PAQUISTÃO (11º) - Ser favorável aos cristãos perseguidos no Paquistão trouxe uma preocupação quanto a segurança e proteção do diretor de uma ONG de assistência legal e jurídica. Segundo o escritório da CLASS (Centro de Assistência Legal e Jurídica), Joseph Francis tem recebido ameaças de morte dos militantes por causa de seu trabalho e discurso a favor dos direitos de pessoas perseguidas, em especial os cristãos. As ameaças começaram quando Joseph falou sobre o mau uso da Lei de blasfêmia no programa de política no canal local, e após o assassinato de Salman Taseer e Shahbaz Bhatti, as ameaças de morte aumentaram drasticamente. Oposição & Oração Extremistas religiosos têm buscado a imposição total da Lei Sharia no Paquistão, e assim buscam calar quem apoia qualquer alteração às Leis de blasfêmia. Por conta disso, os defensores dos direitos humanos têm visto sua vida correr risco de morte. Apesar dos perigos, Francis se recusa a voltar atrás em suas declarações e necessita das orações da Igreja, pois continuam a servir em nome minorias perseguidas no Paquistão. Em declaração, Francis afirma: "Mesmo que receba ameaças à minha vida, como um soldado de Cristo, eu estou disposto a defender os direitos dos pressionados e perseguidos por essas leis injustas, mesmo se o objetivo final exija também o meu sangue.” "Eu sei que há uma oposição dos extremistas religiosos que querem me impedir de defender meus irmãos e irmãs em Cristo de todos os tipos de perseguição, mas continuarei a minha luta para a revogação da Lei de blasfêmia e de outras leis islâmicas discriminatória", conclui firmemente. Tradução: Carla Priscilla Silva
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