Igrejas foram afetadas por onda de violência contra os cristãos
Diante da onda de violência contra as igrejas do Senegal, a Fraternidade Evangélica do Senegal (FES) realizou na sexta-feira (01/07) uma coletiva de imprensa no Centro de Grand Baptiste Yoff, que contou com a presença de todos os pastores daquele país africano. E no domingo (03/07), toda a comunidade foi convidada a orar e jejuar por esta causa. No próximo domingo (10/07), a FES organizará uma marcha de conscientização contra os ataques às igrejas.
Segundo o Pr. Mastiff Eloi, presidente da FES, algumas igrejas membros da entidade foram afetadas por esses ataques contra os cristãos. No entanto, a instituição pede à comunidade que mantenha a calma e não ceda à provocação.
Apesar desses momentos de grande tensão, os missionários de Missões Mundiais se recusam a deixar o país, pois querem cumprir a missão para a qual foram chamados por Deus. Leia a seguir o relato do missionário na capital Dacar, Dr. Humberto Chagas:
“O tempo aqui realmente “esquentou” muito, o pior dos últimos anos. A questão central foi a tentativa do presidente de passar um projeto de lei, mudando algumas coisas da eleição de fevereiro de 2012. A principal mudança seria a eleição do presidente e vice-presidente simultaneamente o que, segundo a oposição, era uma manobra para ele colocar o seu filho como vice dele mesmo. A votação seria no dia 23 de junho e neste dia houve muitas manifestações, de todas as espécies. Antes mesmo da votação, o
presidente recuou (segundo alguns, a pedido de líderes religiosos). Isso mexeu muito com os ânimos, tanto do governo (que se sentiu derrotado), como da oposição e do povo.
Dois dias depois, por conta de cortes longos de energia, o povo voltou a se manifestar, mas desta vez de formas bem agressivas. Foi um quebra-quebra geral. Muitos se aproveitaram para saquear, roubar etc. Foi muito triste e preocupante. Em Dacar há tanques do exército prontos para um combate. Como se não bastasse, nesta confusão toda, algumas igrejas foram queimadas e apedrejadas. No jornal saiu como se fossem os Testemunhas de Jeová, mas igrejas pentecostais, neopentecostais e até uma igreja batista anglofônica foram atacadas. Nós estamos bem. Não tivemos diretamente problema algum, nem nos projetos e nem nas igrejas. Na sexta (1º de julho) teve uma reunião dos pastores locais. Não pude participar, pois estava atendendo na Fábrica de Esperança. Uma reação evangélica a essa intolerância religiosa também está sendo veiculada, e uma passeata está prevista para o dia 10 de julho. Graças a Deus, estamos todos bem.”
Segundo o Pr. Mastiff Eloi, presidente da FES, algumas igrejas membros da entidade foram afetadas por esses ataques contra os cristãos. No entanto, a instituição pede à comunidade que mantenha a calma e não ceda à provocação.
Apesar desses momentos de grande tensão, os missionários de Missões Mundiais se recusam a deixar o país, pois querem cumprir a missão para a qual foram chamados por Deus. Leia a seguir o relato do missionário na capital Dacar, Dr. Humberto Chagas:
“O tempo aqui realmente “esquentou” muito, o pior dos últimos anos. A questão central foi a tentativa do presidente de passar um projeto de lei, mudando algumas coisas da eleição de fevereiro de 2012. A principal mudança seria a eleição do presidente e vice-presidente simultaneamente o que, segundo a oposição, era uma manobra para ele colocar o seu filho como vice dele mesmo. A votação seria no dia 23 de junho e neste dia houve muitas manifestações, de todas as espécies. Antes mesmo da votação, o
presidente recuou (segundo alguns, a pedido de líderes religiosos). Isso mexeu muito com os ânimos, tanto do governo (que se sentiu derrotado), como da oposição e do povo.
Dois dias depois, por conta de cortes longos de energia, o povo voltou a se manifestar, mas desta vez de formas bem agressivas. Foi um quebra-quebra geral. Muitos se aproveitaram para saquear, roubar etc. Foi muito triste e preocupante. Em Dacar há tanques do exército prontos para um combate. Como se não bastasse, nesta confusão toda, algumas igrejas foram queimadas e apedrejadas. No jornal saiu como se fossem os Testemunhas de Jeová, mas igrejas pentecostais, neopentecostais e até uma igreja batista anglofônica foram atacadas. Nós estamos bem. Não tivemos diretamente problema algum, nem nos projetos e nem nas igrejas. Na sexta (1º de julho) teve uma reunião dos pastores locais. Não pude participar, pois estava atendendo na Fábrica de Esperança. Uma reação evangélica a essa intolerância religiosa também está sendo veiculada, e uma passeata está prevista para o dia 10 de julho. Graças a Deus, estamos todos bem.”
Fonte: Junta de Missões Mundiais/Redação CPADNews