Lição 4 - Já sou independente? II


Quando ocorre a discórdia entre familiares os pais sofrem, mais ainda, e tentam de todas as formas resolver os conflitos, pois não conseguem admitir que seus filhos sejam inimigos. Mesmo estas desavenças fazem parte do crescimento e da trajetória traçada para alguns.


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO  TRIMESTRE DE 2016
PRE ADOLESCENTES - Tema: Familia e  relacionamentos
Comentarista: Renato  Paúra
Comentário: Prof. Jair César S. Oliveira
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP

 

Lição 4 - Já sou independente?

Texto Bíblico: Pv 29.15; Lc 15.11-24

Introdução
Paixões, ilusões, contradições, confusões, emoções, escorregões, arranhões, superações, visões… Todos já fomos adolescentes um dia; se não fomos, seremos, ou somos. Apesar disso, essa é uma fase que preocupa, assusta, mobiliza, talvez por sua intensidade, talvez por ser decisiva para o adulto que está por vir ou por ser o momento em que os pais deixam de exercer total controle sob a vida dos filhos.
Essa é uma fase do ciclo de vida em que se concentram muitas mudanças físicas, emocionais e comportamentais, além de ser o período em que se define qual adulto se deseja ser.
Para que o adolescente escolha que caminhos pretende seguir é preciso que ele questione os valores aprendidos na infância, teste seus limites, experimente diferentes formas de se colocar no mundo, para que então, possa construir a sua história baseado nos valores aprendidos com sua família somados aqueles adquiridos com suas experiências de vida.
O desafio para os pais é liberar o filho para a vida, confiando nos valores que já foram ensinados e acompanhando os caminhos que o adolescente vai escolher. Crescer é escolher, testar limites, conhecer as dificuldades, para buscar a superação. Esse é um caminho que só o adolescente vai poder percorrer.
Ser pai e mãe é caminhar ao lado desse adolescente com a mão estendida para que, se ele avaliar que precisa de ajuda, possa saber que a mão está ali. Isso não quer dizer que os pais irão concordar com todas as escolhas feitas pelos filhos, sendo importante que demonstrem o que pensam e o que sentem em relação aos caminhos escolhidos por eles, relacionando suas ajudas e apoio a uma postura ética e saudável do adolescente.

A tarefa de pais e filhos que estão vivendo essa fase do ciclo de vida familiar é equilibrar pertencimento e autonomia. Esse movimento acontece de formas diferentes em cada família, o importante é que todos tenham consciência de que essa é a fase de os filhos se lançarem para o mundo, mas isso não quer dizer romper os laços com a família. Esse é o vôo da liberdade e independência para vida adulta.
Fonte: Andréia Chagas Pereira - Psicóloga e Psicoterapeuta

A independência é um processo gradual, não há uma data específica, nem uma idade específica, onde se identifica de um dia para o outro a certeza de que o adolescente está pronto para ser independente. Desde que o bebe nasce vai demonstrando e recebendo oportunidades para exercer sua independência. Um dos primeiros atos de independência seria segurar a mamadeira sozinho, daí por diante em cada fase, cada criança, de mostra pronta.
Creio que os pais também devem se perceber prontos para permitir a independência dos filhos em cada uma destas fases, pois é possível que uma criança pronta para comer sozinha, por exemplo, não receba esta oportunidade devido ao fato de seus pais imaginarem que perderão o vínculo.
Quando se fale de independência do adolescente talvez as pessoas estejam se referindo a algo maior como por exemplo ter a chave de casa, sair para festas sozinhos e voltar tarde, decidir sozinhos pela aquisição de seus pertences, opinar quanto à escola e cursos, etc. Também nesta fase é importante que tanto o jovem como seus pais estejam prontos, tanto para não entregarem responsabilidades antes da hora como também para não prenderem demais seus filhos sob o risco de se tornarem dependentes.
Na adolescência costuma haver mais questionamento por parte dos filhos, mais comparação com o que é permitido aos seus amigos, mais solicitações de independência para ações que os pais ainda não “testaram”. Talvez seja esta insegurança quanto ao resultado que faz os pais serem reticentes em permitir maior independência aos adolescentes. Um adolescente que nunca saiu de casa com, por exemplo, o cartão de credito do pai para realizar, sozinho, uma compra de maior valor pode deixar o pai bastante apreensivo com possíveis compras inúteis, vendedores que poderão ludibriar o adolescente, perda do cartão, etc.
Acredito que se os pais derem passos pequenos a cada vez, observando resultados, reforçando as orientações a cada etapa, podem percebem o quanto podem avançar a cada vez aumentando as responsabilidades.
Fonte: Marisa de Abreu Alves

I-Não sou mais criança!
A adolescência é uma extraordinária etapa na vida de todas as pessoas. É nela que a pessoa descobre a sua identidade e define a sua personalidade. Nesse processo, manifesta-se uma crise, na qual se reformulam os valores adquiridos na infância e se assimilam numa nova estrutura mais madura.
A adolescência é uma época de imaturidade em busca de maturidade. Mas… como é difícil para os pais este novo período na educação dos filhos! No adolescente, nada é estável nem definitivo, porque se encontra numa época de transição.
Vejamos, pois, em que consiste a adolescência e o que é a maturidade; quais são as mudanças que os adolescentes costumam sofrer, bem como as fases pelas quais vão passando, para podermos ter atitudes positivas que favoreçam a superação dessa crise.
O caminho básico que os pais devem seguir é o da compreensão, com o devido respeito e carinho que merece cada um dos adolescentes.
A adolescência é este período no qual uma criança se transforma em adulto. Não se trata apenas de uma mudança na altura e no peso, nas capacidades mentais e na força física, mas, também, de uma grande mudança na forma de ser, de uma evolução da personalidade.


ALTERAÇÕES QUE SUCEDEM NAS DIFERENTES ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA
a) A puberdade ou adolescência inicial (11 a 14 anos)
– Nasce a intimidade (o despertar do próprio “eu”).
– Crise de crescimento físico, psíquico e maturação sexual.
– Não há ainda consciência daquilo que se está a passar.
– Conhece pela primeira vez as suas limitações e fraquezas, e sente-se indefeso perante elas.
– Desequilíbrio nas emoções, que se reflecte na sensibilidade exagerada e na irritabilidade de carácter.
– “Não sintoniza” com o mundo dos adultos.
– Refugia-se no isolamento ou no grupo de companheiros de estudo, ou integra-se num grupo de amigos.

Ajudas positivas:
– Conhecer bem cada adolescente, os seus pontos fortes, as suas fraquezas, amizades, etc.
– Revelar-lhe como é, o que lhe está a suceder e que sentido têm as mudanças que está a sofrer.
– Que conheça as suas limitações e as suas possibilidade.
– Ajudá-lo a esclarecer o que é a autêntica liberdade, distinguindo-a da libertinagem.
– Que desenvolva a virtude da fortaleza, para que possa fazer por si mesmo esforços pessoais.
– Fomentar a flexibilidade nas relações sociais.
– Sugerir actividades que lhe permitam estar ocupado.
– Que reflicta nas influências negativas do ambiente, especialmente nas que derivam da manipulação publicitária e nas que motivam condutas sexuais desordenadas.

B) A adolescência média (13 a 17 anos)
– Do despertar do “eu” passa-se à descoberta consciente do “eu”, ou da própria intimidade. A introversão tem agora lugar, pois o adolescente médio precisa de viver dentro de si mesmo.
– Aparece a necessidade de amar. Costumam ter imensas amizades. Surge o “primeiro amor”.
– A timidez é característica desta fase. Medo da opinião alheia, motivado pela desconfiança em si mesmo e nos outros.
– Conflito interior ou da personalidade.
– Comportamentos negativos, de inconformismo e agressividade para com os outros. Causados pela frustração de não poderem valer-se por si mesmos.

Ajudas positivas:
– Guiá-los para que adaptem as suas condutas às aspirações mais nobres e íntimas que descubram dentro de si.
– Que saibam desmascarar as manipulações publicitárias e as do meio ambiente, especialmente as do consumismo e tudo aquilo que não lhes permita meterem-se dentro de si mesmos e reflectir.
– Que aprendam a procurar o silêncio, para que, sem medo, possam conhecer-se a si mesmos – a pensar e a reflectir – e descobrir as suas mais profundas aspirações e fazer propósitos com decisão.
– Colaborar com eles para que descubram o valor e o respeito pela intimidade.
– Que se esforcem por pensar e reflectir com rigor, evitando a superficialidade.
– A paciência e o amor, unidos a uma suave firmeza, são os recursos para libertar o jovem da esfera das suas impertinências.
– Evitar os enfrentamentos violentos. Permitir-lhe que se acalme perante as suas reacções violentas.
– Manter a serenidade a todo o custo, para poder dialogar com ele.

II-Um ser em formação
Eles são dramáticos, irracionais e fazem cena sem aparentemente nenhuma razão. Eles têm uma profunda necessidade de maior independência como preparação para a vida adulta, mas ainda precisam do carinho que recebiam quando eram crianças.
Após a infância, a mudança mais radical no cérebro dos humanos acontece justamente na adolescência. Seja você um adolescente, pai de um ou apenas alguém que é obrigado a conviver com eles, acompanhe 10 que deveria saber sobre o cérebro durante essa fase da vida:

1 – Período crítico de desenvolvimento
Vagamente definida como o período entre 11 a 19 anos, a adolescência é considerada um período crítico de desenvolvimento – e não apenas na aparência.
“O cérebro continua a mudar ao longo da vida, mas há grandes saltos no desenvolvimento durante a adolescência”, explica Sara Johnson.
E assim como um adolescente pode passar por um processo de crescimento desajeitado, ele pode também adquirir novas habilidades cognitivas e competências durante essa fase da vida, conta Sheryl Feinstein, autora da obra “Dentro do Cérebro Adolescente: Ser Pai é um Trabalho em Progresso”.
“Os pais devem entender que não importa quão alto o seu filho já está ou quão adulta sua filha se veste, eles ainda estão em período de desenvolvimento, que irá afetar o resto da sua vida”, ressalta Johnson.

2 – Cérebro ainda florescendo
Os cientistas costumavam pensar que apenas bebês possuíam uma superabundância de conexões neuronais, que são “podadas” em um arranjo mais eficiente ao longo dos três primeiros anos de vida.
No entanto, estudos de imagens cerebrais feitos nos últimos anos descobriram que uma segunda explosão de brotamento neuronal acontece logo antes da puberdade. O pico ocorre aos 11 anos para as meninas e aos 12 nos meninos.
As experiências de adolescentes – desde ler romances de vampiros até aprender a dirigir – moldam esta nova massa cinzenta, seguindo principalmente a estratégia de “use ou esqueça”, diz Johnson. A reorganização estrutural continua até os 25 anos de idade, apesar de pequenas mudanças permanecerem por toda a vida.

3 – Novas competências mentais
Devido ao aumento da massa cerebral, o cérebro adolescente se torna mais interligado e ganha poder de processamento, explica Johnson.
“Adolescentes começam a ter as habilidades computacionais e de tomada de decisão de um adulto, caso tenham determinado tempo e acesso à informação”, diz.
Porém, no calor do momento, suas decisões podem ser excessivamente influenciadas pela emoção, tendo em vista que seus cérebros confiam mais no sistema límbico (o banco emocional do cérebro) do que o córtex pré-frontal, mais racional, conta Feinstein.
“Esta dualidade de competência do adolescente pode ser muito confuso para os pais”, comenta Johnson. Isso significa que, por vezes, os adolescentes fazem coisas estranhas como socar a parede ou dirigir rápido demais, mas quando perguntados da razão, eles não conseguem achar motivos racionais para seus atos.

4 – Birras adolescentes
Adolescentes estão no meio da aquisição de novos conjuntos de habilidades incríveis, especialmente quando se trata de comportamento social e pensamento abstrato.
Entretanto, eles ainda não são bons em usar essas novas capacidades mentais. E quem acaba sendo os cobaias? Principalmente, os pais. Muitos adolescentes veem o conflito como um tipo de autoexpressão e podem ter dificuldade para se concentrar em uma ideia abstrata ou para compreender o ponto de vista dos outros.
Assim como quando se lida com as birras de primeira infância, os pais precisam se lembrar de que o comportamento teen “não é uma afronta pessoal”, aconselha Johnson.
“Eles estão lidando com uma enorme quantidade de informações sociais, emocionais e cognitivas, e têm habilidades subdesenvolvidas para lidar com isso. Eles precisam de seus pais – as pessoas com o cérebro adulto mais estável – para ajudá-los, mantendo a calma, ouvindo-os e sendo bons modelos”, acrescenta Feinstein.

5 – Emoções intensas
“A puberdade é o início de mudanças importantes no sistema límbico”, diz Johnson, referindo-se à parte do cérebro que não só ajuda a regular o ritmo cardíaco e os níveis de açúcar no sangue, mas também é fundamental para a formação de memórias e emoções.
Parte do sistema límbico, a amídala liga as informações sensoriais às respostas emocionais. O seu desenvolvimento, juntamente com as alterações hormonais, pode dar origem a novas experiências intensas de raiva, medo, agressividade (inclusive para si mesmo), excitação e atração sexual.
Ao longo da adolescência, o sistema límbico está sob maior controle do córtex pré-frontal, a área logo atrás da testa, associada com o planejamento, o controle de impulsos e o pensamento de ordem superior.
Enquanto outras áreas do cérebro começam a ajudar a processar a emoção, os adolescentes mais velhos ganham mais equilíbrio nesta área. Até lá, porém, muitas vezes eles são mal-interpretados por professores e pais, diz Feinstein.
“Você pode ter todo o cuidado possível e ainda assim causar choro ou raiva porque eles simplesmente interpretam mal o que você diz”, completa.

6 – O prazer de ter amigos
À medida que os adolescentes se tornam melhores no pensamento abstrato, sua ansiedade social aumenta, de acordo com pesquisas.
O raciocínio abstrato torna possível considerar as perspectivas a partir dos olhos do outro. Os adolescentes podem usar esta nova habilidade para especular sobre o que os outros estão pensando deles. Em particular, a aprovação dos amigos tem se mostrado altamente gratificante para o cérebro adolescente, conta Johnson, e pode ser a razão pela qual adolescentes são mais propensos a correr riscos quando outros adolescentes estão ao redor.
“Crianças realmente se importam com parecer ‘legais’, nem é preciso uma investigação sobre o cérebro para saber isso”, disse ela.
Amigos também fornecem aos adolescentes uma oportunidade para aprender habilidades como negociação de compromisso e planejamento em grupo. “Eles estão praticando habilidades sociais de adultos em um ambiente seguro, e realmente não são bons nisso no começo”, conta Feinstein. Assim, mesmo que tudo que eles façam seja conversar com seus amigos, os adolescentes estão trabalhando duro para adquirir habilidades importantes para a vida.

7 – A percepção de riscos
“Os freios são acionados um pouco mais tarde do que o acelerador do cérebro”, compara Johnson, referindo-se ao desenvolvimento do córtex pré-frontal e o sistema límbico, respectivamente.
Ou seja, “os adolescentes precisam de doses mais elevadas de risco para sentir a mesma quantidade de emoção dos adultos”, explica.
Juntas, essas alterações podem tornar os adolescentes vulneráveis ​​ao envolvimento em comportamentos de risco, tais como uso de drogas, envolvimento em brigas, etc. Ao final da adolescência, aproximadamente dos 17 anos em diante, a parte do cérebro responsável pelo controle dos impulsos e pela perspectiva de longo prazo ajuda os adolescentes a refletir melhor sobre alguns dos comportamentos que eles tiveram no meio da adolescência.
Então, o que um pai pode fazer? “Continuar sendo um pai para seu filho”, afirma Johnson. “Como todas as crianças, os adolescentes têm vulnerabilidades específicas de desenvolvimento e precisam que os pais limitem o seu comportamento”, acrescenta.

8 – A importância (ainda) grande dos pais
Segundo Feinstein, um levantamento com adolescentes revelou que 84% pensa muito em sua mãe e 89% em seu pai. E mais de três quartos das adolescentes gostam de passar tempo com seus pais: 79% curtem a presença da mãe e 76% gosta de se divertir com o pai.
Uma das tarefas da adolescência é a separação da família, o que cria uma certa autonomia, observa Feinstein, mas isso não significa que os adolescentes não precisam mais dos pais – mesmo que digam o contrário.
“Eles ainda necessitam de algum apoio e procuram seus pais para fornecer esse apoio”, explica. “Um pai que decide tratar o filho de 16 ou 17 anos como um adulto está se comportando de forma injusta e condenando-o ao fracasso na vida adulta”.
Uma das melhores maneiras de ser um bom pai para um adolescente, além de ser um bom ouvinte, é ser um bom modelo, especialmente ao lidar com o estresse e outras dificuldades da vida. Os adolescentes estão constantemente tentando descobrir como superar esses novos desafios, e observar os pais nessas situações é natural.

9 – A necessidade (ainda) grande de sono
É um mito que os adolescentes precisam de menos sono que as crianças. Ambos necessitam de 9 a 10 horas por noite, embora a maioria não atinja a marca desejada. Parte do problema é uma mudança no ritmo circadiano durante a adolescência. “Faz sentido para o corpo do adolescente levantar mais tarde e ficar acordado até mais tarde”, diz Johnson.
Porém, devido aos horários das aulas, muitos adolescentes acumulam o débito de sono e “tornam-se cada vez mais prejudicados cognitivamente”, comenta Johnson. A privação de sono só agrava o mau humor e atrapalha a tomada de decisão. Além disso, o sono auxilia na reorganização crítica do cérebro adolescente.

10 – “Eu sou o centro do universo – e este universo não é bom o suficiente!”
As alterações hormonais na puberdade têm enormes efeitos no cérebro, uma das quais é o estímulo à produção de mais receptores de ocitocina.
Enquanto a ocitocina é frequentemente descrita como o “hormônio do vínculo afetivo”, a maior sensibilidade aos seus efeitos no sistema límbico também tem sido associada à sensação de autoconsciência, fazendo com que um adolescente realmente pense que todos estão olhando para ele. Segundo pesquisadores, esses sentimentos atingem o pico em torno dos 15 anos de idade.
Embora isso possa fazer com que um adolescente pareça egocêntrico (e em sua defesa, eles têm que enfrentar muita coisa acontecendo ao mesmo tempo), as mudanças no cérebro adolescente podem igualmente impulsionar alguns dos esforços mais idealistas enfrentados pelos jovens ao longo da história.
“É a primeira vez que eles estão vendo a si mesmos no mundo”, diz Johnson. Seu sentido de maior autonomia abre os olhos para o que está além de suas famílias e da escola. “Eles estão se perguntando talvez pela primeira vez que tipo de pessoa querem ser e que tipo de lugar querem que o mundo seja”, acrescenta
Fonte: http://hypescience.com/10-fatos-que-os-pais-devem-saber-sobre-o-cerebro-dos-adolescentes/

III-Familia meu porto seguro
Família é o encontro ou reencontro de pessoas, que realizam sua missão na vida, com alegria, com tristezas, com apoio mútuo, com dificuldades, com preocupações, mas sempre com amor e cumplicidade.
Todas as famílias tem suas histórias próprias, sejam elas de sucesso ou de dificuldades. Todas passam por provações que servem para crescer espiritualmente e solidificar o caráter. Todas se unem nas dificuldades para vencer e para prosperar.
Ainda é o núcleo de apoio para qualquer um dos membros quando passa por problemas de saúde ou mesmo quando uma avalanche de problemas toma conta da vida de cada um de seus integrantes.
A trajetória de vida das famílias é muito interessante e rica em acontecimentos, repleta de encontros e de desencontros, de aborrecimentos e de satisfações. Isto é o que mantém uma família e faz com que todos se unam e lutem por objetivos semelhantes.
Os pais geram os filhos e os acompanham pela vida afora. Sentem-se felizes por tê-los gerado. Sofrem muito quando algo ruim lhes acontece. Sentem-se felizes quando encontram o caminho do sucesso. Ficam desesperados quando um filho adoece gravemente, porque nenhum pai ou mãe admite perder um filho.
Os filhos por sua vez encontram nos pais um porto seguro. Sabem que são amados e isto os fortalece para a vida. Sabem que podem contar com eles para qualquer coisa, pois os pais abdicam de suas vidas em benefício dos filhos.
O amor dos pais, para com seus filhos não tem limites. O amor e a ligação que existe entre um filho e uma mãe é algo supremo e por toda a vida. É a união mais perfeita que existe.
Quando ocorre a discórdia entre familiares os pais sofrem, mais ainda, e tentam de todas as formas resolver os conflitos, pois não conseguem admitir que seus filhos sejam inimigos. Mesmo estas desavenças fazem parte do crescimento e da trajetória traçada para alguns. É uma provação que aquele núcleo familiar precisa passar para amadurecer e crescer espiritualmente. As famílias, que tem como base o amor, vencem todos os obstáculos.
Muitas vezes os filhos se afastam e vão viver em outros lugares, distantes dos familiares e constroem suas vidas profissionais. origens. Aprendem a ser fortes por si próprios e geram grandes alegrias e também algumas preocupações para os pais, por estarem longe. A distância e o tempo impedem a convivência, mas não elimina o vínculo familiar que sempre é muito forte.
O que é importante é que o amor vence as discórdias, na maioria das vezes e prevalece nas relações familiares. Viver com a família, uns apoiando os outros, é saber dar e receber, para encontrar o caminho da paz e da felicidade.
Fonte: http://www.viveresaber.com.br/vs/index.php/conhecimento/178-familia-um-porto-seguro-para-viver-bem

Conclusão
Aprender a encontrar um novo caminho é uma tarefa difícil, mas precisamos nos reciclar, acredito que até no círculo de amizades precisamos renovar; olhar para outras pessoas, ouvir o que têm para nos contar, suas experiências vividas, seus projetos, seus sonhos.
A vida é um ciclo e assim como na natureza há transformações diárias, precisamos descobrir como caminhar sem nos perder, sem esperar respostas ou atitudes de pessoas, que talvez não sejam mesmo até capazes de nos oferecer” um abraço sincero”!
É necessário que não nos acomodemos em nossa jornada, há sempre um outro caminho nos aguardando,  novas palavras a serem ditas ,por pessoas que ainda não tivemos a oportunidade de ouvi-las e que podem ser a chave de nossa mudança interior.
Precisamos primeiro nos conhecer , aceitar quem somos na realidade, e depois partirmos para “o novo”, a estrada não  conhecida, mas que nos espera !
Quando somos muito jovens temos muitas ilusões , acreditamos nos amigos, somos fiéis a todos, mas com o amadurecimento percebemos que aqueles que julgávamos “verdadeiros amigos”, nos abandonam  sempre quando estamos em momentos muito difíceis emocionalmente ou financeiramente.
Passamos então a valorizar mais a família, esta estrutura que nos fortalece e nos completa como seres humanos, sabemos  das  virtudes de cada membro familiar e de suas fraquezas.
Mas temos a certeza, de que não existe nada mais sincero e produtivo do que a nossa família, pois nos direciona e nos dá a dimensão exata do sentimento “AMOR”.
Fonte: http://www.elianedelacerda.com/2014/12/a-importancia-da-familia.html


Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
 http://www.portalebd.org.br/