais fazem uso (culto aos anjos, sal grosso, rosa ungida). Discuta, tendo como referência a Palavra de DEUS, tais práticas. Conclua lendo com os alunos Colossenses 2.18.
 
PALAVRA-CHAVE - Pureza: Estado ou qualidade de puro.
 
RESUMO DA LIÇÃO 9 - A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL
I. A ORIGEM DO PENTECOSTES CRISTÃO
1. O ponto de partida.
2. Como surgiu o termo pentecostalismo.
3. Do Pentecostes judaico ao cristão.
II- A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTALlSMO
1. A promessa da efusão do ESPÍRITO.
2. O Movimento Pentecostal tem o testemunho dos séculos.
3. O genuíno Pentecostalismo.
III- O VERDADEIRO PENTECOSTALlSMO
1. Características das igrejas pentecostais.
2. Novos movimentos.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1)
verdadeiro Movimento Pentecostal teve sua origem no Dia de Pentecostes.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Podemos afirmar que Pentecostalismo é um movimento legitimamente bíblico e que, historicamente, não se restringiu à Igreja Primitiva.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O verdadeiro pentecostalismo caracteriza-se pela aceitação das Escrituras como a inspirada e inerrante Palavra de DEUS, manutenção da sã doutrina, atualidade dos dons espirituais, cumprimento integral da grande comissão e compromisso com a santidade.
 
REFLEXÃO
"O verdadeiro avivamento leva o crente a destruir os ídolos do coração. Sem uma vida avivada no ESPÍRITO, as coisas naturais desta vida logo se tornam 'deuses' dentro de nós". Antonio Gilberto
 
VOCABULÁRIO
Ortodoxo: O que se acha de acordo com a Palavra de DEUS.
Místico: Misterioso espiritualmente e ligado ao sobrenatural.
Sincrético: Unificação de idéias ou doutrinas diversificadas.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARAUJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de janeiro: CPAD, 2007.
MENZIES, William W. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5. ed. Rio de janeiro: CPAD, 2005.
Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 46, p. 40.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico
Pentecostes
"Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (01 16.16). Suas principais passagens estão em Êxodo 23.16, Levítico 23.15-22, Números 28.26-31 e Deuteronômio 16.9-12. A palavra grega Pentecostes (pentekosté) significa "qüinquagésimo", referindo-se ao qüinquagésimo dia depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães Asmos (At 2.1; 20.16; 1 Co 16.8).
Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas (Êx 34.22; Dt 16.10,16; 2 Cr 8.13), que se refere a sete semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de uma colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de assembléia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da colheita. Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico, elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita.
[...] Em Números 28.26 o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos.
No NT, o Pentecostes está relacionado ao dom do ESPÍRITO SANTO (At.12.1-4). CRISTO ascendeu como as primícias da ressurreição (l Co 15.23), e 50 dias depois deste evento veio o derramamento do ESPÍRITO SANTO, dando início ao cumprimento da profecia deJoel (JI 2.28-32)" (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 1500-01).
 
Subsídio Histórico
"Os historiadores que se ocupam do Avivamento Pentecostal no século 20 são unânimes em mencionar a Rua Azuza, em Los Angeles, Califórnia, em 1906, como o centro irradiador de onde o avivamento se espalhou para outras cidades e nações.
A Rua Azuza transformou-se em poderosa fogueira divina, onde centenas e milhares de pessoas de todos os pontos da América, ao chegarem atraídas pelos acontecimentos e para ver o que estava se passando ali, eram batizadas com o ESPÍRITO SANTO, e ao retornarem para suas cidades levavam essa chama viva que alcançava também outras pessoas.
Porém, quem havia trazido a mensagem pentecostal a Los Angeles fora uma senhora metodista, que, por sua vez, a recebera na cidade de Houston, quando tinha ido visitar seus parentes. Antes dessa data (19060), podemos citar também os avivamentos ocorridos na Suécia em 1858, e na Inglaterra em 1740. Na América do Norte, podem-se mencionar os avivamentos nos Estados de Nova Inglaterra em 1854, e na cidade de Moorehead, em 1892, seguidos dos de Galena, Kansas, em 1903, e Orchard e Houston, em 1904 e 1905, respectivamente.
Os membros das várias igrejas, uns por curiosidade, outros por desejo de receber mais graça do céu, chegavam para ver com os próprios olhos aquele fenômeno. Muitos deles traziam consigo a opinião de que tudo aquilo não passava de obra de fanáticos. Porém, todos saíam dali convencidos de que era um movimento divino, e transformavam-se em testemunhas e propagandistas do Movimento Pentecostal que se iniciara naquela ruazinha em Los Angeles.
[...] Dentro em pouco os grandes centros urbanos norte-americanos foram alcançados pelo avivamento. Uma das cidades que mais se destacaram e se projetaram no Movimento Pentecostal foi Chicago. As boas-novas do avivamento alcançaram, praticamente, todas as igrejas evangélicas da cidade. Em algumas, houve oposição da parte de uns poucos crentes, porém o avivamento triunfou, pois, além de outras características que o recomendavam, ele se destacava pelo espírito evangelístico e pelo interesse que despertava pelo evangelismo dos outros povos. Ou seja: cada um que se convertia, transformava-se também em missionário" (CONDE, Emílio. História das Assembléias de DEUS no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp.23-4).
 
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 2 - NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
O FALAR EM LÍNGUAS
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”

O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.

O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.
(1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.
(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.
(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais:
(a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (
b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).

OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS. O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do ESPÍRITO SANTO. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A Bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de DEUS (ver 1Jo 4.1).
(1) Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do ESPÍRITO SANTO, como em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO. Não é algo aprendido, nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
(2) O ESPÍRITO SANTO nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de DEUS (2Pe 2.1,2).
(3) Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a JESUS CRISTO, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de DEUS, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do ESPÍRITO SANTO (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; cf. Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo8.31).
 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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www.portalebd.org.br (Pr. Caramurú)
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
SILVA, S. P. da. Quem É DEUS. Rio de Janeiro, CPAD, 1991.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
RIGGS, R. M. O ESPÍRITO SANTO. São Paulo, Vida. 1981.
DUEWELL, W. L. Deixe DEUS Guiá-lo Diariamente. São Paulo, Candeia, 1993.
GEE, D. A Respeito do Dons Espirituais. São Paulo, Vida, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
SILVA, S. P. da. Apocalipse Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, CPAD, 1995.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. Milenium, 1982.
SILVA, S. P. da. A Existência e a Pessoa do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro, CPAD