Argentina distribui milhões de exemplares de publicação da ONU de educação sexual que defende o homossexualismo


ARGENTINA, 16 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — O governo argentino está no processo de distribuir milhões de exemplares de uma publicação de “educação sexual” da Organização das Nações Unidas que ensina que as duplas homossexuais são um tipo de “família”, e declara que os gays têm um “direito” de “viver [sua] sexualidade”, de acordo com a entidade pró-família Centro Argentino de Defesa da Bioética, a Pessoa e a Família.
Inés Franck, especialista em educação do Centro, diz que milhões de exemplares das revistas serão distribuídos para famílias como um guia para ensinar as crianças sobre a sexualidade humana. Contudo, o governo diz que está preparado para imprimir exemplares suficientes para alcançar cada domicílio do país.
De acordo com Franck, a publicação é “tendenciosa e reducionista” e constitui um “processo sem precedente de doutrinação promovida pelo governo em aliança com uma organização internacional”.
Na página 13, por exemplo, a revista diz aos pais: “É importante explicar [para seu filho] que todas as famílias são diferentes. Há famílias com um pai e uma mãe, há famílias com apenas um pai ou apenas uma mãe, com dois pais ou duas mães (...) Nenhuma dessas famílias é melhor ou pior do que as outras. A coisa mais importante dentro delas é o relacionamento de amor que une seus membros”.
Na página 36, os leitores recebem a informação: “Se meninos ou meninas nos contam que são gays ou lésbicas… temos de entender que essa confissão é uma demonstração de afeição e confiança e um pedido de apoio, respeito e compreensão. Embora nos custe algum tempo aceitar isso, é bom para todos”. A mesma página declara: “Há casais que consistem de uma mulher e um homem, casais que consistem de duas mulheres e casais que consistem de dois homens, e não há nada de errado com isso”.
“Diariamente, muitas pessoas são discriminadas por viverem sua sexualidade conforme querem. Os travestis, por exemplo, que se vestem de um jeito que é diferente do que é habitual para seu sexo biológico, são discriminados de muitas maneiras. Essas formas de discriminação de conduta causam danos e vão contra os direitos que obtivemos como sociedade”.
Franck acrescenta que a revista contém imagens e expressões indecentes, e apresenta a sexualidade humana como “mero instrumento de prazer auto-referencial”. Ela considera o texto como “consequência da Lei 26.618, que legalizou as uniões de mesmo sexo e está agora sendo introduzida nos lares e educação”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com