3º Trim 2015 - PRE ADOLESCENTES - Lição 5: O caminho para a morte

3º Trim 2015 - PRE ADOLESCENTES - Lição 5: O caminho para a morte
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRE ADOLESCENTES – CPAD
3º Trimestre 2015
Tema: Jesus, o Salvador
Comentaristas: Sergio Sodré



 LIÇÃO 5-  O CAMINHO PARA A MORTE

Objetivos             entender o sofrimento de Jesus, tudo passado por ele  foi                                                        
                             pela vontade de Deus, sofre em nosso lugar

Texto bíblico  Lucas 23.26-32
E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.
E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.
Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.
Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?
E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.

Introdução
O julgamento de Jesus foi o que há de mais covarde no pensamento humano e na prática religiosa. O método e os pressupostos do julgamento de Jesus de Nazaré demonstram o que a elite religiosa de Israel estava acostumada a fazer em sua época, isto é, burlar a lei para a manutenção dos seus próprios interesses. O julgamento de Jesus foi um grande teatro. Nada do que fosse dito ou apresentado a favor do Nazareno mudaria o cenário. A classe religiosa havia pensado pormenorizadamente nos caminhos precisos para fazerem o espetáculo jurídico mais odioso que se ouviu dizer na história dos homens. Pensar que, após humilharem o Senhor Jesus, castigar o seu corpo, crucificarem-no e matarem-no, o "clero" judaico foi celebrar a Páscoa como se nada tivesse acontecido. Imagine! Mataram uma pessoa e, logo depois, "cultuaram" a Deus. Quando a religião fecha-se em si mesma, e nos seus próprios interesses, é capaz das maiores perversidades, pensando estar a serviço de Deus.                                                           Fonte: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2015/06/licao-12-morte-de-jesus.html

I-Que injustiça fizeram com Jesus
O julgamento mais injusto da história
Poucos  julgamentos do passado, se é que algum, são tão conhecidos como este. Quatro relatos da Bíblia, chamados de Evangelhos, descrevem a prisão, o julgamento e a execução de Jesus Cristo. Por que você deveria se interessar por esse assunto? Porque Jesus disse que seus seguidores deviam comemorar sua morte, o que aumenta a importância do julgamento que levou a esse desfecho; porque devemos saber se as acusações contra Jesus eram verdadeiras; e porque o sacrifício que Jesus fez, dando voluntariamente sua vida, é de importância vital para nós e para o nosso futuro. — Lucas 22:19; João 6:40.

Na época do julgamento de Jesus, a Palestina era governada por Roma. Os romanos permitiam que as autoridades religiosas judaicas administrassem a justiça entre os judeus segundo suas próprias leis, mas pelo visto não lhes concediam o direito legal de executar criminosos. Portanto, Jesus foi preso por seus inimigos religiosos judeus, mas executado pelos romanos. Sua pregação deixou os líderes religiosos da época tão humilhados que eles decidiram que Jesus devia morrer. Mesmo assim, queriam que essa execução parecesse legal. Uma análise dos esforços que eles fizeram para conseguir isso levou um professor de Direito a classificar o caso como “o pior crime conhecido da história da jurisprudência”.*

Um erro após o outro

A Lei que Moisés transmitiu a Israel tem sido chamada de “o melhor e mais perspicaz sistema de leis já promulgado”. No entanto, os rabinos no tempo de Jesus, que tinham o costume de criar leis para tudo, haviam acrescentado a ela uma grande quantidade de regras, muitas das quais foram mais tarde registradas no Talmude. (Veja o quadro “Leis judaicas nos primeiros séculos”, na página 20.) Será que o julgamento de Jesus cumpriu esses critérios bíblicos e seculares?

Será que Jesus foi preso porque duas testemunhas fizeram a mesma acusação contra ele num tribunal? Para que a prisão fosse legal, deveria ter sido assim. Na Palestina do primeiro século, um judeu que acreditasse que uma lei tinha sido violada levava o caso ao tribunal durante sessões regulares. Os tribunais não podiam acusar; eles simplesmente investigavam as acusações apresentadas. A acusação só podia ser feita pelas testemunhas de um suposto crime. O julgamento começava quando o depoimento de pelo menos duas testemunhas do mesmo caso estavam de acordo. Seu testemunho constituía a acusação, o que levava à detenção do acusado. As provas apresentadas por apenas uma testemunha não eram aceitas. (Deuteronômio 19:15) No caso de Jesus, porém, as autoridades judaicas apenas procuraram um “meio eficiente” de se livrar dele. Ele foi preso quando surgiu “uma boa oportunidade” — à noite e “sem que houvesse uma multidão em volta”. — Lucas 22:2, 5, 6, 53.

Quando Jesus foi preso, não havia nenhuma acusação contra ele. Os sacerdotes e o Sinédrio, a suprema corte judaica, só começaram a procurar testemunhas depois de sua prisão. (Mateus 26:59) Eles não conseguiram encontrar duas testemunhas que estivessem de acordo. Além disso, não cabia ao tribunal ficar procurando testemunhas. E “julgar um homem, ainda mais quando a vida dele estava em jogo, sem especificar de antemão o crime pelo qual ele estava sendo julgado, pode ser apropriadamente chamado de ultraje”, disse o advogado e escritor A. Taylor Innes.

A turba que havia detido Jesus levou-o até a casa do ex-sumo sacerdote Anás, que começou a interrogá-lo. (Lucas 22:54; João 18:12, 13) Por agir assim, Anás desprezou a regra de que acusações passíveis de pena de morte deviam ser julgadas de dia, não à noite. Além disso, qualquer investigação deveria ser realizada em tribunal público, não a portas fechadas. Sabendo que o interrogatório de Anás era ilegal, Jesus disse: “Por que me interrogas? Interroga os que ouviram o que lhes falei. Eis que estes sabem o que eu disse.” (João 18:21) Anás deveria examinar as testemunhas, não o acusado. A observação de Jesus teria motivado um juiz honesto a respeitar os procedimentos corretos, mas Anás não estava interessado na justiça.

Por causa da resposta de Jesus, um dos guardas lhe deu uma bofetada — e esse não foi o único ato de violência que ele sofreu naquela noite. (Lucas 22:63; João 18:22) A lei registrada no livro bíblico de Números capítulo 35, sobre as cidades de refúgio, diz que os acusados deviam ser protegidos contra maus-tratos até que se provasse sua culpa. Jesus deveria ter recebido essa proteção.

Depois ele foi levado à casa do Sumo Sacerdote Caifás, onde aquele julgamento ilegal continuou noite adentro. (Lucas 22:54; João 18:24) Ali, contra todos os princípios de justiça, os sacerdotes procuraram “falso testemunho contra Jesus, para o entregarem à morte”. No entanto, não havia duas pessoas que dissessem a mesma coisa sobre o que Jesus tinha falado. (Mateus 26:59; Marcos 14:56-59) Assim, o sumo sacerdote tentou fazer com que o próprio Jesus se incriminasse. “Não dizes nada em resposta?”, perguntou ele. “O que é que estes testificam contra ti?” (Marcos 14:60) Essa tática era completamente inaceitável. “Questionar o acusado e condená-lo com base em sua resposta, era uma violação da justiça formal”, observou Innes, já citado.

Por fim, aqueles homens se aproveitaram de uma declaração de Jesus. Em resposta à pergunta: “És tu o Cristo, o Filho do Bendito?”, Jesus respondeu: “Sou; e vós vereis o Filho do homem sentado à destra de poder e vindo com as nuvens do céu.” Os sacerdotes concluíram que isso era uma blasfêmia e “todos o condenaram a estar sujeito à morte”. — Marcos 14:61-64.*

De acordo com a Lei mosaica, os julgamentos deviam ser realizados em público. (Deuteronômio 16:18; Rute 4:1) Mas esse julgamento foi em secreto. Ninguém tentou ou teve permissão para falar a favor de Jesus. Nenhuma investigação foi feita sobre a afirmação de Jesus de ser o Messias. Ele não teve oportunidade de apresentar testemunhas de defesa. Não houve nenhuma votação ordeira entre os juízes para determinar sua culpa ou inocência.

Perante Pilatos

Visto que os judeus pelo visto não tinham autoridade para executar Jesus, eles o levaram a Pôncio Pilatos, o governador romano. A primeira pergunta de Pilatos foi: “Que acusação levantais contra este homem?” Cientes de que a acusação forjada de blasfêmia não significaria nada para Pilatos, os judeus tentaram fazer com que ele condenasse Jesus sem investigar o caso. “Se este homem não fosse delinqüente, não o teríamos entregado a ti”, disseram eles. (João 18:29, 30) Pilatos rejeitou esse argumento, o que forçou os judeus a fazer outra acusação: “Achamos este homem subvertendo a nossa nação e proibindo o pagamento de impostos a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, um rei.” (Lucas 23:2) Assim, a acusação de blasfêmia foi astutamente mudada para traição.

A acusação de que Jesus ‘proibia o pagamento de impostos’ era falsa, e seus acusadores sabiam disso. Ele ensinou exatamente o oposto. (Mateus 22:15-22) Sobre a acusação de que Jesus tinha feito de si mesmo rei, Pilatos logo viu que aquele homem não representava nenhuma ameaça para Roma. “Não acho falta nele”, declarou. (João 18:38) Essa foi a opinião de Pilatos até o fim do julgamento.

Primeiro, Pilatos tentou livrar Jesus com base no costume de libertar um prisioneiro na Páscoa. Mas acabou libertando Barrabás, que era culpado de sedição e assassinato. — Lucas 23:18, 19; João 18:39, 40.

A seguir, Pilatos tentou uma solução conciliatória para livrar Jesus. Ele ordenou que o chicoteassem, o vestissem de púrpura, o coroassem com espinhos, o espancassem e o ridicularizassem. Mais uma vez, ele declarou a inocência de Jesus. Era como se Pilatos estivesse dizendo: ‘Isso não basta para vocês, sacerdotes?’ Talvez ele esperasse que a visão de um homem submetido ao açoitamento romano satisfizesse a ânsia deles de vingança ou os fizesse sentir compaixão. (Lucas 23:22) Mas isso não aconteceu.

“Pilatos procurava um modo de livrá-lo [Jesus]. Mas os judeus gritavam, dizendo: ‘Se livrares este homem, não és amigo de César. Todo homem que se faz rei fala contra César.’” (João 19:12) O César daquela época era Tibério, um imperador que tinha a reputação de executar qualquer um que fosse considerado traidor — até mesmo autoridades de alto escalão. Pilatos já tinha irritado os judeus, de modo que não podia se dar ao luxo de ter mais conflitos, muito menos de ser acusado de traição. As palavras da multidão assumiram um tom de ameaça, uma chantagem, e Pilatos ficou com medo. Ele acabou cedendo à pressão e ordenou que Jesus, um homem inocente, fosse pregado numa estaca. — João 19:16.

Uma consideração das provas

Muitos comentaristas jurídicos analisaram os relatos dos Evangelhos sobre o julgamento de Jesus e concluíram que ele foi uma fraude, uma distorção da justiça. “O fato de o começo e o término desse julgamento, bem como o pronunciamento formal da sentença, terem ocorrido entre a meia-noite e o meio-dia foi uma violência contra as normas e regras da lei hebraica, e contra os princípios de justiça”, escreveu um advogado. Certo professor de Direito disse: “Todo o processo foi conduzido com tamanha ilegalidade e teve tantas irregularidades que o resultado pode ser considerado nada mais que um assassinato da justiça.”

Jesus era inocente. Mas ele sabia que sua morte era necessária para a salvação da humanidade obediente. (Mateus 20:28) Seu amor pela justiça era tão grande que se sujeitou à mais descarada injustiça já cometida. Fez isso em benefício de pecadores como nós. Que nunca nos esqueçamos disso!
Fonte; http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2011248

II-As mulheres choram por Jesus
Durante todo Seu Ministério e todas as vezes que teve oportunidade, Jesus interagiu com várias mulheres e em todas as ocasiões, o que se vê é um Deus lindo e carinhoso, que valorizou a mulher quando mulher tinha exatamente o mesmo valor social que um cachorrinho.

Jesus jamais deixou de responder a uma mulher e na época a mulher nem tinha nome, era chamada pelo nome do pai e depois do marido, só as prostitutas tinham nome, mas isso porque nenhum homem queria seu nome ligado ao de uma mulher "perdida".

Quando havia um censo, a mulher não era cadastrada, o papel da mulher é descrito claramente no último capítulo de Provérbios. Lá você pode ter uma idéia o que uma sociedade patriarcal como a judaica, esperava de uma mulher para chamá-la de "virtuosa". Era uma rotina bastante dura, a mulher trabalhava incansavelmente dentro e fora de sua casa, plantava uma vinha com o fruto de suas mãos, ia buscar lã e linho e de longe trazia seu pão, ou seja, a mulher tinha que trabalhar muito para fazer as tarefas domésticas e ainda plantar e colher.

A mulher não era considerada por seu marido a menos que fosse forte o suficiente para trabalhar duro e dar à luz muitos filhos robustos, se fosse estéril, era desprezada pelo marido e pela sociedade. Homem algum se dirigia a uma mulher, a não ser para repreendê-la por alguma coisa considerada imprópria para uma mulher fazer, do tipo se dirigir a um homem que não fosse seu marido. Até na tenda da congregação a mulher não tinha acesso, tinha que ficar no pátio, na parte exterior do templo. Jesus mudou a trajetória de humilhação da mulher de Sua época.

Ele conversou com a mulher samaritana num poço perto da cidade de Sicar, ressuscitou a menina filha de Jairo da Sinagoga, ressuscitou o filho da viúva de Naim e até sem querer atendeu aos pedidos das mulheres.

Primeiro fez o milagre da transformação da água em vinho a pedido de Maria Sua mãe, depois curou a mulher com fluxo de sangue, que conseguiu se aproximar Dele em meio a uma grande multidão que o comprimia e, por trás Dele, tocou na orla de Suas vestes e foi curada. Depois disso, uma mulher cananéia (de origem grega) que estava com a filha dela endemoninhada, seguiu Jesus clamando: "Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada." (Mateus 15:22), até que Jesus parou e disse a ela que Ele tinha vindo para as ovelhas perdidas da Casa de Israel e que não era bom pegar o pão dos filhos e dá-lo aos cachorrinhos. A resposta da mulher encheu Jesus de alegria por causa de sua fé, porque ela disse que os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. Jesus elogiou a fé daquela mulher e fez o que ela pediu, sua filha foi liberta na mesma hora.

Jesus era amigo de duas mulheres, Marta e Maria, irmãs de Jairo, o homem que Jesus ressuscitou e ensinava as mulheres do mesmo modo como ensinava aos homens e Maria se sentava aos pés de Jesus para beber cada palavra ensinada por Ele.

Certa vez, levaram a Jesus uma mulher que ia ser apedrejada por ter sido pega em adultério, queriam provar Jesus, queriam que Jesus evitasse o apedrejamento, o que fosse de encontro à lei de Moisés, mas Jesus nem deu atenção a eles, continuou escrevendo na areia e sem levantar os olhos disse apenas que quem não tivesse pecado que atirasse a primeira pedra. Foi todo mundo embora, só a mulher ficou, então Jesus disse que não a condenava e a despediu em paz, com a recomendação de que não pecasse mais.

Durante Seu Ministério, eram as mulheres que serviam Jesus com seus bens, elas iam seguindo Jesus de cidade em cidade e davam apoio financeiro a Ele e Seus discípulos. Essas mulheres haviam sido curadas ou libertas de demônios por Jesus e sua forma de gratidão era serví-lo com seus bens  (Lucas 8:3)

Foram as mulheres que acompanharam Jesus até o fim, até o Calvário, porque os discípulos fugiram, ficaram com medo de sofrer perseguição por causa de Jesus, mas as mulheres não temeram, apenas  O seguiram, em silêncio e de corações partidos assistiram a crucificação.


Foi uma mulher, Maria Madalena, a primeira a saber da ressurreição de Jesus, foi uma mulher quem deu a notícia da ressurreição de Jesus aos discípulos e eles não acreditaram nela. Foi Maria Madalena que certa vez, sabendo que Jesus estava na casa de um fariseu que insistiu que Jesus comesse em sua casa, chegou por trás, lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, secou com seus cabelos, beijou-Lhe os pés e derramou um unguento nos pés de Jesus.

Muitas vezes as mulheres chegavam a Jesus por trás, se escondendo, com medo, isso porque (certamente) se fossem vistas pelos discípulos, eles jamais deixariam uma mulher se aproximar do Mestre, mas nem por isso elas desistiam, porque sabiam quem era Jesus, porque Jesus era manso e humilde de coração e mesmo sendo Deus se fez carne para nos salvar.

Jesus conversou, escutou com paciência, ensinou, perdoou pecados, atendeu aos pedidos, curou e libertou muitas mulheres, mas não foi só isso. Jesus valorizou a mulher da Sua época, Ele sabia do papel destinado à mulher e resgatou sua posição social, não teve preconceito, não agiu como os homens da época agiam, não se esquivou de corrigir uma situação cultural e histórica, Jesus fez a diferença.

Todos nós somos chamados a fazer a diferença onde quer que estejamos, somos filhos de Deus, somos chamados cristãos posto que seguimos ao Cristo, então temos de agir de acordo com nosso título, devemos imitar nosso Senhor e Salvador, temos o dever de ser mansos e humildes de coração.

Jesus valoriza cada um de nós, Ele se preocupa conosco, Ele orou por nós, Ele deixou Seu Espírito Santo para nos ajudar, consolar e instruir até a consumação dos séculos e cuida de nós como a menina dos Seus olhos. Ele é o Deus de Maravilhas e quer fazer milagres e prodígios em nossas vidas e através de nossas vidas.
Fonte: http://sombradoonipotente.blogspot.com.br/2011/11/as-mulheres-no-ministerio-de-jesus.html


III-Jesus foi preso junto com os malfeitores
Os Ladrões Crucificados com Jesus

Jesus Cristo morreu como um criminoso, com verdadeiros criminosos dos dois lados. Dois ladrões condenados à morte foram crucificados com Jesus. Quando outras pessoas blasfemavam e zombaram de Jesus, esses ladrões também o insultaram (Mateus 27:44; Marcos 15:32).

Em algum momento durante as seis horas que Jesus ficou pendurado na cruz, a conversa dos ladrões mudou. Um continuou zombando do Senhor, mas o outro percebeu o erro destes comentários e o repreendeu. Ele disse: “Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino” (Lucas 23:40-42).
Não sabemos o nome deste ladrão, nem outros detalhes da sua vida, mas sabemos que chegou a reconhecer a inocência de Jesus e sua posição no plano de Deus. Jesus seria o Rei eterno, e o ladrão arrependido queria participar desse reino.

Depois destas palavras do ladrão, a resposta de Jesus mudou o destino eterno deste homem. “Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). O ladrão não mereceu a salvação, e neste fato bem representa todos nós, pois não merecemos a vida eterna (Romanos 3:23; 6:23). O ladrão foi salvo por causa da sua fé mediante a graça do Senhor, que é o único caminho para a nossa salvação (Efésios 2:8-9). Quando reconhecemos o problema do pecado que nos separa de Deus, percebemos que temos muito em comum com o ladrão que confessou sua fé em Jesus na cruz.

Há, porém, diferenças importantes entre nós e o ladrão na cruz. É importante observar essas diferenças para evitar o erro comum de procurar a salvação em exatamente os mesmos termos que observamos no caso desse ladrão. Os mesmos princípios básicos – a salvação pela fé mediante a graça – são válidos para todos. Mas seria errado procurar ser salvo exatamente como ele foi. Considere algumas diferenças importantes.

1) Nós não estamos morrendo numa cruz. Pessoas que falam de serem salvas da mesma maneira nunca querem repetir toda a experiência do ladrão. Ele foi crucificado!

2) Jesus não está fisicamente presente conosco. Durante seu tempo aqui na terra, Jesus perdoou os pecados de várias pessoas por simples declarações. Ao paralítico em Cafarnaum ele disse: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Marcos 2:5). Quando uma mulher pecadora ungiu seus pés na casa de um fariseu, Jesus viu seu amor e disse: “Perdoados são os teus pecados” (Lucas 7:48). Esses casos servem para provar o poder divino de Jesus, como ele mesmo explicou: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados — disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Mateus 9:6). Mas, ninguém nos leva numa maca para a casa onde Jesus está fisicamente presente, e não chegamos a tocar nos pés dele. Ele agia assim durante seu tempo aqui na terra, deixando os homens verem de primeira mão sua misericórdia e seu poder.

3) Nós vivemos depois da morte de Jesus. Talvez a mais importante das diferenças entre nós e o ladrão na cruz é o fato de estarmos em lados opostos da cruz! O ladrão procurou e recebeu a salvação antes da morte de Jesus. Nós procuramos a salvação depois da sua morte. Este fato faz uma diferença crítica. Um testamento entra em vigor após a morte do testador (Hebreus 9:16-17). O testamento de Jesus tomou efeito depois da sua morte. No Novo Testamento que Jesus nos deu por meio dos apóstolos, ele não exige um contato físico com ele, nem a morte na cruz. Ele revelou seus termos para a nossa salvação quando falou da necessidade da fé, da confissão, do arrependimento, do batismo e da obediência ao evangelho (Marcos 16:16; Romanos 10:9-10; Atos 2:38; 22:16; Hebreus 5:9).

O ladrão não precisou ser batizado, e nós não precisamos morrer numa cruz, mas para entrar e permanecer no reino de Cristo, precisamos demonstrar a mesma fé submissa e obediente.
Fonte: Dennis Allan

Conclusão
É um fato histórico que Jesus foi condenado pelos líderes religiosos e executado pelas leis romanas. Todavia, devemos lembrar de que a causa primeira que levou Jesus de fato à cruz foram os nossos pecados  (Is 53.5). O apóstolo Paulo também destaca esse fato: "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21). A cruz resolveu o problema do pecado, e todos nós finalmente pudemos desfrutar a paz com Deus (Rm 5.1). Deus seja louvado. [Jesus morreu por toda a humanidade, a fim de expiar, diante de Deus, todos os nossos pecados. O nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus foram os acontecimentos mais importantes da história da humanidade. Então, curvemo-nos diante da cruz para recebermos o perdão de Cristo e adoremos aquEle que morreu e ressuscitou para dar-nos a vida eterna. “Você é Especial (Rm 8.39)
Fonte: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2015/06/licao-12-morte-de-jesus.html

Colaboração para o Portal Escola Dominical - Prof. Jair Cesar S. Oliveira
http://www.portalebd.org.br/classes/pre-adolescentes/item/4423-pre-adolescentes.html