Lição 12 - A Vida de Oração




ESBOÇO DA LIÇÃO
1 – UMA VIDA DE ORAÇÃO

2 – ELE ENSINOU COMO DEVEMOS ORAR
3 – NOSSO MODELO DE ORAÇÃO
4 – ORANDO DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS
OBJETIVOS
Apontar a vida de oração de Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus;
Demonstrar como devemos nos comportar quando falarmos com Deus em oração;
Estabelecer o modelo de oração que Jesus ensinou aos discípulos.


SOBRE A ORAÇÃO

Marcelo Oliveira de Oliveira

“Numa palavra, a oração é a suprema proteção contra o ceticismo que insinua ser o objeto da fé mera ilusão ou uma projeção de nossos anseios na tela do infinito.” É possível verificar elementos que marcaram a vivência e a intimidade da Igreja ao longo da sua história: o desenvolvimento da prática de oração. 
A ocasião da primeira reunião de oração dos discípulos, após a ascensão de Jesus, denota a motivação clara (e oriunda diretamente de Jesus, o cabeça da Igreja) da igreja de Jerusalém em viver a disciplina da oração. Sobre o tema, o pastor Claudionor de Andrade analisou a prática da oração dos primórdios da Igreja até a modernidade: “a oração jamais se ausentou da Igreja; sem aquela inexistiria esta. Se Jesus foi um exemplo de oração, por que, diferentemente, agiriam seus discípulos e apóstolos? Veja, por exemplo, Paulo. Seja nos Atos dos Apóstolos, seja em suas epístolas, deparamo-nos com o doutor dos gentios endereçando a Deus as mais ferventes orações. Depois da era apostólica, os pais da igreja, além de suas lides teológicas, consagravam-se à oração. Ignácio, Tertuliano, Ambrósio e Agostinho. O bispo de Hipona escreveu acerca de seu ministério de oração e intercessão: ‘Eis que dizeis: ‘Venha a nós o vosso reino. E Deus grita: Já vou’ Não tendes medo?’E os reformadores? Martinho Lutero foi um grande paradigma na intercessão em favor da Igreja de Cristo naqueles períodos da Reforma Protestante. Mais tarde chegaram os avivalistas. John Wesley levantava-se de madrugada para falar com o Pai celeste. E o irmão Finney? Era um gigante na oração. Com o Movimento Pentecostal a Igreja de Cristo desfez-se em orações e súplicas por aqueles que, sem ter esperança de ver Deus, caminhavam para o inferno. Em suas anotações pessoais, Daniel Berg e Gunnar Vingren descrevem suas ricas experiências oriundas de uma vida de profunda oração” (As Disciplinas da Vida Cristã, CPAD, p.36). 
Ao tomarmos conhecimento de como os antigos da fé perseveravam em oração e que tal prática é uma herança dos apóstolos, podemos concluir, citando John Bunyan, que “jamais seremos cristãos verdadeiros, se não formos pessoas de oração. O hábito da oração deve ser cultivado com perseverança, não duvidando que a oração seja atendida.
O hábito da oração nos ensina a depender de Deus, deixando que Ele escolha, em sua liberdade soberana, o tempo, o lugar, o meio e o fim, na certeza de que tudo quanto Ele fizer sempre será o melhor” (O Pensamento da Reforma, p.54). O hábito da oração nos ensina a depender de Deus, deixando que Ele escolha, em sua liberdade soberana, o tempo, o lugar, o meio e o fim, na certeza de que tudo quanto Ele fizer sempre será o melhor” (O Pensamento da Reforma, p.54). 

(Texto extraído da revista “Ensinador Cristão”, editora CPAD, 3º Tri de 2015).
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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