“Sem pôr limites, teremos crianças mimadas”, diz Feliciano sobre “Lei da Palmada”

Comentário de Julio Severo: Embora a postura de Marco Feliciano, de votar contra a Lei da Palmada, tenha sido acertada, o que está deixando os eleitores cristãos perplexos é a postura coletiva da Frente Parlamentar Evangélica. Reportagem recente do Estadão disse que a aprovação da Lei da Palmada “só foi possível após acordo com a bancada evangélica, que vinha obstruindo a votação do projeto nos últimos anos”.
Feliciano parece ter sido um dos pouquíssimos casos isolados entre os parlamentares cristãos. A maioria da bancada evangélica resolveu apostar com o governo e acabou fazendo seus eleitores perderem nas mãos de defensores do aborto e da pedofilia. Eis a matéria mostrando postura de Feliciano:
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) foi um dos parlamentares da bancada evangélica que votaram contra a Lei da Palmada na Câmara. O projeto foi aprovado nessa quarta-feira (4) no Senado.
Folha - Por que o senhor é contra o projeto?
Marco Feliciano - É um projeto socioeducativo, mas inócuo. Não traz nada de novo na legislação brasileira. Passa a imagem de que o pai não pode tomar nenhum medida punitiva em relação aos seus filhos.
Mas a proposta não inibe pais a agirem com violência?
Só causa confusão. O Estatuto da Criança e do Adolescente já prevê tudo isso. É um projeto para inglês ver. Foi feita tanta intriga em cima dele, mas só serve para amedrontar pai e mãe.
O senhor concorda com o uso de medidas corretivas, como palmadas?
Isso é de foro íntimo, de pai para filho, não me manifesto. Mas pais e mães amam seus filhos, não vão em sã consciência espancá-los. É preciso colocar limites senão teremos crianças mimadas e nós, com os cabelos brancos, vamos pagar o pato.
Divulgação: www.juliosevero.com