DITADURA IMORAL: EM NOTA, MEC REPUDIA TENTATIVAS DE IMPEDIR A IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS ESCOLAS

Marisa Lobo (à frente) protesta contra a ideologia de gênero em sessão da Câmara. (Foto: Arquivo Pessoal)

Na última quarta-feira, o Ministério da Educação (MEC) publicou em seu site oficial, uma nota de repúdio às “recentes iniciativas de setores da sociedade que buscam cercear os princípios e fins da educação nacional”. Tais iniciativas a que o Ministério se refere são, por exemplo, as que buscam combater a inclusão de ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação.

“Vimos a público manifestar nossa indignação frente a recentes iniciativas de setores da sociedade que buscam cercear os princípios e fins da educação nacional, mais especificamente acerca de documentos autodenominados ‘notificações extrajudiciais contra o ensino de ideologia de gênero nas escolas”, diz a nota logo no primeiro parágrafo.

Segundo a nota, o “Programa Escola Livre” – que busca estabelecer uma neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado – anula “princípios educacionais consagrados pela Constituição Federal de 1988 e reafirmados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996)”.

Desde 2015, diversas frentes defensoras dos Direitos da Família têm alertado pais de alunos em todo o Brasil, estimulando-os a se manifestarem contra a proposta, mesmo barrada inicialmente no Plano Nacional de Educação, seria incluída nos Planos Municipais de Educação.

Em Fortaleza (CE), por exemplo, a deputada evangélica Dra. Silvana (PMDB) defendeu mais uma vez, na última terça-feira (3), a retirada dos termos “LGBT”, “gênero” e “diversidade” do Plano Estadual de Educação do Ceará. O projeto deve ser votado ainda nesta semana pela Assembleia Legislativa.

“Somos uma sociedade cristã por maioria e estamos em um estado laico. Logo, não podemos doutrinar as nossas crianças na sala de aula”, disse.

Família tradicional ameaçada
Segundo o diretor da rede de ensino (Colégio e Faculdade) 7 de Setembro no Ceará, Ednilton Soares, não cabe à escola, ensinar aos alunos – sobretudo crianças – sobre temas como sexualidade e gênero.

“Nós [escola] podemos ajudar, promover palestras e dar outras orientações. Mas basicamente, a educação de gênero é da família. Há pais que podem ser ausentes e não tomar providências com relação a isto, mas também há pais que são lenientes e se sentem inseguros e delegam para outras instituições fazerem isso”, afirmou.

De confissão cristã (atuante na Igreja Presbiteriana Nova Jerusalém, em Fortaleza), Ednilton ainda alertou para a ameaça à Família tradicional que esta proposta representa.

“Eu creio que a Família deveria sentir-se ameaçada por esta proposta, sim! Porque quando se tira do poder pátrio, a orientação de gênero e diz-se aos pais: ‘Não orientem suas crianças agora, porque elas vão decididir depois’, isto não está correto”, disse.

Ex-feminista e atual defensora dos Direitos da Família, a palestrante Sara Winter fez coro com o educador cearense e também confirmou em uma entrevista exclusiva ao Guiame que a ideologia de gênero realmente faz parte de uma estratégia, também adotada pelo movimento feminista, para desestruturar a Família tradicional.

“Acredito que o propósito do feminismo em disseminar a ideologia de gênero é promover a destruição da família tradicional e de todos os valores morais da sociedade. Tudo isso, claro, com a desculpa de enfrentamento ao preconceito e homofobia”, alertou.

Efeitos graves
Segundo uma pesquisa divulgada em março deste ano (2016) pelo jornal ‘Gloucester Citizen’, do Reino Unido, o número de crianças em tratamento, devido a distúrbios causados pela ideologia de gênero no Reino Unido aumentou em 1.000% nos últimos cinco anos.

Mais de 1.000 crianças foram tratadas pelo Serviço de Transtorno de Identidade de Gênero, prestado pelo Serviço Nacional de Saúde no Reino Unido, entre abril e dezembro do ano passado.

A psicóloga cristã Marisa Lobo também têm se empenhado em alertar pais e educadores sobre os perigos que a ideologia pode representar para crianças.

“Eles querem dizer que a heterossexualidade não existe, que ela não é normal e que é uma ‘norma imposta’, ‘compulsória’. Isto é dito pelos livros que advogam em favor da ‘Teoria Queer’ de desconstrução. Esta é uma teoria sobre a qual todos deveríamos saber. Ela desconstrói a fé, desconstrói Deus, desconstrói a sexualidade, a sociedade”, alertou a psicóloga em uma entrevista concedida anteriormente à TV Novo Tempo.

Via Portal Guia-me