Uma trajetória de fé que fez história (Foto: Rogério Uchôa)
A história da Assembleia de Deus se faz presente em todos os cantos da antiga casa na Rua São Diogo, na Cidade Velha. Diário de anotações dos pioneiros, fotografias originais, bíblias antigas e instrumentos de orquestras são algumas das peças do acervo do Museu Nacional da Assembleia de Deus, que será inaugurado hoje, às 9h.
Logo na entrada do museu, o visitante é recepcionado por quadros que retratam os pioneiros. Na sala à esquerda, um mural conta a história da expansão de igreja no Pará e no Brasil. À frente, três cadeiras de púlpito, dispostas uma ao lado da outra, fazem referência aos primeiros cultos da Assembleia de Deus.
Para remontar esse século de história e devoção, foi necessário um demorado trabalho de pesquisa e catalogação das peças. Rosa Arraes, curadora do acervo, diz que a maioria dos objetos foram adquiridos ao longo dos anos pela igreja por intermédio de doações de fiéis e campanhas de resgate da história da Assembleia de Deus no Pará. “Conseguimos construir um memorial interessante, que traz desde os objetos utilizados nas missões pelos pioneiros até algumas pinturas feitas por Lydia Nelson, que retratam as navegações”, conta.
A residência salmão que hoje abriga o museu foi cedida pela Prefeitura de Belém. Segundo o pastor Guilherme Silva, o lugar se assemelha com a casa da irmã Celina Albuquerque. “Foi uma alegria a gente receber um espaço tão parecido com a casa de Celina, que abrigou os primeiros cultos da Assembleia de Deus no Pará. Isso fomenta mais o clima de história que queremos mostrar para a comunidade”, avalia.
Guilherme também ressalta a importância do museu para a comunidade evangélica e sociedade em geral. “Este é o primeiro museu da Assembleia de Deus no Brasil. Por isso, ele já nasceu com a responsabilidade de contar a história da nossa igreja tanto para os fiéis do Pará quanto para o resto do país”. “A Assembleia de Deus tem uma história muito bonita para ser contada. E essa história começou aqui. É importante que as pessoas conheçam a trajetória da Assembleia e reconheçam sua importância histórica”, complementa Rosa Arraes.
SERVIÇO
O Museu será inaugurado com um ato cerimonial às 9h, que contará com a presença de pastores e autoridades eclesiásticas do Brasil, Suécia e EUA. Em seguida, o espaço será aberto ao público. As visitações poderão ser realizadas de terça a domingo no horário comercial.
Dia será de festa e várias inaugurações
A igreja que congrega atualmente 10 milhões de pessoas no Brasil e que tem no Pará 4,5 mil templos ganhará hoje uma série de presentes. Além do Museu Nacional, às 9h será inaugurada oficialmente a avenida Centenário, entre a avenida Júlio César e a avenida Augusto Montenegro.
Já o Centenário Centro de Convenções, que tem 13 mil metros quadrados de área climatizada e área de estacionamento para mais de 400 carros, sendo a maior obra ligada aos 100 anos da igreja, abre as portas logo mais, às 10h.
E à noite, às 19h, acontece a primeira grande concentração no Estádio do Mangueirão, que terá shows e cultos especiaias. fonte DIARIO DO PARÁ