Líderes da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil apoiam Lula e o aborto desrespeitando suas próprias congregações

Julio Severo
Um “Manifesto Em Defesa da Democracia, do Diálogo e da Diversidade” se queixa da prisão do ex-presidente socialista Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que ele “foi condenado e preso em um processo polêmico, de inédita rapidez, sem respeito às garantias constitucionais” e que sua condenação é uma “afronta à Constituição Federal.”
Tal queixa é de natureza exclusivamente esquerdista. Entre os assinantes do manifesto estão o Pr. Nestor Paulo Friedrich, presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB) e Wilhelm Wachholz, reitor da Escola Superior de Teologia, que forma pastores da IECLB.
O apoio ao criminoso condenado Lula não foi expresso apenas nas palavras do manifesto. O Pr. Inácio Lemke, vice-presidente da IECLB, visitou Lula na prisão em total apoio e solidariedade, conforme registrado pelo próprio site do PT, que informou que Lemke é apoiador do PT desde a década de 1980.
Como explicar que os principais líderes da IECLB apoiem um partido e um criminoso condenado que claramente afrontam os valores cristãos?
Os líderes da IECLB são incapazes de enxergar que os anos de governo do PT trouxeram um aumento da agenda homossexual, abortista e feminista no Brasil?
Provavelmente nem ligam. Em audiência recente no Congresso Nacional, a Pra. Lusmarina Campos, da IECLB,disse: “O aborto não é condenado na Bíblia, pois não é considerado nem pecado, nem crime”, acrescentando: “não há determinação bíblica de quando a vida começa.”
A IECLB tem a desonra de ter não só pastores que defendem a Teologia da Libertação, mas também sua versão protestante, a Teologia da Missão Integral (TMI).
Com tal abertura esquerdista, é inevitável que pastores da IECLB defendam o aborto e a agenda homossexual.A Teologia Gay está crescendo na IECLB.
Segundo dados de 2016, a IECLB tem 643.534 membros. A IECLB é também a denominação protestante mais antiga do Brasil, tendo surgido em 1824.
Como a maioria das denominações protestantes tradicionais ou históricas, os membros da IECLB aceitam todas as imposições dos líderes, sem questioná-los. Por isso, nesse clima de submissão é muito difícil saber se os mais de 600 mil membros da IECLB apoiam ou não o ativismo esquerdista de seus principais líderes.
Obviamente, nenhum líder da IECLB tem respaldo bíblico para prestar solidariedade a Lula ou legitimar o aborto.
Nesta altura, me pergunto se as leis da IECLB estipulam que essa denominação deve se orientar pela agenda esquerdista e defender o aborto. Se não, por que seus líderes estão fazendo isso? Por que, numa reação de democracia popular, os membros e pastores locais não destituem os líderes que se rebelaram contra a Bíblia colocando o ativismo esquerdista acima do amor por Jesus?
Enquanto a maioria fica em silêncio (e querendo ou não acaba consentindo com a grave ideologização de sua denominação), algumas vozes surgem. A Associação Luteranos Herdeiro de Worms, que vem protestando contra essa ideologização, é uma dessa vozes.
Quando me refiro ao perigo da ideologização não quero dizer somente a esquerda. Alguns pastores da IECLB, numa reação aos esquerdistas radicais, estão optando pelo outro extremo do radicalismo, inclusive seguindo cegamente o astrólogo Olavo de Carvalho e seus adeptos “petistas” direitistas. Essa adesão cega já está provocando iguais prejuízos entre evangélicos que, ao se tornarem olavetes, abandonam formalmente as igrejas evangélicas.
Essas duas formas de ideologização trazem grave prejuízo aos cristãos. O cristão fiel a Jesus deve evitar todos os extremos.
Não sou contra pastores visitarem o criminoso condenado Lula. Mas essas visitas devem ter como único objetivo proclamar o Evangelho para ele, curar o câncer esquerdista alojado em sua mente e expulsar as legiões de demônios dele. Visitas com finalidade política são uma traição ao Evangelho.
Já que os líderes esquerdistas da IECLB gostam tanto de revoluções esquerdistas para derrubar governos, desafio os pastores e membros das congregações locais da IECLB a realizar uma revolução bíblica e conservadora para derrubar a ditadura esquerdista na cúpula da IECLB que defende o indefensável, inclusive o aborto, indo frontalmente contra Jesus Cristo, o Senhor da vida.
Enquanto a ditadura esquerdista durar na direção da IECLB, pastores esquerdistas se sentirão à vontade para defender, em nome da IECLB, o aborto no Congresso Nacional.
É hora de dar aos líderes esquerdistas da IECLB o que eles mais gostam: revolução — revolução bíblica e conservadora!
Com informações do PT, Associação Luteranos Herdeiro de Worms, GospelPrime e Wikipédia.