2º Trim. 2015 - Lição 11 - A última ceia I Plano de Aula

2º Trim. 2015 - Lição 11 - A última ceia I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - JESUS, O HOMEM PERFEITO: O Evangelho de Lucas, o médico amado
COMENTARISTAJOSÉ GONÇALVES
PLANO DE AULA - EVCARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


PLANO DE AULA Nº 11
LIÇÃO Nº 11 – A ÚLTIMA CEIA
1º SLIDE  INTRODUÇÃO
Na sequência do estudo do Evangelho segundo Lucas, estudaremos o episódio da última ceia.
- Jesus instituiu a ceia do Senhorque substituiu a Páscoacomo celebração de Sua morte durante o tempo da Igreja sobre a face da Terra.
2º SLIDE  I – JESUS CHEGA A JERUSALÉM
- Lucas apresenta a vida e ministério terrenos de Cristo em três momentosque correspondem a três lugares:
a) Nazaré – o período anterior ao início de Seu ministério (a chamada “narrativa da infância”) – Lc.1:26-2:52;
b) Cafarnaum – o período do “ministério galileu” – Lc.4:1-9:50
c) Jerusalém – o período do ministério em Jerusalémonde o Senhor consumaria a Sua missão salvífica, a partir de Lc.9:51.
3º SLIDE
- Lucas faz uma narrativa em que mostra Jesus viajando da Galileia até Jerusalémviagem que começa em Lc.9:51.
- A chegada de Jesus a Jerusalém é noticiada em Lc.19:28, quando se conta a Sua entrada triunfal na cidade, ocasião em que o Senhor manda que os discípulos deveriam tomar um jumentinho para que, nele assentado, Cristo adentrasse na capital judaica e fosse aclamado como o rei, aclamação queocorreu mesmo com a oposição dos fariseus (Lc.19:28-40).
4º SLIDE
- Em Jerusalém, Lucas mostra a autoridade de Jesus, que tinha o pleno controle da situação e, mesmo assim, haveria de padecer e morrer por nós, a indicar que O fazia de Sua própria vontade, para cumprir a Sua missão. Por isso, vemos, em Lucas, Jesus (I):
a) chorando sobre Jerusalém, profetizando a rejeição que sofreria por parte dos
(Lc.19:41-44);
b)purificando o templo, expulsando os vendilhões (Lc.19:45-48);
c) desprezando o questionamento de Seus inimigos sobre a autoridade com que purificou o templo (Lc.20:1-8);
5º SLIDE
- Em Jerusalém, Lucas mostra a autoridade de Jesus, que tinha o pleno controle da situação e, mesmo assim, haveria de padecer e morrer por nós, a indicar que O fazia de Sua própria vontade, para cumprir a Sua missão. Por isso, vemos, em Lucas, Jesus (II):
d) enfrentando as autoridades religiosas na questão do tributo a César (Lc.20:19-26);
e) enfrentando os saduceus na questão da ressurreição  (Lc.20:27-40);
f) dizendo-se Filho de Davi (Lc.20:41-44);
g) censurando os escribas (Lc.20:45-47) e os ricos, ao exaltar a oferta da viúva pobre (Lc.21:1-4).
6º SLIDE
- A seguir, assim como, antes de chegar a Jerusalém, havia anunciado a Sua paixão aos discípulos, embora não fosse por eles entendido (Lc.18:31-34), o Senhor profere o Seu sermão profético, em que aponta os últimos acontecimentos relacionados ao povo de Israel, quando, então, se teria a instauração do reino messiânico, que era aguardado para aquele tempo mas que não seria estabelecido naquela ocasião (Lc.21:5-36).
- Ante tamanho confronto com as autoridades, decidiram, então, os principais dos sacerdotes e os escribas que Jesus deveria ser morto, pois Se apresentava como uma ameaça à ordem estabelecida, já que a popularidade de Jesus estava a aumentar e Ele não cessava de ensinar no templo, ocasião em que Judas Iscariotes, depois de ter permitido que Satanás nele entrasse, prometeu entrega-l’O, o que causou grande alegria entre os inimigos do Senhor (Lc.22:1-6).
7º SLIDE   II – A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA POR JESUS
- Jesus tinha plena ciência de que tudo já estava pronto para que Ele fosse preso e, posteriormente, morto por nós.
- Como cumpridor da lei, o Senhor teria de celebrar a Páscoa, estando em Jerusalém para fazê-lo, como era dever de todo varão israelita (Ex.23:17; 34:23; Dt.16:16).
8º SLIDE
- A Páscoa foi a primeira festividade que havia sido estabelecida pelo Senhor para Israel, festa que tinha o propósito de comemorar a libertação do povo do Egito, a sua escolha como propriedade peculiar de Deus entre os povos (Ex.12:1-28).
- A instituição da Páscoa por Deus ao povo de Israel insere-se no contexto dos primeiros mandamentos que o Senhor lhes deu. O primeiro mandamento foi o estabelecimento do novo mês (Ex.12:1), o chamado “Rosh Chodesh”, mandamento este que foi seguido pelo estabelecimento da Páscoa (Ex.12:3-28).
9º SLIDE
- A Páscoa é a festividade do novo tempo, do tempo do povo de Israel, de Israel como o povo de Deus, aquele que cumpriria o que fora prometido pelo Senhor, ou seja, de que, nesta nação, seriam benditas todas as nações da Terra (Gn.12:1-3).
- Na celebração da Páscoa, temos, como em tudo na lei (Hb.10:1), uma figura, uma tipificação de Cristo Jesus.
10º SLIDE
- As figuras da Páscoa(I):
a) o cordeiro ou cabrito que era sacrificado para ser consumido pelos israelitas, em família, é o símbolo de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo.1:29);
b) o animal ser assado e, em forma de cruz, e com espetos de madeira, indica a forma como o Senhor seria sacrificado por nós, na cruz do Calvário;
c) A colocação do animal no forno é tipo do sepultamento de Jesus;
11º SLIDE
- As figuras da Páscoa(II):
d) o sangue do animal, na primeira Páscoa, serviu de proteção contra a morte para Israel, assim como o sangue de Cristo nos purifica de todo o pecado (I Jo.1:7), livrando-nos da morte que é o salário do pecado (Rm.6:23).
e) a celebração da Páscoa em família, que ficava em torno do cordeiro, com os lombos cingidos, os sapatos nos pés e o cajado na mão fala-nos da comunhão que deve existir entre o povo de Deus e o Senhor, em torno de Cristo Jesus, sem que nada neste mundo nos prenda.
f) os pães asmos mostram a santidade que devemos ter após termos entrado em comunhão com o Senhor e termos passado da morte para a vida.
12º SLIDE
- Jesus mandou a Pedro e a João que fossem preparar a Páscoa para que pudesse ser ela celebrada, revelando Sua autoridade ao indicar que havia um local já previamente preparado para que Ele celebrasse a festividade com os discípulos (Lc.22:7-12).
- Lucas, ao indicar esta soberania de Cristo, também mostra que Jesus não tinha casa nem habitação, que havia Se despojado de todo e qualquer bem material, tanto que não tinha sequer local para celebrar a Páscoa.
13º SLIDE
- Neste episódio, o Senhor dá-nos uma preciosa lição. Ele está no pleno controle de todas as coisas, mas, nem por isso, haveremos de deixar de fazer aquilo que nos incumbe fazer.
- Jesus providenciou o local da Páscoa, algo que os discípulos não poderiam fazer, mas a Páscoa deveria ser preparada pelos discípulos, algo que eles poderiam, sim, realizar.
14º SLIDE
- Chegada a hora da celebração, todos se sentaram à mesa, Jesus juntamente com os doze apóstolos.
- Logo de início, o Senhor Jesus disse que desejara muito comer com eles aquela Páscoa, antes que padecesse (Lc.22:15). Jesus mostra, assim, que aquela era, na verdade, a “última Páscoa”, pois tudo aquilo que era por ela figurado estava prestes a se cumprir. Mais uma vez vemos Lucas realçando a humanidade de Cristo, refletindo a compaixão e o prazer que Cristo tinha de estar com Seus discípulos, com o próximo, com o ser humano.
15º SLIDE
- “Última ceia” é a “última refeição”.
- Jesus celebrou a “última Páscoa” e instituiu a “Ceia do Senhor”.
16º SLIDE
- Jesus mostra todo o desejo que tinha de comer aquela Páscoa com os discípulos, pois aquela Páscoa era o início do cumprimento do plano de Deus para a salvação da humanidade.
- Assim como a Páscoa havia instaurado um novo tempo no plano da redenção, com a criação do povo de Israel, agora, também, se iniciaria um novo tempo neste plano divino, com o estabelecimento da nova aliança no sangue de Cristo.
17º SLIDE
- Assim como a Páscoa foi instituída antes da libertação de Israel do Egito, a Ceia do Senhor também foi instituída antes que a humanidade fosse liberta do pecado com a morte de Cristo na cruz do Calvário.
- Jesus disse aos discípulos que somente haveria de comer aquela Páscoa novamente quando ela se cumprisse no reino de Deus (Lc.22:16).
18º SLIDE  III – JESUS INSTITUI A CEIA DO SENHOR
- Concluída a celebração da Páscoa, o Senhor Jesus, então, institui a Ceia do Senhor, que viria a substituir esta festividade judaica.
- A Páscoa, uma festa prospectiva, que indicava um fato futuro. Agora que aquilo que havia sido figurado pela Páscoa iria realmente se realizar, Cristo institui a “Ceia do Senhor”, que seria uma festa “retrospectiva”, ou seja, que apontaria para o passado, que seria a memória do sacrifício vicário do Senhor, que nos libertou do pecado.
19º SLIDE
- Jesus inicia a instituição da Ceia do Senhor tomando o pão e dando graças. É por isso que a Ceia do Senhor é também conhecida como “Eucaristia” que, em grego, significa “ação de graças”.
- A ceia do Senhor é, sobretudo, uma celebração em que agradecemos a Deus pelo sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, que nos concedeu a redenção, que nos trouxe a salvação.
20º SLIDE
- O Senhor tomou o pão e deu graças e, em seguida, o partiu, tendo, então, entregue o pão partido aos discípulos.
- Jesus, ao partir o pão e o distribuir entre os discípulos, traz o significado dele, ao dizer que aquele era o Seu corpo, que era dado por eles, devendo isto ser feito em memória do Senhor (Lc.22:19).
21º SLIDE
- O pão simboliza o corpo de Cristo, que foi dado por nós, e o fato de ser partido, mostra que cada um de nós somos membros em particular deste corpo (I Co.12:27).
- A celebração da ceia do Senhor, pois, mostra-nos, claramente, que, enquanto estivermos nesta peregrinação terrena, dependemos uns dos outros para desenvolvermos nossa vida espiritual, temos de estar em comunhão uns com os outros.
22º SLIDE
- Na instituição da Ceia do Senhor, fica, também, claro que o pão representa o corpo de Cristo, não é o próprio corpo de Cristo.
- Depois de partir e distribuir o pão aos discípulos, o Senhor tomou o cálice e disse que aquele cálice era o Novo Testamento no Seu sangue, que seria derramado pelos discípulos (Lc.22:20). Jesus fala, então, da nova aliança que estava sendo estabelecida, a mostrar que terminava ali a celebração da Páscoa, que se iniciava um novo tempo no plano da salvação.
23º SLIDE
- O sangue de Cristo foi derramado num único sacrifício perfeito para aniquilar o pecado (Hb.9:26; 10:14) e, por meio dele, podemos, agora, entrar com ousadia no lugar santíssimo, tendo pleno acesso a Deus (Hb.10:19-22). Aleluia!
- Jesus ordenou aos discípulos que sempre fizessem esta celebração em memória d’Ele, a indicar que se tratava, pois, de uma ordenança. Assim como, antes mesmo de se iniciar a dispensação da lei, o Senhor havia determinado a Israel que celebrasse a Páscoa, de igual modo, antes do início da dispensação da graça, era determinado que a Igreja celebrasse a Ceia do Senhor.
24º SLIDE
- A Ceia do Senhor é uma solenidade que deve ser sempre celebrada pelos discípulos de Cristo Jesus, para comemorar a Sua morte e ressurreição, para nos fazer lembrar que somos o corpo de Cristo, que temos de viver em comunhão uns com os outros e que todos nós devemos estar, nesta unidade, em comunhão com o Senhor.
- Além do sentido retrospectivo, a Ceia do Senhor, a exemplo da Páscoa, também nos aponta para o futuro, pois o Senhor Jesus disse que somente voltaria a beber do fruto da vida quando viesse o Reino de Deus. Deste modo, a Ceia do Senhor aponta para este Reino, para o dia em que nossa salvação se consumará, com a volta do Senhor para nos buscar (Cf. I Co.11:26).
25º SLIDE
- A celebração da ceia do Senhor é o ponto alto da vida cristã, visto que, a um só tempo, declaramos estar em comunhão uns com os outros e com o Senhor, bem como reafirmamos a nossa esperança na Sua volta.
- Não é por menos que se trata de um momento em que somos fortalecidos espiritualmente. É exatamente por isso que o apóstolo Paulo nos ensina algo que recebeu da parte do Senhor, ou seja, que a participação indigna na ceia do Senhor gera fraqueza, doença e morte espirituais (I Co.11:29,30).

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