As mortes de cristãos estão crescendo na Nigéria, enquanto militantes fulanis e terroristas do Boko Haram aumentam seus ataques, de acordo com relatos de grupos de vigilância da liberdade religiosa ativos lá.

Cerca de 280 pessoas foram mortas em comunidades cristãs em vários ataques que ocorreram de fevereiro até meados de março no Cinturão Central da Nigéria, de acordo com diversos relatórios da Christian Solidarity Worldwide (CSW), Morning Star News e International Christian Concern (ICC). Os militantes também destruíram centenas de casas e levaram muitos dos residentes cativos.



No último ataque, militantes Fulani mataram 10 cristãos durante a noite de 16 de março no estado de Kaduna, reportou a Morning Star News hoje ontem. Estas mortes se seguem a morte de 40 cristãos em pelo menos dois ataques em Kaduna, em 10 a 26 de fevereiro.

Enquanto isso, um tribunal regional nigeriano declarou que o governo nacional não conseguiu proteger as vítimas quando os militantes Fulani mataram 500 pessoas, a maioria civis cristão, em vários ataques ao Cinturão Central no Estado de Benue, na Nigéria, em 2016.

O Tribunal de Justiça da Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), em 26 de fevereiro, apoiaram os cristãos e ordenaram que o governo investigasse os assassinatos de 2016, dizendo que o governo evitou "sua obrigação de proteger os direitos humanos da Comunidade Agatu e impedir sua violação".

A CEDEAO ordenou que o governo começasse a proteger as comunidades predominantemente cristãs, empregando pessoal de segurança adequado. Mas a CEDEAO não determinou o pagamento de indenizações no montante de 13,87 milhões de dólares solicitados em danos monetários. Os demandantes incluíram 11 líderes cristãos e o Movimento Contra Ocupação Fulani.

Infelizmente, o Mundo está de braços cruzados e nem se quer uma nota de repúdio pode-se ver por parte de representações diplomáticas.