Lição 12 - Milagres no nosso tempo IV



ASSEMBLEIA DE DEUS - CAMPINA GRANDE/PB
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2017
Jovens:TEMPO PARA TODAS AS COISAS: Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá
COMENTARISTA: REYNALDO ODILO
COMENTARISTA: PROF. FRANCISCO DE ASSIS BARBOSA

LIÇÃO Nº 12 – MILAGRES NO NOSSO TEMPO

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INTRODUÇÃO
O verdadeiro Cristianismo acredita nos milagres de Deus, pois há provas abundantes de que o Senhor intervém sobrenaturalmente na natureza. O materialismo, porém, defende que a natureza é a única realidade existente (Engels), sendo ela própria sua causa primeira (e não Deus), a qual funcionaria com base em leis naturais fundamentais, porém não responde qual a origem dessas leis, como elas foram estabelecidas, ou mesmo quem escolheu o modelo de funcionamento da Natureza. Por tudo isso, Einstein dizia que “o mais incompreensível do mundo é que ele seja compreensível”. [Comentário: Os milagres foram fatos marcantes na vida do Senhor Jesus e de seus apóstolos, dos setenta discípulos, e de mais algumas pessoas ligadas aos apóstolos e por eles comissionadas. Principalmente depois da ressurreição do Senhor Jesus Cristo, Deus deu a esse método uma atenção especial, pois através dele autenticou o testemunho e a mensagem dos apóstolos, mensagem essa que forma a base (fundamento) doutrinária da sua igreja e está revelada no Novo Testamento. Sendo também os milagres, um sinal para o infiel Israel, pois eles (os Judeus) buscavam sinais (1Co 1.22)1. Comentando sobre o Evangelho de Marcos, uma vez o historiador sobre o século I, Robert Grant, afirmou, “é difícil achar qualquer grão não milagroso no Evangelho”. Dos 661 versículos que se encontram neste Evangelho, 209 tratam de milagres. Jesus não só pregou a chegada do reino de Deus como também a demonstrou através do ministério de cura, expulsão de demônios e outros milagres. Estes faziam parte normal do seu ministério (Mateus 4.23). Até os judeus mais hostis a Jesus reconheceram-no como operador milagroso de maravilhas e exorcista. Também Jesus deu aos seus doze discípulos a autoridade para realizar estas operações, como sinal e demonstração de que o reino estava próximo (Mateus 10.7), e fez o mesmo para com os setenta discípulos (Lucas 10.8-9). Estes sinais evidenciaram a chegada do reino e a vitória conseqüente sobre Satanás e seu poder (Mateus 11.22-28 par.). Quando examinamos os momentos “críticos” ou “chaves” na história quando havia um avanço significante nos propósitos redentores de Deus, sempre encontramos a presença de sinais extraordinários. Por quê? Não tanto para o povo de Deus, quer seja Israel ou a igreja, mas para que o mundo, as nações saibam que IAHWEH é o Deus verdadeiro e O glorifiquem. Qualquer outra motivação além deste testemunho bíblico deve levar a certa suspeita. Portanto, os milagres servem a um propósito missionário. Dirigem-se ao mundo com a finalidade de chamá-lo para glorificar a Deus. Relegar-lhes qualquer papel ou nível insignificante só seria desprezar, ou na melhor hipótese, ignorar sua importância no desempenho do desafio missionário. Dizer que não são operantes hoje seria distorcer o testemunho bíblico pelos olhos da incredulidade. Não disse Jesus que o crente nele faria maiores obras que Ele (João 14.12)? Paulo não esclareceu que as manifestações milagrosas, o carismati, só desapareceriam depois da vinda de Cristo glorificado (1 Coríntios 13.10)?2] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
1 http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/Milagres-AnizioGomes.htm
2 http://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2007/10/28/35-todos-milagres-do-novo-testamento/
I. MILAGRE: A INVASÃO DO SOBRENATURAL
1. Possibilidade universal. A possibilidade universal (a ideia de que tudo é possível) é um dos pressupostos da ciência. Para analisar a ocorrência de um milagre, o cientista deve despir-se de qualquer preconceito quanto ao resultado de sua pesquisa, fato extremamente raro nos dias atuais. O primeiro passo é não distinguir entre fato natural e sobrenatural, porque para Deus é tudo a mesma coisa, pois Ele é a causa de tudo e, portanto, tudo lhe é normal. [Comentário: Em certa medida, a palavra “milagre” é usada de maneira indiscriminada para descrever todo tipo de coisa, desde curar um paralítico até encontrar uma vaga de estacionamento no shopping center na véspera de Natal. Qual seria uma boa definição prática e bíblica de milagre? Max Turner, professor de Novo Testamento no London Bible College, usa o termo no sentido semitécnico de um evento que reúne as seguintes características: É um evento observável extraordinário ou surpreendente; Não pode ser explicado de modo racional em termos de capacidades humanas ou outras forças conhecidas no mundo; É percebido como um ato direto de Deus; e É habitualmente entendido como tendo valor simbólico ou sinalizador (por exemplo, aponta para Deus como redentor e juiz)3. Por milagre entende-se um acontecimento sobrenatural, isto é, está acima do natural; contraria as leis da natureza conhecidas, o que não permite a ciência explicá-lo, por mais que os cientistas analisem, reanalisem e debatam. A rejeição dos milagres de Cristo é resultado principalmente de uma postura filosófica surgida no iluminismo e hoje intensamente questionada. Com o surgimento da física quântica sabe-se que há a possibilidade de nem sempre os fenômenos físicos comportarem-se segundo as leis da física clássica4. Assim o racionalismo empirista e mecanicista não pode ser tomado como base segura para todas as conclusões. “A predisposição contra os milagres sobrevive na teologia apenas como uma ressaca de uma era deísta antiga e, a esta altura, deveria ser abandonada de uma vez por todas.” 5.]
3 http://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2007/10/28/35-todos-milagres-do-novo-testamento/
4 CRAIG, William Lane. A veracidade da fé cristã: uma apologética contemporânea.São Paulo: Edições Vida Nova, 2004. p. 138
5 Opus cit. p. 151
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Fonte: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2017/09/licao-12-jovens-milagres-no-nosso-tempo.html Acesso em 13 set. 2017