Rebecca Oas, Ph.D.
NOVA IORQUE, 2 de novembro (C-FAM) Pais na Alemanha que querem educar seus filhos com uma cosmovisão cristã têm sido presos e multados por tentarem livrar seus filhos de programas de educação sexual estatalmente compulsórios, de acordo com um relatório do Observatório da Intolerância e Discriminação contra Cristãos e apresentado ao Escritório do Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos (EACDH). Em pelo menos três exemplos separados pais cristãos foram punidos na base de que o governo queria “impedir sociedades paralelas”. A educação escolar em casa continua ilegal na Alemanha, independente das razões religiosas e culturais dos pais para desejarem educar os filhos em casa.
O relatório descreve numerosos exemplos de autoridades alemãs usando medidas opressivas contra os cristãos que agem de acordo com suas convicções religiosas e morais, tais como restringir atividade pró-vida perto de clínicas de aborto e centros de aconselhamento que encaminham para abortos. O relatório pede que a Alemanha faça uma emenda em sua lei para permitir isenções legais para farmacêuticos que objetam à distribuição de pílulas do dia seguinte por motivos religiosos. A Alemanha não estende proteção legal para objeções por motivo de consciência para drogas potencialmente abortivas.
A disposição de hostilidade na Alemanha para com o Cristianismo passa por numerosos exemplos de vandalismo, destruição de propriedade e exibições difamatórias enumerados no relatório. Muitos deles envolvem a destruição ou difamação de símbolos, igrejas e cemitérios cristãos bem como locais de importância religiosa tais como o lugar de nascimento do Papa Bento 16.
O Observatório vem documentando ataques à liberdade religiosa na Europa desde 2005, e compila relatórios para levar esses assuntos à atenção de instituições internacionais. O relatório preenche um vácuo criado pela falta de reportagens dos meios de comunicação sobre a opressão que sofrem os cristãos e a antipatia às convicções morais. “Jornalistas e responsáveis por políticas públicas são muitas vezes mais anticristãos do que os cidadãos comuns. Mas eles moldam a disposição do país”, comentou a Dra. Gudrun Kugler, diretora do Observatório, numa entrevista ao Mercatornet.
O relatório do Observatório foi apresentado em antecipação da reunião da Comissão de Direitos Humanos encarregada de examinar como a Alemanha está implementando o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos. Esse tratado defende a “liberdade de fé, consciência de professar um credo religioso ou filosófico”, mas também declara sua proteção de uma “liberdade negativa de fé” definida como a rejeição de uma religião e seus símbolos. Os exemplos dados no relatório do Observatório avisam de uma sociedade que está se afastando de uma liberdade de fé e está caminhando para uma cultura que só tolera ser livre da fé.
Na última sexta-feira, o Inspetor Especial da ONU sobre Liberdade ou Religião ou Convicção fez um discurso no Terceiro Comitê da Assembleia Geral em Nova Iorque. Ecoando preocupações semelhantes levantadas pelo Observatório, vários países membros perguntaram ao Dr. Heiner Bielefeldt sobre o equilíbrio entre os direitos das crianças e os direitos de seus pais no assunto de educação religiosa.
“A grande filosofia por trás da convenção dos direitos das crianças é que os pais são guardiões dos direitos das crianças, de modo que os direitos das crianças naturalmente também exigem a orientação dos pais”, respondeu o Dr. Bielefeldt.
Tradução: Julio Severo
fonte http://juliosevero.blogspot.com.br
O relatório descreve numerosos exemplos de autoridades alemãs usando medidas opressivas contra os cristãos que agem de acordo com suas convicções religiosas e morais, tais como restringir atividade pró-vida perto de clínicas de aborto e centros de aconselhamento que encaminham para abortos. O relatório pede que a Alemanha faça uma emenda em sua lei para permitir isenções legais para farmacêuticos que objetam à distribuição de pílulas do dia seguinte por motivos religiosos. A Alemanha não estende proteção legal para objeções por motivo de consciência para drogas potencialmente abortivas.
A disposição de hostilidade na Alemanha para com o Cristianismo passa por numerosos exemplos de vandalismo, destruição de propriedade e exibições difamatórias enumerados no relatório. Muitos deles envolvem a destruição ou difamação de símbolos, igrejas e cemitérios cristãos bem como locais de importância religiosa tais como o lugar de nascimento do Papa Bento 16.
O Observatório vem documentando ataques à liberdade religiosa na Europa desde 2005, e compila relatórios para levar esses assuntos à atenção de instituições internacionais. O relatório preenche um vácuo criado pela falta de reportagens dos meios de comunicação sobre a opressão que sofrem os cristãos e a antipatia às convicções morais. “Jornalistas e responsáveis por políticas públicas são muitas vezes mais anticristãos do que os cidadãos comuns. Mas eles moldam a disposição do país”, comentou a Dra. Gudrun Kugler, diretora do Observatório, numa entrevista ao Mercatornet.
O relatório do Observatório foi apresentado em antecipação da reunião da Comissão de Direitos Humanos encarregada de examinar como a Alemanha está implementando o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos. Esse tratado defende a “liberdade de fé, consciência de professar um credo religioso ou filosófico”, mas também declara sua proteção de uma “liberdade negativa de fé” definida como a rejeição de uma religião e seus símbolos. Os exemplos dados no relatório do Observatório avisam de uma sociedade que está se afastando de uma liberdade de fé e está caminhando para uma cultura que só tolera ser livre da fé.
Na última sexta-feira, o Inspetor Especial da ONU sobre Liberdade ou Religião ou Convicção fez um discurso no Terceiro Comitê da Assembleia Geral em Nova Iorque. Ecoando preocupações semelhantes levantadas pelo Observatório, vários países membros perguntaram ao Dr. Heiner Bielefeldt sobre o equilíbrio entre os direitos das crianças e os direitos de seus pais no assunto de educação religiosa.
“A grande filosofia por trás da convenção dos direitos das crianças é que os pais são guardiões dos direitos das crianças, de modo que os direitos das crianças naturalmente também exigem a orientação dos pais”, respondeu o Dr. Bielefeldt.
Tradução: Julio Severo
fonte http://juliosevero.blogspot.com.br