PLANO DE AULA LIÇÃO Nº 7 – O DIVÓRCIO


2º Trim. 2013 - Lição 7 - O divórcio I Plano de aula



1º SLIDE
INTRODUÇÃO
- Uma das maiores influências da Igreja Romana em nossa cultura foi a do dogma da indissolubilidade do casamento, dogma este que está em desacordo com a Bíblia Sagrada e que tanta confusão lançou sobre a compreensão do tema divórcio no meio do povo de Deus.
- O casamento não é um sacramento, não é algo que jamais pode ser dissolvido. Jesus indicou situação em que pode haver a dissolução do casamento além da morte.
2º SLIDE

I. CASAMENTO, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
-  A família e o casamento são instituições divinas, já que quem a criou foi o próprio Deus.
- Apesar de ter origem divina, o casamento, embora seja a mais íntima união que existe entre um homem e uma mulher sobre a face da Terra, não envolve a vida espiritual de cada cônjuge. Por causa disso, o divórcio, em situações extremas e excepcionais, é possível e não pode a origem divina do casamento ser confundida com o dogma católico da indissolubilidade.
3º SLIDE
II – O DIVÓRCIO À LUZ DA BÍBLIA
- A lei de Moisés previu o divórcio, ou, mais propriamente, o repúdio, ou seja, autorização para que o marido (e só o marido) dispensasse a sua mulher, liberando-a e a si para um novo casamento, algo que ainda existe nos países islâmicos na atualidade.
- A lei de Moisés apenas exigia que o repúdio se desse por escrito (daí a expressão “carta de divórcio” ou “carta de repúdio”) – Dt.24:1 – bem como proibia que o casal assim desfeito se reconstituísse (Dt.24:4).
 4º SLIDE
- Jesus, no sermão do monte, foi bem claro ao mostrar que o divórcio não é proibido, embora não seja algo desejado. É uma realidade que temos de enfrentar.
- Jesus afirmou que o divórcio deveria ser visto sob o prisma  do relacionamento do cônjuge com Deus. Deste modo, só se admitiria o divórcio na situação limite em que o cônjuge deveria optar entre a fidelidade a Deus e a fidelidade assumida no casamento.   O único motivo que justifica o divórcio - a prostituição (“porneia”), ou seja, qualquer impureza sexual (Mt.5:32).
5º SLIDE
-  "Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem"(Mt.19:6). Esta frase  não apresenta a indissolubilidade do casamento. Jesus não diz que o casamento é indissolúvel e que o homem não pode desfazer o vínculo matrimonial. O que Jesus disse, então?
a)  Jesus se refere aos casamentos feitos por Deus.
b) Jesus se utiliza do verbo "separe", expressa um desejo, uma recomendação, uma opção, não um fato. 
6º SLIDE
- Nas epístolas, Paulo trata da questão dos casamentos mistos, ou seja, dos casamentos realizados ANTES da conversão, em que um dos cônjuges é crente e o outro se recusa a aceitar a fé, impondo uma situação-limite entre a comunhão com Deus e a comunhão com o cônjuge. Temos, aqui, portanto, a exemplo do que já vimos nos evangelhos, uma situação em que o casamento é colocado em xeque por causa da vida de comunhão com Cristo.
- O ensinamento de Paulo : os cônjuges crentes devem preservar o casamento e tentar conquistar seus cônjuges para Cristo, mas que, em havendo uma situação-limite entre a fé e o casamento, havendo iniciativa do cônjuge incrédulo com vistas ao divórcio, o cônjuge crente deve consentir com a dissolução do vínculo, ficando livre para se casar novamente, contanto que seja no Senhor ( I Co.7:12-17).
7º SLIDE
- A igreja local deve estar presente:
a) no instante em que os crentes desejam se casar, orientando-os segundo a Palavra e verificando se a união desejada tem a bênção e a aprovação
b) no ajustamento do casal, buscando contribuir para uma perfeita adaptação do jovem casal
c) se houver alguma situação-limite, ajudar na própria tarefa do término do casamento, tudo conduzindo para que haja o menor prejuízo espiritual possível aos cônjuges, pois, mais do que o casamento, que deverá ser sempre venerado e defendido pela igreja, é crucial que se salvem as almas da perdição (Jd.23).
8º SLIDE
- Como os cônjuges previnem o divórcio ou separação:
a) nunca abrindo mão do companheirismo - O casamento deve ser um ambiente de solidariedade, de partilha, onde “se celebre a partilha do abraço e do pão”.
b) sendo perdoadores - “que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar o seu perdão”.
c) tendo humildade - é indispensável que marido e mulher sejam humildes, estejam dispostos a se humilhar, primeiramente, diante de Deus e, depois, diante do cônjuge. (Sl.147:6)
9º  SLIDE
III – AS CONSEQUÊNCIAS DO DIVÓRCIO
-  Divórcio afeta os cônjuges nas áreas:
a) espiritual
b) biológica
c) psicológica
d) social
e) econômico-financeira
10º SLIDE
- As maiores vítimas divórcio são os filhos.
- Pais devem se esforçar para minimizar os prejuízos, que são inevitáveis. O comportamento do ex-cônjuge cristão deve ser movido pelo amor e pela distinção entre o relacionamento conjugal frustrado e o relacionamento do outro ex-cônjuge com os filhos.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
 fonte PORTAL EBD