Lição 8, A Sobriedade na Obra de DEUS 3º Trimestre de 2018 - Adoração, Santidade e Serviço ao Senhor - Os Princípios de DEUS para a Sua Igreja em Levítico

Comentarista: Pr. Claudionor Correia de Andrade, conferencista e Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
Ajuda - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/Licao11-vc-2tr18-%20%C3%89tica%20Crist%C3%A3,%20V%C3%ADcios%20e%20Jogos.htm
https://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ctc-4tr15-bencao-e-maldicao-na-fam%C3%ADlia-de-noe.htm
 
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/leisreferentesaosacerdocio1.htm
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TEXTO ÁUREO
“E năo vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPIRITO.” (Ef 5.18).
 

VERDADE PRÁTICA
O exercício do ofício divino é incompatível com o alcoolismo, maus costumes e intemperanças.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 9.20-24 A embriaguez de Noé
Terça – Gn 19.30-35 O vinho e a profanação familiar
Quarta – 2 Sm 11.6-13 A corrupção pelo vinho
Quinta – Pv 31.4,5 O vinho é impróprio aos que presidem
Sexta – 1 Tm 3.3 O vinho é vedado ao pastor
Sábado – Ef 5.1-18 Enchei-vos do ESPIRITO
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Levítico 10.8-11; 1 Timóteo 3.1-3
Lv 10.8 - E falou o SENHOR a Arăo, dizendo: 9 - Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo năo bebereis, quando entrardes na tenda da congregaçăo, para que năo morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas geraçőes, 10 - para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, 11 - e para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado pela măo de Moisés.
1 Tm 3.1 - Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. 2 - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3 - não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento.
 
 
Levítico 10.9 VINHO... NÃO BEBEREIS. BEP - CPAD
A abstinência do vinho embriagante era uma exigência para todos os sacerdotes no desempenho de seus deveres religiosos.
(1) Esperava-se deles que fossem vasos santos diante de DEUS e das pessoas, às quais deviam solenemente ensinar o caminho de DEUS (vv. 10,11; ver Ef 5.18).
(2) A violação deste preceito da abstinência era tão grave que acarretava a pena de morte.
A lição é clara DEUS considerava qualquer quantidade de bebida embriagante incompatível com seus elevados padrões de piedade, e com o sábio discernimento, e sensibilidade para com a liderança do ESPIRITO SANTO (ver Pv 23.29-35; 1 Tm 3.3; Tt 2.2).
 
 
OBJETIVO GERAL - Mostrar que o exercício do ofício divino é incompatível com o alcoolismo e os maus costumes.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explicar o vinho na história sagrada;
Discutir a respeito do vinho no ofício sagrado;
Compreender que o ministro precisa ser cheio do ESPIRITO SANTO.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor(a), segundo alguns teólogos, Nadabe e Abiú ofereceram fogo estranho porque estavam sob o efeito do vinho. Tal afirmaçăo tem como fundamento o fato de que logo depois de tal imprevisto, Moisés tratou a respeito da proibiçăo do vinho para os sacerdotes quando ministravam no Tabernáculo (Lv 10.8-11). O sacerdote precisava julgar e fazer distinçăo entre o puro e o impuro e instruir os hebreus, por isso năo deveria fazer uso do vinho, pois o álcool afetaria os seus sentidos e o seu raciocínio. Tal proibiçăo tinha o objetivo de preservar o sacerdote a fim de que năo cometesse o mesmo erro de Nadabe e Abiú. 
A cultura dos hebreus tinha o vinho como bebida principal, tanto que JESUS transformou a água em vinho em uma festa de casamento, contudo a Palavra de DEUS tem várias advertências contra o excesso que leva a embriaguês. As nações pagãs ao redor de Israel tinham o costume da embriaguez, mas o povo de DEUS deveria ser santo, distinto, separado a fim de que fosse exemplo e manifestasse a grandeza e a santidade do Senhor.
 
PONTO CENTRAL - O exercício do ofício divino é incompatível com o alcoolismo e os maus costumes.
 
Resumo da Lição 8, A Sobriedade na Obra de DEUS
I – O VINHO NA HISTÓRIA SAGRADA
1. A embriaguez de Noé.
2. A devassidão das filhas de Ló.
3. O vinho como instrumento de corrupção.
II – O VINHO NO OFÍCIO DIVINO
1. No Antigo Testamento.
2. No Novo Testamento.
3. Advertência quanto ao uso do vinho.
III – MINISTROS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO
1. Recomendações aos ministros.
2. Recomendações à Igreja.
3. Ministros usados pelo ESPIRITO SANTO.
 
 
 
 
Resumo do Pr. Henrique da Lição 8 - A Sobriedade na Obra de DEUS
 
 
INTRODUÇÃO
Estudaremos nesta lição sobre Sobriedade na obra de DEUS em contraste à Embriaguês. Embora a Embriaguês no Novo Testamento tenha a dupla conotação de embriaguês alcóolica e espiritual, vamos estudar mais especificamente o viés da embriaguês alcóolica.
Como pano de fundo vamos estudar a provável embriaguês de Nadabe e Abiú, filhos do sumo sacerdote Arão. Podeos deduzir que iontroduziram fogo estranho no Altar de Incenso por estarem sob efeito de vinho alcóolico. Foram mortos e logo após DEUS proibiu os sacerdotes de beberem vinho, dizendo isso diretamente a Arão, sem passar por Moisés esta vez. (cf. Lv 10.8,9).
Como todos somos sacerdotes conforme a Bíblia afirma em 1 Pedro e Apaocalipse, devemos obedecer a ordem de DEUS.
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 1 Pedro 2:9
e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém! Apocalipse 1:6
e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. Apocalipse 5:10
Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.
Apocalipse 20:6
 
Uma palavra hebraica traduzida por "vinho" é tirosh, que significa "vinho novo" ou "vinho da vindima". ... Esta palavra pode referir-se a dois tipos bem diferentes do suco de uva: o suco não-fermentado e o suco fermentado. Equivale à mesma maneira da palavra hebraica yayin, do Antigo Testamento.
O vinho é uma bebida alcoólica, obtida tradicionalmente da fermentação do sumo (suco) de uva. ... Apesar de popularmente as bebidas fermentadas de frutas serem chamadas de vinho, como por exemplo, vinho de kiwi, tecnicamente somente podem ser chamadas de vinho às bebidas fermentadas a partir de uvas.
As bebidas não destiladas têm seu processo de obtenção mais lento. Vinho: bebida tradicional obtida a partir da fermentação do suco de uva. As uvas são esmagadas no lagar (tanque de madeira) e deixadas em repouso para fermentarem. Teor alcoólico: 12 °GL.
 
 
VINHO - (Strong Português)  יין yayin - procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer
1) vinho ALCOÓLICO (em algumas passagens também pode significar vinho não fermentado, não alcoólico).
 
BEBIDA FORTE - (Strong Português) -  שכר shekar  
1) bebida forte, bebida intoxicante, bebida fermenteda ou intoxicante
 
SÓBRIO - (Strong Português) -  σωφρων sophron  
1) de mente sã, equilibrado
2) que freia os próprios desejos e impulsos, autocontrolado, moderado.
 
 
PERCEBA QUE DEUS FALOU DIRETAMENTE COM ARÃO DESTA VEZ.Lv 10.8 - E falou o SENHOR a Arăo, dizendo: 9 - Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo năo bebereis, quando entrardes na tenda da congregaçăo, para que năo morrais.
 
O fermento sempre foi sinônimo de pecado de alteração do original. DEUS não aceitava oferta com fermento.
E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes. Marcos 8:15
Um pouco de fermento leveda toda a massa. Gálatas 5:9
Nenhuma oferta de alimentos, que oferecerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, nem de mel algum, oferecereis oferta queimada ao Senhor. Levítico 2:11
Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade. 1 Coríntios 5:8
 
O Vinho embriagante é um suco de uva fermentado.
Provérbios 23.31 NÃO OLHES PARA O VINHO, QUANDO SE MOSTRA VERMELHO. Este versículo adverte sobre o perigo do vinho (hb. yayin) uma vez fermentado. Portanto, o yayin a que se refere esta passagem deve ser distinguido do yayin não fermentado (ver Is 16.10). Fermentação é o processo pelo qual o açúcar do suco de uva converte-se em álcool e em dióxido de carbono.
DEUS instrui seu povo a nem sequer pensar em beber vinho fermentado; nada se diz nesta passagem sobre beber vinho com moderação (É para não beber mesmo - nem olhar com desejo)..
 
Caso  impressionante de DEUS já considerar alguém como já existindo mesmo antes de ser concebido no ventre de uma mulher.
E o anjo do Senhor apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás um filho. Agora, pois, guarda-te de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda. Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de DEUS desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus. Juízes 13:3-5
 
É preciso, porém, que o epíscopo seja irrepreensível, esposo de uma única mulher, sóbrio, cheio de bom senso, simples no vestir, hospitaleiro, competente no ensino.
 
 σωφρων sophron - Strong Português
1) de mente sã, equilibrado
2) que freia os próprios desejos e impulsos, autocontrolado, moderado
 
Efésios 5: 18 -  (Original - Strong Português)
E não vos embriagueis ( μεθυσκω methusko )
1) intoxicar, embebedar
2) ficar bêbado, ficar intoxicado 

com 
vinho, ( οινος oinos )
1) vinho, alcoólico ou não – Aqui o sentido é alcoólico

em que há 
contenda, ( ασωτια asotia )
partícula negativa
1) vida dissoluta, descontrolada - 
2) desperdício, prodigalidade 

mas 
enchei-vos ( πληροω pleroo ) 
1) tornar cheio, completar, i.e., preencher até o máximo 
1a) fazer abundar

do 
Espírito; ( πνευμα pneuma )
1) terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho

Efésios 5:18
                        
 

I – O VINHO NA HISTÓRIA SAGRADA
a- No Antigo Testamento
Na Bíblia, o vinho desde os primórdios da criação era visto como bênção de DEUS, sendo usado tanto como remédio como alimento essencial.
Noé, no início da Nova Etapa humana sobre a terra, já se revela agricultor e conhecedor da plantação e colheita de uvas e do preparo do vinho. Noé voltou-se ao ofício de lavrador, e pôs-se a plantar uma vinha (Gn 9.20). Ló é embebedado por suas filhas por duas vezes com vinho e dai surgem duas nações Moabe e Amom (Gn 19.31,32). Jacó, além da cegueira do pai, usou vinho para enganar seu pai Isaque e ser abençoado em lugar de seu irmão Esaú (Então, disse: Faz chegar isso perto de mim, para que coma da caça de meu filho; para que a minha alma te abençoe. E chegou-lho, e comeu; trouxe-lhe também vinho, e bebeu. Gn 27:25 - Eu, antes de ser crente, bebia e posso lhe afirmar com certeza que a bebida alcoólica tira a visão, o tato, o paladar, a audição e o olfato?). O vinho é citado  por Jacó como símbolo de sangue, próximo de sua morte. No Livro de Êxodo o vinho é parte das ofertas apresentadas a DEUS. Em Levítico 10 DEUS proíbe aos saacerdotes de beberem vinho quando em serviço. Em Levítico 23 é lembrada a oferta de vinho ao Senhor. No Livro de Números o vinho é proibido para quem faz voto de nazireu e só poderá ser bebido se o Nazireu quebrar seu voto e perdia todo tempo que estava em Nazireado. Neste mesmo Livro a oferta de Libação tem vinho em seu conjunto. Em Deuteronômio 14 dinheiro é dado em resgate do vinho produzido. Também no mesmo livro é dito sobre plantação e cultivo de Uvas. Josué foi enagando por odres de vinho velhos, e rotos, e remendados dos Gibeonitas. Em Juízes a mãe de Sansão é advertida para que não tome vinho, antes mesmo de conceber a seu filho que seria Nazireu de DEUS, isso confirmado a seu pai também. Em 1 Samuel, Eli julgou que Ana estivesse embriagada de vinho quando orava. Homens carregando vinho foram sinal para Saul encontrar o caminho para o rancho dos profetas. Jessé enviou vinho de presente ao rei Saul por mão de seu filho Davi. Abigail enviou de presente a Davi e seus homens vinho. Nabal se embriagou de vinho antes de morrer. Davi deu vinho para todo povo tomar. o rei Davi convocou Urias, que estava na frente de batalha, embriagou-o, e induziu-o a deitar-se com a esposa adúltera e já grávida (2 Sm 11.13. Amnom, quando estava bêbado de vinho, foi morto a mando de seu irmão Absalão. Ziba, o moço de Mefibosete deu vinho a Davi quando este estava fugido de Absalão. Levitas eram responsáveis pela guarda do vinho para ofertas em 1 Crônicas. Em 2 Crônicas, Hirão, rei de Tiro, recebe vinho como pagamento por madeira. Roboão mantinha estoques de vinho em fortalezas. Vinho era usado para ofertas de holocaustos. Em Esdras o rei Dario fornece vinho para as ofertas da casa do Senhor. Neemias se apresenta triste quando servia vinho ao rei Artaxerxes. Governadores antes de Neemias tomavam pela força vinho do povo. O Sábado era profanado também com a venda de vinho em Jerusalém. Vinho real, era servido e o beber era, por lei, feito sem que ninguém forçasse a outro nas festas de Assuero, no tempo de Ester. O rei Assuero já bêbado de vinho decidiu se separar de sua rainha Vasti. No primeiro banquete de vinho o rei Assuero promete a Ester a metade do reino, depois no segundo banquete de vinho confirma isto. E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei. Neste banquete de vinho pé determinada a morte de Hamã. Os filhos de Jó morrem quando comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito. Em Salmos Davi considera a alegria que DEUS colocara em seu coração superior à alegria produzida pelo vinho. No Salmos 60 é mencionado o vinho da perturbação. No Salmos 75 é citado o vinho do juízo de DEUS. No Salmos 78 é dito que o vinho excita. No Salmo 104 o vinho alegra o coração. Em provérbios é citado o vinho das violências. Fala do vinho misturado aos faltos de sabedoria. Em Provébios temos várias advertências quanto ao vinho, como estas: O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio. Provérbios 20:1; Necessidade padecerá o que ama os prazeres; o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá. Provérbios 21:17; Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Provérbios 23:20; 29 Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as pelejas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, ros olhos vermelhos? 30 Para sos que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada.31 Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. 32 No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará. 33 Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades. Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte. Provérbios 31:4. O profeta Isaías adverte: Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta! Isaías 5:11; Harpas, e alaúdes, e tamboris e pífanos, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do SENHOR, nem consideram as obras das suas mãos. Isaías 5:12; Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte! Isaías 5:22; Há lastimoso clamor nas ruas por causa do vinho; toda a alegria se escureceu, desterrou-se o gozo da terra.Isaías 24:11; Mas também estes erram por causa do vinho e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo. Isaías 28:7. O testemunho dos recabitas é elogiado por DEUS no livro de Jeremnias: As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos que não bebessem vinho, foram guardadas, pois não beberam até este dia; antes, ouviram o mandamento de seu pai; a mim, porém, que vos tenho falado a vós, madrugando e falando, vós não me ouvistes. Jeremias 35:14. No livro de Ezequeil é reiterada a ordem para que os sacerdotes não bebessem vinho: E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior. Ezequiel 44:21. Daniel não se contaminou com o vinho do rei: E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.
Daniel 1:8. O vinho também foi um dos responsáveis pela blasfêmia de Belsazar e sua morte. Em Oséias encontramos: A incontinência, e o vinho, e o mosto tiram a inteligência.Oséias 4:11; os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho oséias 7:5; para o vinho se ajuntam, mas contra mim se rebelam. Oséias 7:14; No livro de Joel era trocada uma criança por vinho. Em Amós na casa de seus deuses bebem o vinho dos que tinham multado. Amós 2:8; Mas vós aos nazireus destes vinho a beber e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis. Amós 2:12. Em Naum: Porque, ainda que eles se entrelacem como os espinhos e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca. Naum 1:10. Em Habacuque: Tanto mais que, por ser dado ao vinho, é desleal; um homem soberbo, que não se contém, que alarga como o sepulcro o seu desejo e, como a morte, que não se farta, ajunta a si todas as nações e congrega a si todos os povos. Habacuque 2:5.
Assim, por toda Bíblia o vinho é citado e na maioria das citações tem a conotação negativa. O tomar vinho em excesso ou o tomar vinho embriagante, ou fermentado, sempre é visto comno pecado.
CUIDADO COM A INTERPRETAÇÃO DADA A PROVÉRBIOS 31:6, 7.
ALGUNS QUEREM A TODO CUSTO ARRUMAR UMA DESCULPA PARA PECAREM.
PROVÉRBIOS 31:6, 7 Dai bebida forte aos que perecem, e o vinho, aos amargosos de espírito; 7 para que bebam, e se esqueçam da sua pobreza, e do seu trabalho não se lembrem mais.


31.6,7 DAI BEBIDA FORTE AOS QUE PERECEM. É inadmissível que o escritor inspirado tivesse a intenção de aprovar ou prescrever o embriagamento como meio de alguém esquecer-se dos seus problemas ante a aproximação da morte. A receita de Deus para a aflição é o ser humano buscá-lo em oração, e não recorrer à bebida embriagante (Sl 12; 25; 30; 34 (refs4)). (1) Este versículo pode ser interpretado como uma expressão irônica significando que a bebida forte tem a ver com aqueles que já arruinaram a sua vida e que não têm esperança, e não com os reis e governantes sábios que devem ser totalmente abstinentes (vv. 4,5). (2) Os versículos 8,9 descrevem o modo apropriado de se lidar com os prejudicados cujos direitos foram violados (cf. v. 5): o justo deve defender os direitos dos injustiçados. Recomendar a embriaguez para ajudar alguém a esquecer de seus problemas não os solucionaria; antes, criaria mais problemas. A tentativa de aliviar problemas através da embriaguez pode ser método do mundo, mas não de Deus. Olhando os primeiros versículos do capítulo percebemos que os versículos 6 e 7 não condizem com o ensino geral do livro de Provérbios e nem mesmo com o restante deste capítulo.
 
 
b- No Novo Testamento
JESUS compara o vinho à prsença do ESPÌRITO SANTO, ou à unção do ESPÍRITO SANTO no crente quando jejua e mantém seu corpo separado para DEUS. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam. Mateus 9:17. Tentaram amenizar o sofrimento de JESUS com vinho - deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber. Mateus 27:34. João Batista, como Nazireu, não podia beber vinho - porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. Lucas 1:15. JESUS foi tido por seus inimigos como beberrão - Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores. Lucas 7:34. O vinho era usado como remédio - E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele; Lucas 10:34. No primeiro milagre de JESUS o vinho é o protagonista - E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. João 2:3. Aprendemos que era costume servir primeiro o vinho bom e deposi o ruim, nas festas - E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo.E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho. João 2:9-10. JESUS instituiu a Santa Ceia, Ele fez uso do vinho, a fim de simbolizar o seu sangue redentor (Mt 26.26-30). Paulo ensina que para algumas pessoas o vinho era causa de escândalo, portanto seria melhor o não bebê-lo - Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça. Romanos 14:21. Paulo ensina que o embriagamento do crente só pode ser possível sendo pelo ESPÍRITO SANTO e nunca por vinho - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito, Efésios 5:18. Pauo ensina que o vinho não deve ser amado por um obreiro - não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 1 Timóteo 3:3. Também o vinho não deve ser amado nem pelo iniciante no ministério - Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,1 Timóteo 3:8. Paulo orienta a Timóteo a misturar um pouco de vinho à água que tomava para diminuar a sua acidez que lhe causava dores de estômago e outras anomalias. - Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades. 1 Timóteo 5:23. Novamente Paulo alerta, agoara a Tito, sobre a proibição do vinho para os líderes da igreja - Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; Tito 1:7. Também as mulheres são advertidas - As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem, Tito 2:3. Em Apocalipse o vinho é comparado à ira de DEUS derramada sobre as nações - vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. Apocalipse 14; 16; 17; 18; 19.

mau uso do vinho levou homens santos a cometerem escândalos, torpezas e até crimes, haja vista os casos de Noé, Ló e Davi.
 
1. A embriaguez de Noé.
Noé, muito provavelmente era lavrador antes do dilúvio, agora, após o dilúvio, pôs-se a plantar uma vinha (Gn 9.20). Na colheita espremeu as uvas e produziu vinho, bebeu-o até embriagar-se (suco de uva em quantidade grande embebeda, também se guardar o suco de uva em vasilha que entre ar e esquente, certamente, fermentará e se tornará alcoólico. Noé, sem perceber, ficou nú em meio a sua tenda (Gn 9.20-29). A falta de controle da quantidade ingerida do patriarca trouxe-lhe sérios problemas familiares. Se filho maiis novo, Cam entrou e viu seu pai nú e foi dizer a seus irmãso, por isso foi amaldiçoado por seu pai. O álcool foi capaz de transtornar até mesmo um dos três homens mais piedosos da História Sagrada (Ez 14,14 - Noé, Daniel e Jó). É por isso que devemos precaver-nos quanto aos seus efeitos (Pv 20.1; 23.31).

2. A devassidão das filhas de Ló.
As filhas de Ló poderiam se casar com os funcionários de Abraão, seu tio. Talvez, pensando em se tornarem independentes da influência divina exercida por seu tio, decidiram embebedar Ló em duas ocasiões (Gn 19.31,32). O objetivo era ter relações sexuais e procriarem de seu próprio pai, gerando dois povos iníquos (Gn 19.33-38 - Moabe e Amom). Quem se entrega ao vinho está sujeito a dissoluções como essa (Ef 5.18). Um servo de CRISTO não pode cair nessa situação.

3. O vinho como instrumento de corrupção.
Davi adultera, planeja e dá ordem para um assassinato, mente e engana. Tudo para encobrir seu adultério com Bate-Seba, a esposa de Urias, um dos mais bravos e honestos soldados do exército de Israel.
 No plano do rei Davi mandou recado para Urias se apresentar no palácio com notícias da guerra, este estava na frente de batalha. davi o convida para um banquete onde o embriagou, e sutilmente o induziu a deitar-se com a esposa adúltera e já grávida (2 Sm 11.13). Se o seu plano houvesse dado certo, aquela criança ficaria na conta de Urias, o heteu. porém, Urias era sóbrio, era um homem temente a DEUS., não iria estar em uma situção tranquila e feliz enquanto seus companheiros estavam numa guerra das mais difíceis por eles enfrentada. Bêbado estava Davi, pois ficara sem a direção de DEUS, mas sob a influência de Satanás..A que ponto chega um homem fora da orientação do ESPIRITO SANTO, um homem conhecido como homem segundo o coração de DEUS. O rei de Israel usou o vinho para corromper um de seus heróis mais notáveis. Nossas atitudes devem sempre ser dirigidas pelo ESPIRITO SANTO e não nos deixar embriagar pelo pecado.

II – O VINHO NO OFÍCIO DIVINO
1. No Antigo Testamento.
Em sua oferta de manjares para libação era oferecido um quarto de him de vinho, por volta de 1,55 litros de suco de uva puro, sem fermentação (Êx 29:40; Lv 23.13; Nm 15:55; 28:14). Era oferta de reconhecimento de que tudo pertence a DEUS. O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio. (Pv 20.1).
Os sacerdotes e todos os ministrantes eram severamente advertidos sobre o uso do vinho. Isso se deduz de Levítico 10.8-11. Hoje. Tanto ontem quanto hoje, o álcool pode levar-nos à ruína. Todos somos sacerdotes segundo a Palavra de DEUS.
E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém. Apocalipse 1:6
E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra. Apocalipse 5:10
Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 1 Pedro 2:9
 
A bebida alcoólica, o vinho e a Bíblia (http://www.sucodeuvamelina.com.br/dicas/dica.asp?id=19)
Antes de compreendermos o que Bíblia Sagrada nos ensina sobre o vinho, convém conhecer um pouco sobre o processo de fermentação, que no nosso caso, usaremos como exemplo o suco da uva. 
Pois bem, vinho é o nome que se dá ao suco extraído do sumo de uvas frescas. Esse processo de extração faz-se em grandes vasilhas de madeira semelhante a uma enorme bacia, chamada cuba - na Bíblia, também aparece denominado "lagar", - onde é realizada a espremedura da uva, ou pisa. Atualmente, esse trabalho humano e artesanal é substituído por máquinas que realizam a mesma tarefa. O resultado obtido é um caldo espumoso, de forte coloração vermelha escuro, ligeiramente adocicado, de agradável odor e paladar. Este caldo nada mais é do que o puro suco de uva fresco, livre de qualquer processo de fermentação - ou seja, vinho não-fermentado. A fermentação se dá quando enzimas produzidas por bactérias ou fungos, em contato com o produto, entram em ação. No caso do sumo da uva, essas bactérias, alimentando-se do açúcar natural proveniente da fruta, produzem enzimas que convertem esse açúcar em gás carbônico e álcool. O gás se desprende, permanecendo apenas o álcool. Podemos dizer então que isto é suco de uva fermentado. A fermentação desse vinho (chamada de fermentação acética), por sua vez, produz o vinagre. 
A massa do pão é outro exemplo típico de fermentação. O amido da farinha de trigo é transformado em açúcar, que por sua vez converte-se em álcool e gás carbônico pela ação desses microorganismos. O gás forma bolhas no interior da massa, fazendo-a crescer. Quando é assada, os microorganismos morrem e o álcool evapora, de modo que a massa não apresenta o gosto de álcool e nem o típico paladar azedo de produto que sofreu fermentação. No caso das bebidas alcoólicas, existem aquelas que são adicionadas álcool e as que são o resultado da fermentação direta. Nesse último caso, o açúcar da uva, da cana, do malte ou de outra matéria-prima usada é transformada em álcool e gás carbônico; o gás se desprende, ficando o álcool na bebida. 
No Antigo Testamento, há duas palavras hebraicas traduzidas por "vinho". A primeira palavra, a mais comum, é yayin, usada 141 vezes no Antigo Testamento para indicar vários tipos de vinho, seja fermentado ou não-fermentado. Observe por exemplo, o texto de Neemias 5:18, que fala "vinho de todas as espécies" (yayin). 
Isto significa que a palavra hebraica yayin aplica-se (também) a todos os tipos de suco de uva fermentado (Gênesis 9:20,21; 19:32,33; 1 Samuel 25:36,37 ; Provérbios 23:30,31). As consequências trágicas de tomar vinho fermentado aparecem em vários trechos do Antigo Testamento, notadamente em Provérbios 23:29-35. Por outro lado, yayin também se usa com referência ao suco doce, não-fermentado, da uva. Pode referir-se ao suco fresco da uva espremida, conforme aparece em Isaías 16:10; Jeremias 40:10-12; 48:33. Estes versículos dão o respaldo bíblico de que o sumo de uva não-fermentado pode perfeitamente ser chamado de "vinho", sem que isso indique qualquer disparidade. Em Jeremias 40:10-12, o profeta chama de vinho (yayin), ao suco ainda dentro da uva (ver também Lamentações 2:12). 
A outra palavra hebraica traduzida por "vinho" é tirosh, que significa "vinho novo" ou "vinho da vindima". Tirosh ocorre 38 vezes no Antigo Testamento; essa palavra nunca se refere à bebida fermentada, mas sempre ao produto não-fermentado da videira, tal como o suco ainda no cacho de uvas (Isaías 65:8), ou o suco doce de uvas recém-colhidas (Deuteronômio 11:14; Provérbios 3:10; Joel 2:24). 
Há ainda a palavra hebraica shekar, geralmente traduzida por "bebida forte". Aparece 23 vezes no Antigo Testamento. Esta palavra refere-se, mais comumente, a outras bebidas fermentadas, talvez feita de suco de fruta de palmeira, de romã, maçã, ou de tâmara. 
Seja qual for a natureza da bebida, é importante verificarmos que em vários lugares o Antigo Testamento condena o uso de bedidas fermentadas, seja da uva ou de outra fruta qualquer (Levítico 10:9-11; Provérbios 20:1; 23:29-35; 31:4-7). 

2. No Novo Testamento.
Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele. (Jo 2.1-11).
E, ao instituir a Santa Ceia, Ele fez uso desse mesmo produto, a fim de simbolizar o seu sangue redentor (Mt 26.26-30). Desde então, a Igreja de CRISTO vem utilizando o fruto da vide para oficiar a sua maior celebração: a Ceia do Senhor (1 Co 11.23-32).
 
A bebida alcoólica, o vinho e a Bíblia (http://www.sucodeuvamelina.com.br/dicas/dica.asp?id=19)
Leia as perguntas e responda: 
Qual foi a bebida que Jesus usou ao instituir a Ceia do Senhor? 
No capítulo 2 do Evangelho segundo João, vemos que Jesus transformou água em vinho nas bodas de Canã. Que tipo de vinho era esse? 
O suco de uva não-fermentado pode ser chamado de vinho? 
A linguagem do Novo Testamento emprega a palavra grega "oinos" para referir-se ao vinho. Esta palavra pode referir-se a dois tipos bem diferentes do suco de uva: o suco não-fermentado e o suco fermentado. Equivale à mesma maneira da palavra hebraica yayin, do Antigo Testamento. 
O uso do vinho na Ceia do Senhor 
Qual bebida Jesus usou ao instituir a Ceia do Senhor? (Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25; Lucas 22:17-20; 1 Coríntios 11:23-26) 
As referências abaixo levam a conclusão bíblica de que Jesus e seus discípulos beberam, durante a instituição da Ceia, o suco de uva não-fermentado. 
Nem Lucas, nem qualquer outro escritor bíblico emprega a palavra grega "oinos" (vinho) no tocante à Ceia do Senhor. Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregam a expressão "fruto da vide" (Mateus 26:2924; Marcos 14:25; Lucas 22:18). O vinho não-fermentado é o único "fruto da vide" natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz. Vinho fermentado não é fruto da vide; não é produzido pela videira. 
Jesus instituiu a Ceia do Senhor quando ele e seus discípulos celebravam a Páscoa. A lei da Páscoa em Êxodo 12:14-20 proibia, durante a semana daquele evento, a presença de fermento (hebraico seor) ou qualquer agente fermentador. No mundo antigo, o fermento era obtido da espuma da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, qualquer coisa fermentada era proibido (Êxodo 12:19; 13:7). Deus dera estas leis porque a fermentação simboliza a corrupção e o pecado (Mateus 16:6-12; 1 Coríntios 5:7,8). Jesus, o Filho de Deus, cumpriu a lei em todas as suas exigências (Mateus 5:17). Logo, teria cumprido a lei de Deus para a Páscoa e não teria usado vinho fermentado. 
No Antigo Testamento, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de Deus, e um sacerdote não podia chegar-se a Deus em adoração se tomasse qualquer líquido embriagante (Levítico 10:9). Jesus Cristo foi Sumo Sacerdote de Deus do novo concerto, e chegou-se a Deus em favor do seu povo (Hebreus 3:1; 5:1-10). 
O sangue puro de Cristo (Salmos 16:10; Atos 2:27; 13:37) jamais poderia ser representado por algo corrompido e fermentado. O fruto da vide, simbolizando o sangue incorruptível de Cristo é melhor representado por suco de uva não-fermentado (1 Pedro 1:18,19). Indiscutível! 
Paulo determinou que os coríntios tirassem dentre eles o fermento espiritual; o agente fermentador da maldade e a malícia, porque Cristo é a nossa Páscoa (1 Coríntios 5:6-8). 
Seria contraditório usar na Ceia do Senhor um símbolo da maldade; algo contendo levedura ou fermento, se considerarmos os objetivos dessa ordenança bíblica, bem como as exigências para dela participar. 
Não tem vinho 
Alguns acreditam que o vinho fornecido nas bodas de Canã (João 2) bem como o vinho feito por Jesus, era fermentado e, portanto, embriagante se consumidos em grande quantidade. Se aceita esta opinião, as implicações disto, dadas a seguir, também devem ser reconhecidas e aceitas: 
Primeiro, os convidados do casamento provavelmente estariam bêbados, haja vista que consumiram todo o vinho disponível. 
Segundo, Maria, mãe de Jesus, estaria lamentando a falta de bebida embriagante e estaria pedindo a Jesus que fornecesse aos convidados, já embriagados, mais vinho fermentado. 
Terceiro, Jesus teria produzido, a fim de atender a vontade de sua mãe (v.3), de 600 a 900 litros de vinho embriagante (vv.6-9), mais do que suficiente para manter os convidados totalmente bêbados. 
Quarto, Jesus estaria produzindo esse vinho embriagante como seu primeiríssimo "milagre", a fim de manifestar a sua glória (v.11) e de levar as pessoas a crerem n'Ele como o filho justo e santo de Deus. 
Fica claro que, à luz da natureza de Deus, da justiça de Cristo e do bom caráter de Maria, as implicações da suposição de que o vinho de Canã estava fermentado são blasfêmias. Contraria a revelação bíblica contra a perfeita obediência de Cristo a seu Pai celestial, supor que Ele desobedeceu ao mandamento do Pai: "Não olheis para o vinho, quando se mostra vermelho... e se escoa suavemente", isto é, fermentado (Provérbios 23:31). Leia também Provérbios 20:1; Hc 2:15; Levítico 10:8-11; Provérbios 31:4-7; Isaías 28:7; Romanos 14:21). 
O conselho de Paulo a Timóteo 
As palavras do apóstolo Paulo, aconselhando Timóteo a usar de um pouco de vinho é, sem dúvida, o texto áureo dos evangélicos chegados a um gole. O referido texto encontra-se em 1 Timóteo 5:23 e nos diz da seguinte forma: "Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades." 
É interessante observar que o apóstolo Paulo traz severas exortações em várias de suas epístolas aos usuários de bebidas embriagantes. Entre os mais claros podemos destacar 1 Coríntios 5:11: "Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais"; e ainda o texto de Gálatas 5:21, que diz: "Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus." 
Alguns interpretam as palavras de Paulo no sentido de que os cristãos não deveriam é embebedar-se, e que assim ele tolerava o uso de bebidas alcoólicas desde que fosse moderação. Essa interpretação ridícula cai em descrédito quando verificamos o contexto bíblico, até mesmo se compararmos com outros textos das cartas de Paulo. Observe: no Antigo Testamento, a abstinência total de vinho fermentado era uma regra para todos que buscavam o mais alto nível de consagração a Deus (Levítico 10:8-11; Números 6:1-5; Juízes 13:4-7; 1 Samuel 1:14,15; Jeremias 35:2-6). No Novo Testamento, todos os crentes são conclamados viver à altura do mais alto padrão de Deus (João 2:3; Efésios 5:18; 1 Tessalonicenses 5:6; Tito 2:2). Além do mais, Paulo faz questão de citar a embriaguez, como sendo uma conduta grave o suficiente para excluir a pessoa do reino dos céus (1 Coríntios 6:10). Nesta passagem, Paulo relaciona dez classes de pessoas que não herdarão o reino dos céus: devassos, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. O versículo em apreço não dá margens a meio termo. Seria estranho afirmar que o apóstolo em sua carta abriu mão de dar uma golada de bebida embriagante desde que fosse moderadamente, já que as conseqüências eternas no caso de se "ultrapassar um certo limite", são tão graves. Tal afirmação implicaria em dizer também que roubar moderadamente não teria problema e que o grave seria roubar excessivamente. 
Citar conselho de Paulo a Timóteo para justificar o uso de vinho embriagante, em apoio a bebedores de vinho, é distorcer totalmente o significado do texto de 1 Timóteo 5:23. Observe primeiramente que o conselho foi dado com propósitos exclusivamente medicinais. Segundo, o uso do vinho seria apenas "um pouco". Esse "pouco" indica claramente uma dose medicinal, quando necessário. Terceiro, o texto deixa transparecer que Timóteo deveria beber essa dose mínima de vinho, ainda misturado à água ('não bebas mais água só'). Tal fato entra em conformidade com os antigos escritos gregos sobre medicina, que costumava citar o vinho não-embriagante como remédio para estômago. Estes escritos também propunham a drenagem do vinho caso este fosse fermentado. Esta drenagem se procedia através do aquecimento do vinho, que provocava a evaporação do álcool, restando somente o vinho doce. Havia o hábito também de se usar uma pequena mistura diluída na água. Portanto, nem com camisa de força o conselho medicinal de 1 Timóteo 5:23 sugere qualquer apoio ao uso de vinho fermentado como bebida habitual ou mesmo bebida de reuniões sociais. 

3. Advertência quanto ao uso do vinho.
Analisando Levítico capítulo 10, podemos chegar à conclusão de que Nadabe e Abiú tenham entrado no lugar santo do Tabernáculo sob o efeito do álcool, pois logo após a morte deles DEUS fala diretamente com Arão, sem passar por Moisés, sobre a proibição a apartir dali do beber vinho. Parece que o vinho ajudou a retirar dos dois o temor ou reverência a DEUS, apresentaram fogo estranho no altar divino. “Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais” (Lv 10.9). 
A intenção de DEUS em proibir Arão e os sacerdotes de beberem vinho sugere que tal aviso serviria para que, no futuro, tragédias como essa não viessem a ocorrer mais. A punição para tal seria a morte.
 
Testemunho da medicina moderna 
Os maiores médicos e especialistas atuais em defeitos congênitos citam evidências comprovadas de que o consumo de álcool danifica o sistema reprodutivo das mulheres jovens, podendo provocar abortos e nascimentos de bebês com deficiências mentais e físicas incuráveis. Autoridades mundialmente conhecidas em embriologia precoce afirmam que as mulheres que bebem até mesmo quantidades moderadas de álcool, próximo do tempo da concepção (48 horas), podem lesar os cromossomos de um óvulo em fase de liberação, e daí causar sérios distúrbios no desenvolvimento mental e físico do bebê. 
Seria absurdo afirmar que Jesus haja servido bebidas alcoólicas ou contribuído de alguma forma para o seu uso. Afirmar que Ele não sabia dos terríveis efeitos em potencial que as bebidas inebriantes têm sobre as pessoas e crianças nascituros é questionar sua divindade, sabedoria e discernimento do bem e do mal. 
Alcoolismo não é doença. Ele transforma é a pessoa num doente. Alcoolismo é fruto do pecado. Doença não se compra em garrafas e nem se oferece em festas. Do mesmo modo, doença nenhuma impede qualquer pessoa de entrar no céu, mas o álcool sim. Impede porque destrói o corpo; transforma homens em animais irracionais; jovens sadios em parasitas imprestáveis; mulheres em trapos inúteis. Sozinho, ele já matou e inutilizou mais pessoas do que todas as guerras juntas. Destrói famílias; desfaz casamentos. E tudo começa com um pequeno gole socialmente. Esquecem-se que é de gole em gole que esvazia-se a garrafa, exatamente nas rodinhas sociais. O álcool provoca destruição irreversível nas células cerebrais. Quando se fere um dedo, por exemplo, depois de certo tempo ele cicatriza-se - as células se regeneram. No cérebro isso não ocorre. Cada célula, uma vez danificada, não será jamais substituída - o estrago fica para sempre. 
Tudo o que Deus criou é bom. E como é natural do diabo corromper as coisas boas, ele denegriu as frutas e os cereais que deveriam ser usados na alimentação, mas que são usados às toneladas para se transformarem em bebidas que escravizam e destroem. 
O mesmo acontece com as uvas que possuem uma bênção biblicamente proferida (Isaías 65:8), pois contém glicose pura, que passa diretamente para o sangue e vai a todas as células do corpo, contribuindo para o crescimento, desenvolvimento e restabelecimento das energias. Não poderia haver melhor símbolo para representar o puro sangue de Cristo, tendo deixado o céu para dá-lo em resgate pela humanidade.

III – MINISTROS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO
Tendo em vista os exemplos lamentáveis e vergonhosos da História Sagrada, o Novo Testamento faz-nos severas advertências quanto ao uso do vinho.
1. Recomendações aos ministros.
O candidato ao SANTO Ministério, na Igreja Primitiva, não podia ser um homem escravizado pelo vinho (1 Tm 3.3,8; Tt 1.7). Não se pode confiar o rebanho de JESUS CRISTO a alguém dominado pela embriaguez. Quem governa tem de abster-se das bebidas alcoólicas (Pv 31.4). 
2. Recomendações à Igreja.
A recomendação quanto aos prejuízos decorrentes do vinho não se limita aos ministros do Evangelho. Ela diz respeito, também, a toda a Igreja. Portanto, que o verdadeiro cristão, afastando-se do vinho, busque a plenitude do ESPIRITO SANTO (Ef 5.18). A embriaguez não é um mero adorno cultural; é algo sério que tem ocasionado graves transtornos à Igreja de CRISTO. 
3. Ministros usados pelo ESPIRITO SANTO.
No dia de Pentecostes, o ESPIRITO SANTO foi generosamente derramado sobre os discípulos (At 2.1-4). De início, eles foram tidos como bêbados (At 2.13). Mas, após o sermão de Pedro, todos vieram a conscientizar-se de que eles falavam e operavam no poder de DEUS (At 2.40,41). 
Na sequência de Atos, deparamo-nos com os apóstolos e discípulos proclamando o Evangelho sempre no poder do ESPIRITO SANTO (At 4.8,31; 7.55; 13.9,10).
CONCLUSÃO
O VINHO NA HISTÓRIA SAGRADA
A embriaguez de Noé é citada como a primeira na bíblia. O filho mais novo de Noé é amaldiçoado pelo pai. As filhas de Ló cometem incesto com o pai e geram Moabe e Amom.
O vinho é usado por Davi como instrumento de corrupção, para encobrir um adultério. Isso acaba em Assassinato de Urias, esposa de Bate-Seba.
II – O VINHO NO OFÍCIO DIVINO
No Antigo Testamento é proibido a ingestão de vinho por DEUS devido ao incidente e morte de Nadabe e Abiú. Advertências quanto ao uso do vinho não faltam na Bíblia, portanto não desobedeça a DEUS.
III – MINISTROS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO
Como recomendações aos ministros, vemos instrução dada a Timóteo e a Tito com a proibição do vinho aos ministros da Igreja.
Existem recomendações à Igreja sobre a proibição da bebida embriagante. Todos somos sacerdotes de DEUS. Todos os ministros devem ser usados pelo ESPIRITO SANTO, todos devem e podem se embriagar com a unção do ESPIRITO SANTO.
 

 
O pecado do alcoolismo.
 
A Classificação do Pecado (Doutrina Pecado)
Variantes de pecados ligados ao vício. São vários os pecados que a filosofia do dia a dia chama de pecado social e que a sociedade (ou sociedades) os tolera de maneira graciosa.
 
μεθη methe e κωμος komos (obra da carne e fruto do ESPÍRITO)
Μεθη methe e κωμος komos
 
Gn 9.21 A primeira embriaguez = E bebeu do vinho e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda.
9.21 E BEBEU DO VINHO E EMBEBEDOU-SE. Esta primeira menção de vinho nas Escrituras  está ligada à embriaguez, ao pecado, à vergonha e à maldição (vv. 21-25). Por causa dos males  que acompanham as bebidas embriagantes, DEUS fez da abstinência total o reto padrão para o  seu povo (Lv 10.9; Jz 13.4-7; Pv 31.4; ver Nm 6.3; Pv 23.31; 1 Ts 5.6; Tt 2.2;
 
9.22 CAM, O PAI DE CANAÃ. O pecado de Cam consistiu em não honrar, nem respeitar seu pai; ao invés de cobri-lo, ele expôs a sua condição deplorável.
 
9.25 MALDITO SEJA CANAÃ. Quando Noé ficou sabendo do ato desrespeitoso de Cam, pronunciou uma maldição sobre Canaã, filho de Cam (i.e., não sobre o próprio Cam).
(1) Talvez Canaã estivesse dalguma maneira envolvido no pecado de Cam, ou tivesse os mesmos defeitos de caráter do seu pai. A maldição prescrevia que os descendentes de Canaã (os quais não eram negros) seriam oprimidos e controlados por outras nações. Por outro lado, os descendentes de Sem e Jafé teriam a benção de DEUS (vv. 26,27).
(2) Essa profecia de Noé era condicional à todas as pessoas a quem ela foi dirigida. Qualquer descendente de Canaã que se voltasse para DEUS receberia, também, a bênção de Sem (Js 6.22-25; Hb 11.31); mas também quaisquer descendentes de Sem e de Jafé que se desviassem de DEUS teriam a maldição de Canaã (Jr 18.7-10).
 
Gn 19.32 Incesto sob o vinho = Vem, demos a beber vinho a nosso pai e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai.
 
19.33 E DERAM A BEBER VINHO A SEU PAI. As filhas de Ló foram culpadas do pecado do incesto, e Ló, do pecado de embriaguez.
(1) Sem dúvida, o convívio achegado dessas moças com os ímpios habitantes de Sodoma, tolerado por seu pai (v.14), fê-las adotar baixos padrões morais de conduta. Por Ló ser indulgente com a impiedade, ele perdeu a família e teve uma descendência ímpia.
(2) Ló tornou-se um exemplo de pai crente, cuja fé e perseverança bastaram para ele se salvar, mas não para salvar a sua família. Aprendeu, tarde demais, que o verdadeiro caminho da fé é ensinar nossa família a separar-se do mal, e não amar o mundo (1 Jo 2.15,17; ver 2 Co 6.14).
 
Lv 10.9 O vinho proibido = Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,
10.9 VINHO... NÃO BEBEREIS. A abstinência do vinho embriagante era uma exigência para todos os sacerdotes no desempenho de seus deveres religiosos.
(1) Esperava-se deles que fossem vasos santos diante de DEUS e das pessoas, às quais deviam solenemente ensinar o caminho de DEUS (vv. 10,11; ver Ef 5.18).
(2) A violação deste preceito da abstinência era tão grave que acarretava a pena de morte. A lição é clara DEUS considerava qualquer quantidade de bebida embriagante incompatível com seus elevados padrões de piedade, e com o sábio discernimento, e sensibilidade para com a liderança do ESPÍRITO SANTO (ver Pv 23.29-35; 1 Tm 3.3; Tt 2.2).
 
Jó 1.13  O vinho em família = E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito,
As festas e banquetes têm levado milhares de crentes ao desvio e conseqüente afastamento de DEUS (Rm 13.13; 1 Pe 4.3)
 
1 Co 10.7 Folga para pecar = Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar.
Êx 32.32.6 LEVANTARAM-SE A FOLGAR. O povo começou a entregar-se às danças sensuais e à orgia sexual. Segundo o versículo 25, o povo estava despido (literalmente: ficou à solta e despido ). Logo, o pecado dos israelitas pode ter incluído a nudez da multidão para volúpia da carne em geral, algo rigorosamente vedado na lei de DEUS (Lv 18.6-30; 20.11,17,19-21).
 
PROVÉRBIOS 23.31,32=  Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará.
23.29-35 VINHO... BEBIDA MISTURADA. Nestes versículos, temos o primeiro mandamento claro e preciso, na revelação progressiva de DEUS, que proíbe o seu povo de beber vinho fermentado. DEUS nos instrui aqui concernente a bebidas alcoólicas e da sua influência  degradante.
23.31 NÃO OLHES PARA O VINHO, QUANDO SE MOSTRA VERMELHO. Este versículo adverte sobre o perigo do vinho (hb. yayin) uma vez fermentado. Portanto, o yayin a que se refere esta passagem deve ser distinguido do yayin não fermentado (ver Is 16.10. Fermentação é o processo pelo qual o açúcar do suco de uva converte-se em álcool e em dióxido de carbono.
(1) O verbo "olhar" (hb. ra?ah) é uma palavra comum que significa "ver, olhar, examinar" (cf. Gn 27.1); ra?ah é também empregado no sentido de "escolher", o que sugere que não devemos olhar com desejo para o vinho fermentado. DEUS instrui seu povo a nem sequer pensar em beber vinho fermentado; nada se diz nesta passagem sobre beber vinho com moderação.
(2) O adjetivo "vermelho" (hb. ?adem) significa "vermelho, avermelhado, rosado". Segundo o Lexicon de Gesenius, isso refere-se à "efervescência" do vinho no copo, i.e., seu borbulhar cintilante.
(3) A frase seguinte: "quando resplandece no copo", diz literalmente "quando [o vinho] dá olho no copo".Trata-se das bolhas de dióxido de carbono produzidas pela fermentação, ou à aparência borbulhante do vinho fermentado.
23.32 NO SEU FIM, MORDERÁ COMO A COBRA. DEUS proíbe seu povo de contemplar o vinho quando vermelho, pois o vinho fermentado destrói a pessoa, qual serpente e, como víbora, ele a envenena. Os efeitos do álcool são demoníacos e destruidores; incluem olhos avermelhados, visão turva, mente confusa e palavras perversas e enganosas (vv. 29,33). Tomar bebidas leva o
indivíduo à embriaguez (v. 34), aos ais, à tristeza, à violência, às brigas, aos danos físicos (vv. 29,35) e ao vício crônico (v. 35; ver Rm 14.21).
23.35 AINDA TORNAREI A BUSCÁ-LA OUTRA VEZ. Este trecho descreve os efeitos da dependência do vinho fermentado. Freqüentemente, aquele que bebe, quer beber sempre mais, até perder seu autocontrole. É por isso que a Palavra de DEUS diz: "Não olhes para o vinho". O crente não deve beber nenhuma bebida embriagante. Esta ordem é atual e válida para o povo de
DEUS hoje.

ISAÍAS 5.11,12= Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta! Harpas, e alaúdes, e tamboris e pífanos, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do SENHOR, nem consideram as obras das suas mãos.
5.8-32 AI DOS QUE... Seis ais (i.e., declarações de julgamento) são proferidos contra seis tipos de pecados:
(1) cobiça egoísta (v. 8);
(2) embriaguês (vv. 11,12);
(3) zombaria de descrença no poder de DEUS para julgar o pecado (vv. 18,19);
(4) corrupção dos padrões morais de DEUS (v. 20);
(5) arrogância e orgulho (v. 21); e
(6) perversão da justiça (vv. 22,23); cf. os ais de CRISTO contra os hipócritas da religião; ver Mt 23).
 
ISAÍAS 28.1,7= 1-Ai da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, cujo glorioso ornamento é como a flor que cai, que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho!
7-Mas também estes erram por causa do vinho e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo.
28.7 ERRAM POR CAUSA DO VINHO. Isaías descreve a iniqüidade de Israel em termos de conduta reprovável e vergonhosa dos israelitas, como resultado do uso de bebida forte (cf. Am 4.1; 6.1,6). Tanto o povo, quanto os líderes religiosos tinham trocado a verdade e a justiça pela imundície e confusão.
 
 
Pv 23:1-35 (Bíblia de Estudo Pentecostal BEP )
23.4 NÃO TE CANSES PARA ENRIQUECERES. No NT, temos a repetição deste mandamento (Mt 6.19; 1 Tm 6.9-11; Hb 13.5;)
23.29-35 VINHO... BEBIDA MISTURADA. Nestes versículos, temos o primeiro mandamento claro e preciso, na revelação progressiva de DEUS, que proíbe o seu povo de beber vinho fermentado (ver a nota seguinte). DEUS nos instrui aqui concernente a bebidas alcoólicas e da sua influência degradante (para um amplo estudo deste assunto)
23.31 NÃO OLHES PARA O VINHO, QUANDO SE MOSTRA VERMELHO. Este versículo adverte sobre o perigo do vinho (hb. yayin) uma vez fermentado. Portanto, o yayin a que se refere esta passagem deve ser distinguido do yayin não fermentado (ver Is 16.10 ). Fermentação é o processo pelo qual o açúcar do suco de uva converte-se em -álcool e em dióxido de carbono. (1) O verbo "olhar" (hb. ra?ah) é uma palavra comum que significa "ver, olhar, examinar" (cf. Gn 27.1); ra?ah é também empregado no sentido de "escolher", o que sugere que não devemos olhar com desejo para o vinho fermentado. DEUS instrui seu povo a nem sequer pensar em beber vinho fermentado; nada se diz nesta passagem sobre beber vinho com moderação. (2) O adjetivo "vermelho" (hb. ?adem) significa "vermelho, avermelhado, rosado". Segundo o Lexicon de Gesenius, isso refere-se à "efervescência" do vinho no copo, i.e., seu borbulhar cintilante. (3) A frase seguinte: "quando resplandece no copo", diz literalmente "quando [o vinho] dá olho no copo".Trata-se das bolhas de dióxido de carbono produzidas pela fermentação, ou à aparência borbulhante do vinho fermentado
23.32 NO SEU FIM, MORDERÁ COMO A COBRA. DEUS proíbe seu povo de contemplar o vinho quando vermelho, pois o vinho fermentado destrói a pessoa, qual serpente e, como víbora, ele a envenena. Os efeitos do -álcool são demoníacos e destruidores; incluem olhos avermelhados, visão turva, mente confusa e palavras perversas e enganosas (vv. 29,33). Tomar bebidas leva o indivíduo à embriaguez (v. 34), aos ais, à tristeza, à violência, às brigas, aos danos físicos (vv. 29,35) e ao vício crônico (v. 35; ver a nota seguinte; ver Rm 14.21).
23.35 AINDA TORNAREI A BUSCÁ-LA OUTRA VEZ. Este trecho descreve os efeitos da dependência do vinho fermentado. Freqüentemente, aquele que bebe, quer beber sempre mais, até perder seu autocontrole. É por isso que a Palavra de DEUS diz: "Não olhes para o vinho". O crente não deve beber nenhuma bebida embriagante. Esta ordem é atual e válida para o povo de DEUS hoje.
 
1 Timóteo 3.3 NÃO DADO AO VINHO. Esta expressão (gr. me paroinon, formada de me, que significa "não", e parainon, palavra composta que significa literalmente "ao lado do vinho", "perto de vinho" ou "com vinho"). Aqui, a Bíblia requer que nenhum pastor ou presbítero fique "sentado ao lado do vinho" ou "esteja com vinho". Noutras palavras, não deve beber vinho embriagante, nem ser tentado ou atraído por ele, nem comer e beber com os ébrios (Mt 24.49). (1) A abstinência total de vinho fermentado era a regra para reis, príncipes e juízes, no AT (Pv 31.4-7). Era, também, a regra para todos que buscavam o mais alto nível de consagração a DEUS (Lv 10.8-11; Nm 6.1-5; Jz 13.4-7; 1 Sm 01.14,15; Jr 35.2-6; cf. Pv 23.31 ). (2) Aqueles que dirigem a igreja de JESUS CRISTO certamente não devem adotar um padrão aquém do que vai aqui. Além disso, todos os crentes da igreja são chamados sacerdotes e reis (1 Pe 2.9; Ap 1.6) e, como tais, devem viver à altura do mais alto padrão de DEUS (Jo 2.3 nota; Ef 5.18; 1 Ts 5.6; Tt 2.2)
 
23.29-35 (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal) — Israel era um país produtor de vinho. No AT. esse produto era considerado sinal de bênção (Pv 3.10). Foi dito que o vinho estava presente até na mesa da sabedoria (Pv 9.2,5). Mas os escritores do AT estavam alerta aos perigos dessa bebida, que entorpece os sentidos; limita a pessoa a fazer um julgamento claro (Pv 31.1 -9); diminui sua capacidade do autocontrole (Pv 4.17): destrói sua eficiência (Pv 21.17). Normalmente aqueles que bebem vinho desmedidamente sentem uma autopiedade exacerbada ou querem fugir de sua realidade, e acabam sofrendo ainda mais por causa das consequências da embriaguez. Mantenha-se longe das bebidas alcoólicas, para não sofrer esses danos, não dar maus exemplos e não causar escândalos
 
As cordas do pecado tornam-se mais fortes a cada dia e, no entanto, o pecado pode nos iludir e nos levar a pensar que somos capazes de deixar o pecado quando desejarmos. A medida que as cadeias do vício são forjadas, descobrimos horrorizados que não temos forças para rompê-las. Neste momento, milhões de pessoas por todo o mundo encontram-se em algum tipo de escravidão e estão buscando livramento, mas o único que pode livrá-las é JESUS CRISTO. "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 8:36).
 
O pecado da bebedice. JESUS falou contra este pecado (Lc 21.34) e Paulo o associa também com as obras da carne. Depois acrescenta: “que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de DEUS” (Gl 5.21). Os problemas com o álcool (incluindo morte por intoxicação, crimes e acidentes) cresceram consideravelmente na maior parte do mundo nas últimas décadas. O álcool causa prejuízos em três áreas da vida:
— no organismo;
— no bolso;
— na alma.
Muitas vezes, praticar ou não o vício, faz a diferença. Nos Estados Unidos da América viviam, séculos atrás, dois homens que se conheciam. Estes dois homens pertenciam a duas famílias diferentes: uma não bebia e a que era viciada na bebida. Um era crente, e o outro não. O crente, Edward Jonathan, quando ainda jovem, fizera um propósito de que, quando casar-se, entregaria toda a plenitude de seus bens e de sua família para glória e engrandecimento do reino de DEUS. Casou-se com uma moça crente, e no seu lar predominava a leitura da Bíblia e a oração. Esta família teve durante 150 anos 729 descendentes dos quais 300 se tomaram pregadores da Palavra de DEUS, 65 professores em escolas superiores, 13 catedráticos, 3 deputados e um vice-presidente da nação. O não crente, Max Junkers, casou-se com uma moça ateia e viveram conforme o seu ideal. Durante 150 anos a família teve 1.026 descendentes, dos quais 300 morreram prematuramente, 100 foram condenados a prisão, 190 eram prostitutas, 100 alcoólatras.
 
O ALCOOLISMO À LUZ DA BÍBLIA
A- Doença ou pecado?
Os Alcoólicos anônimos têm chamado o alcoolismo de doença porque não conhecem a palavra de DEUS e nem a JESUS CRISTO como libertador; aceitam que as pessoas busquem seus deuses e não buscam ao DEUS verdadeiro que liberta o bêbado no mesmo instante (Eu fui um).
Parte de seu programa de tratamento diz: "Raramente vimos alguém fracassar tendo seguido cuidadosamente nosso caminho. Os que não se recuperam são pessoas que não conseguem ou não querem se entregar por completo a este programa simples, em geral homens e mulheres que, por natureza, são incapazes de serem honestos consigo mesmos. Existem pessoas assim. Não é sua culpa; parece terem nascido assim. (É culpa sua sim e é pecado seu sim.)São naturalmente incapazes de aceitar e desenvolver um modo de vida que requeira total honestidade. Suas "chances" são inferiores à média. Existem, também, as que sofrem de graves distúrbios mentais e emocionais, mas muitas delas se recuperam, se tiverem a capacidade de serem honestas".
http://www.alcoolicosanonimos.org.br/
 
B- Condenação à bebedice. O alcoolismo é pecado e traz condenação ao homem que a ele se entrega.
 
1 Co 6.12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS. Essa declaração é claramente uma citação da falsa teologia dos inimigos de Paulo. Pensavam que tinham o direito de fazer tudo quanto queriam.6.15 OS MEMBROS DE CRISTO. O apóstolo, advertindo contra o relaxamento moral, demonstra as terríveis conseqüências para o crente, da imoralidade sexual. Quando o crente une-se fisicamente a uma mulher decaída, fica sendo um só com ela, sujeito ao seu domínio (v.16; cf. Gn 2.24), profana aquilo que CRISTO santificou (v. 15), e separa-se do reino de DEUS (v. 9). Na imoralidade sexual, a pessoa praticamente separa-se da união com CRISTO, ao fazer do seu corpo um membro da outra pessoa imoral e ímpia.6.18 FUGI DA PROSTITUIÇÃO. A imoralidade sexual é terrivelmente abominável diante de DEUS. Mais do que qualquer outro ato pecaminoso, profana o corpo, que é o templo do ESPÍRITO SANTO (vv. 15-20). Por isso, Paulo admoesta: "Fugi" da imoralidade sexual. O uso do tempo presente, aqui, indica que o cristão deve fugir repetidas vezes da imoralidade sexual (cf. Gn 39.12; ver o estudo PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL)6.19 NOSSO CORPO É O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO. Se somos cristãos, nosso corpo é a morada pessoal do ESPÍRITO SANTO (ver Rm 8.9,11, onde vemos que o ESPÍRITO SANTO é o selo de DEUS em nós, mostrando que lhe pertencemos). Porque Ele habita em nós e pertencemos a DEUS, nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revistas. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a DEUS em nosso corpo (v. 20).

C- O sofrimento dos viciados. 
A pessoa que se deixa aprisionar por alguma droga, ou bebida ou jogo, não só passará por sofrimentos terríveis de dependência como colocará sua família e todos os que os conhecem em sofrimento contínuo. O pecado é terrível e funciona como uma bomba atômica que atinge não só a pessoa, mas a todos os que estão perto.
Is 28.Ai da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, cujo glorioso ornamento é como a flor que cai, que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho!
"• 15 milhões é o número de alcoólatras no país, ou seja, cerca de 10% da população; destes, 3 milhões de alcoólicos procuraram tratamento especializado em 1995;
• 70% dos acidentes de trânsito com vítimas fatais têm alcoólicos envolvidos;
• 60% das ocorrências policiais são provocadas por alcoólatras;
• 50% dos atendimentos clínicos são devido a problemas diretos ou indiretos de alcoolismo;
• 40% das consultas psiquiátricas pelo INSS são para alcoólicos;
• 40% dos acidentes de trabalho são provocados por alcoólatras:
• De 100 alcoólatras, apenas 5 chegam a completar 40 anos de idade e apenas 1 consegue passar dos 45;
• É a 3ª doença que mais mata; e é o 3º maior motivo de falta ao serviço;
• US$ 3,8 bilhões foi quanto o governo gastou com o alcoolismo em 1990, ou seja, 5,.4% do PIB" (Caldas;1998:45).
http://www.cfh.ufsc.br/~javier/TCC.htm
 
D- O alcoolismo no Novo Testamento. 
Mt 24.49 e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os bêbados,
1 Co 6.Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de DEUS.

POSICIONAMENTO CRISTÃO

A- Condenação ao vício. 
Tg 1.14 Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;15 então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.

B- O vinho que JESUS bebeu. 
 
O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO 
(1) Lc 7.33,34 “Porque veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.”
VINHO: FERMENTADO OU NÃO FERMENTADO? Segue-se um exame da palavra bíblica mais comumente usada para vinho. A palavra grega para “vinho”, em Lc 7.33, é oinos. Oinos pode referir-se a dois tipos bem diferentes de suco de uva:
(1) suco não fermentado, e (2) vinho fermentado ou embriagante. Esta definição apóia-se nos dados abaixo.
(1) A palavra grega oinos era usada pelos autores seculares e religiosos, antes da era cristã e nos tempos da igreja primitiva, em referência ao suco fresco da uva (ver Aristóteles, Metereológica, 387.b.9-13).
(a) Anacreontes (c. de 500 a.C.) escreve: “Esprema a uva, deixe sair o vinho [oinos]” (Ode 5).
(b) Nicandro (século II a.C.) escreve a respeito de espremer uvas e chama de oinos o suco daí produzido (Georgica, fragmento 86).
(c) Papias (60-130 d.C.), um dos pais da igreja primitiva, menciona que quando as uvas são espremidas produzem “jarros de vinho [oinos]” (citado por Ireneu, Contra as Heresias, 5.33.3–4).
(d) Uma carta em grego escrita em papiro (P. Oxy. 729; 137 d.C.), fala de “vinho [oinos] fresco, do tanque de espremer” (ver Moulton e Milligan, The Vocabulary of the Greek Testament, p. 10).
(e) Ateneu (200 d.C.) fala de um “vinho [oinos] doce”, que “não deixa pesada a cabeça” (Ateneu, Banquete, 1.54). Noutro lugar, escreve a respeito de um homem que colhia uvas “acima e abaixo, pegando vinho [oinos] no campo” (1.54). Para considerações mais pormenorizadas sobre o uso de oinos pelos escritores antigos, ver Robert P. Teachout: “O Emprego da Palavra ‘Vinho’ no Antigo Testamento”. (Dissertação de Th.D. no Seminário Teológico de Dallas, 1979).
(2) Os eruditos judeus que traduziram o AT do hebraico para o grego c. de 200 a.C. empregaram a palavra oinos para traduzir várias palavras hebraicas que significam vinho - Noutras palavras, os escritores do NT entendiam que oinos pode referir-se ao suco de uva, com ou sem fermentação.
(3) Quanto a literatura grega secular e religiosa, um exame de trechos do NT também revela que oinos pode significar vinho fermentado, ou não fermentado. Em Ef 5.18, o mandamento: “não vos embriagueis com vinho [oinos]” refere-se ao vinho alcoólico. Por outro lado, em Ap 19.15 CRISTO é descrito pisando o lagar. O texto grego diz: “Ele pisa o lagar do vinho [oinos]”; o oinos que sai do lagar é suco de uva (ver Is 16.10; Jr 48.32,33). Em Ap 6.6, oinos refere-se às uvas da videira como uma safra que não deve ser destruída. Logo, para os crentes dos tempos do NT, “vinho” (oinos) era uma palavra genérica que podia ser usada para duas bebidas distintivamente diferentes, extraídas da uva: o vinho fermentado e o não fermentado.
(4) Finalmente, os escritores romanos antigos explicam com detalhes vários processos usados para tratar o suco de uva recém-espremido, especialmente as maneiras de evitar sua fermentação.
(a) Columela (Da Agricultura, 12.29), sabendo que o suco de uva não fermenta quando mantido frio (abaixo de 10 graus C.) e livre de oxigênio, escreve da seguinte maneira: “Para que o suco de uva sempre permaneça tão doce como quando produzido, siga estas instruções: Depois de aplicar a prensa às uvas, separe o mosto mais novo [i.e., suco fresco], coloque-o num vasilhame (amphora) novo, tampe-o bem e revista-o muito cuidadosamente com piche para não deixar a mínima gota de água entrar; em seguida, mergulhe-o numa cisterna ou tanque de água fria, e não deixe nenhuma parte da ânfora ficar acima da superfície. Tire a ânfora depois de quarenta dias. O suco permanecerá doce durante um ano” (ver também Columela: Agricultura e Árvores; Catão: Da Agricultura). O escritor romano Plínio (século I d.C.) escreve: “Tão logo tiram o mosto [suco de uva] do lagar, colocam-no em tonéis, deixam estes submersos na água até passar a primeira metade do inverno, quando o tempo frio se instala” (Plínio, História Natural, 14.11.83). Este método deve ter funcionado bem na terra de Israel (ver Dt 8.7; 11.11,12; Sl 65.9-13).
(b) Outro método de impedir a fermentação das uvas é fervê-las e fazer um xarope. Historiadores antigos chamavam esse produto de “vinho” (oinos). O Cônego Farrar (Smith’s Bible Dictionary, p. 747) declara que “os vinhos assemelhavam-se mais a xarope; muitos deles não eram embriagantes”. Ainda, O Novo Dicionário da Bíblia , observa que “sempre havia meios de conservar doce o vinho durante o ano inteiro”.

O USO DO VINHO NA CEIA DO SENHOR. JESUS usou uma bebida fermentada ou não fermentada de uvas, ao instituir a Ceia do Senhor (Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.17-20; 1Co 11.23-26)? Os dados abaixo levam à conclusão de que JESUS e seus discípulos beberam no dito ato suco de uva não fermentado.
(1) Nem Lucas nem qualquer outro escritor bíblico emprega a palavra “vinho” (gr. oinos) no tocante à Ceia do Senhor. Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregam a expressão “fruto da vide” (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18). O vinho não fermentado é o único “fruto da vide” verdadeiramente natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz. O vinho fermentado não é produzido pela videira.
(2) JESUS instituiu a Ceia do Senhor quando Ele e seus discípulos estavam celebrando a Páscoa. A lei da Páscoa em Êx 12.14-20 proibia, durante a semana daquele evento, a presença de seor (Êx 12.15), palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador. Seor, no mundo antigo, era freqüentemente obtido da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, todo o hametz (i.e., qualquer coisa fermentada) era proibido (Êx 12.19; 13.7). DEUS dera essas leis porque a fermentação simbolizava a corrupção e o pecado (cf. Mt 16.6,12; 1Co 5.7,8). JESUS, o Filho de DEUS, cumpriu a lei em todas as suas exigências (Mt 5.17). Logo, teria cumprido a lei de DEUS para a Páscoa, e não teria usado vinho fermentado.
(3) Um intenso debate perpassa os séculos entre os rabinos e estudiosos judaicos sobre a proibição ou não dos derivados fermentados da videira durante a Páscoa. Aqueles que sustentam uma interpretação mais rigorosa e literal das Escrituras hebraicas, especialmente Êx 13.7, declaram que nenhum vinho fermentado devia ser usado nessa ocasião.
(4) Certos documentos judaicos afirmam que o uso do vinho não fermentado na Páscoa era comum nos tempos do NT. Por exemplo: “Segundo os Evangelhos Sinóticos, parece que no entardecer da quinta-feira da última semana de vida aqui, JESUS entrou com seus discípulos em Jerusalém, para com eles comer a Páscoa na cidade santa; neste caso, o pão e o vinho do culto de Santa Ceia instituído naquela ocasião por Ele, como memorial, seria o pão asmo e o vinho não fermentado do culto Seder” (ver “JESUS”. The Jewish Encyclopaedia, edição de 1904. V.165).
(5) No AT, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de DEUS, e um sacerdote não podia chegar-se a DEUS em adoração se tomasse bebida embriagante (Lv 10.9). JESUS CRISTO foi o Sumo Sacerdote de DEUS do novo concerto, e chegou-se a DEUS em favor do seu povo (Hb 3.1; 5.1-10).
(6) O valor de um símbolo se determina pela sua capacidade de conceituar a realidade espiritual. Logo, assim como o pão representava o corpo puro de CRISTO e tinha que ser pão asmo (i.e., sem a corrupção da fermentação), o fruto da vide, representando o sangue incorruptível de CRISTO, seria melhor representado por suco de uva não fermentado (cf. 1Pe 1.18,19). Uma vez que as Escrituras declaram explicitamente que o corpo e sangue de CRISTO não experimentaram corrupção (Sl 16.10; At 2.27; 13.37), esses dois elementos são corretamente simbolizados por aquilo que não é corrompido nem fermentado.
(7) Paulo determinou que os coríntios tirassem dentre eles o fermento espiritual, i.e., o agente fermentador “da maldade e da malícia”, porque CRISTO é a nossa Páscoa (1Co 5.6-8). Seria contraditório usar na Ceia do Senhor um símbolo da maldade, i.e., algo contendo levedura ou fermento, se considerarmos os objetivos dessa ordenança do Senhor, bem como as exigências bíblicas para dela participarmos.
 
C- Nenhuma concessão. 
Qualquer alucinógeno é um desastre na vida do crente que deixa de ser guiado pelo ESPÍRITO SANTO e se torna presa fácil de Satanás e seus demônios que entram no controle dos pensamentos, emoções e ações daquele que se deixa dominar pelos vícios.
 
 
SOBRE NOÉ
E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha. Gênesis 9:20
Se plantou, não existia neste local, é claro. Parece que o Noé lembrou-se de que faltava vinho (suco de uva), parte constante na alimentação em seus dias (Pão do trigo, leite, mel, azeite, suco integral da uva). Beber suco de uva em excesso embriaga, experimente, ou melhor, não experimente!
Se passaram meses e talvez um ano e Noé agora espera pelo fruto da videira. Por que se embebedou? Falta de controle ou distração?
 
É evidente que já havia vinho antes do dilúvio e que as pessoas se embriagavam antes do dilúvio, Noé sabia disto e presenciou muito desta bebedeira antes do Dilúvio. Como podemos provar isso? Simples, JESUS nos dá a certeza disso:
Mateus 24.37 E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. 38 Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam (grifo nosso), casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, 39 e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.
O contexto aqui é escatológico e JESUS está falando de juízo sobre o pecado. DEUS não destruiria toda a raça humana apenas porque estavam ocupados, mas destruiria por causa da multiplicação do pecado na área social (glutonaria e embriagues - comiam e bebiam) e na área sexual (desconsiderando totalmente o casamento como instituição divina - casavam e davam-se em casamento),
Por que Noé plantou uma vinha? Poderia ter plantado muitas outras plantas, mas a que faltava em sua alimentação básica era o suco de uva integral (vinho).
Não nos esqueçamos também de que a região onde Noé plantou uvas é excelente para produzir uvas mesmo em nossos dias, imagine naqueles dias em que a terra tinha condições climáticas favoráveis, pois a Terra estava pronta para produzir. Não levou tanto tempo assim para Noé plantar e colher aquilo que desejava, não é? Cerca talvez de um ano até 2 anos (devido às condições climáticas e de terreno de sua época).
Creio que na lei da consciência de Noé embebedar-se era pecado e ficar nu no meio da família também. DEUS disse para ele que sua geração ia ser destruída exatamente por motivos como esses.Então, como Noé era um homem de DEUS, não cremos que o tenha feito propositalmente.
É possível que Noé tenha se aproveitado de mudas ou que estavam na arca ou que estavam na Terra, mas precisavam ser cultivadas.
Gn 6.21 E leva contigo de toda a comida que se come e ajunta-a para ti; e te será para mantimento, a ti e a eles.
A questão não é condenar Noé. Creio que condená-lo ou absolvê-lo cabe a DEUS, mas enxergar seu erro, por falta de vigilância, e não repeti-lo cabe a nós. Conheço homens que foram bênçãos nas mãos de DEUS e que hoje vivem na embriaguês (esta é uma aplicação necessária na aula para que nossos alunos não venham um dia cair nesta tão nefasta armadilha de Satanás).
Tem muito crente na igreja evangélica hoje bebendo bebida alcoólica. Pensam que DEUS não vê. Tem muito crente plantando sua vinha.
Portanto cuidado com o vinho ou outra bebida alcoólica qualquer - No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá. Provérbios 23:32
 
Parece que Noé foi tomando suco de uva e não percebeu que estava ficando bêbado (talvez comemorando, alegre por ter conseguido uma boa colheita em sua primeira vinha plantada por ele mesmo).
Coloquei o irmão Noé no banco de réu, acusei-o, fiz de tudo para condená-lo, como a maioria dos crentes faz, mas na hora que pensei que tinha ganho a causa, na hora que vi meu irmão humilhado, condenado, mal falado, amei-o mesmo assim e apelei para que aparecesse pelo menos um que o defendesse. Achei, por fim uma testemunha que é incapaz de mentir e de se corromper. Achei DEUS. Ezequiel: 14. 14. ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles pela sua justiça, livrariam apenas a sua própria vida, diz o Senhor DEUS. - Ezequiel: 14. 20. ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor DEUS, eles não livrariam nem filho nem filha, tão somente livrariam as suas próprias vidas pela sua justiça. - E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, a oitava pessoa, o pregoeiro da justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; 2 Pedro 2:5.
Não, Noé não premeditou embriagar-se. Noé é um homem de DEUS. Sua geração se corrompeu, banalizaram o casamento, eram glutões e bêbados, mas ele, Noé, não se deixou levar por sua pervertida geração.
E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, a oitava pessoa, o pregoeiro da justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; 2 Pedro 2:5 - Noé é pregoeiro da justiça.
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE - A MALDIÇÃO DE NOÉ FOI SÓ SOBRE O FILHO MAIS NOVO - CAM - CANAÃ - OS OUTROS FILHOS DE CAM CONSTRUÍRAM GRANDES NAÇÕES COMO O EGITO E A ETIÓPIA.
As maldições e consequências são devido à falta de reverência e de respeito de Cam para com seu pai.
Na terra de Canaã também houve prosperidade até Israel a atacar cumprindo a maldição de Noé sobre eles. Havia frutos muito bons e cidades fortificadas. Os descendentes de Canaã não eram povos fracos ou miseráveis não!
Veja o relatório dos espiãs:
Números 13
27 E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto. 28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Enaque.
 
Temos vários exemplos de homens de DEUS que amaldiçoaram pessoas no Antigo Testamento e DEUS cumpriu suas maldições.
Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo! E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do Senhor; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos. 2 Reis 2:23,24.
E respondeu Elias: Se eu sou homem de DEUS, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então o fogo de DEUS desceu do céu, e o consumiu a ele e aos seus cinquenta. 2 Reis 1:12
Na aliança existiam muitas maldições para quem as quebrasse. veja Deuteronômio 28 - Ainda bem que JESUS as levou todas - veja Gl 3.13.
 
É importante saber que quem amaldiçoou Canaã foi Noé e não DEUS, mas DEUS manteve e honrou a maldição de Noé sobre ele.
Se fosse a maldição de DEUS, seria para todos os filhos de Noé. Está tão clara que a maldição foi por parte de Noé que foi só sobre o filho mais novo de Cam (Canaã).
Vejam Êx 20.5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu DEUS, sou DEUS zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
Assim que DEUS amaldiçoa toda uma família - a terra abriu a sua boca, e os tragou com as suas casas, como também a todos os homens que pertenciam a Coré, e a todos os seus bens. Números 16:32
Se fosse a maldição dada por DEUS, seria para todos os filhos de Cam. Quem amaldiçoou foi Noé e somente seu neto Canaã, os outros filhos mais velhos de Noé, não. Quem foi amaldiçoado foi só Canaã e seus descendentes, os outros filhos mais velhos construíram grandes civilizações como a Etiópia e o Egito.
Cam se revelou como a ovelha negra entre os três filhos de Noé e parece que seu Neto lhe saiu como cópia.
 
Gênesis 19:30-38 - Outro exemplo de excesso de vinho - E subiu Ló de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele; porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas. Então a primogênita disse à menor: Nosso pai já é velho, e não há homem na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra; Vem, demos de beber vinho a nosso pai, e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai. E deram de beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe de beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai. E deram de beber vinho a seu pai também naquela noite; e levantou-se a menor, e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai. E a primogênita deu à luz um filho, e chamou-lhe Moabe; este é o pai dos moabitas até ao dia de hoje. E a menor também deu à luz um filho, e chamou-lhe Ben-Ami; este é o pai dos filhos de Amom até o dia de hoje.
 
 
Outras ajudas de Livros
 
Provérbios 20 
1 O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
 
Lucas 21 
34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
 
Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP
Um Novo Pecado Depois do Dilúvio (Gên. 9:20-27)
Plantou vinha, e colheu vinho. Bebeu demais, e embebedou-se. Caído descompostamente, provocou o riso do filho Cão, que por isso lhe faltou com o respeito. Acordando e sabendo do ato generoso dos filhos Sem e Jafé, daí nasceu uma das mais notáveis profecias, com largo e profundo sentido na história humana. Não foi, entretanto, o filho Cão o amaldiçoado pelo seu mau ato, mas o filho mais novo deste, por nome Canaã, como que a designar que não seria um homem, mas um povo, a sofrer as conseqüências do pecado. Os versos 25-27 do capitulo 9 de Gênesis dão-nos conta dos efeitos da falta de respeito filial. Canaã, o filho mais novo de Cão, seria maldito. Jafé seria o dono do mundo; Sem, o pai da religião. Com um mapa diante de nós e um pouco de conhecimento da distribuição dos primeiros povos, iremos descobrir que os jafetitas tomaram o rumo da Europa e conquistaram e deram ao mundo o que nós conhecemos hoje como civilização ocidental. Foram os jafetitas feitos gregos e romanos antigos que nos deram os povos neolatinos, senhores do mundo por suas conquistas e por sua indústria. Foram eles que descobriram outras terras e as dominaram. Não contentes com a Europa, levaram suas naus ao Oriente distante, tomaram as ilhas do Pacífico, dominaram a China, a Índia e até o Japão, em certo sentido, senão poeticamente, industrialmente, pelo menos. Conquistariam a África e a dominaram até recentes anos. A profecia foi: "Alargue ou engrandeça DEUS a Jafé e more nas tendas de Sem." Depois de dominar o mundo, veio a dominar também o povo semita, que só atualmente está procurando reconquistar a sua independência. O povo camita nos deu algumas civilizações notáveis na Caldeia e no Egito e na Etiópia, mas sempre sob o domínio dos jafetitas. Os semitas nunca se afastaram do Oriente Próximo. Na Caldeia, misturando-se com acádios e amoritas, depois difundindo-se nos edomitas, amonitas e moabitas, formando o mundo árabe, foram sempre, de um modo geral, os encarregados de preservar a religião. A profecia é: "Bendito seja o Senhor DEUS de Sem". DEUS seria bendito neste povo. Aqui está o retrato dos mundos antigo e moderno. Como se aproxima o fim desta geração, os três ramos da raça humana estão se misturando e confundindo, de modo a formar uma só civilização. O estudante de história bíblica não pode deixar de anotar que os conflitos modernos são um meio rústico de acabar com as barreiras entre camitas, jafetitas e semitas. O povo semita, conhecido como israelita, descendente de Abraão, o pai da fé, tem vivido segregado por muitos séculos, por um lado, e misturado com todos os povos, por outro. Desde o ano 70 da nossa era, com a dispersão dos judeus, a sua nacionalidade desapareceu, mas, em verdade, o povo continuou a viver a sua vida comunitária entre as nações do mundo. Agora, com o estabelecimento da sua nacionalidade na Palestina, foi restaurada simbolicamente a sua nacionalidade. Continua um povo à parte. Tanto quanto o gênio industrial dos jafetitas pertence a todos, eles também estão partilhando desse gênio.
 
Uma Vida Longa e útil
Noé viveu, depois do dilúvio, 350 anos. Adão e Matusalém conviveram, e este foi contemporâneo de Noé, e Noé do pai de Abraão. Segundo alguns cronistas, Noé morreu um pouco antes de Abraão nascer. Foi, pois, contemporâneo de Terá, pai de Abraão, por 128 anos. Como a cronologia antiga é muito confusa, nós não dependemos muito destas conclusões, que servem apenas para estudos aproximados. O que nos interessa, à parte da revelação mesma, é a possibilidade de transmissão de narrativas que a Bíblia nos dá. Foi Moisés o grande cronologista dos tempos antigos, e as suas memórias vieram em linha direta desde o princípio. Ao legar-nos o seu admirável Gênesis, ele se teria valido de conhecimentos recebidos e, fundamentalmente, da revelação que DEUS lhe deu, pois muita coisa que nos legou não podia vir de tradições, por mais antigas e de melhor crédito que fossem. Os primeiros capítulos de Gênesis fogem a qualquer tradicionalismo e a qualquer escola moderna ou antiga.
Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP
 
GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
9:18-29. O destino de Sem, Cão e Jafé.
A declaração do versículo 19 introduz a amplitude abrangente do capítulo 10, enquanto que os versículos 20-27 preparam-nos para o predomínio do caráter seletivo do restante do Velho Testamento, de 11:10 em diante. A Bíblia mantém sua ênfase, tanto na unidade da humanidade, como os oráculos proféticos sobre os gentios o demonstram, quanto nas especializações que há dentro daquela unidade. Mas os papéis raciais são invalidados no Novo Testamento, “ onde não pode haver grego nem judeu, ... bárbaro, cita, escravo, livre; porém CRISTO é tudo e em todos” (Cl 3:11, RSV, AA). Qualquer tentativa de graduar os ramos da humanidade apelando para 25-27 é, portanto, uma reconstrução daquilo que DEUS demoliu, comparável àquela pela qual Paulo censurou a Pedro, em Gálatas 2:18.
 
 
GÊNESIS 9:24-26 - GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
A embriaguez de Noé é relatada sem comentários sobre a sua participação no escândalo. A palavra começou (20, AV) poderia implicar em que somente a inexperiência é que deveria ser repreendida. Mas não podemos ter certeza.
23. A perda da decência e da honra que assinala esta primeira história bíblica de bebida forte é mais grave ainda na segunda, com a degradação das filhas de Ló (10:30). Esse não é o seu único aspecto (cf. Dt 14:26; SI 104:15; Pv 31:6,7), mas Pv 31:4,5 comenta suficientemente a última passagem, com o formidável apoio de Pv 23:29-35. A lei providenciaria os votos de abstenção de bebidas fortes, como testemunha da simplicidade primitiva (Nm 6:1), mas esses votos constituíam uma vocação especial (ver também Jr 35; Lc 7:33). Aqui, porém, a embriaguez é casual. O ponto central da narrativa é o prejuízo que a herança de Cão sofreu por causa do seu ato flagrantemente antifilial. E o anverso do quinto mandamento que veio depois, no tempo da lei, que faz do mesmo ponto o pivô do destino nacional — pois esse mandamento não é um preceito sociológico (exceto incidentalmente), mas, sim, um chamamento a manter a autoridade delegada por DEUS e assim reter a Sua bênção.
24. A forma superlativa, o mais moço de todos (RV, RSV) é o sentido natural do hebraico e parece mais apoiado por 10:21. O comparativo mais moço de AV tem escasso apoio. O contato estreito entre os povos semitas e camitas e a grande distância dos jafetitas através de todo o período veterotestamentário podem ter levado ao agrupamento familiar do versículo 18, etc.
25. O fato de que a maldição recaiu sobre Canaã, o filho mais novo do ofensor (10:6), que também era o filho mais novo, salienta sua referência à sucessão de Cão, em vez de à sua pessoa. Por sua violação da família, a sua própria família iria fracassar. Portanto, desde que isto limita a maldição a este único ramo dentre os camitas, aqueles que julgam que os povos camitas em geral estão condenados à inferioridade entenderam mal tanto o Velho como o Novo Testamento. Também é provável que o domínio de Israel sobre os cananeus tenha cumprido suficientemente aquele oráculo (cf. Js 9:23; 1 Rs 9:21).
26. Dos três oráculos, só o referente a Sem usa o nome pessoal de DEUS, Yahwh (o Senhor). A significação do fato começa a emergir em GÊNESIS 9:27-10:1 12:1, e dominará o Velho Testamento (cf. Dt 4:35). Visto que Sem significa “ Nome” , talvez haja aí um jogo de palavras; cf. comentário de 9:27. O texto tradicional: Bendito seja o Senhor, o DEUS de Sem (RV; cf. AV, AA), dá a idéia de que Sem já está em aliança com Yahweh e que em seu Senhor acha ele toda a sua bênção. RSV (Abençoado pelo Senhor meu DEUS seja Sem) poderia estar certa em revocalizar as mesmas consoantes para fazer de Sem o beneficiário direto da bênção. Mas esta construção mais simples e menos fértil não encontra apoio nas versões antigas.
27. A palavra “engrandeça” (dê espaço a) é o verbo que tem afinidade com o nome Jafé (cf. coment. sobre Sem, v. 26). O oráculo evidentemente confirma a oração feita por ocasião do seu nascimento. O cumprimento das palavras habite ele nas (ou entre as) tendas de Sem (RV, RSV, AA) é procurado em vão no Velho Testamento, mas salta à vista no Novo Testamento, na colheita dos gentios (Ef 3:6), predominantemente do ocidente. O fato de que este modo de entender o oráculo faz dele uma predição de grandes acontecimentos, em vez de uma piedosa retropropulsão da política do século doze, só perturbará aquele que for decididamente cético.
 
 
 
O versículo 9 . - Comentário do Velho Testamento de Adam Clarke - Não beba vinho nem bebida forte 
O comentador cabalístico, Baal Hatturim, e outros, têm suposto, a partir da introdução deste comando aqui, que os filhos de Arão pecaram por excesso de vinho, e que eles tinham tentado celebrar o serviço divino em estado de embriaguez. 
Bebida forte. A palavra שכר shechar, de shachar, para inebriar, significa qualquer tipo de bebidas alcoólicas fermentadas. Esta é exatamente a mesma proibição que lhe foi dado no caso de João Batista, Lucas 1:15 : Οινον και σικερα ου μη πιῃ· Vinho e sikera ele não deve beber.. Qualquer bebida inebriante, diz São Jerônimo, (Epist. ad nepot) É chamado sicera, se feito de milho, maçãs, mel, tâmaras, ou outra fruta. Uma das quatro bebidas proibidas entre os muçulmanos na Índia é chamado [árabe] Sakar (ver o Hedaya, vol. Iv., P. 158), o que significa bebida inebriante em geral, mas especialmente data vinho ou arrack. A partir da palavra original provavelmente vamos ter emprestado o termo de cidra ou sider, que entre nós significa exclusivamente o suco fermentado de maçãs. Veja em Lucas 1:15. 
O versículo 10 . que possamos fazer diferença entre o santo e o profano---------------------------------------------------------------------------- 
Esta é uma forte razão pela qual eles não devem beber licor inebriante, que seu entendimento ser claro, e seu julgamento correto, eles podem ser sempre capaz de discernir entre o puro eo impuro, e nunca pronunciar o julgamento justo. Liminares semelhantes a este foram encontrados entre os egípcios, cartagineses e gregos. De fato, o próprio senso comum mostra que nem um bêbado, nem um beberrão nunca devem ser sofridos para ministrar nas coisas sagradas.
 
 
Advertências aos Sacerdotes - Levítico 10. 8-11 - Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

Pelo fato de Arão ter sido muito obediente ao que DEUS lhe dizia, por intermédio de Moisés, agora DEUS lhe dá a honra de falar consigo diretamente (v. 8): “E falou o Senhor a Arão”, possivelmente porque o que seria dito agora poderia ser mal interpretado se dito por Moisés, como se Moisés suspeitasse de que Arão era glutão e beberrão, pois somos capazes de interpretar advertências como acusações. Por isto DEUS disse diretamente a Arão: “Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais”, v. 9. Provavelmente eles tinham visto o mau resultado disto em Nadabe e Abiú, e por isto deviam ser avisados através do exemplo deles. Observe aqui:
1. A proibição, propriamente dita:
 “Vinho ou bebida forte... não bebereis”. Alguns entendem que talvez em alguma outra ocasião tivessem permissão de beber (não se esperava que cada sacerdote fosse um nazireu), mas durante o período do seu serviço isto lhes era proibido. Esta era uma das leis no templo de Ezequiel (Ez 44.21), e desta maneira é exigido, dos ministros do Evangelho, que não sejam dados ao vinho, 1 Timóteo 3.3. Observe que a embriaguez é ruim a qualquer pessoa, mas é especialmente escandalosa e perniciosa nos ministros, que, dentre todos os homens, devem ter as mentes mais esclarecidas e os corações mais puros.
2. A penalidade anexa à proibição:
“Para que não morrais”. Para que não morrais quando embriagados, e “venha sobre vós de improviso aquele dia”, Lucas 21.34. Ou: “Para que não façam aquilo que os deixará sujeitos a serem arrancados pela mão de DEUS”. O perigo da morte em que nos encontramos continuamente deve nos motivar a ser sóbrios, 1 Pedro 4.7. É uma pena que alguns utilizem tudo isto para apoiar a imoralidade, como acontece com aqueles que argumentam: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos”.
3. As razões desta proibição.
Eles precisam estar sóbrios, caso contrário não podem desempenhar devidamente a sua função. Eles estarão em perigo de errar por causa da bebida, Isaías 28.7. Eles devem certificar-se de estar sóbrios: (1) Para que possam ser capazes de distinguir, nos seus serviços, entre o que é sagrado e o que é comum, e nunca confundi-los, v. 10. Os ministros do Senhor devem preocupar-se em ver a diferença entre o santo e o profano, tanto com respeito a coisas como a pessoas, para que possam apartar o precioso do vil, Jeremias 15.19. (2) Para que possam ensinar ao povo (v. 11), pois isto fazia parte do trabalho dos sacerdotes (Dt 33.10). E aqueles que são dados à embriaguez são muito inadequados a ensinar os estatutos de DEUS ao povo, tanto porque aqueles que vivem segundo a carne não têm conhecimento experimental das coisas do ESPIRITO, quanto porque tais professores destroem, com uma mão, aquilo que edificam com a outra.
 
 
Vinho nem bebida forte . . . bebereis - Comentario Biblico Moody - Os que estavam consagrados ao serviço divino deviam realizar suas obrigações com a mente clara, não anuviada pelo álcool. A presença deste versículo não implica necessariamente em que Nadabe e Abiú estivessem, segundo a opinião de alguns, exercendo suas obrigações em estado de embriaguez.
 
 
Regras para os sacerdotes (10.8-20) - Comentário - NVI (FFBruce)

v. 9. A proibição em relação a bebidas inebriantes está voltada especialmente aos sacerdotes no desempenho da sua função oficial (cf. Ez 44.21). v. 10. Isso deveria ser assim para que as faculdades críticas de discernimento dos sacerdotes não ficassem debilitadas de tal forma que os impedisse de distinguir entre o santo e o profano. Por meio da sua abstinência, a distinção também seria preservada para adoradores leigos, estivessem no santuário ou em casa, pois nisso estava envolvido nada menos do que a diferença entre a fé dos israelitas e as práticas pagãs dos cananeus. v. 11. Cf. Jr 2.8; Ez 44.23; Ml 2.7 acerca da função de ensino dos sacerdotes.

O VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO - BEP - CPAD
Nm 6.3 “de vinho e de bebida forte se apartará; vinagre de vinho ou vinagre de bebida forte não beberá; nem beberá alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem secas comerá.”

PALAVRAS HEBRAICAS PARA “VINHO”.
 
De um modo geral, há duas palavras hebraicas traduzidas por “vinho” na Bíblia. A primeira palavra, a mais comum, é yayin, um termo genérico usado 141 vezes no AT para indicar vários tipos de vinho fermentado ou não-fermentado (ver Ne5.18, que fala de “todo o vinho [yayin]” = todos os tipos). (a) Por um lado, yayin aplica-se a todos os tipos de suco de uva fermentado (Gn9.20,21; 19.32-33; 1Sm25.36,37; Pv23.30,31). Os resultados trágicos de tomar vinho fermentado aparecem em vários trechos do AT, notadamente Pv23.29-35 (ver a próxima seção). (b) Por outro lado, yayin também se usa com referência ao suco doce, não-fermentado, da uva. Pode referir-se ao suco fresco da uva espremida. Isaías profetiza: “já o pisador não pisará as uvas [yayin] nos lagares” (Is16.10); semelhantemente, Jeremias diz: “fiz que o vinho [yayin] acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com júbilo” (Jr48.33). Jeremias até chama de yayin o suco ainda dentro da uva (Jr40.10, 12). Outra evidência que yayin, às vezes, refere-se ao suco
não-fermentado da uva temos em Lamentações, onde o autor descreve os nenês de colo clamando às mães, pedindo seu alimento normal de “trigo e vinho” (Lm2.12). O fato do suco de uva não-fermentado poder ser chamado “vinho” tem o respaldo de vários eruditos. A Enciclopédia Judaica (1901) declara: “O vinho fresco antes da fermentação era chamado yayin-mi-gat [vinho de tonel] (Sanh, 70a)”. Além disso, a Enciclopédia Judaica (1971) declara que o termo yayin era usado para designar o suco de uva em diferentes etapas, inclusive “o vinho recém-espremido antes da fermentação.” O Talmude Babilônico atribui ao rabino Hiyya uma declaração a respeito de “vinho [yayin] do lagar” (Baba Bathra, 97a). E em Halakot Gedalot consta: “Pode-se espremer um cacho de uvas, posto que o suco da uva é considerado vinho [yayin] em conexão com as leis do nazireado” (citado por Louis Ginzberg no Almanaque Judaico Americano, 1923). Para um exame de oinos, o termo equivalente no grego do NT, à palavra hebraica yayin, ver os estudos
 
O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (1) e (2).

A outra palavra hebraica traduzida por “vinho” é tirosh, que significa “vinho novo” ou “vinho da vindima”. Tirosh ocorre 38 vezes no AT; nunca se refere à bebida fermentada, mas sempre ao produto não-fermentado da videira, tal como o suco ainda no cacho de uvas (Is65.8), ou o suco doce de uvas recém-colhidas (Dt11.14; Pv3.10; Jl2.24). Brown, Driver, Briggs (Léxico Hebraico-Inglês do Velho Testamento) declaram que tirosh significa “mosto, vinho fresco ou novo”. A Enciclopédia Judaica (1901) diz que tirosh inclui todos os tipos de sucos doces e mosto, mas não vinho fermentado”. Tirosh tem “bênção nele” (Is65.8); o vinho fermentado, no entanto, “é escarnecedor” (Pv20.1) e causa embriaguez (ver Pv23.31).
Além dessas duas palavras para “vinho”, há outra palavra hebraica que ocorre 23 vezes no AT, e freqüentemente no mesmo contexto — shekar, geralmente traduzida por “bebida forte” (e.g., 1Sm 1.15; Nm6.3). Certos estudiosos dizem que shekar, mais comumente, refere-se a bebida fermentada, talvez feita de suco de fruto de palmeira, de romã, de maçã, ou de tâmara. A Enciclopédia Judaica (1901) sugere que quando yayin se distingue de shekar, aquele era um tipo de bebida fermentada diluída em água, ao passo que esta não era diluída. Ocasionalmente, shekar pode referir-se a um suco doce, não-fermentado, que satisfaz (Robert P. Teachout: “O Uso de Vinho no Velho Testamento”, dissertação de doutorado em Teologia, Seminário Teológico Dallas, 1979). Shekar relaciona-se com shakar, um verbo hebraico que pode significar “beber à vontade”, além de “embriagar”. Na maioria dos casos, saiba-se que quando yayin e shekar aparecem juntos, formam uma única figura de linguagem que se refere às bebidas embriagantes.

A POSIÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO SOBRE O VINHO FERMENTADO.
 
Em vários lugares o AT condena o uso de yayin e shekar como bebidas fermentadas. (1) A Bíblia descreve os maus efeitos do vinho embriagante na história de Noé (Gn9.20-27). Ele plantou uma vinha, fez a vindima, fez vinho embrigante de uva e bebeu. Isso o levou à embriaguez, à imodéstia, à indiscrição e à tragédia familiar em forma de uma maldição imposta sobre Canaã. Nos tempos de Abraão, o vinho embriagante contribuiu para o incesto que resultou em gravidez nas filhas de Ló (Gn 19.31-38). (2) Devido ao potencial das bebidas alcoólicas para corromper, DEUS ordenou que todos os sacerdotes de Israel se abstivessem de vinho e doutras bebidas fermentadas, durante sua vida ministerial. DEUS considerava a violação desse mandamento suficientemente grave para motivar a pena de morte para o sacerdote que a cometesse (Lv10.9-11). (3) DEUS também revelou a sua vontade a respeito do vinho e das bebidas fermentadas ao fazer da abstinência uma exigência para todos que fizessem voto de nazireado (ver a próxima seção). (4) Salomão, na sabedoria que DEUS lhe deu, escreveu: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Pv20.1). As bebidas alcoólicas podem levar o usuário a zombar do padrão de justiça estabelecido por DEUS e a perder o autocontrole no tocante ao pecado e à imoralidade. (5) Finalmente, a Bíblia declara de modo inequívoco que para evitar ais e pesares e, em lugar disso, fazer a vontade de DEUS, os justos não devem admirar, nem desejar qualquer vinho fermentado que possa embriagar e viciar (ver Pv23.29-35).

OS NAZIREUS E O VINHO.
O elevado nível de vida separada e dedicada a DEUS, dos nazireus, devia servir como exemplo a todo israelita que quisesse assim fazer (ver Nm6.2). DEUS deu aos nazireus instruções claras a respeito do uso do vinho. (1) Eles deviam abster-se “de vinho e de bebida forte” (6.3; ver Dt14.26); nem sequer lhes era permitido comer ou beber qualquer produto feito de uvas, quer em forma líquida, quer em forma sólida. O mais provável é que DEUS tenha dado esse mandamento como salvaguarda ante a tentação de tomar bebidas inebriantes e ante a possibilidade de um nazireu beber vinho alcoólico por engano (6.3-4). DEUS não queria que uma pessoa totalmente dedicada a Ele se deparasse com a possibilidade de embriaguez ou de viciar-se (cf. Lv10.8-11; Pv31.4,5). Daí, o padrão mais alto posto diante do povo de DEUS, no tocante às bebidas alcoólicas, era a abstinência total (6.3-4). (2) Beber álcool leva, freqüentemente, a vários outros pecados (tais como a imoralidade sexual ou a criminalidade). Os nazireus não deviam comer nem beber nada que tivesse origem na videira, a fim de ensinar-lhes que deviam evitar o pecado e tudo que se assemelhasse ao pecado, que leva a ele, ou que tenta a pessoa a cometê-lo. (3) O padrão divino para os narizeus, da total abstinência de vinho e de bebidas fermentadas, era rejeitado por muitos em Israel nos tempos de Amós. Esse profeta declarou que os ímpios “aos nazireus destes vinho a beber” (ver Am2.12). O profeta Isaías declara por sua vez: “o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo. Porque todas as suas mesas estão cheias de vômitos e de imundícia; não há nenhum lugar limpo” (Is28.7,8). Assim ocorreu, porque esses dirigentes recusaram o padrão da total abstinência estabelecido por DEUS (ver Pv31.4,5). (4) A marca essencial do nazireado — i.e., sua total consagração a DEUS e aos seus padrões mais elevados — é um dever do crente em CRISTO (cf. Rm12.1; 2Co6.17; 7.1). A abstinência de tudo quanto possa levar a pessoa ao pecado, estimular o desejo por coisas prejudiciais, abrir caminho à dependência de drogas ou do álcool, ou levar um irmão ou irmã a tropeçar, é tão necessário para o crente hoje quanto o era para o nazireu dos tempos do AT (ver 1Ts5.6; Tt 2.2).
 
 O VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO 1
Nm 6.3 “de vinho e de bebida forte se apartará; vinagre de vinho ou vinagre de bebida forte não beberá; nem beberá alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem secas comerá. ”

PALAVRAS HEBRAICAS PARA “VINHO”.
 
De um modo geral, há duas palavras hebraicas traduzidas por “vinho” na Bíblia.
A primeira palavra, a mais comum, é yayin, um termo genérico usado 141 vezes no AT para indicar vários tipos de vinho fermentado ou não-fermentado (ver Ne 5.18, que fala de “todo o vinho [yayin]” = todos os tipos). (a) Por um lado, yayin aplica-se a todos os tipos de suco de uva fermentado (Gn 9.20,21; 19.32-33; 1Sm 25.36,37; Pv 23.30,31). Os resultados trágicos de tomar vinho fermentado aparecem em vários trechos do AT, notadamente Pv 23.29-35 (ver a próxima seção). (b) Por outro lado, yayin também se usa com referência ao suco doce, não-fermentado, da uva. Pode referir-se ao suco fresco da uva espremida. Isaías profetiza: “já o pisador não pisará as uvas [yayin] nos lagares” (Is 16.10); semelhantemente, Jeremias diz: “fiz que o vinho [yayin] acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com júbilo” (Jr 48.33). Jeremias até chama de yayin o suco ainda dentro da uva (Jr 40.10, 12). Outra evidência que yayin, às vezes, refere-se ao suco não-fermentado da uva temos em Lamentações, onde o autor descreve os nenês de colo clamando às mães, pedindo seu alimento normal de “trigo e vinho” (Lm 2.12). O fato do suco de uva não-fermentado poder ser chamado “vinho” tem o respaldo de vários eruditos. A Enciclopédia Judaica (1901) declara: “O vinho fresco antes da fermentação era chamado yayin-mi-gat [vinho de tonel] (Sanh, 70a)”. Além disso, a Enciclopédia Judaica (1971) declara que o termo yayin era usado para designar o suco de uva em diferentes etapas, inclusive “o vinho recém-espremido antes da fermentação.” O Talmude Babilônico atribui ao rabino Hiyya uma declaração a respeito de “vinho [yayin] do lagar” (Baba Bathra, 97a). E em Halakot Gedalot consta: “Pode-se espremer um cacho de uvas, posto que o suco da uva é considerado vinho [yayin] em conexão com as leis do nazireado” (citado por Louis Ginzberg no Almanaque Judaico Americano, 1923). Para um exame de oinos, o termo equivalente no grego do NT, à palavra hebraica yayin).
A outra palavra hebraica traduzida por “vinho” é tirosh, que significa “vinho novo” ou “vinho da vindima”. Tirosh ocorre 38 vezes no AT; nunca se refere à bebida fermentada, mas sempre ao produto não-fermentado da videira, tal como o suco ainda no cacho de uvas (Is 65.8), ou o suco doce de uvas recém-colhidas (Dt 11.14; Pv 3.10; Jl 2.24). Brown, Driver, Briggs (Léxico Hebraico-Inglês do Velho Testamento) declaram que tirosh significa “mosto, vinho fresco ou novo”. A Enciclopédia Judaica (1901) diz que tirosh inclui todos os tipos de sucos doces e mosto, mas não vinho fermentado”. Tirosh tem “bênção nele” (Is 65.8); o vinho fermentado, no entanto, “é escarnecedor” (Pv 20.1) e causa embriaguez (ver Pv 23.31).
Além dessas duas palavras para “vinho”, há outra palavra hebraica que ocorre 23 vezes no AT, e freqüentemente no mesmo contexto — shekar, geralmente traduzida por “bebida forte” (e.g., 1Sm 15; Nm 6.3). Certos estudiosos dizem que shekar, mais comumente, refere-se a bebida fermentada, talvez feita de suco de fruto de palmeira, de romã, de maçã, ou de tâmara. A Enciclopédia Judaica (1901) sugere que quando yayin se distingue de shekar, aquele era um tipo de bebida fermentada diluída em água, ao passo que esta não era diluída. Ocasionalmente, shekar pode referir-se a um suco doce, não-fermentado, que satisfaz (Robert P. Teachout: “O Uso de Vinho no Velho Testamento”, dissertação de doutorado em Teologia, Seminário Teológico Dallas, 1979). Shekar relaciona-se com shakar, um verbo hebraico que pode significar “beber à vontade”, além de “embriagar”. Na maioria dos casos, saiba-se que quando yayin e shekar aparecem juntos, formam uma única figura de linguagem que se refere às bebidas embriagantes.

A POSIÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO SOBRE O VINHO FERMENTADO.
 
Em vários lugares o AT condena o uso de yayin e shekar como bebidas fermentadas. (1) A Bíblia descreve os maus efeitos do vinho embriagante na história de Noé (Gn 9.20-27). Ele plantou uma vinha, fez a vindima, fez vinho embrigante de uva e bebeu. Isso o levou à embriaguez, à imodéstia, à indiscrição e à tragédia familiar em forma de uma maldição imposta sobre Canaã. Nos tempos de Abraão, o vinho embriagante contribuiu para o incesto que resultou em gravidez nas filhas de Ló (Gn 19.31-38). (2) Devido ao potencial das bebidas alcoólicas para corromper, DEUS ordenou que todos os sacerdotes de Israel se abstivessem de vinho e doutras bebidas fermentadas, durante sua vida ministerial. DEUS considerava a violação desse mandamento suficientemente grave para motivar a pena de morte para o sacerdote que a cometesse (Lv 10.9-11). (3) DEUS também revelou a sua vontade a respeito do vinho e das bebidas fermentadas ao fazer da abstinência uma exigência para todos que fizessem voto de nazireado (ver a próxima seção). (4) Salomão, na sabedoria que DEUS lhe deu, escreveu: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Pv 20.1). As bebidas alcoólicas podem levar o usuário a zombar do padrão de justiça estabelecido por DEUS e a perder o autocontrole no tocante ao pecado e à imoralidade. (5) Finalmente, a Bíblia declara de modo inequívoco que para evitar ais e pesares e, em lugar disso, fazer a vontade de DEUS, os justos não devem admirar, nem desejar qualquer vinho fermentado que possa embriagar e viciar (ver Pv 23.29-35).

OS NAZIREUS E O VINHO.
 
O elevado nível de vida separada e dedicada a DEUS, dos nazireus, devia servir como exemplo a todo israelita que quisesse assim fazer (ver Nm 6.2). DEUS deu aos nazireus instruções claras a respeito do uso do vinho. (1) Eles deviam abster-se “de vinho e de bebida forte” (6.3; ver Dt 14.26); nem sequer lhes era permitido comer ou beber qualquer produto feito de uvas, quer em forma líquida, quer em forma sólida. O mais provável é que DEUS tenha dado esse mandamento como salvaguarda ante a tentação de tomar bebidas inebriantes e ante a possibilidade de um nazireu beber vinho alcoólico por engano (6.3-4). DEUS não queria que uma pessoa totalmente dedicada a Ele se deparasse com a possibilidade de embriaguez ou de viciar-se (cf. Lv 10.8-11; Pv 31.4,5). Daí, o padrão mais alto posto diante do povo de DEUS, no tocante às bebidas alcoólicas, era a abstinência total (6.3-4). (2) Beber álcool leva, freqüentemente, a vários outros pecados (tais como a imoralidade sexual ou a criminalidade). Os nazireus não deviam comer nem beber nada que tivesse origem na videira, a fim de ensinar-lhes que deviam evitar o pecado e tudo que se assemelhasse ao pecado, que leva a ele, ou que tenta a pessoa a cometê-lo. (3) O padrão divino para os narizeus, da total abstinência de vinho e de bebidas fermentadas, era rejeitado por muitos em Israel nos tempos de Amós. Esse profeta declarou que os ímpios “aos nazireus destes vinho a beber” (ver Am 2.12). O profeta Isaías declara por sua vez: “o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo. Porque todas as suas mesas estão cheias de vômitos e de imundícia; não há nenhum lugar limpo” (Is 28.7,8). Assim ocorreu, porque esses dirigentes recusaram o padrão da total abstinência estabelecido por DEUS (ver Pv 31.4,5). (4) A marca essencial do nazireado — i.e., sua total consagração a DEUS e aos seus padrões mais elevados — é um dever do crente em CRISTO (cf. Rm 12.1; 2Co 6.17; 7.1). A abstinência de tudo quanto possa levar a pessoa ao pecado, estimular o desejo por coisas prejudiciais, abrir caminho à dependência de drogas ou do álcool, ou levar um irmão ou irmã a tropeçar, é tão necessário para o crente hoje quanto o era para o nazireu dos tempos do AT (ver 1Ts 5.6; Tt 2.2).
 
 
Dic Port - VINHO - 1. Líquido alcoólico, resultante da fermentação do sumo das uvas ou ainda de outros frutos. 2. Bebedeira, embriaguez.
 
VINHO - Dicionario Davis
O vinho era feito de uvas. Colhiam-se os cachos maduros em cestos, Jr 6: 9, conduziam-nos para o lagar, onde os depositavam. O lagar era feito em cima da terra ou escavado na rocha, e consistia em uma espécie de caixa pouco profunda, tendo na parte inferior alguns orifícios por onde saía o suco para outros receptáculos, destinados a recebê-lo, quase sempre abertos também na rocha, Is 5: 2; Jl 3: 13. O lagar media cerca de oito pés quadrados e quinze polegadas de profundidade. A cuba inferior regulava ter a metade destas dimensões. As uvas eram pisadas com os pés, Ne 13: 15; Jó 24: 11, por um ou mais homens, conforme a capacidade do lagar. No Egito, e provavelmente também na Palestina, seguravam-se com as mãos, em cordas que lhes ficavam por cima da cabeça para evitar quedas. Os pisadores entoavam canções talvez para amenizar a monotonia do trabalho, Is 16: 10; Jr 25: 30; 48: 33. O sumo vermelho das uvas corria em torno deles, e salpicava-lhes as vestes e o corpo, Is 63: 1-3. O suco que passava para as cubas de baixo era recolhido em odres, Jó 32: 19. Mt 9:17, ou em grandes vasilhas de barro para fermentar. Depois de terminada a fermentação, o vinho passava para outras vasilhas, Jr 48: 11, 12. O suco das uvas usava-se em várias condições: quando saía do lagar, era o mosto; depois da fermentação vinosa, era o vinho; e passando à fermentação acética era o vinagre. Provavelmente nos antigos tempos, como ainda hoje, uma parte do mosto era reduzida a xarope por meio da fervura. O vinagre e o vinho eram designados em grego pela palavra oxos, e em hebraico pelo vocábulo homes. Conforme outras condições em que se achava o vinho, davam-lhe nomes diferentes, como abaixo se vê.

A palavra hebraica tirosh, significa vinho que embriaga, Nm 18: 12; Ne 10: 37. Alguns intérpretes tentam limitar o significado desta palavra, dizendo que nem sempre se aplica ao vinho novo, ou mosto. Tem este sentido em Jl 2: 24; "As vossas eiras se encherão de trigo, e os vossos lagares transbordarão de vinho e de azeite," e no cap. 3: 13: "Metei as foices ao trigo, porque já está madura a messe; vinde e descei, porque o lagar está cheio, e as cubas deitam por fora." Também significa suco das uvas, ou vinho novo como está em Os 4: 11: "A imoralidade e o vinho e a embriaguez fazem perder o sentido"; a exegese é formada e portanto, sem valor, quando afirma que a imoralidade procede do abuso do vinho, e que este se liga ao abuso, isto é, à fermentação do tirosh ou mosto. A passagem citada diz que todos três fazem perder o sentido. Não há necessidade de sair do significado da palavra tirosh, traduzindo-a por vinho (a) Em Is 62: 8, 9: "Se eu der o teu trigo daqui em diante por comida a teus inimigos, e se os filhos alheios beberem o teu vinho em que trabalhaste; porque os que o recolhem, o comerão; e os que o acarretam o beberão nos meus santos átrios." (b) Nem em Is 65: 8: "Como quando se acha um formoso bago num cacho de uvas, e se diz não o desperdices porque é benção, assim farei eu por amor dos meus servos." O comendador Cheyne traduz assim: "Como quando se encontram bagos no cacho e se diz, não os destruas porque eles são bênçãos." Porém o mesmo sentido se dá, quando se diz: "Como quando se encontra o suco no cacho, etc., Alexander, Delitzsch e Dillmann. (c) Nem em Mq 6: 15: "Tu pisarás os cachos e não lhes beberás o vinho." Os hebreus falam em pisar as uvas, Am 9: 13, e em pisar o vinho, Is 16: 10. (d) Nem mesmo naquelas numerosas passagens em que os frutos da terra são mencionados em conjunto, como o trigo, o vinho e o azeite, Nm 18: 12; Dt 7: 13; 11: 14; 12: 17; Os 2: 8, 22; Jl 1: 10; 2: 19. Em muitas destas passagens fala-se no dízimo do trigo, do vinho e do azeite. Uma vez que wishar é o nome do óleo que se tira da oliveira, 2 Rs 18: 32; Zc 4: 14, tirosh pode também referir-se ao suco da uva. E assim como o grão era batido na eira, o tirosh e o azeite eram espremidos no lagar. Falando-se do trigo na eira, não se podem olvidar o vinho e o azeite no lagar. A única questão vem a ser: Não havia primícias e dízimos de outros produtos da vinha que não eram reduzidos a vinho? Havia, sim, mas não estão especificadamente incluídos na tríplice designação, tantas vezes repetida. As primícias de todos os produtos da terra eram apresentados diante do Senhor como bem explicitamente o diz livro de Nm 18: 13. A hortelã e o cominho eram dizimados ainda que não estivessem discriminados. Falando-se de grãos e de óleo, estavam compreendidos todos os produtos da terra.

A palavra hebraica asis representa qualquer coisa que é pisada, de onde provém o suco de uva, o mosto, Is 49: 26; Am 9: 13, e não se refere somente às uvas, mas também a outros frutos. A palavra grega gleukos é empregada por Josefo, falando das uvas que o copeiro mor expremia na taça de Faraó, Gn 40: 11; Antig. 2: 5, 2. Hesiquio explica como era que o suco escorria espontaneamente das uvas antes de serem pisadas. Recolhiam-no separado do outro produzido pela pressão. Os apóstolos foram acusados de estarem cheios de mosto no dia de Pentecostes, At 2: 13. O mosto bebia-se mas depois de entrar em fermentação, produzia a embriaguez, Os 4: 11, diz tirosh, At 2: 13, diz gleukos e provavelmente Is 49: 26, diz asis. De qualquer modo que o mosto fosse bebido, o vinho velho era preferido, Ecclus, 9: 10; Lc 5: 39. Plínio era de parecer que o mosto fazia mal ao estômago, Hist. Nat. 23: 18.

O vocábulo hebraico yayin é etimologicamente igual ao grego e ao latino vinus. Hamar é nome aramaico, e hemer é etimologicamente equivalente a ele empregado na poesia hebraica. A palavra hebraica yayin aparece na Escritura pela primeira vez, referindo-se ao sumo fermentado da uva, Gn 9: 21; não há motivos para crer que tenha outro significado nos lugares em que se encontra. O grego oinos também se refere a suco fermentado, salvo quando é acompanhado do adjetivo novo; mesmo assim, não se pode dizer que haja dois vinhos, um fermentado e outro não. O mosto chama-se vinho novo, e só se torna vinho por meio da fermentação. Dizem que pelo fato de ser proibido o fermento durante os sete dias da festa pascoal, o vinho usado nessa solenidade não devia ser fermentado. O argumento não procede. A fermentação vinosa nunca se chamou fermento. Durante a Páscoa, os judeus não deviam beber líquidos fermentados, nem mesmo provar o pão com fermento (Mishna, Pesachoth, 2). Havia numerosas qualidades de vinhos, diferentes no gosto e em corpo, tais como o vinho do Líbano e o de Helbom.

Fruto da vide, frase falado por JESUS por ocasião de instituir a Santa Ceia, Mt 26: 29, é expressão usada pelos judeus, desde tempos imemoriais, para designar o vinho que tomavam em ocasiões solenes, tais como, pela festa da Páscoa e na tarde do sábado (Mishna, Berakoth, 6: 1). Os gregos também empregavam a mesma frase como sinônimo de vinho capaz de embriagar, Heród. 1: 211, 212. O sumo da uva comum era de cor rubra, Is 63: 2; Ap 14: 19, 20, e por isso davam-lhe o nome de sangue da uva, Gn 49: 11; Dt 32: 14; 1 Mac 6: 34, que era o próprio vinho, Ecclus. 50: 15. O vinho com mistura era designado pelas expressões mesek, Sl 75: 8, mimsak, Pv 23: 30; Is 55: 11, e mezeg, Ct 7: 2, cada uma das quais designava vinho misturado com certas especiarias que lhe davam gosto agradável, Ct 8: 2; Plínio, Hist. Nat. 14: 19, 5, ou com água para enfraquece-lo, Heród. 6: 84.

O vinho, propriamente dito, era diferente do shekar, porque o vinho era feito do suco da uva; e o shekar era líquido produzido por outros frutos e até mesmo pela infusão de grãos, com propriedades inebriantes, Is 28: 7; 29: 9. Empregavam no seu fabrico a cevada, Heród. 2: 77, o mel, ou mesmo as tâmaras, 1: 193; 2: 86; Jerônimo, Epist. ad Nepotianum, e o lótus, Heród. 4: 177. O vinho feito de tâmaras era muito bom para a saúde e de qualidades calmantes, mas, em dias quentes, fermentava rapidamente, e, tomado em excesso, produzia a embriaguez. A palavra shekar, tomada em sentido geral, designa qualquer bebida forte, em contraste com a água, e emprega-se em Nm 28: 7, em referência ao vinho.

Sobe é palavra hebraica, derivada de uma raiz que significa embeber, ou tomar em excesso, Is 1: 22; Na 1: 10. Shemarim é outra palavra hebraica referente às fezes do vinho, e emprega-se para designar o vinho velho.
O vinho empregava-se como remédio, Pv 31: 6; Lc 10: 34; 1 Tm 5: 23, e também no serviço de DEUS. Ex 29: 39-41; Lv 23: 13. O vinho leve era artigo de comércio na Palestina e em outros países do Mediterrâneo, desde tempos mui remotos, Nm 6: 20; Dt 14: 26; 2Cr 2: 15; Ne 5: 18; Mt 11: 19; 1 Tm 3: 8. Na Palestina havia falta de carne e os vegetais eram raros; o vinho supria estas faltas. Contudo, é erro pensar que o vinho fosse invriavelmente companheiro das refeições muitas das quais se faziam sem ele. Sendo do uso comum, o vinho e o pão representavam o sustento essencial do corpo, Sl 104: 14, 15; Pv 4: 17. Com ele se obsequiavam as visitas e os hóspedes e servia de elemento obrigatório nas festas particulares, Gn 14: 18; Jo 2: 3. Em geral o povo hebreu meigo; mas os efeitos do vinho, mesmo que fosse fraco, tomado em demasia, eram muito sensíveis. Por isso, os sacerdotes que serviam no santuário não o deviam tomar, Lv 10: 9, bem assim os que ocupavam a cadeira da justiça, Pv 31: 4, 5; cp. Ec 10: 17. Todos deveriam ter o cuidado de não o tomarem em excesso. Os meios empregados para neutralizar os efeitos perigosos do vinho, eram: 

1. Enfraquecê-lo com água, 2 Mac 15: 39; Heród. 6: 84, como se pode ver no modo de celebrar a Páscoa em que os servos levavam uma vasilha com água quente para misturar no vinho que ia ser usado nessa solenidade (Mishna, Pesachim, 7: 13; 10: 2, 4, 7. A igreja primitiva havia adotado o costume de misturar água com o vinho usado na celebração da Santa Ceia, Justino Mártir Apol. 1: 65. 
2. O diretor das festas e banquetes, Ecclus. 32: 1, 2; Jo 2: 9, 10, tinha de fixar a proporção da água e do vinho que entrava na mistura e regular a porção que tocava a cada um dos convivas. Era este o costume observado pelos gregos. 

3. Faziam advertências solenes para evitar que o vinho que brilhava nos copos não os tentassem à embriaguez, apontando para os efeitos degradantes exemplificados em Gn 9: 21; Pv 23: 29-35; Is 5: 22. 
4. Mostrando quão louco seja o uso da embriaguez sob ponto de vista social, profligado por meio de provérbios registrados na literatura sagrada do povo, Pv 20: 1; 21: 17; 23: 20, 21; Hc 2: 5; Ecclus. 31: 25-31. 
5. O pecado da embriaguez energicamente condenado por DEUS nas seguintes passagens: 1 Sm 1: 14-16; Is 5: 11-17; 1 Co 5: 11; 6: 10; Gl 5: 21; Ef 5: 18; 1 Pe 4: 3.
 
 
VINHO - Enciclopédia Ilumina
Esta bebida é feita de suco de uva fermentado.

ORIGEM
Noé foi um dos primeiros a produzir vinho (Gênesis 9:21), presumidamente nas encostas do Monte Ararate. Porém, a produção de vinho não era confinada a esta área, pois o Egito e mais tarde a Grécia, adquiriram um apreço pela bebida. De fato, a produção de vinho existiu no período pré-histórico da Mesopotâmia e foi trazido ao Egito antes de 3000 A.C.

Tanto no Egito como na Mesopotâmia achavam que a vinha era protegida por uma deusa. De acordo com a tradição judaica, a vinha foi salva do dilúvio por Noé.

O VINHO NO VELHO TESTAMENTO 
A evidência sugere que o vinho no Velho Testamento não era misturado com água e era muito apreciado quando bebido com moderação. Juízes 9:13 apresenta o vinho como "que alegra a DEUS e aos homens". Salmos 104:15 retrata o vinha de uma forma parecida: "o vinho que alegra o seu coração" (Ester 1:10; Eclesiastes 10:19). O uso temperado do vinho era uma parte normal e aceitável da vida (Gênesis 14:18; Juízes 19:19). Sacerdotes levitas de serviço no templo (Leviticos 10:8-9), Nazireus (Números 6:3) e os recabitas (Jeremias 35:1-6) eram proibidos de beber vinho.

O vinho tinha muitas utilidades no mundo do Velho Testamento. A "oferta de bebida" era vinho (Êxodo 29:40; Leviticos 23:13) e o adorador regularmente trazia vinho quando oferecia sacrifícios (1 Samuel 1:24). Um suprimento de vinho era estocado no templo para fins sacrificiais (1 Crônicas 9:29). Algumas vezes o vinho era usado para ajudar o fraco e o doente (2 Samuel 16:2; Provérbios 31:6). A bebida forte do Velho Testamento parece ter um parentesco próximo com o vinho da Mesopotâmia. Este mesmo vinho, que continha muito açúcar, provavelmente também tinha um alto teor alcoólico. 

Isaías condenava o uso do vinho em excesso (Isaías 28:1-8). Muitas admoestações são dadas nas escrituras quanto a beber vinho em excesso (Provérbios 20:1; 21:17).

O VINHO NO NOVO TESTAMENTO
O vinho no Novo Testamento era uma bebida fermentada que era misturada com uma quantidade grande de água. Também era misturado com fel (Mateus 27:34) e mirra (Marcos 15:23). Há fortes evidências que sugerem que o vinho usado na ceia do Senhor era uma mistura de água e vinho, provavelmente numa porcentagem de 3 pra 1 de acordo com os ditames do Mishna. A frase "fruto da videira" (Mateus 26:27-29) é freqüentemente interpretada como suco fresco de uva. No entanto, suco fresco de uva seria impossível de achar.

O Novo Testamento, assim como o Velho Testamento, argumenta vigorosamente contra o uso nada comedido do vinho. A admoestação bíblica é que não fique bêbado com vinho (Efésios 5:18; 1 Pedro 4:3). Os líderes da igreja tinham que moderar o uso do vinho (1 Timóteo 3:3; 3:8); os gregos dizem que eles não devem ser viciados no vinho.
 
Levítico - 10.8-11 - Comentarios da Biblia Diario Vivir (ESP) - Os sacerdotes não podiam beber vinho nem nenhuma bebida alcoólica antes de entrar no tabernáculo. Se seus sentidos estavam entorpecidos pelo álcool poderiam repetir o pecado do Nadab e Abiú ao introduzir algo não santo no culto de adoração. Além disso, o beber os desqualificaria para ensinar ao povo os requerimentos de DEUS de auto-disciplina. A embriaguez estava associada com as práticas pagãs e se supunha que os sacerdotes judeus deviam ser marcadamente diferentes.
 
 
Suibsídios da Lição 8 - Revista CPAD
 
PARA REFLETIR - A respeito de “A Sobriedade na Obra de DEUS”, responda:
Segundo a lição, de acordo com o contexto da narrativa, o que podemos concluir sobre o comportamento de Nadabe e Abiú quando entraram no Tabernáculo para queimar o incenso?
Pelo contexto da narrativa sagrada, podemos concluir que ambos estavam embriagados (cf. Lv 10.8,9). Por isso, profanaram insolentemente a glória divina. 
Que recomendação faz o Senhor aos sacerdotes quanto às bebidas alcoólicas?
“Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações” (Lv 10.9). 
Que exigência a Bíblia faz aos candidatos ao ministério cristão?
O candidato ao SANTO Ministério, na Igreja Primitiva, não podia ser um homem escravizado pelo vinho (1 Tm 3.3,8; Tt 1.7).
Por que não podemos considerar a embriaguez um mero adorno cultural?
Porque a embriaguez é algo sério que tem ocasionado sérios transtornos à Igreja de CRISTO. 
Discorra sobre o exemplo dos recabitas.
Os recabitas voluntariamente, abstinham-se de qualquer bebida forte, para que a aliança de seus ancestrais permanecesse firme (Jr 35.6-10). E, por causa de sua fidelidade, foram honrados pelo Senhor.
SÍNTESE DO TÓPICO I - O vinho faz parte da história e da cultura sagrada.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O vinho năo poderia fazer parte do ofício divino.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O ministro de DEUS deve ser cheio do ESPIRITO SANTO.
 
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP1
“O padrão de comportamento requerido por DEUS para os reis e governantes do seu povo, especialmente no tocante a beber vinho fermentado e bebidas inebriantes, era elevado. (1) O hebraico diz literalmente aqui: ‘Que não haja ingestão’. Nada há nessa passagem que permita alguém beber com moderação. (2) A razão que os reis e os governantes não devem beber bebidas inebriantes é que, afetados pela bebida, eles podiam esquecer-se da lei. A bebida os faria normalmente fracos e os levaria a desobedecer à lei de DEUS e a perverter a justiça. Esse texto levou os rabinos judaicos a decretar que o juiz que bebesse um renuth (um copo de vinho) não poderia tomar assento no juízo, nem numa escola, nem podia ensinar em tais circunstâncias. (3) O mesmo princípio regia os sacerdotes, que no Antigo Testamento ministravam perante o Senhor a favor do povo (Lv 10.8-11). (4) Todos os salvos do Novo Testamento são feitos reis e sacerdotes de DEUS, pertencentes ao reino espiritual de DEUS (1 Pe 2.9). Logo, o padrão de DEUS para os reis e sacerdotes quanto a não ingerirem bebidas embriagantes é igualmente aplicável a nós (ver Nm 6.1-3; Ef 5.18)” (Bíblia de Estudo Pentecostal 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 962).

CONHEÇA MAIS - *Sobre Vinho x ESPIRITO SANTO 
“A declaração de Paulo no versículo 18 [Ef 5], demonstra que a plenitude do ESPIRITO SANTO depende do modo como o crente corresponde à graça que lhe é dada para viver em santificação. Isso quer dizer que a pessoa não pode estar ‘embriagada com vinho’ e, ao mesmo tempo, ‘cheia do ESPIRITO SANTO’. Paulo adverte todos os crentes a respeito das obras da carne; que os que cometem tais coisas ‘não herdarão o Reino de DEUS (Gl 5.19-21; cf. Ef5.3-7).” Leia mais em “Bíblia de Estudo Pentecostal”, CPAD, p.1818.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP2 - “Advertência aos sacerdotes (Lv 10. 8-11)
Pelo fato de Arão ter sido muito obediente ao que DEUS lhe dizia, por intermédio de Moisés, agora DEUS lhe dá a honra de falar consigo diretamente (v. 8): ‘E falou o Senhor a Arão’, possivelmente porque o que seria dito agora poderia ser mal interpretado se dito por Moisés, como se Moisés suspeitasse de que Arão era glutão e beberrão, pois somos capazes de interpretar advertências como acusações. Por isso disse diretamente a Arão: ‘Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais’, v. 9. Provavelmente eles tinham visto o mau resultado disto em Nadabe e Abiú, e por isto deviam ser avisados através do exemplo deles. Observe aqui: 1) A proibição, propriamente dita: ‘Vinho ou bebida forte [...] não bebereis’. Alguns entendem que talvez em alguma outra ocasião tivessem permissão de beber (não se esperava que cada sacerdote fosse um nazireu), mas durante o período do seu serviço isto lhe era proibido. Esta era uma das leis no templo de Ezequias (Ez 44.21), e desta maneira é exigido, dos ministros do Evangelho, que não sejam dados ao vinho, 1 Timóteo 3.3. Observe que a embriaguez é ruim para qualquer pessoa, mas é especialmente escandalosa e perniciosa nos ministros, que, dentre todos os homens, devem ter as mentes mais esclarecidas e os corações puros” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Genesis a Deuteronômio. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 384).
 
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP3 - Ser um líder na igreja
“1 Tm 3.1 – Ser um líder da igreja (‘bispo’) é uma grande responsabilidade, porque a igreja pertence ao DEUS vivo. A palavra bispo pode ser uma referência a um pastor, a um líder da igreja, ou a um supervisor. É bom desejar ser um líder espiritual, mas os padrões são elevados. Aqui, Paulo enumera algumas qualificações. Os líderes da igreja não devem ser escolhidos por serem populares, nem devem ter condições de procurar progredir até o topo. Em vez disso, eles devem ser escolhidos pela igreja por causa do seu respeito pela verdade, tanto no tocante àquilo em que creem como à maneira como vivem. Você tem uma posição de liderança espiritual, ou você gostaria de ser um líder, um dia? Compare-se com o padrão da excelência de Paulo. Os que tem grandes responsabilidades devem atender elevadas expectativas” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1752).
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 75, p40.
 
SUGESTÃO DE LEITURA
Disciplinas da Mulher Cristã; As Disciplinas da Vida Cristã; Disciplinas do Homem Cristão

AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP

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