Robert Jeffress publicou livro e causa polêmica
O pastor Robert Jeffress lidera a influente Primeira Igreja Batista de Dallas, uma megaigreja com mais de 11 mil membros. Associado à conhecida Convenção Batista do Sul, ele tem chamado atenção por suas declarações polêmicas.
Ano passado, afirmou que os líderes cristãos estão apoiando satanistas e ateus ao se omitirem. Também asseverou que a reeleição de Obama levaria o mundo para o reinado do Anticristo.
Com o lançamento de seu novo livro, ele volta a causar polêmica. Com o título sugestivo de Countdown to the Apocalypse [Contagem regressiva para o Apocalipse], a obra lista os sinais contemporâneos de que a volta de Jesus pode ser ainda nesta geração. Alguns líderes cristãos o classificam como alarmista, enquanto outros acreditam que ele está tocando em assuntos que não podem mais ser ignorados pela igreja.
Jeffress lembra que ninguém pode saber exatamente quando ocorrerá a volta de Cristo, mas ele faz um estudo, lembrando, “Jesus disse que haveria certos sinais que precederiam Sua vinda, e estes sinais seriam como as dores de parto que uma mulher experimenta”.
Entre os “sinais” ele destaca o fortalecimento do grupo terrorista anticristão Estado Islâmico. O pastor acredita que os cristãos estão se tornando insensíveis à perseguição, simplesmente aceitando tudo, ao invés de se posicionar em oração. “Eu acredito que estamos ficando insensíveis a isso [perseguição], o que abrirá o caminho para o mundo futuro, quando o anticristo perseguir e martirizar os cristãos não haverá repercussão alguma”, aponta Jeffress.
“Paulo disse que nos últimos dias haveria tempos terríveis, e a palavra ‘terrível’ significa ‘sem restrições’. Acredito que é isso o que estamos vendo hoje”, afirmou ele ao site Charisma News. O pior, segundo ele, é que quando os cristãos tomam uma postura, eles é que são rotulados como extremistas.
Isso estaria ligado ao outro “importante sinal”, apontado por Jeffress no livro: a normatização da imoralidade. Isso inclui tudo, desde o casamento gay até o aborto, que passaram a ser aceitos pela sociedade e ensinados nas escolas. Para o pastor o aumento das ameaças de outras nações contra Israel também é um forte indicativo.
O pastor reconhece que a perseguição contra os cristãos, a imoralidade e as ameaças aos judeus existem há milênios, mas agora estariam o status de normalidade e não de exceção.
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