Na Indonésia, católicos e protestantes, tradicionalmente, organizam celebrações durante a época da Páscoa, incluindo atividades durante a semana até o principal dia da festa. O objetivo de tudo isso é fortalecer mais os laços de amizade dentro da comunidade. O grupo de 20 extremistas, porém, liderados por Andy Mulya, destruiu os locais onde dois grupos, um católico e outro protestante, se reuniam para fazer seus cultos. Os participantes tentaram resistir, dizendo que tinham as permissões legais das autoridades para a realização das atividades nos locais. No entanto, a polícia não fez nada para impedir a ação do grupo, que atrapalhou a reunião. De acordo com a lei na Indonésia, a polícia deve autorizar e estar presente, caso ocorram eventos em praças públicas. Na Indonésia, a falta de eficiência por parte do trabalho da polícia e a omissão do governo estão minando cada vez mais a liberdade religiosa. Para Hendardi, as autoridades deveriam “parar de fazer boas promessas e tomar alguma atitude”. Cirebon, cidade onde ocorreu o ataque às igrejas, é a região que tem maior população muçulmana do país, considerada “cidade dos estudantes islâmicos”. A cidade também é o local onde moram muitos líderes de uma linha extremamente ortodoxa do islamismo. Recentemente a região foi o centro de muitos ataques e violência, incluindo violência contra bases policiais. Tradução: Lucas Gregório PORTAS ABERTAS
|