LIÇÃO 6 – PRECISA-SE DE DISCIPULOS - ADOLECENTES

Adolescentes Aluno<br>2º trim-2011
Amado (a) discipular é uma mandamento de nosso Senhor Jesus Cristo.
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Ensinado-as a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.” (Mt 28.19,20– ARA).


Este mandamento se aplica a toda a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, mas creio poder dizer-lhes, sem sombra de duvida que, o grupo que maior responsabilidade têm em cumprir este mandamento somos nós – professores de EBD.
Nas Escrituras Sagradas, vemos vários exemplos de discipulado:
  • Elias e Eliseu – a transferência do manto de Elias (após o ensino aplicado) para Eliseu, mostra que Eliseu seria o sucessor de Elias no ministério que lhe foi delegado.
  • Noemi e Rute – Noemi ensinou sua nora acerca do Deus de Israel, convertendo-a, e seguiu aconselhando-a em sua vida. Rute foi ingressada na genealogia direta de Jesus Cristo.
  • Mardoqueu (e/ou Mordecai) usou sua sabedoria e perspicácia, para instruir e guiar Ester em meio aos difíceis e traiçoeiros caminho da Corte Persa, para salvar seu povo.

Discipular nas Escrituras é aqueles que possui sabedoria e compartilham com aprendizes juntamente com suas próprias experiências, esta relação de mestre e aluno deve se tornar umrelacionamento sólido e confiante. Somente assim, será alcançado o objetivo – fazer discípulo.
De tal forma que esses aprendizes se tornem igual ao seu mestre.
Este processo de educação espiritual pode também ser chamado de “Maternidade e/ou Paternidade espiritual”. Trata-se de um ministério importante e muito necessário par a Igreja.
Quantos filhos espirituais você possui?
Se sua resposta for nenhum – ore, peça direção à Deus e comece a trabalhar.
Se for um, ou mesmo alguns – ore, e peça mais graça a Deus e estratégias espirituais para fazer mais, pois a seara é grande... precisamos de mais ceifeiros.
“...Levantai os vossos olhos e vede asterras, que já estão brancas para a ceifa.” (Jo 4.35).

Portanto, amado (a), é nosso dever fazer de cada aluno um cristão salvo, convicto e pronto para produzir para o reino de Deus. Deus vos abençoe.


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa:
  • Sentir-se compelido à também atender o chamado de Jesus; entender que ainda hoje o Mestre chama e precisa de “pescadores de homens”.


Para refletir
“E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. (Mt 4.19 – ARC).

“O crente, seja ele pastor, evangelista, missionário, escritor, ensinador, diácono, ou apenas membro da igreja, se não estiver ocupado (pescando homens), trazendo outras pessoas a Cristo estará falhando em seu dever na Obra de Deus”. (NOTA Bíblia de Estudo Pentecostal pg. 1391).

Texto Bíblico em estudo:Mt 4.18-22; 9.9; Lc 6.12-16.


Introdução
No Novo Testamento, a questão do discipulado será compreendida a partir da pessoa de Jesus, visto e reconhecido como aquele que escuta a Deus e ao povo incessantemente, e carrega sobre seus ombros os sofrimentos e enfermidades de todos, a fim de lhes trazer o consolo e a libertação.

Jesus é ao mesmo tempo a Palavra e o perfeito ouvinte. É o Verbo de Deus ( Jo 1.1), e por sua
Encarnação é o Emanuel (Deus conosco).
A palavra discípulo aparece centenas de vezes no Novo Testamento, onde é usada para descrever os seguidores de Jesus com muito mais freqüência do que “cristão” ou “crente”. Um discípulo é uma “pessoa que segue os ensinamentos de um mestre” (Dicionário da Bíblia Almeida). Visto que o mestre dos cristãos é o próprio Jesus, o verdadeiro discípulo aprende e segue a vontade do




Filho de Deus. Mas, será que todos que se dizem cristãos são verdadeiros discípulos do Senhor?
Ao invés de olhar para outros e criticar hipócritas, vamos examinar as nossas próprias atitudes e ações para ver se nós realmente somos discípulos de Jesus.
E àqueles a quem fez seus discípulos Jesus ensinou tudo, e enviou, para que assim como Ele fez... o fizessem eles também. Os elementos distintivos da identidade do discípulo cristão são, portanto, acima de tudo: ouvir a chamada de Jesus, e em seguida dar a resposta crente e amorosa, e daí por diante ocorrerá a vinculação à uma vida de fé, e à uma missão que a comunhão de vida com Jesus vai levá-lo a desempenhar.
A autenticidade do discipulado poderá ser percebida nos frutos que daí brotarão.


Os cooperadores do Mestre
A relação de Jesus com seus discípulos começou com um chamado, em diversas circunstâncias: no cotidiano, no trabalho de pescador ou de coletor de impostos; e com uma proposta bem definida: estar com Ele e ser enviado a pregar. Enquanto, no judaísmo rabínico, eram os discípulos que escolhiam a escola e o mestre, aqui sucede algo novo. A novidade de Jesus é que
Ele é quem chama por própria iniciativa e o faz com autoridade.
“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós.” (Jo 15,16).

Jesus escolheu doze discípulos:
· Simão Pedro
· André, irmão de Pedro
· Tiago, filho de Zebedeu
· João, irmão de Tiago
· Felipe
· Bartolomeu
· Mateus
· Tomé
· Tiago, filho de Alfeu
· Simão Zelote
· Judas Tadeu, filho de Tiago
· Judas Iscariotes

Na revista professor, paginas 44 45 você tem de forma detalhada, a vida e característica de cada discípulo. Este chamado ou vocação não é algo individualista e subjetivo, mas personalizado e comunitário. Totalizante, exige a vida inteira daquele ou aquela que escuta o chamado.
Este chamado situa-se no interior do projeto de salvação, em um contexto eclesiástico concreto, e é algo exigente e vital. O chamado de Deus pela boca de Seu Filho Jesus se realiza seja de maneira direta, sensível e evidente como também, freqüentemente, através de mediações diversas, que convergem e se esclarecem na mediação comunitária e social. Pede ouvidos atentos e obedientes para ser escutado. E desde o primeiro momento, é um chamado a compartilhar a vida, e a missão de Jesus.

O ponto de partida do discipulado cristão é, portanto, um encontro com a Pessoa Viva de Jesus, que pode dar-se em muitos lugares e circunstâncias: ao escutar a Palavra de Deus, na mesa da comunhão, em situações vitais onde a mente e o coração humanos são postos em xeque.
Em um segundo momento se dá a resposta, a qual compele o novo discípulo a desinstalar-se para seguir o Mestre. Este será para ele de agora em diante o único absoluto.

A relação mestre-discípulo para aquele que se dispõe a seguir a Cristo, não se reduz a uma relação de ensino e aprendizagem intelectual; implica comunhão de vida e assimilação de um alvo comum. Mateus, Marcos e Lucas incluem em seus relatos as palavras desafiadoras de Cristo, para aqueles que desejam segui-Lo:
“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” (Lc9.23; ver também Mt 16.24; Mc 8.34).




Encontramos aqui três elementos essenciais do verdadeiro discipulado, que apresentam desafios enormes: o Negar a si mesmo. Enquanto o mundo e muitas religiões começam com o egoísmo do homem, Jesus exige uma entrega total de vida. As igrejas dos homens convidam as pessoas a realizar seus sonhos de riqueza, felicidade sentimental e posições de honra, mas a mensagem do Senhor é outra. Ele pede que a pessoa negue os seus próprios desejos para fazer a vontade Dele. O Tomar a sua própria cruz. Jesus veio para oferecer a vida, mas o caminho para a vida passa pelo vale da morte. E conosco não é diferente, tomar a sua própria cruz, indica uma vida de renuncia progressiva e contínua do egocentrismo natural do ser humano, para cumprir em nós a Vontade de Deus. O apostolo Paulo disse:
 “Já estou crucificado com
Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne
Vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”(Gl2.20).

O Seguir a Jesus. Várias religiões e filosofias ensinam “preceitos e doutrinas dos homens” e “rigor ascético” que proíbem coisas que Jesus não proíbe (Cl 2.2023).
O benefício não vem de autonegação em si, ou simplesmente de tomar qualquer cruz. Jesus Cristo é o único caminho que leva à vida eterna (At 4.12).

Essa mudança radical de vida está longe de ser uma atitude provisória, que dura enquanto o discípulo não chega a ser mestre. Do princípio ao fim não há mais que um Mestre – Cristo.
Por isso, a vinculação dos discípulos a seu Mestre Jesus é imensamente mais estreita e íntima que a de outros mestres. Jesus chama os discípulos “para que estejam com ele” (Mc 3.14).
Trata-se de uma comunhão total, que carrega em si a força e o conteúdo de uma confissão de fé e de vida em Jesus como Messias. Confessar isto com a boca e a vida poderá levar o discípulo até o final do testemunho, ou seja, ao martírio, assim aconteceu com os apóstolos.

A resposta do discípulo, portanto, não corresponde a um saber intelectual, mas é sua vida mesma, dada e oferecida para que outros tenham vida. Ela se dá em um itinerário de fé que parte do chamado e do encontro com Jesus, passa pela conversão, e dá testemunho da Ressurreição, a ponto de estar disposto a dar a vida por outros, afim de que se cheguem à Deus.


Conclusão
Uma vez que reconhecemos Jesus como o nosso Mestre, devemos aprender das palavras e do exemplo Dele. Um dos propósitos da vinda dele à terra é apresentado em 1 Pedro 2:21:
“Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.”

Como discípulos do perfeito Mestre, devemos nos esforçar para desenvolver o caráter Dele,
Tornando-nos “participantes da natureza divina” (2 Pe 1:4). Assim procuraremos pensar como
Jesus pensa, e agir como Ele agiria.


Colaboração para o Portal Escola Dominical  – Profª. Jaciara da Silva
 fonte portal ebd