Primeiro-ministro do Paquistão ressaltou que a morte de Bin Laden ´não é o fim do jogo, mas o início`
O primeiro-ministro paquistanês, Yousuf Raza Gilani, admitiu nesta quinta-feira suas dúvidas sobre se a operação americana que matou Osama bin Laden constituiu uma "violação de soberania" do Paquistão, apesar de ressaltar que os Estados Unidos deveriam ter informado Islamabad.
"Paquistão tem suas reservas sobre se essa operação foi uma violação de sua soberania, embora, certamente, acredite que deveria ter sido informado", disse Gilani em entrevista concedida à emissora francesa "France 24".
Perante a circunstância de que os EUA não lhes facilitassem dados da operação por medo de um vazamento, Gilani insistiu na confiança no trabalho das forças armadas e nos serviços de inteligência de seu país.
"Não duvido das minhas instituições e não acho que seus membros estejam jogando um jogo duplo", assegurou o primeiro-ministro paquistanês, que disse igualmente que "o Exército e as forças de segurança paquistanesas estavam alerta e não houve erros por sua parte".
"Em 2009, quando confirmei que Bin Laden não estava no Paquistão, estava claro disso. Não havia informação em nenhum lugar do mundo que fosse crível", ressaltou Gilani, que considerou uma "especulação" que o líder da Al Qaeda tivesse vivido nos últimos cinco anos nesse país, já que "nessa época ninguém tinha certeza".
Gilani acrescentou, no entanto, que a morte de Bin Laden pode contribuir para melhorar a cooperação em matéria antiterrorista com o Afeganistão, luta que também pediu o apoio do resto da comunidade internacional.
"Retirar as tropas do Afeganistão é sua decisão, mas isto deveria fomentar a cooperação com todos os países", disse Gilani.
O primeiro-ministro do Paquistão ressaltou que a morte de Bin Laden "não é o fim do jogo, mas o início", ao tempo que advertiu que as ameaças de represálias "são sérias" e que agora mais do que nunca é necessária a colaboração.
Gilani, que se encontra em visita oficial na França e que ontem, quarta-feira, se reuniu com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, indicou que Paris já se comprometeu a ajudar o Paquistão.
"Paquistão tem suas reservas sobre se essa operação foi uma violação de sua soberania, embora, certamente, acredite que deveria ter sido informado", disse Gilani em entrevista concedida à emissora francesa "France 24".
Perante a circunstância de que os EUA não lhes facilitassem dados da operação por medo de um vazamento, Gilani insistiu na confiança no trabalho das forças armadas e nos serviços de inteligência de seu país.
"Não duvido das minhas instituições e não acho que seus membros estejam jogando um jogo duplo", assegurou o primeiro-ministro paquistanês, que disse igualmente que "o Exército e as forças de segurança paquistanesas estavam alerta e não houve erros por sua parte".
"Em 2009, quando confirmei que Bin Laden não estava no Paquistão, estava claro disso. Não havia informação em nenhum lugar do mundo que fosse crível", ressaltou Gilani, que considerou uma "especulação" que o líder da Al Qaeda tivesse vivido nos últimos cinco anos nesse país, já que "nessa época ninguém tinha certeza".
Gilani acrescentou, no entanto, que a morte de Bin Laden pode contribuir para melhorar a cooperação em matéria antiterrorista com o Afeganistão, luta que também pediu o apoio do resto da comunidade internacional.
"Retirar as tropas do Afeganistão é sua decisão, mas isto deveria fomentar a cooperação com todos os países", disse Gilani.
O primeiro-ministro do Paquistão ressaltou que a morte de Bin Laden "não é o fim do jogo, mas o início", ao tempo que advertiu que as ameaças de represálias "são sérias" e que agora mais do que nunca é necessária a colaboração.
Gilani, que se encontra em visita oficial na França e que ontem, quarta-feira, se reuniu com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, indicou que Paris já se comprometeu a ajudar o Paquistão.
Fonte: Uol e CPAD NEWS