Lição 9 - Seguindo bons exemplos II


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO  TRIMESTRE DE 2016
PRE ADOLESCENTES - Tema: Familia e  relacionamentos
Comentarista: Renato  Paúra
Comentário: Prof. Jair César S. Oliveira
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP


 
Lição 9 – Seguindo bons exemplos

Texto Bíblico   Ex  23.1,2    Fp  4.9

Introdução
“Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática. E o Deus da paz estará com vocês.” (Filipenses 4.9)
Pessoas são edificadas por pessoas. Assim como líderes são desenvolvidos por líderes. A vida exige muito mais que conceitos, exige exemplos. É difícil definir o poder que pessoas exercem sobre outras, tanto para o bem como para o mal. Gostarmos de dizer: não olhe para mim, olhe para Jesus. Essa frase também me agrada, porque me liberta de um grande peso e responsabilidade. Não desejo ninguém se espelhando em mim e com isso deixando-me ainda mais preocupado com meu estilo de vida. Mas estou errado e se você é como eu, também está errado. Somos chamados a ser exemplos, bons exemplos. Exemplos a serem seguidos.
Jesus ensinou aos seus discípulos colocando-se como exemplo para eles: “Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz.” (João 13.15). Seguindo o Mestre, Paulo se oferece como exemplo – o que aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, imitem! Ele também ensinou a Tito a fazer o mesmo: “Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras.” (Tito 2.7). Ensinou o mesmo a Timoteo: “Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.” (1 Timóteo 4.12). Embora não me agrade muito e nem me considere um exemplo a ser recomendado a outros, esse é o meu dever. Esse é também o seu. Por que?
Porque o Evangelho do qual participamos e somos chamados a anunciar a outros não pode ser completamente conhecido por meio de palavras. Diz Paulo que esse Evangelho é o poder de Deus para salvação. É pelos efeitos desse poder em nossas vidas que o Evangelho alcança os outros. É assim que o Evangelho segue por meio de nós. Por isso Madre Tereza dizia: “Talvez você seja o único Evangelho que seu amigo irá ler hoje”. Amanhã meditaremos sobre alguns bons exemplos que devemos ser. Mas não espere até amanhã. Seja hoje mesmo o melhor que pode com a Graça de Cristo. Um cristão não é um mensageiro, é uma testemunha e um testemunho vivo do seu Mestre.
Fonte: http://www.ibpc.org.br/wordpress/2012/04/atitudes-cristas-seguir-e-ser-bom-exemplo-devocional-diario-20-abr/

I-O testemunho cristão
“[...] e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judeia e Samaria e até aos confins a terra” (At 1.8).
Não fomos chamados apenas para usufruir dos benefícios da salvação, mas também para testemunhar do Salvador a um mundo que jaz no maligno. 
Demonstração da veracidade de um fato. 
Veremos que Jesus fez uso de dois conhecidos símbolos — o sal e a luz — para descrever a dupla função do crente neste mundo tenebroso. Como sal da terra e luz do mundo, o crente, pelo Espírito Santo, conduz os perdidos até Cristo, o Salvador. É nossa responsabilidade iluminar, dar sabor e preservar o mundo da corrupção. 

O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA 
  1. A função de preservar. Preservar é uma das funções primordiais do sal. Ele age como um antisséptico natural, evitando a decomposição dos alimentos. Jesus usou a metáfora do sal para ensinar aos discípulos, e também a nós, que devemos ter uma atuação preservadora no mundo, onde os padrões morais são cada vez mais baixos. Como crentes, devemos ser santos em toda a nossa maneira de agir, pensar e falar (Mc 9.50). Nenhuma palavra torpe deve sair dos nossos lábios, pois, conforme afirma o apóstolo Paulo em sua epístola aos Colossenses 4.6, a nossa palavra deve ser sempre agradável e temperada com sal, para que saibamos responder a cada um como convém. 
  2. A função de temperar. O sal realça o sabor dos alimentos, porém ele deve ser usado com equilíbrio, pois se, por um lado, uma comida sem sal é insípida, por outro, um alimento salgado é insuportável e prejudicial à saúde. O crente deve ser como o sal, ou seja, trazer sabor e equilíbrio à vida daqueles que estão angustiados, deprimidos, desesperados e que não encontram solução para os seus problemas e frustrações. Para ser sal neste mundo é necessário que o crente ore, tenha prazer em meditar na Palavra de Deus, participe das reuniões de culto ao Senhor, ame e demonstre esse amor ajudando ao próximo (Tg 2.14-26). Viva de modo equilibrado e abundante na presença de Deus, pois há muitas pessoas que precisam de você (Lc 7.31-35). 
  3. Preservando e temperando o mundo. Uma sociedade deteriorada pelo pecado necessita de crentes autênticos, santos, honrados e que testemunhem ousadamente de Jesus (Lc 14.34,35; Cl 4.5,6). Primemos pela retidão e pela conduta ilibada no lar, na escola, no trabalho, na vizinhança, na igreja, etc. O crente que anda segundo a Palavra de Deus leva as pessoas ao Salvador. Há, infelizmente, os que não entram e impedem outros de entrarem no Reino de Deus (Mt 23.13-15), pois escandalizam a obra do Senhor e motivam os ímpios a murmurarem contra Deus (Rm 2.24). Muitos, apesar de crentes, são irresponsáveis, preguiçosos, desonestos, caluniadores, etc. A ética do Reino exige de nós um alto nível de comportamento em relação ao mundo; eis o nosso supremo alvo. Somente assim a nossa pregação tornar-se-á legitimamente eficaz. 

O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO 
  1. A luz. Assim como o sal faz a diferença na alimentação, a luz também é fundamental em um ambiente. Certa vez, o Senhor Jesus afirmou: “Eu sou a luz, do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). A luz simboliza clareza, transparência, conhecimento, direção e revelação divina. Assim como a lua reflete a luz do sol, o crente deve resplandecer os raios do “Sol da Justiça” num mundo escurecido pelas injustiças e pecado (Ml 4.2; Jo 9.5; Lc 2.32). Não podemos nos esquecer de que as trevas jamais podem sobrepujar a luz porque quando esta chega, a escuridão desaparece (1 Jo 1.5; Jo 1.9). 
  2. O “Pai das luzes”. Na Bíblia, Deus é chamado de “Pai das luzes” (Tg 1.17). Esta expressão mostra Deus como o Criador das luzes do universo (o sol, a lua e as estrelas), bem como o Pai de toda a iluminação espiritual. O verdadeiro cristão deve ser luz no Senhor. Antes éramos trevas, mas agora somos luz no Senhor. E por isso mesmo, devemos andar como filhos da luz (Ef 5.8) e como “astros no mundo” (Fp 2.15). Estar na luz indica possuir a graça plena de Deus para uma vida santa. O cristão é como “uma cidade edificada sobre um monte”, exposto o tempo todo perante o mundo. Somos chamados por Deus para iluminar a sociedade em que vivemos (Mt 5.16). 
  3. A manifestação da luz pelas boas obras. Ser discípulo significa difundir a luz de Cristo. E como isto é possível? Quando apresentamos as boas obras à sociedade onde vivemos (Mt 5.16). É através destas boas obras que a nossa luz deve brilhar. Então, o Eterno Deus será glorificado. Você foi chamado para ser como um farol da verdade do Evangelho. Não oculte, ou ofusque, a luz de Cristo em sua vida, mas deixe-a resplandecer diante do mundo através daquilo que você é, faz e diz. 

O TESTEMUNHO DO CRENTE 
  1. No campo missionário. O mundo é o nosso campo missionário, o lugar onde a nossa fé é provada e evidenciada mediante o que falamos e fazemos (Tg 2.14-17). Logo, a vida cristã não deve restringir-se ao templo onde, semanalmente, reunimo-nos para adorar a Deus. A nossa fé deve ser irradiada por intermédio de uma vida santa e frutífera. Somos chamados a influenciar e transformar o mundo através de Cristo Jesus (Jo 15.16; 17.18,23). 

  2. Em sua comunidade. Ser sal e luz numa sociedade como a nossa implica na disposição de falar de Cristo aos milhões que perecem por não terem aceitado ainda o Evangelho. Quem não se entristece ao ouvir notícias de que adolescentes e jovens morrem todos os dias devido às drogas e ao álcool? Eles precisam desesperadamente do Evangelho. Quem não se angustia em saber que, neste exato momento, há milhares de pessoas, no Brasil, vivendo em extrema miséria espiritual, moral e material? E muitas destas pessoas estão morrendo ao nosso lado. Ignorar tal realidade e não fazer nada para amenizar essa situação é pecado: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando” (Tg 4.17 – ARA). 

  3. Na igreja local. A Palavra de Deus nos ensina que a manifestação da luz de Cristo através de nossas boas obras tem uma finalidade: Glorificar o Pai Celestial (Mt 5.16). Quando a nossa mensagem coaduna-se às ações que praticamos, o nome do Senhor é exaltado. Você já se perguntou o que as pessoas dizem a seu respeito e da sua igreja local? Pense nisso! 
Fonte: http://www.macelocarvalho.com.br/2012/09/a-eficacia-do-testemunho-cristao.html

II-Tenha boas referencias
É uma benção, quando alguém vive sua vida de forma que inspira outros a buscar a Deus. Quando Paulo diz seja um exemplo, ele quer dizer, seja um modelo. O primeiro carro que sai da linha de montagem é um protótipo, um modelo para os carros seguintes.
Pessoalmente, quando Paulo instrui a Timóteo para ser um exemplo, um modelo, ele diz, em outras palavras para ele ser perfeito. Mas mesmo que não o sejamos, esse deve ser o nosso alvo.
Ninguém despreze a tua mocidade; mas seja o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. 1 Tm 4. 12
Quando falamos, nos comprometemos. Quando você fala, a sua credibilidade está em jogo. Por isso, nunca se precipite a falar. Quando falamos, liberamos algo, bom ou mau – e não temos poder de fazer voltar atrás. Você pode até pedir desculpas, mas vai ter de reconstruir a sua credibilidade com a pessoa com quem falou, ou de quem falou.
O Salmo 19. 14 diz: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu! “
Um poeta escreveu: “Uma palavra descuidada pode instigar a contenda; uma palavra cruel pode arruinar uma vida; uma palavra graciosa pode amenizar o caminho; uma palavra alegre pode iluminar o dia; uma palavra oportuna pode aliviar o estresse; uma palavra amorosa pode curar e abençoar.”
Portanto, que as suas palavras edifiquem a fé de outra pessoa, pois elas lutam contra a duvida e o medo. Que ela seja consoladora, pois temos feridas que os outros não vêm. Que sejam animadoras, pois as pessoas têm sido derrotadas pela critica e desânimo.
Que elas tranqüilizem, pois Deus prometeu abençoá-lo, se você for um pacificador. E que as suas palavras ajudem você a construir o caráter de outros, assim você deixará as pessoas melhores do que quando as encontrou.

1-Seja um exemplo no comportamento
1 – O comportamento cristão, como estilo de vida (v.17-19) Devemos agir como crente.
2 – Comportamento cristão, para nos revestir do novo homem (v.20-24) O velho homem significa andar na carne, o novo significa andar no Espírito.
3 – Comportamento cristão, para mostrar a ética do novo homem (v.25-32)

2-Seja um exemplo no amor
1 – Lucas 6. 35-36, palavras de Jesus, nos deixam de joelhos, perante Deus; elas nos humilham, pois na hora de praticar, deixamos a desejar. Quem é que ama o inimigo, enquanto inimigo? Quem é que empresta sem esperar receber?
2 – Só duas pessoas tentaram explicar Deus. E os dois estão no Novo Testamento. Um foi Jesus, que disse que Deus é Espírito, e o outro corajoso foi João, que disse que Deus é amor. O amor vem de Deus.
3 – Muitas vezes amamos por conveniência. Amamos a quem queremos, a quem decidimos amar. Para termos o amor altruísta, que ama a qualquer um, que se doa, precisamos orar a Deus e pedir que Ele nos faça amar as pessoas. E uma maneira que Deus nos faz amar é pelas provações.
Quem foi provado sabe o que é passar fome, ou sede, ou dor, e vendo alguém no mesmo estado se condói pelo outro, ama o outro e quer ajudá-lo.
4 – Precisamos da misericórdia de Deus, para termos misericórdia. O amor exige ação, mais do que teoria. Amar é gostar, apesar de qualquer coisa.

3-Seja um exemplo no espírito
1 – Não somente devemos ser exemplos dos crentes em nossa linguagem, procedimento e amor para com outros, mas também devemos ser um exemplo em nossas atitudes interiores. Para ser um exemplo “em espírito” significa não somente fazer exteriormente o que sabemos ser certo e honrável a Deus, mas sim fazê-lo com a atitude certa.
Frequentemente, quando nossos pais, professores, pastores ou patrões nos mandam fazer algo, fazemos porque não temos outra opção senão obedecer.
Todavia, interiormente estamos frustrados, irritados ou zangados com o que nos mandaram fazer, e deixamos todo mundo saber como nos sentimos mediante a nossa resposta descontente. Nossas expressões faciais, nossas maneiras ou até o tom das nossas vozes muitas vezes revelam a atitude de nossos corações.
2 – Nós todos podemos recordar certas vezes que arruinamos nosso testemunho na frente de outros crentes ou até mesmo não crentes, não porque falhamos em ser responsáveis ou obedientes, mas porque outras pessoas perceberam que a nossa atitude foi muito feia. A Palavra de Deus nos ensina, por outro lado, a fazermos tudo para a glória de Deus (1 Co 10. 31).
O apóstolo Paulo nos diz: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor, e não para homens” (Cl 3. 23). É impossível para nós fazermos tudo para a glória de Deus e simultaneamente possuirmos uma atitude ruim.
3 – Para ser um exemplo dos crentes em espírito significa que não somente fazemos tudo para a glória de Deus com uma atitude conveniente, mas significa que o nosso homem interior conforma-se com a vontade de Cristo. Devemos fazer a coisa certa pela razão certa.

4-Seja um exemplo na fé
Temos que ser um exemplo para os outros na nossa fé. Devemos saber no que acreditamos e porque acreditamos. A palavra “fé” nesse versículo não significa simplesmente que acreditamos em algo, mas que estamos firmemente convictos do que acreditamos. Devemos estar persuadidos de que a Palavra de Deus é a autoridade final sobre todos os assuntos da vida. Devemos estudá-la e conhecê-la.
A única vez que a Bíblia diz como o povo de Deus pode ser derrotado está em Oséias 4. 6 “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento.” Mas o que Paulo fala sobre o exemplo de fé se refere a 1 Tm 4. 1: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.” Ser um exemplo na fé é não se desviar. Seja firme!

5-Seja um exemplo na pureza
Vejo aqui dois sentidos. Um deles fala sobre sermos santos. 1 Pedro 1. 16 diz: “Sede santos, porque eu sou santo.” E Hebreus 12. 14 diz: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” Sem santidade a benção não vai se manifestar.
A pureza tem a ver com impureza, com poluição, contaminação. Então, sede um exemplo… Na pureza, significa, sede um exemplo na separação, ou na falta de contaminação; ou ainda quer dizer: não se contamine!
Vivemos em dias de total contaminação espiritual. Olhe em volta e julgue você mesmo. 2 Co 10. 3-5 diz: “Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas.
Fonte: http://filhosdeezequiel.com/que-tipo-de-exemplo-voce-e-vida-crista/

III-Jesus,o nosso melhor modelo
Jesus — o modelo perfeito a ser seguido
VOCÊ quer ser uma pessoa melhor e mais feliz? O apóstolo Pedro explicou como podemos conseguir isso. Ele escreveu: “Cristo sofreu por vós, deixando-vos um modelo para seguirdes de perto os seus passos.” (1 Pedro 2:21) De fato, pelo seu modo extraordinário de vida, Jesus Cristo tinha muito a oferecer. Por aprendermos sobre ele e imitá-lo em nossa vida, podemos com certeza nos tornar pessoas melhores e mais felizes. Vamos examinar algumas das qualidades que esse grande homem tinha e ver como podemos nos beneficiar de seu exemplo.
Jesus era equilibrado. Embora Jesus tenha dito que ‘não tinha onde deitar a cabeça’, ele não promoveu nem aprovou um estilo de vida rígido, sem prazer. (Mateus 8:20) Ele comparecia a festas. (Lucas 5:29) Seu primeiro milagre registrado — transformar água em vinho excelente numa festa de casamento — mostra que ele não era anti-social nem asceta. (João 2:1-11) No entanto, Jesus deixou claro o que era mais importante para ele, dizendo: “Meu alimento é eu fazer a vontade daquele que me enviou e terminar a sua obra.” — João 4:34.

 Já analisou sua vida para ver como pode equilibrar seus interesses materiais com os interesses espirituais?
Jesus era acessível. A Bíblia mostra que Jesus era um homem cordial e amigável. Ele não ficava chateado quando as pessoas o procuravam para falar de seus problemas ou fazer perguntas difíceis. Certa ocasião, quando uma multidão o rodeou, uma mulher que por 12 anos sofria por causa de uma doença tocou na roupa dele, esperando obter alívio. Ele não a censurou por seu ato aparentemente atrevido, mas disse de modo bondoso: “Filha, a tua fé te fez ficar boa.” (Marcos 5:25-34) As crianças também se sentiam à vontade em sua companhia, sem medo de serem ignoradas. (Marcos 10:13-16) Seus tratos com seus discípulos foram marcados por conversas francas e amigáveis. Eles não ficavam sem jeito de se aproximar dele. — Marcos 6:30-32.

Será que as pessoas acham você acessível?
Ele mostrava empatia e era compassivo. Uma das maiores virtudes de Jesus era sua capacidade de se colocar no lugar dos outros, sentir o que eles sentiam e agir para ajudá-los. O apóstolo João relatou que quando Jesus viu Maria chorar por causa da morte de seu irmão, Lázaro, Jesus “gemeu no espírito e ficou aflito” e ‘se entregou ao choro’. Os observadores podiam facilmente notar a grande afeição de Jesus por aquela família, afeição essa que ele não tinha vergonha de demonstrar em público. E que compaixão ele mostrou quando trouxe seu amigo de volta à vida! — João 11:33-44.
Em outra ocasião, um homem que tinha lepra — uma doença terrível que o fazia viver isolado — suplicou a Jesus: “Senhor, se apenas quiseres, podes tornar-me limpo.” A reação de Jesus foi muito animadora: “Estendendo a sua mão, tocou nele, dizendo: ‘Eu quero. Torna-te limpo.’” (Mateus 8:2, 3) Jesus não curava as pessoas simplesmente para cumprir profecia. Ele queria acabar com a tristeza delas. Tudo o que ele fazia era influenciado por uma de suas declarações mais memoráveis: “Assim como quereis que os homens façam a vós, fazei do mesmo modo a eles.” — Lucas 6:31.

 A sua compaixão por outros pode ser notada em suas ações?
Jesus era compreensivo e discernidor. Embora não tenha cometido nenhum erro, Jesus nunca esperou perfeição de outros ou assumiu um ar de superioridade; nem agiu com falta de entendimento. Certa vez, uma mulher “conhecida na cidade como pecadora” mostrou sua fé e gratidão lavando os pés de Jesus com suas lágrimas. Jesus deixou que ela fizesse isso, para surpresa de seu anfitrião que a julgou duramente. Compreendendo a sinceridade da mulher, Jesus não a condenou por seus pecados. Em vez disso, ele disse: “Tua fé te salvou; vai em paz.” É bem provável que a reação calorosa de Jesus tenha motivado aquela mulher a abandonar o modo de vida que levava. — Lucas 7:37-50.

 Você é conhecido por ser rápido em elogiar e vagaroso em condenar?
Ele era imparcial e respeitoso. Jesus tinha uma afeição especial por seu discípulo João, talvez por terem personalidade parecida e um possível vínculo familiar.* Apesar disso, ele não mostrou nenhuma parcialidade em relação a João nem o favoreceu em relação aos outros discípulos. (João 13:23) Na realidade, quando João e seu irmão, Tiago, pediram posições privilegiadas no Reino, Jesus respondeu: “Este assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não é meu para dar.” — Marcos 10:35-40.
Jesus sempre foi respeitoso com outros. Ele não apoiava as idéias preconceituosas das pessoas dos seus dias. Por exemplo, as mulheres em geral eram tratadas como inferiores aos homens. Mas Jesus conferiu às mulheres a dignidade que elas mereciam. A primeira vez que ele declarou abertamente que era o Messias foi a uma mulher que não era judia, mas sim samaritana, a quem os judeus em geral desprezavam e nem mesmo cumprimentavam. (João 4:7-26) E foi a mulheres que Jesus deu o privilégio de serem as primeiras testemunhas de sua ressurreição. — Mateus 28:9, 10.

Você é imparcial com pessoas de outra raça, sexo, língua ou nacionalidade?
Ele cumpria seus deveres como filho e irmão. Pelo visto, José, pai adotivo de Jesus, morreu quando Jesus ainda era jovem. É bem provável que Jesus tenha ajudado sua mãe, seus irmãos e suas irmãs trabalhando como carpinteiro. (Marcos 6:3) Nos momentos finais de sua vida, ele deixou sua mãe aos cuidados de seu discípulo João. — João 19:26, 27.

 Será que você pode imitar Jesus por cuidar de suas responsabilidades familiares?
Jesus era um amigo de verdade. Como amigo, Jesus era impressionante. Como assim? Ele não rejeitou seus amigos só porque cometiam erros, muitas vezes os mesmos erros. Seus discípulos nem sempre agiam como ele desejava. Mas ele mostrou que era amigo por se concentrar nas boas qualidades deles em vez de lhes atribuir má motivação. (Marcos 9:33-35; Lucas 22:24-27) Sem impor suas idéias, ele os deixava à vontade para se expressar. — Mateus 16:13-15.
Acima de tudo, Jesus amava seus amigos. (João 13:1) Até que ponto? Ele disse: “Ninguém tem maior amor do que este, que alguém entregue a sua alma a favor de seus amigos.” (João 15:13) Será que alguém poderia dar aos seus amigos algo mais valioso do que sua própria vida?

Você continua sendo amigo mesmo quando outros o irritam ou o ofendem?
Ele era corajoso e agia como homem. Jesus era muito diferente da pessoa fraca e passiva retratada por alguns artistas. Os Evangelhos mostram que ele era um homem forte e vigoroso. Por duas vezes, Jesus expulsou do templo os comerciantes com suas mercadorias. (Marcos 11:15-17; João 2:14-17) Quando uma multidão foi prender “Jesus, o nazareno”, ele corajosamente deu um passo à frente para se identificar e proteger seus discípulos, dizendo com firmeza: “Sou eu. Se, portanto, sou eu a quem procurais, deixai ir a estes.” (João 18:4-9) Não é de admirar que quando Pôncio Pilatos viu a coragem de Jesus ao ser preso e maltratado ele tenha declarado: “Eis o homem!” — João 19:4, 5.

Você age de modo decisivo e corajoso quando percebe o que tem de fazer?
Essas e outras notáveis qualidades fazem de Jesus o modelo perfeito para nós. Se nos deixarmos influenciar por sua conduta, seremos pessoas melhores e mais felizes. É por esse motivo que o apóstolo Pedro incentivou os cristãos a seguir de perto os passos de Jesus. Você tenta seguir os passos dele o mais de perto possível?

Mais do que um modelo a ser seguido
No entanto, Jesus foi mais do que apenas um modelo a ser seguido. Ele disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6) Além de divulgar a verdade sobre Deus, abrindo assim o caminho para nos aproximarmos Dele, Jesus proveu os meios para os fiéis obterem a vida. — João 3:16.
Com respeito a esse aspecto do porquê veio à Terra, Jesus disse: “O Filho do homem não veio para que se lhe ministrasse, mas para ministrar e dar a sua alma como resgate em troca de muitos.” (Mateus 20:28) Por oferecer sua vida em sacrifício, Jesus lançou a base para os humanos terem vida eterna. Individualmente, o que precisamos fazer para nos beneficiar dessa provisão? Jesus explicou: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” — João 17:3.
De fato, aprender sobre Jesus, imitar seu modo de vida e exercer fé em sua morte sacrificial são requisitos para se obter a vida eterna. Nós o incentivamos a reservar tempo para estudar a fonte desse conhecimento, a Bíblia, e se esforçar a praticar o que ela diz, assim como Jesus.*
A vida exemplar de Jesus nos ensina que tipo de pessoas devemos ser. Sua morte sacrificial pode nos libertar do pecado e de seu salário, a morte. (Romanos 6:23) Como seria triste nossa situação sem a poderosa influência de Jesus Cristo! Nunca permita que as preocupações e as ansiedades da vida o privem da oportunidade de considerar e seguir de perto o exemplo do maior homem que já viveu — Jesus Cristo.
Fonte: http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2008881

Conclusão
PASSOS PARA DAR UM BOM TESTEMUNHO
1°) Pedir orientação e sabedoria de Deus para agir, falar, resolver problemas.  Leia  Tiago 1:5 e 6 e 3:17.
2°) Seja zeloso, honesto. Tenha uma conduta moral séria, demonstrando cordialidade para com as pessoas. Leia I Ped. 2:15-17
3°) Evite contendas (brigas, discussões). Leia II Timóteo 2:14 e 15.
4°) Esteja sempre preparado para explicar claramente o Evangelho (o plano de salvação), como o exemplo do apóstolo Paulo em I Corintios 15:1-4.
5°) Fale sempre com clareza acerca da condição para a Salvação: Fé e arrependimento (Rm.10:9,  Atos 2:37-38).
6°) Conscientize as pessoas de que elas precisam tomar uma decisão urgente com Cristo. Leia Atos 1:30 e 31)
7°) Demonstre sua segurança em Cristo, sua alegria na certeza da vida eterna (I João 5:10-12).
8°) Não se deixe vencer pela timidez. Aproveite todas as oportunidades para falar do Salvador  (II Tim. 4:2).
Fonte: http://www.pregaapalavra.com.br/discipulado/estudo17.htm

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveirhttp://www.portalebd.org.br/ia