Trump nomeia ativista esquerdista para um dos tribunais mais importantes da América Latina

Douglass Cassel
Dr. Gualberto Garcia Jones
(LifeSiteNews) — Muitos advogados conservadores internacionais ficaram chocados quando o Departamento de Estado dos Estados Unidos nomeou o advogado Douglass Cassel, ativista socialista membro da organização esquerdista ACLU, para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, com sede na capital dos Estados Unidos, é um órgão semi-judicial criado pela Organização dos Estados Americanos — uma ONU miniatura na América Latina. É semi-judicial porque seu mandato não é apenas resolver disputas, mas também atuar como defensora dos direitos humanos. Por causa de seu mandato amplo, o potencial para atuar como tribunal desembestado é muito real.
Na América Latina, a Organização dos Estado Americanos e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos são amplamente consideradas como os defensores mais importantes da democracia e direitos humanos. Quem os Estados Unidos nomear para essa comissão é um sinal claro para a América Latina de qual é a política externa do governo americano.
Essa comissão é o cumprimento de um sonho para ativistas judiciais e frequentemente um pesadelo para nós que buscamos proteger os valores tradicionais e a soberania nacional.
Com a nomeação de Cassel, o presidente Donald Trump está escolhendo um juiz esquerdista radical.
Uma das principais causas defendidas por Cassel tem sido a defesa de terroristas presos na Prisão da Baía de Guantânamo. Coincidentemente, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos está na vanguarda das pressões internacionais para fechar a Prisão da Baía de Guantânamo por preocupação com o “direito à liberdade pessoal e tratamento humanitário” dos terroristas.
Preocupações humanitárias semelhantes parecem estar completamente ausentes dessa comissão quando rotineiramente ela pede a legalização do aborto em países latino-americanos em que essa prática é rejeitada pela maioria da população e proibida pelas constituições locais.
No mês passado, num evento patrocinado pelas fundações de George Soros, Cassel declarou que ele trabalharia para minar a soberania dos EUA tentando submeter os EUA à plena jurisdição dessa comissão. Com orgulho, ele também elogiou abundantemente suas credenciais como advogado da entidade esquerdista ACLU, tendo ele mesmo processado o governo dos EUA.
Cassel representa o oposto exato da filosofia judicial que o presidente Trump prometeu. Não é tarde demais para cancelar a nomeação desse ativista judicial globalista e nomear alguém que verdadeiramente represente a ética judicial que o presidente Trump tem defendido.
Para o bem de todo o continente americano, os Estados Unidos precisam nomear juízes internacionais que respeitem a soberania e recusem usar o judiciário para impor ideologias esquerdistas no povo do continente americano.
Gualberto Garcia Jones é jurista e diretor-executivo do Grupo Internacional de Direitos Humanos, uma organização de ativismo legal conservador com credenciais diante da Organização dos Estados Americanos.
Traduzido e condensado do original em inglês de LifeSiteNews: Trump appoints a liberal activist to one of Latin America’s most important courts