da BBC Brasil
Centenas de manifestantes foram às ruas da cidade paquistanesa de Quetta nesta segunda-feira protestar contra a morte de Osama Bin Laden. A manifestação foi organizada pelo partido Jamiat Ulema-i-Islam-Nazaryati (JUI-N). Os manifestantes gritaram slogans de apoio ao Taleban e queimaram uma bandeira americana. Testemunhas calculam que cerca de 800 pessoas participaram do protesto.
O Taleban paquistanês prometeu nesta segunda-feira organizar mais ataques no país em represália à morte de Bin Laden. Os Estados Unidos fecharam temporariamente sua embaixada em Islamabad, assim como consulados nas cidades paquistanesas de Lahore, Karachi e Peshawar, para evitar possíveis atos de violência.
Em entrevista à BBC, o ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf disse que a morte de Bin Laden "foi o sucesso de todas as pessoas que amam a paz". Musharraf ressaltou, no entanto, que os americanos não deveriam operar livremente no Paquistão. "A soberania paquistanesa nunca deveria ter sido violada", disse o ex-presidente.
Já o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, disse que a morte de Bin Laden prova a posição mantida há tempos por seu governo de que a chamada "guerra contra o terror" não deveria ser travada em solo afegão. "A 'guerra contra o terror' não está nas casas de afegãos inocentes, no bombardeamento de crianças e mulheres afegãs... a 'guerra contra o terror' deve acontecer em seus refúgios e campos de treinamento, não no Afeganistão", acrescentou.
Mas em Kandahar, provincia afegã considerada um reduto do Taleban, muitos lamentaram a morte do líder da Al-Qaeda. O governo do Taleban ofereceu refúgio para Bin Laden em 1996, quando ele se desentendeu com o governo do Sudão. Até 2001, o Afeganistão abrigou diversos campos de treinamentos para extremistas islâmicos.
Desde a queda do Taleban em 2001, a influência da Al-Qaeda no país tem diminuído. Os níveis de violência no Afeganistão atingiram picos em 2010, apesar da presença de quase 150 mil soldados estrangeiros. No último fim de semana, o Talebã anunciou o início de sua "ofensiva de primavera", contra soldados da Otan e membros do governo afegão.
Centenas de manifestantes foram às ruas da cidade paquistanesa de Quetta nesta segunda-feira protestar contra a morte de Osama Bin Laden. A manifestação foi organizada pelo partido Jamiat Ulema-i-Islam-Nazaryati (JUI-N). Os manifestantes gritaram slogans de apoio ao Taleban e queimaram uma bandeira americana. Testemunhas calculam que cerca de 800 pessoas participaram do protesto.
O Taleban paquistanês prometeu nesta segunda-feira organizar mais ataques no país em represália à morte de Bin Laden. Os Estados Unidos fecharam temporariamente sua embaixada em Islamabad, assim como consulados nas cidades paquistanesas de Lahore, Karachi e Peshawar, para evitar possíveis atos de violência.
Em entrevista à BBC, o ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf disse que a morte de Bin Laden "foi o sucesso de todas as pessoas que amam a paz". Musharraf ressaltou, no entanto, que os americanos não deveriam operar livremente no Paquistão. "A soberania paquistanesa nunca deveria ter sido violada", disse o ex-presidente.
Já o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, disse que a morte de Bin Laden prova a posição mantida há tempos por seu governo de que a chamada "guerra contra o terror" não deveria ser travada em solo afegão. "A 'guerra contra o terror' não está nas casas de afegãos inocentes, no bombardeamento de crianças e mulheres afegãs... a 'guerra contra o terror' deve acontecer em seus refúgios e campos de treinamento, não no Afeganistão", acrescentou.
Mas em Kandahar, provincia afegã considerada um reduto do Taleban, muitos lamentaram a morte do líder da Al-Qaeda. O governo do Taleban ofereceu refúgio para Bin Laden em 1996, quando ele se desentendeu com o governo do Sudão. Até 2001, o Afeganistão abrigou diversos campos de treinamentos para extremistas islâmicos.
Desde a queda do Taleban em 2001, a influência da Al-Qaeda no país tem diminuído. Os níveis de violência no Afeganistão atingiram picos em 2010, apesar da presença de quase 150 mil soldados estrangeiros. No último fim de semana, o Talebã anunciou o início de sua "ofensiva de primavera", contra soldados da Otan e membros do governo afegão.
fonte PAULO LOPES WEBLOG