Em maio 64 cristãos foram presos em Adi Abeyto, uma aldeia perto de Asmara, e apenas seis pessoas desse grupo foram liberadas. Acredita-se que os outros estejam na 6ª delegacia de polícia em Asmara, onde foram levados inicialmente. Porém os cristãos podem ter sido levados para a prisão de Me"eter. No dia 2 de Junho de 2011, um grupo de 26 estudantes universitários foram presos na Faculdade Mai-Nefhi e há duas semanas os alunos permanecem sob custódia em um local não revelado. Fontes em Asmara acreditam que alguns foram levados para a prisão de Me"eter. Prisão & Mortes Me"eter é uma prisão militar remota, onde a tortura e o tratamento são extremamente cruéis são frequentes. Desde maio de 2002, pelo menos 12 prisioneiros de fé (2 mulheres e 10 homens) morreram sob custódia quando o governo eritreu começou a reprimir os cristãos não considerados dos “grupos de fé aprovados”. Três dos que morreram na prisão Me’ter: Mogos Solomon (30), Yemane Kahsai Andom (43) e Mehari Ghebrezghi Asgedom (43). Os motivos para a prisão dos estudantes universitários ainda não estão claros, mas em ocasiões anteriores as autoridades detiveram grupos iguais onde os acusavam de não estarem dispostos a participar nas celebrações do Dia da Independência. Os detidos em 2006 ficaram na prisão por quatro anos e depois foram expulsos da faculdade e convocados para o exército. A Release-Eritrea está preocupada com a segurança de todos os prisioneiros e pede a libertação imediata destes e de todos os outros prisioneiros de fé no país. Referindo-se a renovada onda de prisões o Dr. Berhane Asmelash, diretor do Release-Eritrea afirma que “é preocupante notar que os jovens são novamente alvo por parte das autoridades eritreias por praticarem sua fé de forma pacífica.” E complementa que “é triste notar que as autoridades do país continuam a tomar medidas ilegais contra os cristãos locais”. O diretor da Release-Eritrea convoca os cristãos de todo o mundo a praticarem a fé para orar e advogar em nome de seus companheiros cristãos. “Eu também peço a todos os que são a favor da justiça para que denunciem essa negação desprezível dos direitos básicos para a prática de uma fé de forma pacífica", conclui. Tradução: Missão Portas Abertas
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