da BBC Brasil
O porta-voz da principal facção paquistanesa do Talebã Ehsanullah Ehsan falou por telefone com a agência de notícias AFP. "Se ele (Bin Laden) foi martirizado, nós vamos vingar sua morte e lançar ataques contra os governos americano e paquistanês e suas forças de segurança", disse ele. "Essas pessoas são, na verdade, inimigos do Islã."
"Se ele (Bin Laden) se tornou um mártir, é uma grande vitória para nós, porque o martírio é o objetivo de todos nós", disse Ehsan.
Bin Laden (foto)se mudou para o Afeganistão em 1996, de onde passou a comandar a Al-Qaeda com o apoio do Talebã, que controlava o país.
Após os ataques de 11 de setembro de 2001, o governo americano ordenou que o Talebã entregasse Bin Laden ou entregasse o poder, o que resultou na invasão do Afeganistão por forças dos Estados Unidos.
O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, condenou o que chamou de "assassinato" de Osama Bin Laden, apesar das relações ambivalentes entre o grupo e a Al-Qaeda.
O premiê do Hamas, Ismail Haniyah, chamou Bin Laden de "guerreiro árabe sagrado" e disse que o assassinato é a continuação de uma política americana baseada na opressão.
No passado, o Hamas tentou, por vezes, se distanciar de Bin Laden temendo que a Al-Qaeda estivesse se apoderando da causa palestina de forma prejudicial ao movimento.
Já Bin Laden criticou o Hamas por participar de eleições democráticas nos territórios palestinos em 2006.
Recentemente, o Hamas enfrentou oposição em Gaza de grupos inspirados pela Al-Qaeda que acham que o grupo se tornou moderado demais.
Marcando as diferenças entre as facções palestinas, o Fatah, que controla a Cisjordânia, disse que a morte de Bin Laden é positiva para a causa da paz no mundo.
Segundo autoridades dos Estados Unidos, Bin Laden foi morto com um tiro na cabeça após resistir à prisão, em uma operação conduzida por uma unidade de elite do Exército americano na cidade de Abbottabad, a 100 quilômetros de Islamabad, no Paquistão.
O líder da Al-Qaeda estava em uma mansão cercada por muros de até seis metros de altura, que era oito vezes maior que outras casas na região e foi avaliada em "vários milhões de dólares", apesar de não ter telefone ou conexão de internet. A operação teria durado cerca de 40 minutos.
A mídia nos Estados Unidos noticiou que o corpo foi "enterrado no mar" para evitar que o túmulo de Osama Bin Laden fosse tratado como um local sagrado. Isso teria sido feito em menos de 24 horas depois da morte em respeito à prática islâmica.
O feito foi descrito pelo presidente Obama como "a conquista mais significativa até hoje nos esforços de nossa nação para derrotar a Al Qaeda". Segundo Obama, a operação que matou Bin Laden não deixou nenhum americano ferido.
Autoridades americanas dizem que três outros homens teriam sido mortos no ataque - um dos filhos de Bin Laden e dois de seus mensageiros. Uma mulher também teria sido morta após ser usada como "escudo" e outras duas mulheres teriam ficado feridas.
Ainda de acordo com as autoridades dos Estados Unidos, um helicóptero usado na operação sofreu "problemas técnicos" e foi, depois, destruído e abandonado. A equipe deixou o local em um segundo helicóptero.
Um morador da região, Nasir Khan, disse à agência Reuters que os helicópteros foram alvo de "fogo pesado" vindo de atiradores que estavam em terra. O tamanho e a sofisticação do complexo residencial "chocou" as autoridades americanas.
O porta-voz da principal facção paquistanesa do Talebã Ehsanullah Ehsan falou por telefone com a agência de notícias AFP. "Se ele (Bin Laden) foi martirizado, nós vamos vingar sua morte e lançar ataques contra os governos americano e paquistanês e suas forças de segurança", disse ele. "Essas pessoas são, na verdade, inimigos do Islã."
"Se ele (Bin Laden) se tornou um mártir, é uma grande vitória para nós, porque o martírio é o objetivo de todos nós", disse Ehsan.
Bin Laden (foto)se mudou para o Afeganistão em 1996, de onde passou a comandar a Al-Qaeda com o apoio do Talebã, que controlava o país.
Após os ataques de 11 de setembro de 2001, o governo americano ordenou que o Talebã entregasse Bin Laden ou entregasse o poder, o que resultou na invasão do Afeganistão por forças dos Estados Unidos.
O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, condenou o que chamou de "assassinato" de Osama Bin Laden, apesar das relações ambivalentes entre o grupo e a Al-Qaeda.
O premiê do Hamas, Ismail Haniyah, chamou Bin Laden de "guerreiro árabe sagrado" e disse que o assassinato é a continuação de uma política americana baseada na opressão.
No passado, o Hamas tentou, por vezes, se distanciar de Bin Laden temendo que a Al-Qaeda estivesse se apoderando da causa palestina de forma prejudicial ao movimento.
Já Bin Laden criticou o Hamas por participar de eleições democráticas nos territórios palestinos em 2006.
Recentemente, o Hamas enfrentou oposição em Gaza de grupos inspirados pela Al-Qaeda que acham que o grupo se tornou moderado demais.
Marcando as diferenças entre as facções palestinas, o Fatah, que controla a Cisjordânia, disse que a morte de Bin Laden é positiva para a causa da paz no mundo.
Segundo autoridades dos Estados Unidos, Bin Laden foi morto com um tiro na cabeça após resistir à prisão, em uma operação conduzida por uma unidade de elite do Exército americano na cidade de Abbottabad, a 100 quilômetros de Islamabad, no Paquistão.
O líder da Al-Qaeda estava em uma mansão cercada por muros de até seis metros de altura, que era oito vezes maior que outras casas na região e foi avaliada em "vários milhões de dólares", apesar de não ter telefone ou conexão de internet. A operação teria durado cerca de 40 minutos.
A mídia nos Estados Unidos noticiou que o corpo foi "enterrado no mar" para evitar que o túmulo de Osama Bin Laden fosse tratado como um local sagrado. Isso teria sido feito em menos de 24 horas depois da morte em respeito à prática islâmica.
Obama diz que nenhum americano ficou ferido na operação contra Osama |
Autoridades americanas dizem que três outros homens teriam sido mortos no ataque - um dos filhos de Bin Laden e dois de seus mensageiros. Uma mulher também teria sido morta após ser usada como "escudo" e outras duas mulheres teriam ficado feridas.
Ainda de acordo com as autoridades dos Estados Unidos, um helicóptero usado na operação sofreu "problemas técnicos" e foi, depois, destruído e abandonado. A equipe deixou o local em um segundo helicóptero.
Um morador da região, Nasir Khan, disse à agência Reuters que os helicópteros foram alvo de "fogo pesado" vindo de atiradores que estavam em terra. O tamanho e a sofisticação do complexo residencial "chocou" as autoridades americanas.
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