Li, com a admiração de sempre, mais um texto do meu amigo Pr. Ciro e o título da postagem me chamou a atenção. Aliás, sugiro a todos a leitura do blog do estimado pastor. Mas, ao contrário do amigo lapeano, nunca nutri qualquer simpatia, nem mesmo em minha adolescência no mundo, pelo cantor que ontem partiu para a eternidade. A vida do ícone pop, sua conduta, aparições polêmicas e controversas, principalmente nos últimos tempos de sua carreira, marcada por escândalos, afastaram-me ainda mais do hoje chamado rei do pop. Incrível como o mundo é carente de um rei e por isso elege tantos reis: do rock, do pop, do baião, do futebol, das quadras, das pistas, entre outros.
Assistia na tv e na mídia de um modo geral, sua ascensão, fama e queda vertiginosa, com escândalos que iam de suspeitas e acusações de pedofilia a relacionamentos frívolos e falência financeira, até culminar com a fatídica parada cardíaca. De família adepta ao Russelismo, veio a se converter recentemente ao Islamismo, seguindo os passos de Cassius Clay (Muhammad Ali) e Mike Tyson - a nova mania das celebridades de misturar fama e religião, como Madona e seu judaísmo nada-ortodoxo.
Aqui no Brasil temos muitos artistas que, falidos na indústria fonográfica, ante o crescimento da fatia evangélica na pizza do gráfico social e das cifras do neo mercado evangélico, sucumbiram ao fascínio de se tornarem ídolos, ainda que para um número menor, e ganharem destaques em retorno triunfal. Cantores e atores cujo comportamento levanta suspeitas sobre uma verdadeira mudança de vida e por isso sua "conversão" dura somente até ao próximo convite para voltar à mídia secular. Usam os evangélicos como palco e picadeiro para não caírem no esquecimento e trampolim para retornarem à fama. Como não sou dado a generalizações, creio que existam conversões autênticas. Um pequeno número é verdade.
Ainda fazendo alusão ao texto do estimado amigo e à pergunta onde o Miguel (Michael) passará a eternidade, lembrei-me das plásticas e máscaras usadas em nosso meio pelos "reis" da música evangélica (pop?) e dos "ícones" dos crentes ávidos por sensacionalismo. Minha discussão é quanto ao lugar reservado na eternidade aos artistas evangélicos metidos a celebridades.
Onde passarão a eternidade os cantores evangélicos que cobram cachês para se apresentarem em nossos púlpitos e que cobram ingressos para assistirem seus shows? Ao insistirem na famigerada nomenclatura de culto de louvor, pioram mais a situação porque cobram para os "adoradores" terem acesso aos "seus louvores inspirados". E o que dizer dos cantores que no início de sua "carreira gospel" pediam aos pastores simples das igrejinhas pobres, na periferia das grandes cidades e nos interiores, uma oportunidade para louvarem ao Senhor com sua primeira gravação ("que o Senhor me concedeu", alegavam eles) e hoje só aceitam cantar nas grandes catedrais, cobrando adiantado e fazendo com que os dirigentes das igrejas assumam o compromisso de garantirem antecipadamente a venda de 200, 300 ou 500 Cds? Tudo isso para terem o privilégio de sua presença imprescindível. E mais: ninguém tem acesso à sua pessoa, pois quando alguém liga, quem atende é uma secretária que não tem autorização para passar a ligação para a estrela.
Onde estarão na eternidade os pregadores que maquiam suas agendas em favor das igrejas grandes que têm oferta maiores e cobram uma fortuna que eles chamam de "oferta de amor" ("só vou se me der tanto", dizem eles)? E os doutores que não sobem nos púlpitos sem o "seu" no bolso e que cobram até R$ 3.000,00 para darem uma palestra de uma hora, sem contar passagens aéreas e hospedagem? Concordo que a igreja que convida deve custear as despesas do convidado, mas daí fomentar e sustentar o estrelismo dos novos "reis" que o mundo evangélico elege é outra coisa.
Onde viverão eternamente os pastores que acham que vale tudo pelo poder e, que por perderem uma eleição, expõem a Convenção Geral ao ridículo e isso na mídia secular? Onde passarão a eternidade os pregadores metrossexuais com cabelos lisos, sobrancelhas feitas, lentes de contato e que exigem tratamento de superstar? Onde ficarão os manipuladores dos púlpitos que usam de astúcia em nossas igrejas e que barganham quando o assunto é dinheiro, tendo preferência pela oferta do último dia da festa, porque nos dois primeiros dias fazem o povo rir, entregam uma mensagem que massageia o ego dos ouvintes/contribuintes e sabem que no último culto da festa o templo estará lotado, o povo auto-sugestionado, disposto a contribuir, e fazem um apelo emocional para arrancar dinheiro do povo de Deus?
Não me considero radical ou fanático. Sou apenas uma voz, um blogueiro que louva a Deus por esse espaço, onde posso expressar com veemência toda a minha indignação contra a hipocrisia dos que manipulam a fé cristã em proveito próprio. Ainda que no deserto, como João Batista, tenho esperança de que um dia esse grito será ouvido na cidade e ecoará nos palácios.
Os Jacksons dos evangélicos estão por aí e só Deus sabe onde estarão na eternidade, mas vale lembrar as palavras do Senhor Jesus no Sermão da Montanha. Esse sim, um pregador! E que sermão!: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade".
A Todos, a Paz! FONTE http://pastorguedes.blogspot.com
Assistia na tv e na mídia de um modo geral, sua ascensão, fama e queda vertiginosa, com escândalos que iam de suspeitas e acusações de pedofilia a relacionamentos frívolos e falência financeira, até culminar com a fatídica parada cardíaca. De família adepta ao Russelismo, veio a se converter recentemente ao Islamismo, seguindo os passos de Cassius Clay (Muhammad Ali) e Mike Tyson - a nova mania das celebridades de misturar fama e religião, como Madona e seu judaísmo nada-ortodoxo.
Aqui no Brasil temos muitos artistas que, falidos na indústria fonográfica, ante o crescimento da fatia evangélica na pizza do gráfico social e das cifras do neo mercado evangélico, sucumbiram ao fascínio de se tornarem ídolos, ainda que para um número menor, e ganharem destaques em retorno triunfal. Cantores e atores cujo comportamento levanta suspeitas sobre uma verdadeira mudança de vida e por isso sua "conversão" dura somente até ao próximo convite para voltar à mídia secular. Usam os evangélicos como palco e picadeiro para não caírem no esquecimento e trampolim para retornarem à fama. Como não sou dado a generalizações, creio que existam conversões autênticas. Um pequeno número é verdade.
Ainda fazendo alusão ao texto do estimado amigo e à pergunta onde o Miguel (Michael) passará a eternidade, lembrei-me das plásticas e máscaras usadas em nosso meio pelos "reis" da música evangélica (pop?) e dos "ícones" dos crentes ávidos por sensacionalismo. Minha discussão é quanto ao lugar reservado na eternidade aos artistas evangélicos metidos a celebridades.
Onde passarão a eternidade os cantores evangélicos que cobram cachês para se apresentarem em nossos púlpitos e que cobram ingressos para assistirem seus shows? Ao insistirem na famigerada nomenclatura de culto de louvor, pioram mais a situação porque cobram para os "adoradores" terem acesso aos "seus louvores inspirados". E o que dizer dos cantores que no início de sua "carreira gospel" pediam aos pastores simples das igrejinhas pobres, na periferia das grandes cidades e nos interiores, uma oportunidade para louvarem ao Senhor com sua primeira gravação ("que o Senhor me concedeu", alegavam eles) e hoje só aceitam cantar nas grandes catedrais, cobrando adiantado e fazendo com que os dirigentes das igrejas assumam o compromisso de garantirem antecipadamente a venda de 200, 300 ou 500 Cds? Tudo isso para terem o privilégio de sua presença imprescindível. E mais: ninguém tem acesso à sua pessoa, pois quando alguém liga, quem atende é uma secretária que não tem autorização para passar a ligação para a estrela.
Onde estarão na eternidade os pregadores que maquiam suas agendas em favor das igrejas grandes que têm oferta maiores e cobram uma fortuna que eles chamam de "oferta de amor" ("só vou se me der tanto", dizem eles)? E os doutores que não sobem nos púlpitos sem o "seu" no bolso e que cobram até R$ 3.000,00 para darem uma palestra de uma hora, sem contar passagens aéreas e hospedagem? Concordo que a igreja que convida deve custear as despesas do convidado, mas daí fomentar e sustentar o estrelismo dos novos "reis" que o mundo evangélico elege é outra coisa.
Onde viverão eternamente os pastores que acham que vale tudo pelo poder e, que por perderem uma eleição, expõem a Convenção Geral ao ridículo e isso na mídia secular? Onde passarão a eternidade os pregadores metrossexuais com cabelos lisos, sobrancelhas feitas, lentes de contato e que exigem tratamento de superstar? Onde ficarão os manipuladores dos púlpitos que usam de astúcia em nossas igrejas e que barganham quando o assunto é dinheiro, tendo preferência pela oferta do último dia da festa, porque nos dois primeiros dias fazem o povo rir, entregam uma mensagem que massageia o ego dos ouvintes/contribuintes e sabem que no último culto da festa o templo estará lotado, o povo auto-sugestionado, disposto a contribuir, e fazem um apelo emocional para arrancar dinheiro do povo de Deus?
Não me considero radical ou fanático. Sou apenas uma voz, um blogueiro que louva a Deus por esse espaço, onde posso expressar com veemência toda a minha indignação contra a hipocrisia dos que manipulam a fé cristã em proveito próprio. Ainda que no deserto, como João Batista, tenho esperança de que um dia esse grito será ouvido na cidade e ecoará nos palácios.
Os Jacksons dos evangélicos estão por aí e só Deus sabe onde estarão na eternidade, mas vale lembrar as palavras do Senhor Jesus no Sermão da Montanha. Esse sim, um pregador! E que sermão!: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade".
A Todos, a Paz! FONTE http://pastorguedes.blogspot.com