ESCOLA DOMINICAL BETEL ESBOÇO - Subsídio para a Lição 7


AULA EM 16 DE AGOSTO DE 2020 - LIÇÃO 7
(Revista Editora Betel)

Tema: O Senhor peleja pelo Seu povo!
Texto Áureo: Jo 4.24

INTRODUÇÃO
Professor(a), nesta lição você vai começar falando da ingenuidade de Josafá, apesar de sua boa vontade em seguir a Deus, no último tópico vai falar do grande exemplo de fé desse rei.
"o rei Josafá entendia bem este princípio", ter o entendimento é a melhor coisa, entender o que se deve fazer é melhor do que simplesmente fazer porque outros fazem. Notamos que Josafá entendia do que era certo fazer e como fazer na ocasião da convocação para o jejum do povo, por isso teve êxito.
"Por adorar a Deus, ele pôde contemplar a salvação do Senhor", houveram alguns fatores para a vitória de Josafá e a adoração foi um deles, podemos dizer que a fé foi o fator decisivo.

1. Josafá, rei de Judá

1.1. O reino de Josafá.
- "Ao contrário do que escolheu o rei Acabe", convém lembrar que os reis do reino do Norte nenhum deles fez o que era reto diante de Deus, todos escolheram o caminho do erro. Já os reis do Sul tiveram alguns bons reis, como Ezequias, Josias, Josafá e outros parcialmente bons.
- "tirando os postes ídolos", havia em Judá povos estrangeiros e de vez em quando algum sacerdote de alguma divindade erguia um ídolo ou altar para algum ídolo, o rei precisava combater essas práticas, mas alguns relaxavam nisso e outros chegaram inclusive a seguir esses ídolos.
"ensinar o livro da lei do Senhor ao povo de Judá", essa prática só se tornaria oficial após o cativeiro babilônico com o surgimento das sinagogas, isso mostra como Josafá estava a frente de seu tempo ao assumir o reino. 

1.2. Seja bom, mas não tolo!
- "atentos à vontade de Deus revelada nas Escrituras Sagradas", não é necessário que apareça anjos de Deus ou alguma ação do Espírito para nos revelar a vontade de Deus, ela está expressa na Bíblia, é necessário darmos mais ouvidos à Palavra do Senhor.
"pudentes como as serpentes e símplices como as pombas", por faltar essa prudencia em alguns servos de Deus já vimos coisas estranhas e terríveis acontecerem, tais como:
- ministérios serem divididos por alianças fora da vontade do Senhor;
- cultos serem prejudicados por se dar a oportunidade para alguém que não tinha vida com Deus e nem ética no microfone; etc.

1.3. Repreendido pela correção.
"Josafá tinha boas intenções", daí entendemos a famosa frase que afirma: "De boas intenções o inferno está cheio". Não basta a boa intenção, o que importa é a intenção de Deus! Primeiro deve-se consultar a Deus e deixar a vaidade.
"Josafá foi severamente repreendido pelo profeta Jeú, que lhe disse que a ira de Deus viria sobre ele", aqui é onde devemos deixar a vaidade de lado, pois ao receber a repreensão de Deus e o alerta sobre as alianças erradas, devemos dar ouvidos e voltar atrás. Sabemos que Josafá não fez isso e pagou o preço. 

2. Não ande fora da vontade de Deus

2.1. O grande erro de Josafá.
- "estava debaixo da maldição de Deus e aliar-se a ele seria terrível", aliar-se com aqueles que se colocam debaixo da maldição de Deus é tão perigoso quanto ser amigo de um bandido procurado ou alguém marcado para morrer. Quando o acerto de contas vem, o que estiver perto vai junto!
"O rei de Judá permitiu que seu filho Jorão se casasse com Atalia", naquela época os casamentos eram na maioria arranjados entre os pais, principalmente esse, portanto estava na mão de Josafá fazer a recusa.
"interessava mais ao reino de Israel, pois Acabe teria paz com a fronteira", enquanto o interesse de um parecia puro em relação ao povo de Deus, os interesses do outro eram meramente políticos. Quando os interesses são divergentes então já é um sinal de que não se deve prosseguir.

2.2. Amizades erradas nos afastam de Deus.
- "Mesmo advertido pelo profeta, Josafá levou adiante seu sonho", quando nossos sonhos não são os sonhos de Deus ou não estão de acordo com a vontade do Altíssimo, fica difícil, por isso precisamos estar em constante ligação com Deus e seguir suas advertências.
"procurando fazer isso com o famoso jeitinho", se referindo à tentativa de Josafá de unir os dois reinos por conta própria, assim como fazem alguns líderes hoje. Existem alguns ministérios que jamais conseguirão trabalhar juntos, foi Deus quem permitiu a separação, mas alguns líderes insistem em unificar. (talvez a comparação não seja apropriada, mas vale o comentário!).

2.3. Escolhas erradas propiciam fracassos.
- "Mesmo ouvindo a advertência divina para não ir, Josafá ignorou", o texto fala que ao se fazer a consulta com os profetas da época (que não eram profetas do Senhor) todos disseram que o Senhor haveria de dar a vitória, mas ao consultar um profeta do Senhor (Micaías) ele disse que não deveria ir, talvez Josafá deu ouvidos mais aos profetas errados, pois eram muitos, quase 400. Lembremos que não é a quantidade de vozes na igreja que expressa a verdade, mas a qualidade dos homens mulheres de Deus, se Deus falou por meio de uma fonte duvidosa precisamos ter a confirmação de uma fonte confiável, medite nisso.

3. Uma batalha épica

3.1. Oração e jejum: armas poderosas.
- "buscou ao Senhor e somente nEle confiou", agora Josafá já era outra pessoa, confiava mais em Deus e buscou ouvir a voz de Deus e confiou nele, dessa vez Deus usou um profeta desconhecido, mas o rei seguiu prontamente a voz, pois conhecia que era homem de Deus, veja:
"Então veio o Espírito do Senhor, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe.", 2 Cr 20.14
Era um profeta sem fama, mas que tinha identidade de homem de Deus, conheciam seus pais, conheciam suas origens. Às vezes queremos ouvir os profetas e pregadores famosos, mas temos homens de Deus sem fama nas nossas congregações. Medite!

3.2. Atitudes para se galgar a vitória.
- "ou teve uma atitude de autocomiseração", se refere a atitudes de lamento por ser um coitado e sem sorte, esse tipo de lamento não leva a nada, é preciso deixar essa atitude de lado e partir para o enfrentamento.
"Utilizando as armas da oração e do jejum", ele partiu para o enfrentamento espiritual. Josafá poderia ter escolhido preparar o exército para enfrentar o inimigo, mas no momento em que apregoou o jejum ele abriu mão da opção de lutar.

3.3. Em meio às crises, o segredo é adorar.
- "nos mostram a importância de adorar ao Senhor por meio do louvor", eu acredito que o ensinamento correto é exaltar a fé de Josafá, e a sabedoria em optar por Jejuar e envolver a nação, o louvor foi mais uma atitude de confirmação dessa fé.
"Permanecer atento à Palavra de Deu", se referindo às palavras que Deus falou por meio do profeta Jaaziel, que também era levita.
"considerando que nem sempre foi determinada tal atitude, ou seja: descer contra os oponentes, mas não pelejar", ou seja, cada caso é um caso" essa situação não deve ser tratada como regra, acredito que um dos motivos pelo qual Deus mandou eles ficarem parados, foi porque Josafá inutilizou o exército, abrigando a todos um jejum, o exército não tinha mais como lutar.

CONCLUSÃO
Faça a revisão
Convide os alunos para a próxima aula, tema: "Confiar no Senhor em todo o tempo".
Esses comentários são sugestões de condução da aula, recomendo cada professor elaborar sua própria aula e usar esse esboço como base ou não.

Pr Marcos André

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