Lição 6 - A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai I Plano de aula

1º Trim. 2014 - Lição 6 - A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai I Plano de aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2014
UMA JORNADA DE FÉ: A formação do povo de Israel e sua herança espiritual
COMENTARISTA: ANTONIO GILBERTO
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


PLANO DE AULA Nº 6
LIÇÃO Nº 6 – A PEREGRINAÇÃO DE ISRAEL NO DESERTO ATÉ O SINAI                  
1º SLIDE   INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Êxodo, estudaremos hoje desde o final do capítulo 15 até o capítulo 18, como também, por força da opção feita pela CPAD, também o capítulo 32.
- Na caminhada até o monte Sinai, Israel perdeu a oportunidade de receber a promessa de Abraão.
2º SLIDE  I – A PARTIDA DO MAR E A PASSAGEM NO DESERTO DE SUR. O TESTE DE MARA
- Assim que Israel partiu do Egito, começou a ser provado pelo Senhor e, nas duas primeiras oportunidades, não obteve aprovação:
a) a aproximação do exército dos egípcios - Ex.14:10-1;
b) na travessia do mar - Ex.14:31; Sl.106:7.
3º SLIDE
- Em virtude de ter o povo de Israel crido e glorificado a Deus por causa da travessia do Mar Vermelho, o Senhor como que lançou para trás de Si as iniquidades cometidas.
-  Israel iniciou a sua jornada no deserto em direção ao monte Sinai, pois era este o sinal que Deus havia dado a Moisés a respeito da libertação (Ex.3:12).
4º SLIDE
- Antes de ir para Canaã, Israel precisava se formar como nação. Para tanto, necessitava ter governo e cultura próprios.
- Era absolutamente necessário que Israel fosse até o Sinai, para começar a servir a Deus de forma plena, conhecendo a Sua vontade, sendo capaz de assumir e exercer o papel que o Senhor dele queria.
5º SLIDE
- Moisés mandou que os israelitas partissem do Mar Vermelho pelo deserto de Sur e, assim, andaram três dias no deserto, não achando águas (Ex.15:22).
- Chegaram, então, a Mara, onde encontraram águas, mas que não puderam ser bebidas, porque eram amargas (Ex.15:23).
6º SLIDE
- Diante desta constatação, a fé dos israelitas rapidamente se extinguiu e eles tornaram a murmurar contra Moisés.
- Israel murmurou contra Moisés e Moisés, ao revés, foi em busca de Deus. O Senhor, em resposta ao clamor do Seu servo, mostrou-lhe um lenho e, numa atitude de fé, Moisés lançou o lenho nas águas e as águas se tornaram doces (Ex.15:25).
7º SLIDE
- Em Mara, Israel recebeu a terceira reprovação por não confiar em Deus. Após as águas se tornarem doces, os israelitas receberam “estatutos e uma ordenança“  (Ex.15:25).
- Era já um sinal de que Israel, nesta sua peregrinação ao Sinai, não receberia a promessa de Abraão, por não estar ainda preparado para tanto, devendo, então, receber algo inferior, a saber: a lei.
8º SLIDE
 - Após ter o Senhor ter entregado estatutos e esta ordenança, Moisés disse aos israelitas que, se eles fossem atentos à voz do Senhor, o Senhor não poria sobre Israel qualquer das enfermidades que havia posto sobre o Egito, pois o Senhor era aquele que sarava Israel (Ex.15:26).
- Esta promessa de Deus para Israel já delineava, também, o regime que seria implantado pela lei, ante a incredulidade do povo que estava a persistir.
9º SLIDE
- O povo de Israel prosseguiu viagem e chegou a Elim (cujo significado é “palmeiras”), onde havia doze fontes d’água e setenta palmeiras, tendo, então, acampado junto das águas (Ex.15:26).
- Na vida peregrina que andamos, também há momentos de abundância e de fartura. Na vida debaixo do sol, temos tanto o dia da prosperidade, como o dia da adversidade (Ec.7:14).
10º SLIDE  II – ISRAEL PASSA PELO DESERTO DE SIM
- Israel levantou acampamento de Elim e foi para o deserto de Sim, que ficava entre Elim e o Sinai (Ex.16:1).
- No deserto, novamente o povo sentiu sede e, então, toda a congregação de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, mais uma vez sentindo saudades do Egito (Ex.16:3).
11º SLIDE
- Diante da murmuração do povo, Moisés, uma vez mais, busca ao Senhor.
- Deus, então, promete fazer chover pão dos céus, pão este que o povo deveria sair e colher cada dia a porção para cada dia, com exceção do sexto dia (Ex.16:4).


12º SLIDE
- Como se não bastasse o pão dos céus, o Senhor, também, haveria de dar carne ao povo, pois tinha ouvido a murmuração do povo, que não era contra Moisés ou contra Arão, mas, sim, contra Deus (Ex.16:9,10).
- Conforme a palavra que o Senhor havia dito a Moisés, entre aquelas duas tardes, subiram codornizes e cobriram o arraial e, pela manhã, Deus mandou o maná (Ex.16:14-18). Israel, porém, recebia sua quarta reprovação.
13º SLIDE
- Os israelitas demonstraram, mais uma vez, sua incredulidade. Colheram o maná, mas não deram ouvidos a Moisés e alguns deles deixaram o maná para o dia seguinte, e o resultado disto foi que o maná cheirava mal e criou bichos, tendo Moisés se indignado contra eles (Ex.16:20).
- Era a quinta demonstração de incredulidade por parte do povo de Israel na sua caminhada rumo ao monte Sinai.
14º SLIDE
- No sexto dia, colheram o maná em dobro e, no dia seguinte, o maná não criou bichos nem cheirou mal (Ex.16:24).
- Mas se teve, então, nova manifestação de incredulidade, porque alguns israelitas, apesar da ordem de Moisés, violaram o sábado e foram buscar o maná, não o achando, porém (Ex.16:27). Era a sexta manifestação de incredulidade de Israel no caminho ao Sinai.
15º SLIDE  III – ISRAEL EM REFIDIM
- Depois de terem sido saciados de carne e de receberem o maná, o povo de Israel partiu do deserto de Sim e foram até Refidim, outro lugar em que não havia água para que o povo bebesse (Ex.17:1).
- O povo, então, foi mais forte em sua desobediência e incredulidade. Resolveu contender com Moisés (Ex.17:2).
16º SLIDE
- Moisés, porém, diante daquela situação de conflito, buscou ao Senhor, temendo, inclusive, ser apedrejado.
- O Senhor, então, mandou que Moisés passasse diante do povo e tomasse com ele alguns dos anciãos de Israel e tomasse na sua mão a vara com que havia ferido o rio, ferisse a rocha em Horebe e dali sairiam águas de onde o povo beberia (Ex.17:5,6).
17º SLIDE
- O lugar que deveria ser “refrigério” (Refidim), por causa da incredulidade do povo se passou a chamar “tentação e contenda” (Massá e Meribá).
- Israel tentou ao Deus, ou seja, pôs à prova, por palavras ou atos, a Sua bondade e a Sua onipotência, ferindo o respeito e a confiança que devemos ao nosso Criador e Senhor, implicando sempre uma dúvida relativamente ao Seu amor, à Sua providência e ao Seu poder.
18º SLIDE
- Era a sétima vez em que o povo demonstrava incredulidade diante do Senhor e, neste caso, de forma praticamente irreversível, tentaram a Deus, desafiaram-n’O, demonstrando total rebeldia e destemor.
- Estava ali selada a sorte do povo de Israel: fora ele definitivamente reprovado e não poderia receber a promessa de Abraão. Não estava preparado para viver pela fé, para receber a lei de Deus em seus corações.
19º SLIDE
- Dentro de Sua misericórdia, o Senhor, então, haveria de instituir um outro concerto com o povo de Israel, um concerto que os pudesse levar até a posteridade de Abraão, até a bênção que se espraiaria para todas as nações da Terra.
- Diante desta sétima reprovação, Israel chegaria ao Sinai apenas para receber um aio, alguém que pudesse conduzi-los no futuro até o Messias. Eles haveriam de receber a lei e não a promessa de Abraão.
20º SLIDE
- Os comentaristas judeus entendem que, por causa da contenda contra o próprio Senhor, Deus permitiu que os amalequitas guerreassem contra Israel.
- Israel havia se posto contra Deus, havia contendido contra o Senhor e, nesta situação, ficou vulnerável ao ataque do inimigo.
21º SLIDE
- Após a vitória, o Senhor mandou deixar escrito para memória num livro e isto fosse relatado aos ouvidos de Josué, que o Senhor haveria de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus (Ex.17:14).
- Após o final da guerra, Moisés edificou um altar ao Senhor e lhe deu o nome de “O Senhor é minha bandeira” (Iahweh-Nissi), altar que serviria de memorial para todas as gerações de que o Senhor faria guerra a Amaleque de geração em geração, uma comprovação de que o Senhor estava, sim, no meio do povo de Israel, apesar da incredulidade dos hebreus.
22º SLIDE
- Em mais um passo para a estruturação da nação israelita, o Senhor fez com que Jetro, o sogro de Moisés, viesse ao encontro de seu genro, trazendo a família de Moisés de volta para o líder.
- Não havia como Deus ter um encontro com o povo e com Moisés, sem que Moisés estivesse com sua família naquela ocasião. A “célula-mater” da sociedade é a família e Moisés, como líder, devia dar o exemplo, levando sua família à presença de Deus, para servi-l’O no monte Sinai (Ex.18:1-12).
23º SLIDE
- Depois da restauração da família de Moisés, Jetro ainda contribuiria para o bem do povo de Israel.
- O conselho de Jetro foi no sentido da descentralização do sistema judicial e, assim, da consequente diminuição da impunidade no meio do povo, conselho que foi prontamente acatado por Moisés. Uma nação precisa ter um sistema judicial eficiente e eficaz.


24º SLIDE
IV – O EPISÓDIO DO BEZERRO DE OURO
- Por força da opção feita pela CPAD, analisaremos, também, nesta lição, o episódio do bezerro de ouro, narrado no capítulo 32 do livro de Êxodo.
- Sua ligação com os fatos até aqui tratados está apenas na questão de que este episódio é uma das “dez vezes” em que o povo de Israel tentou Deus no deserto (Nm.14:22).
25º SLIDE
- Ao chegar ao Sinai, Israel recebeu a lei, o modo pelo qual Deus iria Se relacionar com o Seu povo, que se apresentara incapaz de receber a promessa de Abraão.
- No monte Sinai, o Senhor Se manifestou aos israelitas, que preferiram ficar longe de Deus, e o Senhor lhes deu “dez palavras”, os dez mandamentos, que traduziam o resumo de toda a legislação que seria dada ao povo, com 613 mandamentos, a ser minudenciada ao longo da caminhada para Canaã.
26º SLIDE
- Depois da entrega da lei no monte, o Senhor entregou a Moisés uma série de ordenanças básicas para a convivência entre os israelitas, as chamadas “leis civis”, que se encontram em Ex.21-23.
- Em seguida, o Senhor mandou que Moisés solenemente promulgasse a lei, que havia sido aceita pelo povo, o que foi feito com sacrifícios e aspersão do sangue (Ex.24:1-11).
27º SLIDE
- Após a “entrada em vigor” da lei, o Senhor mandou que Moisés subisse ao monte, onde lhe daria novas instruções, o que foi feito, tendo o povo ficado sob a direção de Arão e de Hur, enquanto Moisés ficaria na companhia de Deus no cume do monte Sinai (Ex.24:12-18).
- Passaram-se quarenta dias e quarenta noites e o povo, sentindo a falta de Moisés, desanimaram e cansaram de esperar por ele. Reuniram-se e foram até Arão e pediram que o irmão de Moisés lhes fizesse deuses que fossem adiante deles, pois não sabiam do paradeiro de Moisés (Ex.32:1).
28º SLIDE
- Esta atitude dos israelitas era terrível, pois demonstrava, claramente, que a sua fidelidade a Deus, assumida quando da entrega da lei, não durou mais do que quarenta dias, o tempo de ausência de Moisés.
- Os israelitas, com este pedido feito a Arão, estavam simplesmente quebrando os dois primeiros mandamentos, os quais diziam que não se deveria ter outros deuses além do Senhor (Ex.20:3), como também não poderiam fazer imagens de escultura (Ex.20:4). Descumpriam a lei a partir do que nela havia de mais sublime.
29º SLIDE
- O Egito ainda não havia saído dos israelitas, mesmo depois do pacto que haviam firmado com o Senhor, numa prova de que a lei não remove o pecado, algo que somente Cristo Jesus pode fazer. Israel tornou ao Egito em seus corações (At.7:39,40).
- A incapacidade do povo de receber a promessa de Abraão e a quebra da lei agora neste episódio tornaram absolutamente necessária uma nova aliança (Jr.31:32,33; Hb.8:13).
30º SLIDE
- Arão mandou que os israelitas arrancassem os pendentes de ouro que estavam nas orelhas de suas mulheres, filhos e filhas e os trouxessem a ele.
- Arão, então, tomou-os das suas mãos e formou o ouro com um buril e fez dele um bezerro de ouro (Ex.32:3,4).
31º SLIDE
- O povo havia fracassado em sua confiança em Deus e, em vez da promessa de Abraão, recebera a lei. Mas, agora, estava a quebrar a própria lei, usando do que haviam aprendido no Egito.
- Muitos discutem que os israelitas não estavam querendo adorar outros deuses, mas que o bezerro seria uma representação de Deus. De qualquer maneira, esta representação de Deus era igualmente proibida pela lei, pelo segundo mandamento.
32º SLIDE
- No dia seguinte, logo de madrugada, o povo iniciou a festa conclamada por Arão, uma festa em que houve sacrifícios, mas onde também houve muita diversão, pois o povo não só sacrificou, como também comeu, bebeu e folgou (Ex.32:6).
- Era uma festividade guiada pela carne e não pelo espírito. Era uma festividade que fazia o povo “matar a saudade do Egito”. Era uma festividade repleta de folguedo, com danças, gritarias e total submissão aos instintos (Ex.32:17,18).
33º SLIDE
- Deus a tudo estava vendo e dá a notícia do que acontecia para Moisés, que estava no cume do monte.
- Moisés intercedeu pelo povo, impedindo a sua destruição pelo Senhor (Ex.32:11-14).
34º SLIDE
- Moisés desceu do monte, levando as tábuas da lei que haviam sido escritas pelo próprio Deus, mas, ao chegar até onde estava o povo, não pôde se controlar diante de tamanha desobediência, tendo, então, arremessado as tábuas da lei e as quebrado ao pé do monte Sinai.
- Esta quebra das tábuas era apenas a visualização daquilo que já ocorrera, ou seja, Israel havia quebrado a lei, mostrando que ninguém pode ser salvo através da lei (Gl.3:11).
35º SLIDE
- Tomado de santa indignação, Moisés, então, tomou o bezerro que tinham feito, queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou pó, espargiu-o sobre as águas e deu-o a beber aos filhos de Israel (Ex.32:20).
- Moisés, em seguida, interpela Arão, que havia ficado responsável pelo cuidado do povo, tendo, então, Arão apresentado uma desculpa para aquele gesto, desculpa esta que não tinha qualquer cabimento (Ex.32:21-24).

36º SLIDE
- Arão, de qualquer modo, havia mandado o povo se despir e se humilhar diante do Senhor (Ex.32:25), de forma que, por este gesto, de arrependimento eficaz, não foi punido por Deus, tendo sido perdoado.
- A tribo de Levi, por sinal, não havia participado daquela festividade. Haviam se posicionado ao lado do Senhor, tanto que atenderam ao chamado de Moisés neste sentido (Ex.32:26), tendo sido os executores da morte de uns três mil homens.
37º SLIDE
- O resultado deste pecado foi que Israel perdeu a sua condição de nação sacerdotal, que havia assumido no monte Sinai (Ex.19:6).
- Diante da quebra dos dois primeiros mandamentos, Israel mostrara-se sem condições de servir como reino sacerdotal e o Senhor, então, escolheu a tribo de Levi para servir-Lhe.
38º SLIDE
- O pecado cometido por Israel foi tão grave que Moisés entendeu por bem interceder junto ao povo, tendo subido novamente ao monte Sinai, onde ficaria mais quarenta dias e quarenta noites (Ex.32:30-35), tendo, então, obtido o perdão do Senhor.
- Israel, porém, havia perdido a sua condição de “reino sacerdotal” e a lei mostrava toda a sua impotência para trazer a salvação do homem. Israel passou a sofrer as consequências deste pecado (Ex.32:35).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
fonte portal EBD