3º Trim. 2014 - Lição 2 - O propósito da tentação I

3º Trim. 2014 - Lição 2 - O propósito da tentação I
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2014
FÉ E OBRAS: ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica
COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


                                                                                         

ESBOÇO Nº 2
LIÇÃO Nº 2 – O PROPÓSITO DA TENTAÇÃO
                                               Somos provados para ser aprovados pelo Senhor.
INTRODUÇÃO
- No estudo da carta de Tiago, neste trimestre, analisaremos nesta lição o propósito da tentação.
As provações são necessárias para o crescimento espiritual do cristão.
I – UMA MARCA DA VIDA CRISTÃ: AS TENTAÇÕES E PROVAÇÕES
- Após termos tido uma aula introdutória a respeito da epístola de Tiago, passaremos ao estudo de seu teor.
- Extremamente interessante é o fato de o irmão do Senhor iniciar a sua carta falando da necessidade de terem os crentes, a quem chama de “meus irmãos”, gozo por “caírem em várias tentações”, expressão que a Versão Almeida Revista e Atualizada traduz por “passarem por várias provações”; a Bíblia de Jerusalém por “serem submetidos a múltiplas provações”; a Nova Versão Internacional, “passarem por diversas provações”; a Nova Tradução na Linguagem de Hoje, “passarem por todo tipo de aflições”.
Tiago inicia, assim, a sua carta mostrando que uma marca característica da vida cristã é a “provação”, a “aflição”, ou seja, a passagem por circunstâncias adversas, contrárias ao imediato bem-estar, à vontade do cristão. A vida cristã é apresentada por Tiago, portanto, como algo cercado de dificuldades e de contrariedades.
- Sem dúvida alguma, esta expressão de Tiago não era um exercício de pessimismo nem tampouco de falta de fé. Inspirado pelo Espírito Santo, tendo testemunhado, como ninguém, por ser meio-irmão de Jesus, tratava-se de uma expressão realista, de uma afirmação que continha a própria experiência do pastor da igreja de Jerusalém.
- Com efeito, Tiago, como ninguém, sabia o que era sofrer por causa do Evangelho. Lembremos que ele destina a sua carta para “as doze tribos dispersas”, ou seja, ainda que entendamos que nesta expressão não estejam apenas os crentes judeus, eles também estão incluídos e, como pastor da Igreja de Jerusalém, não devemos nos esquecer que muitos cristãos judeus haviam ido para outras plagas do Império Romano (e até fora dele), exatamente por causa da impiedosa perseguição que sofriam em Jerusalém e na Judeia, onde, via de regra, estavam sempre a padecer necessidades de toda ordem, inclusive materiais (cf. At.8:1; Rm.15:26; I Ts.2:14).
- Se certos estiverem os estudiosos que entendem que a carta foi escrita pouco antes da morte de Tiago, entende-se, ainda mais, a afirmação do autor da carta, porquanto os cristãos viviam dias extremamente turbulentos em Jerusalém, a ponto de Tiago ter sido, pouco depois, ele próprio morto por causa da sua fé em Cristo Jesus.
- Esta afirmação de Tiago ecoa as últimas palavras que Jesus dirigiu aos Seus discípulos nas Suas últimas instruções, como narrado pelo evangelista João: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo” (Jo.16:33).
 fonte PORTAL EBD