Diversas autoridades prestigiaram a inauguração do Museu Nacional (Foto: Marcelo Lelis)
“Para mim é uma felicidade poder acompanhar nesta exposição a história da nossa igreja, uma história da qual eu também faço parte”, afirmou Xista Monteiro, 67, ao visitar pela primeira vez o Museu Nacional da Assembleia de Deus, inaugurado ontem, na rua São Diogo, no bairro da Campina.
Já o casal de primos Daniele e Wellington Dantas mostrou-se encantado com o acervo, que possui peças do início do século XX. A dupla veio da cidade de Picuí, na Paraíba, para acompanhar a programação do Centenário. “Já conhecemos a história da Assembleia de Deus, mas resolvemos vir a Belém para presenciar o início desta aventura pentecostal in loco”, afirma Wellington.
A ideia do museu foi alimentada pelo pastor Samuel Câmara desde 1994, quando foi construído o Museu Histórico da Assembleia de Deus, com um acervo discreto, no térreo do Templo Central. “A igreja vem guardando estes objetos ao longo dos anos. E com a proximidade do Centenário decidimos construir um espaço específico para este acervo”, conta o pastor Ruy Raiol.
O museu é dividido em cinco salas. A primeira é a solene “História da Assembleia”, onde estão em exposição objetos pessoais dos pioneiros, entre eles os baús dos missionários Samuel Nystrom e Nels Nelson e a bússola do barco Boas Novas.
O espaço “Mensagem de Vingren” convida o visitante a conhecer a história da Assembleia através de um mural e de objetos litúrgicos, como a jarra utilizada nos cerimoniais de ceia. Já a sala “Linha do Tempo” traça o desenvolvimento da igreja no Brasil desde 1911 até os dias atuais. A mostra atraiu cerca de 300 visitantes somente no primeiro dia.
CONVIDADOS
Os familiares de Gunnar Vingren e Daniel Berg e caravanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e do interior do Pará marcaram presença no local, além de autoridades como o prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho. (Diário do Pará)