EUA e Itália lutam pela libertação do prisioneiro
A agência de notícias International Christian Concern (ICC) foi informada de que um afegão que foi preso por ter se convertido ao cristianismo continua atrás das grades. Já faz um mês que Said Musa, outro prisioneiro cristão, foi solto e recebeu asilo na Europa após passar nove meses na prisão. Enquanto os Estados Unidos, Itália e outros países pressionaram o governo Karzai para que Musa fosse liberto, pouco progresso diplomático tem sido feito no caso do segundo cristão afegão, Shoaib Assadullah.
Shoaib Assadullah, 23, foi preso no dia 21 de outubro em Mazar-e-Sharif por presentear um amigo com uma Bíblia (leia mais). Durante seu tempo na prisão, Shoaib conta ter sido agredido e recebido ameaças de seus colegas de cela. Shoaib teme ter que enfrentar a pena de morte se for levado novamente a julgamento. A constituição afegã defende a liberdade religiosa, mas a apostasia é aplicada sob a sharia (lei islâmica) e é punível de morte.
“Estou sofrendo muitas pressões emocionais por estar preso. Além disso, existem ameaças de morte, insultos e acusações constantes, ameaças, ofensas. Sou forçado a trabalhar para os outros prisioneiros e para os guardas. Tudo por causa do preconceito com minha crença e etnia”, contou Shoaib em uma carta escrita no dia 11 de março. Em uma ligação telefônica para um amigo no dia 24 de março, Shoaib afirmou que não irá retornar para o islamismo em troca de sua liberdade. Ele está disposto a morrer por sua fé.
Fonte: International Christian Concern / Portas abertas
Fotomontagem: Mauro Sergio de Deus
Shoaib Assadullah, 23, foi preso no dia 21 de outubro em Mazar-e-Sharif por presentear um amigo com uma Bíblia (leia mais). Durante seu tempo na prisão, Shoaib conta ter sido agredido e recebido ameaças de seus colegas de cela. Shoaib teme ter que enfrentar a pena de morte se for levado novamente a julgamento. A constituição afegã defende a liberdade religiosa, mas a apostasia é aplicada sob a sharia (lei islâmica) e é punível de morte.
“Estou sofrendo muitas pressões emocionais por estar preso. Além disso, existem ameaças de morte, insultos e acusações constantes, ameaças, ofensas. Sou forçado a trabalhar para os outros prisioneiros e para os guardas. Tudo por causa do preconceito com minha crença e etnia”, contou Shoaib em uma carta escrita no dia 11 de março. Em uma ligação telefônica para um amigo no dia 24 de março, Shoaib afirmou que não irá retornar para o islamismo em troca de sua liberdade. Ele está disposto a morrer por sua fé.
Fonte: International Christian Concern / Portas abertas
Fotomontagem: Mauro Sergio de Deus