INDONÉSIA (48º) - Aprilia Dyah Kusumaningruom desapareceu na noite de quinta-feira, após estar saindo de um culto em Situbondo, na Indonésia. A garota de 22 anos foi vista pela última vez andando de bicicleta, voltando para seu dormitório. Ela foi encontrada na sexta-feira à noite em Yogyakarta. Quem a encontrou foi Esther Lomboan, esposa do ex-professor de seminário de Aprilia, onde ela se formou, em Magelang. “Quando percebi que ela tinha cortes e hematomas por todo seu corpo, era óbvio que ela tinha sido torturada por seus sequestradores”, disse Esther. De acordo com as lembranças de Aprilia, três homens vestidos de branco e lenços na cabeça em um carro se aproximaram dela, e, como ela estava de bicicleta, perguntaram a ela qual a sua religião. Quando Aprilia disse que era cristã, o homem a puxou para dentro do carro. Dentro do carro, Aprilia ainda teria conseguido enviar uma mensagem de texto para sua mãe e duas amigas de dormitório avisando que tinha sido raptada. Os amigos foram ao local do incidente e encontraram a bicicleta de Aprilia abandonada no meio da estrada. Esther disse que Aprilia afirmou que ela havia sido amarrada e vendada dentro do carro, e, então, levada para uma casa vazia. Na casa, ela diz que foi espancada e cortada várias vezes, antes de ser jogada no meio de um milharal. Aprilia ainda disse a Esther que ela acordou nua e ferida na sexta-feira à tarde, a uma distância de cerca de 320 quilômetros de Situbondo. Ela foi ajudada por agricultores da região e conseguiu pegar o ônibus no terminal. Choque “Ela estava em estado de choque e com cortes estranhos por todo o corpo, como se alguém a tivesse a cortado com uma navalha”, disse Esther. No entanto, o comandante Sunarto, chefe da polícia de Situbondo, disse que está com dificuldade em lidar com o caso de Aprilia, pois acha a história mal contada. “Como ela foi capaz de mandar mensagem de texto para sua mãe e amigos depois que ela foi sequestrada? Como ela fez isso? Por que os sequestradores permitiriam isso?” Ele acrescentou que não parecia haver nenhum motivo para sequestrá-la, uma vez que nenhum pedido de resgate foi feito. A polícia tentou falar com Aprilia, mas sua mãe não autorizou, dizendo que ela ainda está muito abalada. “A polícia de Situbondo claramente acha que ela é uma mentirosa. Nós temos todas as evidências de que precisamos para provar que não é mentira”, disse Esther. Tradução: Lucas Gregório portas aberttas
|