O ataque aos cristãos e igrejas ocorreu no estado de Kordofan, no sul do Sudão. Agentes da Inteligência da SAF acusaram Kalo de ser cristão e, portanto, de pertencer à oposição ao governo islâmico, segundo o relato de fontes locais. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. No mesmo dia, os militantes islâmicos mataram outro cristão no Mercado Kadugli. Adeeb Gismalia Askam, de 33 anos, era motorista de ônibus e filho de um ancião da Igreja Evangélica em Kadugli. Ele foi assassinado pelos extremistas após gritar “Allahu akbar [Deus é maior]”. As milícias islâmicas ouviram gritos pronunciando “Deus é maior” e começaram a atirar contra o prédio da Igreja Católica Romana, na tarde do mesmo dia 8 de junho, durante uma reunião em que os membros da congregação pediam para que Deus os protegesse. Líderes da igreja são presos Ninguém foi atingido pelos tiros disparados contra a igreja, mas os dois líderes da igreja atacada foram presos, acusados de incentivarem as pessoas a irem contra o governo islâmico do país. Os militantes os levaram para um local desconhecido e os torturaram por dois dias. Eles foram soltos no dia seguinte. Os cristãos entraram em estado de choque, pois eles se tornaram alvo de militantes islâmicos que trabalham para o governo do Sudão. Outro cristão, que pediu anonimato, disse que foi preso acusado de ser um anti-islã e, portanto, contrário ao governo islâmico. Ele foi levado para uma prisão militar e foi severamente espancado. “Eu pensei que era o meu fim, mas graças a Deus eu fui liberado, mas fui avisado que deveria sair da cidade”, disse ele. Tradução: Lucas Gregório
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