LIÇÃO 11, O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL


 
 
TEXTO ÁUREO
"[...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas"  (Ap 14.7).
 
VERDADE PRÁTICA
Apesar de sua influência e poder, o Anticristo não poderá calar a verdade do Evangelho - a Palavra de Deus é para sempre.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Is 40.8; 1 Pe 1.25 A Palavra de Deus é eterna
Terça - Sl 119.160 Os juízos de Deus são eternos
Quarta - Ap 20.4 Testemunhando a Palavra de Deus
Quinta - Ap 11.7 As testemunhas são perseguidas e mortas
Sexta - Ap 11.11-13 A ressurreição das testemunhas
Sábado - At 2.37,38 A conversão de um povo pelo testemunho da Palavra
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Apocalipse 14.1-7
1 E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o de seu Pai. 2 E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz de um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa. 3 E cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. 4 Estes são os que não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro. 5 E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus. 6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
 
14.1 CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL. Os capítulos 14 e 15 introduzem os julgamentos dos capítulos 16?18 e revelam a recompensa reservada aos que perseveram na fé em Jesus (v. 12; 15.2-4). O capítulo 14 começa descrevendo uma cena de 144.000 crentes proeminentes que aparecem no céu perto do Cordeiro. Certamente representam os mais consagrados e fiéis do povo de Deus de todos os tempos que desfrutam de graça e posição especiais no céu (ver a nota seguinte). A cifra 144.000 não significa que o número deles é restrito a esse total. Qualquer crente pode passar a pertencer a esse grupo mediante a fé, o amor e o serviço devotado a Deus.
14.4 NÃO ESTÃO CONTAMINADOS COM MULHERES. Esta expressão tem sentido espiritual. Os 144.000 permaneceram puros, recusando-se a se conformar com o sistema mundial ímpio, ou a pertencer à igreja apóstata dos últimos dias (ver 17.1). Note o caráter dos que estarão perto de Cristo no céu.
(1) Estão separados do mundo e da igreja apóstata (v. 4).
(2) Seguem a Cristo (cf. Mc 8.34; Jo 14.21).
(3) Dedicam-se a Deus e a Cristo (v. 4).
(4) Não falam mentira (v. 5; cf. 21.27-22.15).
(5) São moralmente inculpáveis (SANTIFICAÇÃO)
14.6 O EVANGELHO ETERNO. Durante a segunda metade da tribulação, o evangelho de Cristo será proclamado por um anjo (ou anjos) ao mundo inteiro, advertindo-o com clareza e poder. É um alerta à humanidade para temer a Deus, dar-lhe glória e adorá-lo, e não ao anticristo (vv. 7,9).
 

Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002

 
1. “E OLHEI, e eis que estava o cordeiro sobre o monte de Sião, e com ele centro e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome dele e o de seu Pai”. 
I. “...o Cordeiro sobre o monte de Sião”. “Sião” é mencionado somente uma vez no Apocalipse e é um termo extremamente interessante. Como certo escritor expressou: “Das 110 vezes que Sião é mencionado, 90 são em termos do grande amor e afeição do Senhor por ele, de modo que o lugar tem grande significação. No Novo Testamento, Sião é mencionado nas seguintes passagens: (Mt 21.5; Jo 12.15; Hb 12.22; 1Pd 2.6). “A palavra “Sião” significa “monte ensolarado”. Ainda que a palavra tenha uma ampla aplicação, (incluindo até mesmo o local do templo de Jerusalém, algumas vezes), indica a colina mais oriental das duas sobre as quais Jerusalém foi edificada. O monte Sião também é identificado com a Jerusalém “lá de cima” (Gl 4.26), e com a cidade de Deus nos céus (Hb 12.22)”. A cidade de Davi era Jerusalém (1Rs 8.1). O templo foi edificado no monte de Moriá; o palácio de Davi, no monte Sião. Portanto, Sião se tornou o lugar escolhido como a sede do reinado de Cristo durante o Milênio (Is 2.3; Ob v.17).
1. Com ele 144.000. Novamente há aqui uma visão sobre os 144.000 vistos no capítulo sétimo deste livro. durante a Grande Tribulação, esse grupo de assinalados são comparado a “orvalho” ou “chuvisco”, e no Milênio a “leão” (Mq 5.7, 8). O presente texto, parece descrever um quadro do começo do Milênio. No capítulo 12.10, João ouve uma grande voz (“no céu”); nesta secção porém, ele ouve uma voz (“do céu”). Evidentemente, ele não está no céu e, sim na terra. A visão, trata-se, pois, de uma antecipação: o Cordeiro, na sua segunda vinda ou “parousia”, reunindo o grupo já mencionado no capítulo 7.4-8. São eles os 144.000 israelitas selados em suas frontes, preservados vivos, durante a grande Tribulação, agora o Senhor os reúne no monte de Sião. Neste versículo é descrita a natureza do selo: tinham em suas testas o nome do Cordeiro e o de seu Pai.
 
2. “E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão; e ouvi uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas”. 
I. “...como a voz de muitas águas”. A descrição da palavra “voz” que se repete por quatro vezes no texto em foco, é similar à várias outras que aparecem no Apocalipse. A voz é associada ao “trovão”, conforme também se vê no presente versículo. Há quase sessenta ocorrências da “voz”, neste livro, e com certa variedade de discriminações. (Cf. notas expositivas sobre isso em Ap 1.15, p.2). Agora a “voz” assume uma qualidade musical, produzida por instrumentos de cordas. O grande som dos céus se transforma em uma música, e de natureza agradável. Tais simbolismos eram usados para mostrar a “bem-aventurança” daquele que entrar nos céus por meio do martírio; e isso visa também a consolar aqueles que em breve teriam de seres martirizados pelo próprio Anticristo (cf. 6.11). Nos versículos que se seguem, são chamados de “primícias”. Isto é, o nome que se dava à parte das coisas que os israelitas adquiriam para oferecer ao Senhor (Lv 22.12; Nm 5.9; 18.8; 28 e 29). Segundo o Dr. J. Davis, os primeiros frutos colhidos, penhores da futuras messes, pertenciam ao Senhor. Assim também, os 144.000 são as “primícias” dentre os israelitas comprados para Deus e para o Cordeiro.
 
3. “E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra”.
I. “...cantavam um como cântico novo”. O cântico do Senhor, é declarado nas Escrituras como “um novo cântico” (Sl 40.3; 96.1; 149.1) e só pode aprendê-lo aquele que está com seus pés em um lugar firme “como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre” (Sl 125.1). Não devemos nos esquecer de que os 144.000 regozijam-se porque foram “comprados dentre os homens”. Temos a frase dupla “comprados da terra” (um lugar pecaminoso) e “comprados como primícias” (os primeiros). Algumas versões dizem: “comprados” ou “resgatados” em lugar de “redimidos”.
1. A última vez que vimos o Cordeiro ele estava diante do trono, no céu (9.9); aqui ele está na cidade Santa, Sião ou Jerusalém. É possível que devemos entender também que simbolicamente o monte Sião, significa lugar de vitória e libertação. O Salmo 2, promete que o Ungido do Senhor será colocado “...sobre... o monte de Sião”. No Novo Testamento, todavia, Sião se tornou “a cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial” (Hb 12.22). Os 144.000 são todos novas criaturas, e por este motivo entoam “um novo cântico” ao Cordeiro que os resgatou.
 
4. “Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro”. 
I. “...não estão contaminados com mulheres”. A sabedoria divina divide este versículo em quatro partes distintas, como segue:
1. (a) Não estão contaminados. É esta uma das razões que os faz “primícias” à semelhança de Cristo as primícias dos que dormem (1Co 15.20). Isso não quer dizer (segundo se depreende) que os 144.000 são somente homens (ainda que a expressão “não se contaminaram com mulheres” tenha esse sentido), ou meninos recém-nascidos como tem sido interpretado por alguns eruditos.
(b) São virgens. Devemos compreender isto no sentido espiritual (Mt 25.1 e ss), em contraste com a igreja apóstata (14.8), que espiritualmente era uma “prostituta” (17.1 e ss). Significa que não foram desviados da fidelidade ao Senhor. Conservaram em si mesmos seu amor virginal. 2Co 11.2; Ef 5.25-27; Ap 2.4.
(c) São os que seguem o Cordeiro. Essas palavras estão de acordo com o que lemos em Mc 2.14; 10.21; Lc 9.59; Jo 1.43 e 21.19, que falam sobre as exigências do discipulado cristão e sobre o fato que Cristo chama alguns para “segui-lo”. As exigências feitas por Cristo ao discipulado é “renúncia total”, e logo a seguir: “tomar a cruz”. O caráter dos 144.000 demonstra isso muito bem, a seriedade em suas vidas e no seu caráter, os declarou “pioneiros da fé” não fingida durante o sombrio tempo de extrema apostasia.
(d) Como primícias. Isso é dito também acerca de Cristo, em primeiro Coríntios 15.20, quando Paulo faz uma importante defesa sobre a “ressurreição”. Paulo diz que Cristo ressuscitou, como o emblema expressivo, da ressurreição da imortalidade. Na qualidade de “colheita”, Cristo foi o primeiro exemplar. No presente texto, os 144.000 foram também aceitos como os primeiros exemplares a aceitarem o testemunho de Cristo, e por cuja razão são contados como “primícias”, e “seguidores” do Cordeiro para onde quer que vai.
 
5. “E na sua boca não se achou engano; por que são irrepreensíveis diante do trono de Deus”. 
I. “...na sua boca não se achou engano”. O leitor deve observar que a expressão contida no texto “...na sua boca não se achou engano” é dita também a respeito de cristo, em 1Pd 2.22. O termo grego, deste texto, diz “anomos”, forma negativa de “momos”, isto é, “mácula”, “culpa”, “censura”, etc. Isso pode ser comparado com 1Pd 1.19, onde Cristo, na qualidade de Cordeiro de Deus, aparece “sem mácula”. A dignidade destes 144.000 já se encontrava profetizada nas páginas áureas da Bíblia Sagrada, (cf. Sf 3.13), que diz: “o remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa”. Os 144.000 serão assim. Eles não “negarão” a Cristo; não concordarão com a fraude do culto do Anticristo. Eles se manterão puros de toda idolatria e imoralidade. “Serão nazireus completos para Deus no tocante à sua relação com o mundo”.
 
6. “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo”. 
I. “...tinha o evangelho eterno”. Deus nunca se deixou a si mesmo sem testemunho (At 14.17); Ele é o Deus que “nunca muda” (Ml 3.6), e durante o tempo da Grande Tribulação levantará um grupo de pregadores do “Evangelho do Reino” que com grande poder darão o seu testemunho. Na plenitude dos tempos ele levantou antes da manifestação do Messias prometido a Israel, um João Batista; a pregação de João era precursora, isto é, preparava o caminho da manifestação do Filho de Deus aos filhos de Israel (Ml 4.5, 6; Mt 3.1 e ss; Jo 1.15 e ss). O mesmo Jesus designou também um grupo de pregadores do “Evangelho do Reino” (Mt 10.5-7). Observe bem a frase: “Ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel. E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus”. Após sua morte e ressurreição ele ordenou que se pregasse o “Evangelho da graça de Deus” a toda criatura “começando por Jerusalém” (Mc 16.15; Lc 24.47). Agora, no presente texto, vimos um elevado poder angelical a pregar “O Evangelho Eterno”.
1. O Evangelho pregado nessa época de Angústia é o mesmo Evangelho ensinado por Jesus, porque, como sabemos, não há “outro evangelho” (Gl 1.8). O Evangelho é o mesmo, mas pode ser apresentado na sua multiforme: (a) O EVANGELHO DO REINO; (b) O EVANGELHO DA GRAÇA; (c) O EVANGELHO ETERNO; (d) O QUE PAULO CHAMA DE MEU EVANGELHO. O Dr. C. I. Scofield, define o Evangelho como segue:
2. A palavra evangelho, em si significa “boas novas”; por isso o Evangelho é alguma coisa essencialmente diferente de qualquer ensino ou doutrina anterior. Quatro manifestações do Evangelho devem ser anotadas e cada uma delas, com significação especial:
(a) O EVANGELHO DO REINO. Isto é, as boas novas que Deus propôs estabelecer na terra, em cumprimento do concerto davídico (2Sm 7.16, etc), um reino não político, mas espiritual, judaico, porém, universal, sobre o qual o Filho de Deus herdeiro de Davi, reinará, e o qual será, por mil anos, a manifestação da justiça de Deus entre os homens. Duas pregações deste Evangelho são mencionadas nas Escrituras, uma passada, começando com o ministério de João Batista e terminando com a rejeição do seu Rei pelos judeus. A outra. Ainda futura (Mt 24.14), durante a Grande Tribulação, e imediatamente antes da Vinda em glória de Cristo – O Rei rejeitado:
(b) O EVANGELHO DA GRAÇA DE DEUS. Isto é, “as boas novas” de Jesus Cristo, o Rei rejeitado, que morreu na cruz pelos pecados do mundo, que ressurgiu para nossa justificação,e que por Ele todos os que crêem são justificados de todas as coisas. Esta manifestação do Evangelho é referida de várias maneiras, como segue: (aa) É o Evangelho “de Deus”. Rm 1.1, porque se origina no seu amor; (bb) “de Cristo”. 2Co 10.14, porque dimana do Seu sacrifício e porque ele é o único objeto de fé para salvação; (cc) “da graça de Deus”. At 20.24, porque salva aquele a quem a lei condena; (dd) “da glória”. 1Tm 1.11, porque diz respeito Àquele que está na glória, e que leva muitos filhos à glória. Hb 2.10; (ee) “da nossa salvação”. Ef 1.13, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; (ff) “da circuncisão”. Gl 2.7, porque diante do poder deste Evangelho, “não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos”. Cl 3.11; (gg) “da incircuncisão”. Gl 2.7, porque salva inteiramente à parte de forma e ordenanças; (hh) “da paz”. Ef 6.15, porque por Cristo o Evangelho estabelece paz entre o pecador e Deus, e dá paz interior também:
(c) O EVANGELHO ETERNO (o do presente texto). Este será pregado logo no fim da Grande Tribulação e imediatamente antes do julgamento das nações descritas em Mt 25.31 a 46. Essas “boas novas”, pregadas pelo “anjo” é universal, e abrange a “toda a criatura”.
(d) O EVANGELHO QUE PAULO PREGAVA. (Ele o chamou de “meu Evangelho”. Rm 2.16). Este é o Evangelho de Deus no seu mais pleno desenvolvimento, e inclui a revelação do resultado desse Evangelho na chamada da Igreja, e as relaçoes, posições, privilégios e responsabilidades:
(e) HÁ OUTRO EVANGELHO. 2Co 11.4; Gl 1.6. Este é apenas uma falsificação que alguém usa tirando proveito do “Evangelho de Cristo”. Somos advertidos contra ele, o tal evangelho.
 
7. “Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e daí-lhe glória; porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar e as fontes das águas”. 
I. “...porque vinda é a hora do seu juízo”. O leitor deve observar como a mensagem do Evangelho é progressiva em suas várias manifestações ao mundo, e em qualquer época: - simplesmente “Evangelho” (Mc 1.15). “O Evangelho de Cristo” (Rm 1.16). “O Evangelho de Deus”(Rm 1.1). “O Evangelho de Jesus Cristo” (Mc 1.1). “O Evangelho do Reino” (Mt 4.23). “O Evangelho da graça de Deus” (At 20.24). “O Evangelho de seu Filho” (Rm 1.9). “O Evangelho da glória de Cristo” (2Co 4.4). “O Evangelho da vossa salvação” (Ef 1.13). “O Evangelho da paz” (Ef 6.15). “O Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Ts 1.18). “O Evangelho Eterno” como é visto no presente versículo e no anterior. Em todas as formas apresentadas nas notas expositivas do versículo seis e ss, o evangelho é “um só” (Gl 1.6-9). Em qualquer época o Evangelho pode se chamado de “pro tõn aiõnõn”, (desde a eternidade), isto é, “as boas novas da época”, com este sentido, o termo se acha mais de 25 vezes em o Novo Testamento. Este Evangelho é eterno no plano de Deus, desde a fundação do mundo.
1. Temei a Deus. Este termo em (Ec 12.13), é abrangente a todos os homens. Essa expressão é judaica, e ocorre inúmeras vezes tanto no Antigo como no Novo Testamento. É evidente que esse Evangelho é uma “boa novas” tanto para Israel, como para todas as nações, como mensagem precursora para o Reino Milenial (cf. Mt 3.2, 3).
 
 
APOCALIPSE 14:1-7 (Estudos no Livro de APOCALIPSE - Hernandes Dias Lopes)
TEMA: A GLORIFICAÇÃO DOS SALVOS E A CONDENAÇÃO DOS ÍMPIOS
INTRODUÇÃO 
1. O Capítulo 14 encerra a quarta seção paralela do livro de Apocalipse. Já vimos sobre os sete candeeiros, os sete selos, as sete trombetas e agora estamos vendo sobre o quarteto do mal que se levanta contra Cristo e sua igreja. 
2. Cada seção cobre todo o período que vai da primeira à segunda vinda de Cristo. Assim, vemos repetidamente a cena da segunda vinda de Cristo e do juízo final. 
3. Neste capítulo, veremos mais uma vez a cena dos remidos na glória e a condenação dos ímpios no juízo final. 
4. Há aqui várias cenas que descobrem o tempo do fim:
 
I. A IGREJA ESTÁ COM CRISTO NO CÉU - V. 1-5
1. A igreja selada está de pé com o Cordeiro no Monte Sião - v. 1
• Os 144.000 são o mesmo grupo que foi selado em (7:9-17). Eles representam a totalidade dos redimidos. Eles são os remidos, e sabem a canção dos remidos. Eles fazem o contraste com os adoradores da besta que foram marcados para a condenação. Os remidos recebem também uma marca, o nome de Deus e do Cordeiro. Aquela marca de (7:3) continua válida. Agora, eles recebem a marca do Pai e do Filho.
• Embora esses 144.000 são os mesmos do capítulo 7, há mais detalhes sobre eles aqui: 1) João não está apenas ouvindo os selados, mas também pode vê-los; 2) Agora é uma definição de lugar "Monte Sião"; 3) Agora, revela-se a marca deixada pelo selo. As duas igrejas agora estão nitidamente contrapostas; 4) Agora os selados estão ligados não apenas a Deus, mas também ao Cordeiro.
• O Monte Sião aqui não é na terra, mas no céu. Trata-se da Cidade Santa, a Nova Jerusalém, a Sião Celeste (Hb 12:22).
• Os 144.000 foram remidos da terra (v. 3), foram selados por Deus (v. 1), para glorificarem a Deus no céu (v. 2-3).
 
2. A igreja está cantando no céu enquanto os adoradores da besta blasfemam -v. 2-3
• A besta e os seus adoradores blasfemam contra Deus (13:6 e 16:10-11), mas os remidos do Senhor estão no céu cantando um novo cântico.
• Aqui na terra, os crentes sofrem e choram. Mas Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima e então a alegria da igreja será completa e ela cantará um novo cântico que ninguém poderá aprender, senão os remidos.
 
3. A igreja é o povo redimido por Deus, totalmente separado do mundo - v. 4-5
a) Os remidos não se prostituíram com a grande meretriz
(v. 4) - A expressão não se contaminaram com mulheres e castos não se trata de celibato. A Bíblia não considera o sexo no casamento uma contaminação; ao contrário, ela exalta o casamento como imagem da mais elevada dignidade (Ap 19-22). Antes, é uma expressão que denota pureza espiritual. João fala diversas vezes da idolatria da besta como porneia (Ap 14:8; 17:2; 18:3,9; 19:2). A igreja é uma virgem pura apresentada ao seu noivo, Cristo (2 Co 11:2). Assim, os 144.000 são virgens e castos no sentido de terem se recusado a se manchar, participando da prostituição que é adorar a besta, mantendo-se puros em relação a Deus.
b) Os remidos são os seguidores do Cordeiro (v. 4) - Eles não seguiram a besta como todos os demais (13:8), mas seguiram o Cordeiro (v. 14:4). Seguiram o Cordeiro, ainda que para a morte (12:7). Os remidos são discípulos de Cristo. Eles ouvem a voz do Pastor e o seguem (Jo 10:3-4). Eles negaram-se a si mesmos, tomaram a Cristo e seguiram ao Senhor.
c) Os remidos são os eleitos de Deus (v. 4) - Eles seguem o Cordeiro, porque não pertencem a si mesmos. Eles foram redimidos pelo sangue do Cordeiro (Ap 5:9). Eles foram escolhidos dentre os homens. Fomos escolhidos pela graça.
d) Os remidos são primícias para Deus (v. 4) - Primícias aqui não são um grupo seleto da igreja, mas toda a igreja: Toda a igreja é a igreja dos primogênitos (Hb 12:23).
e) Os remidos são puros de lábios e de vida (v. 5) - Enquanto os ímpios blasfemam e se contaminaram com a meretriz, e seguiram uma mentira, a besta e seus falsos milagres, os redimidos não têm mentira na sua boca nem mácula em sua vida.
 
II. O JUÍZO É ANUNCIADO AOS MORADORES DA TERRA - V. 6-7
1. Os moradores da terra são exortados a temerem a Deus e darem glória a ele -v. 6-7
• O capítulo 13 encerra com uma nota triste. A pergunta que ecoa em todo mundo é: "Quem é como a besta, quem pode pelejar contra ela?" (13:4). Somos informados que a besta tinha autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação (13:7). Mas, agora, o anjo proclama as boas novas de alguém mais forte, o Todo poderoso Deus. Ele sim, deve ser temido. A ele sim, deve ser dada toda a glória.
• Enquanto durar o tempo os homens têm a oportunidade de se arrependerem e de se voltarem para Deus.
• Somente Deus é digno de ser adorado (14:7), porque ele é o Deus criador. Ele é a origem de todas as coisas.
 
2. Os moradores da terra são alertados sobre a chegada do juízo — v. 7
• Antes do juízo, Deus alerta, avisa, e conclama ao arrependimento. As trombetas do juízo sempre visaram levar o homem ao arrependimento (9:20-21; 16:8).
• Os ímpios vivem como se o juízo jamais fosse chegar (2 Pe 3:4). Eles vivem desapercebidamente (Mt 24:37-39).
• Mas agora, o juízo é chegado: é a hora da queda da Babilônia (v. 8), da ira de Deus (v. 10), do lago do fogo (v. 11), a hora da foice, da lagaragem (v. 16,19,20), portanto nenhuma hora de misericórdia.
 
INTERAÇÃO 
Uma das características dos habitantes do mundo atual é o estilo de vida baseado na incredulidade do juízo final. Paradoxalmente, na Grande Tribulação essa característica será mais aflorada. Todavia, os moradores da terra, através de um anjo, serão alertados para a realidade da iminência do juízo vindouro de Deus (Ap 14.7). Nações, tribos, línguas e todos os povos do mundo terão de se confessar perante o Rei dos reis e Senhor dos senhores, Cristo Jesus: Ricos e pobres; poderosos e fracos; intelectuais e ignorantes; todos os homens, sem exceção, se prostrarão diante do Eterno e confessarão que só Ele é Deus; seja para a vida ou perdição eterna (14.6; Mt 25.31-46).
 
OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer a permanência da inspiração das Escrituras após o arrebatamento.  
Explicar o papel dos mártires, dos 144 mil selados, das duas testemunhas e a proclamação do evangelho eterno na Grande Tribulação.
Conscientazar-se de que haverá salvação na Grande Tribulação.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Caro professor, na aula de hoje deparamo-nos com alguns personagens que causam algumas controvérsias na interpretação bíblica escatológica. Por isso, apresentamos a explicação do renomado teólogo pentecostal Stanley M. Horton, de acordo com o esquema abaixo. Para embasar os tópicos III, IV e V reproduza o esquema conforme as suas possibilidades. Explique aos alunos a relevância desses personagens bíblicos na proclamação da Palavra eterna de Deus durante a Grande Tribulação.
 
144 mil selados
As duas Testemunhas
O Evangelho eterno
"Tem havido muita controvérsia acerca desses santos. Dizem alguns serem os mesmos 144.000 saídos das 12 tribos de Israel, conforme nos mostra o capítulo sete. Outros dizem ser [...] crentes fiéis [...] de diferentes lugares e épocas. [...] Veem-no como um número de plenitude de maneira a incluir todos os crentes que tem andado com o Senhor [...]. Seja como for, podemos ter certeza de que Jesus conhece os que lhe pertencem" (Horton, p.198).
"Tem havido muita especulação a respeito de quem são estas duas testemunhas. Alguns interpretam como duas comunidades, ou dois grupos de pessoas. Contudo, a descrição é específica. Tratam-se realmente de duas pessoas. [...] As duas testemunhas de Apocalipse 11.3 são descritas como castiçais que estão diante do Deus da terra; isto é, diante do Deus verdadeiro. Estão constantemente em sua presença. Quando profetizam espargem a luz que vem de Deus [...]" (Horton, p. 154).
"O evangelho eterno é o mesmo proclamado pelos apóstolos e registrado no Novo Testamento. Não há outro evangelho, como bem acentuou Paulo: 'Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que temos pregado, seja anátema' (Gl 1.18). Mesmo em meio a Grande Tribulação, Deus tudo faz para trazer os pecadores ao arrependimento. A mensagem do evangelho é sempre redentora; convida o povo a reconhecer o amor, a soberania e a santidade de Deus" (Horton, p.202).
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 11, O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL
I. A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO
1. A Palavra de Deus é eterna.
2. A Palavra de Deus é o fundamento do Juízo Final.
3. O Espírito Santo após o arrebatamento da Igreja.
II.  A PROCLAMAÇÃO DOS MÁRTIRES 
1. A identidade dos mártires.
2. A fé sob o martírio.
III. A PROCLAMAÇÃO DOS 144 MIL 
1. A identidade dos 144 mil.
2. A elevada posição dos 144 mil.
IV. A PROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS 
1. A identidade das duas testemunhas.
2. A morte das duas testemunhas.
3. A ressurreição das duas testemunhas.
V. A PROCLAMAÇÃO DO ANJO 
1. O anjo evangelista.
2. O Evangelho Eterno.
3. A mensagem de arrependimento.
 
SINÓPSE DO TÓPICO (1) A Palavra de Deus subsiste eternamente, mesmo após o arrebatamento da Igreja.  
SINÓPSE DO TÓPICO (2) No Império Romano e na modernidade, os números de mártires cristãos foram muitos. Mas nada será comparado aos números de mártires no período do Anticristo.  
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Haverá um grupo de 144 mil testemunhas que confessarão o Cristo de Deus durante o governo do Anticristo. 
SINÓPSE DO TÓPICO (4) As duas testemunhas proclamarão os juízos de Deus sobre a terra. No entanto, através de perseguição, serão mortas. Mas, após três dias e meio, Deus as ressuscitará.  
SINÓPSE DO TÓPICO (5) O Evangelho Eterno é aquele que vem sendo proclamado desde o Gênesis, por Jesus Cristo e, em o Novo Testamento, através dos apóstolos e por toda Igreja.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico
"O Ministério [Das Duas Testemunhas]
O ministério destas duas testemunhas incluirá pregação, profecias e realização de milagres. Elas chamarão as pessoas ao arrependimento, predirão eventos futuros e anunciarão que é chegado o reino. Como Zorobabel e Josué, que procuraram restaurar Israel à sua terra, as duas testemunhas encorajarão a fidelidade a Deus, independentemente das circunstâncias individuais.
Apocalipse 11.4 descreve as testemunhas como 'as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra'. Este versículo é uma alusão a Zacarias 4.3, 11, 14, em que Zorobabel e Josué, o sumo sacerdote, líderes de Israel na época de Zacarias, são retratados como um castiçal, ou luz para Israel. O seu combustível é o azeite de oliva, que representa o poder do Espírito Santo. Assim também, nos últimos dias, as duas testemunhas se levantarão pelo poder de Deus e trabalharão em seu cargo profético.
Deus protegerá as duas testemunhas daqueles que tentarem causar-lhes mal antes que a sua missão esteja concluída. Apocalipse 11.5-6 registra os poderes milagrosos dados a estas testemunhas e declara que se alguém lhes quiser fazer mal, será destruído pelo fogo. [...] De maneira similar, os idólatras e inimigos de Moisés foram destruídos pelo fogo (Nm 16.35)" (LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.157).
 
VOCABULÁRIO 
Truculência: Grosseria, violência.
Perenidade: Qualidade de perene; contínuo; eterno; perpétuo.
Degolados: Relativo a degolar; cortar o pescoço de alguém. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.
HORTON, Stanley M. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,  
SAIBA MAIS- Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 50, p.41.
 
 

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 11, O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"[...] Temei a DEUS e dai-lhe __glória__, porque vinda é a hora do seu __juízo__. E __adorai__ aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas"  (Ap 14.7).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Apesar de sua influência e poder, o __Anticristo__ não poderá calar a verdade do __Evangelho__ - a Palavra de DEUS é para __sempre__.
 
I. A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO
3- Por que muita gente ainda supõe que, após o rapto da Igreja, a Bíblia Sagrada perderá a sua inspiração?
(    ) Tal crença origina-se de teologias e narrativas extravagantes e antibíblicas.
 
4- Por que podemos afirmar que a Palavra de DEUS é eterna?
(    ) A própria Escritura testifica de sua perenidade: "A palavra do Senhor permanece para sempre" (1 Pe 1.25).
(    ) Ora, se a Bíblia viesse a perder a sua inspiração após o arrebatamento, como ficariam os últimos atos do plano divino?
(    ) A propósito, será com base nas Escrituras, que o Israel do Milênio será reorganizado. Leia com atenção os últimos oito capítulos de Ezequiel. 
 
5- por que a Palavra de DEUS é o fundamento do Juízo Final?
(    ) Além do livro da vida, outros livros serão abertos no dia do Juízo Final.
(    ) Conclui-se, pois, que as Escrituras Sagradas lá estarão; nelas se encontram tanto as promessas quanto os juízos divinos (Ap 20.12). E cada um dos juízos de DEUS é para sempre (Sl 119.160).
 
6- Posto que a Bíblia Sagrada não perderá a sua divina inspiração, quem a proclamará após o arrebatamento da Igreja?
(    ) O Apocalipse mostra que esse trabalho ficará a cargo dos mártires.
(    ) O Apocalipse mostra que esse trabalho ficará a cargo dos cento e quarenta e quatro mil.
(    ) O Apocalipse mostra que esse trabalho ficará a cargo dos das duas testemunhas.
(    ) O Apocalipse mostra que esse trabalho ficará a cargo do anjo que percorrerá os céus com o evangelho eterno.
 
7- Se o Apocalipse mostra que haverá salvação após o arrebatamento da Igreja e que nesse período a Palavra de DEUS continuará a ser proclamada, perguntamos: Estará o ESPÍRITO SANTO na terra durante a Grande Tribulação?
(    ) Sim! Ele aqui estará.
 
8- Como conciliar a assertiva de que o ESPÍRITO SANTO estará na terra durante a Grande Tribulação com 2 Tessalonicenses 2.7?
(    ) Segundo interpretação do pastor Donald Stamps, comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal: "No começo dos sete anos de tribulação, o ESPÍRITO SANTO será 'afastado'.
(    ) Isso não significa ser Ele tirado do mundo, mas que cessará sua influência restritiva à iniquidade e ao surgimento do Anticristo.
(    ) Todas as restrições contra o pecado serão removidas, e começará a rebelião inspirada por Satanás.
(    ) O ESPÍRITO SANTO, todavia, agirá na terra durante a tribulação, convencendo pessoas dos seus pecados, convertendo-as a CRISTO e dando-lhes poder (Ap 7.9,14; 11.1-11; 14.6,7)".
 
II.  A PROCLAMAÇÃO DOS MÁRTIRES 
9- Quantos serão os mártires durante a Grande Tribulação?
(    ) Os martírios durante o governo do Anticristo superarão a todas as cifras já registradas.
(    ) Será o Holocausto dos holocaustos.
 
10- Qual a identidade dos mártires durante a Grande Tribulação?
(    ) Chamaremos de mártires aqueles que, na Grande Tribulação, arrepender-se-ão de seus pecados e se recusarão a adorar a imagem da besta e a receber o seu código.
(    ) Eles são mostrados no Apocalipse como "uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas" (Ap 7.9).
 
11- Como será a fé sob o martírio?
(    ) Por causa de sua postura confessante e testemunhal, os crentes serão degolados pelo governo do Anticristo (Ap 20.4).
(    ) Eles, porém, não temerão perturbar o império do mal com o Evangelho do Reino.
 
III. A PROCLAMAÇÃO DOS 144 MIL 
12- Além dos mártires oriundos de todos os povos e nações, que grupo haverá de convertidos durante o governo do Anticristo?
(    ) Um grupo de 144 mil judeus, que também estará confessando a CRISTO nesse período.
 
13- Qual a identidade dos 144 mil?
(    ) São israelitas que se converterão a CRISTO logo após o arrebatamento da igreja (Ap 7.1-8).
(    ) Precederão a conversão nacional de Israel, que se dará no final da Grande Tribulação (Zc 12.10).
(    ) Por isso são tratados por DEUS como as suas primícias (Ap 14.3).
 
14- Qual a elevada posição dos 144 mil.
(    ) Inferimos do texto sagrado, que DEUS os tomará para si após os terem assinalado.
(    ) Mais adiante, João os vê no monte Sião acompanhando o Cordeiro (Jo 14.1). Em sua testa, o nome do Pai e do Filho. 
 
IV. A PROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS 
15- Se bastou Moisés para perturbar o Egito e Elias para conturbar o reino apóstata de Israel, o que não farão dois profetas semelhantes a eles atuando conjuntamente?
(    ) Isso se dará durante o governo do Anticristo, quando duas testemunhas estarão sendo usados por DEUS ali.
 
16- Qual a identidade das duas testemunhas? Moisés e Elias?
(    ) A Bíblia não o diz.
(    ) Não precisamos ter voz quando a Palavra de DEUS se cala.
(    ) São eles as duas oliveiras e os dois castiçais, que se encontram diante de DEUS (Ap 11.4).
 
17- Como agirão esses dois profetas no reino do Anticristo?
(    ) Desmascarando o Anticristo como emissário de Satanás e proclamando sobre toda a terra os juízos divinos.
(    ) O seu ministério durará 1260 dias (Ap 11.1-3).
(    ) Eles "têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem" (Ap 11.6).
 
18- Como se dará a morte das duas testemunhas?
(    ) Terminado o seu ministério de quarenta e dois meses, a besta os matará.
(    ) Expor-lhes-á os corpos na praça da cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito (Ap 11.8).
(    ) Todos se alegrão com a sua morte.
 
19- Como se dará a ressurreição das duas testemunhas?
(    ) Depois de três dias e meio, DEUS enviar-lhes-á o espírito de vida, pondo-os de pé à vista de todos.
(    ) Em seguida, serão levados para o céu.
(    ) Logo após o seu arrebatamento, a cidade será abalada por um grande terremoto (Ap 11.11-13). 
 
V. A PROCLAMAÇÃO DO ANJO 
20- Qual é a ação do anjo evangelista que aparecerá no final da Grande Tribulação?
(    ) Os anjos são criaturas divinas, cuja função é adorar a DEUS e zelar pelos que hão de herdar a vida eterna (Is 6.1-3; Hb 1.14).
(    ) No Apocalipse, são encarregados de ministrar os juízos divinos.
 
21- O que vem a ser o Evangelho Eterno, pregado pelo Anjo do final da Grande Tribulação?
(    ) É o evangelho que pregamos e, que às vezes, é chamado de Evangelho do Reino (Mt 24.14).
(    ) É o evangelho que vem sendo proclamado desde o Gênesis. Sim, é o evangelho que, um dia, Abraão ouviu do próprio DEUS (Gl 3.8).
(    ) Será este também o evangelho a ser anunciado por ocasião do governo do Anticristo.
 
22- Como será a mensagem de arrependimento desta época?
(    ) Não obstante a Igreja já ter sido arrebatada, DEUS, em seu inexplicável amor, continuará a estender a sua graça a um mundo perverso e impenitente.
(    ) Através de seu anjo, insta a todos ao arrependimento: "Temei a DEUS e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo.
(    ) Adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Ap 14.7).
(    ) Mesmo na pior apostasia da humanidade, DEUS insistirá com os filhos de Adão, buscando levá-los ao arrependimento 
 
CONCLUSÃO 
23- Complete:
Conforme vimos, a Palavra de DEUS será amplamente __proclamada__ durante a Grande Tribulação. E muitas serão as __conversões__ nesse período. DEUS não ficará sem testemunho. Nós os crentes desta geração, porém, porfiaremos por tomar parte no __arrebatamento__ da Igreja. Se hoje já enfrentamos dificuldades para __professar__ a santíssima fé, quanto mais naqueles dias. Este é o momento da oportunidade. Por que desperdiçar um momento como este? __Maranata__! Ora vem, Senhor JESUS.
 
 

 fonte apazdosenhor.org.br