País africano tem sido palco de conflitos e ataques
Os missionários de Missões Mundiais na Guiné pedem oração para enfrentar este grande momento de tensão que vive aquele país africano. Segundo informações do missionário Filipe Santos, na madrugada do dia 19 homens fortemente armados atacaram a casa do presidente do país, Alpha Conde. Informações de agências internacionais de notícias disseram que ele sobreviveu ao ataque.
Posteriormente, Conde se dirigiu à nação pela rádio estatal dizendo que a guarda presidencial "lutou heroicamente às 3h10 (horário local)", quando sua casa foi atacada por um grupo não identificado. Pelo menos um integrante da segurança do presidente foi morto e vários ficaram feridos. Além disso, partes da casa do presidente ficaram destruídas, disse o ministro François Fall.
Conde, que foi eleito apenas sete meses atrás numa votação considerada a primeira eleição livre e justa da Guiné, pediu à população que fique calma e evite atos de represália. "Se suas mãos estão nas mãos de Deus, nada pode acontecer com você", disse ele. "Nossos inimigos podem tentar tudo, mas não interromperão a marcha do povo guineano."
Fall disse que o presidente está seguro e protegido num local não divulgado. Ele afirmou que uma investigação foi iniciada, mas que ainda é muito cedo para dizer quem esteve por trás do ataque.
A Guiné realizou suas primeiras eleições livres e justas em novembro do ano passado, meio século depois de conquistar a independência da França. Conde venceu o pleito, mas confrontos étnicos se espalharam pelo país. Partidários de Conde, integrantes principalmente da etnia Malinke, entram em choque com aliados do candidato derrotado, em sua maioria da etnia Peul.
Há grande frustração no país porque Conde não criou um governo inclusivo, empregando apenas membros de sua etnia. Outra questão é o fato de a pobreza não ter melhorado. Seu relacionamento com o Exército, que esteve por trás de todos os golpes no país, dentre eles o de 2008, tem sido tenso.
”Na capital Conacri, todos os veículos estão sendo minuciosamente revistados e barreiras militares foram montadas em todas as estradas. Estamos todos bem, mas os estabelecimentos foram fechados. Conseguimos comprar um estoque de combustível para o gerador da nossa casa e enchemos o tanque do carro. A saída da nossa cidade está tomada de militares também. Pedimos oração pela situação da Guiné e por todos os missionários que aqui estão”, diz o missionário.
Ele informa ainda que a missionária Ana Lucia Pereira está na capital, mas se encontra bem e em segurança. Um casal brasileiro da Jocum (Jovens com uma Missão) permanecerá com ela até a situação se acalmar. “Dobre os seus joelhos diante do Pai e clame pela paz na Guiné”, pede o missionário.
Posteriormente, Conde se dirigiu à nação pela rádio estatal dizendo que a guarda presidencial "lutou heroicamente às 3h10 (horário local)", quando sua casa foi atacada por um grupo não identificado. Pelo menos um integrante da segurança do presidente foi morto e vários ficaram feridos. Além disso, partes da casa do presidente ficaram destruídas, disse o ministro François Fall.
Conde, que foi eleito apenas sete meses atrás numa votação considerada a primeira eleição livre e justa da Guiné, pediu à população que fique calma e evite atos de represália. "Se suas mãos estão nas mãos de Deus, nada pode acontecer com você", disse ele. "Nossos inimigos podem tentar tudo, mas não interromperão a marcha do povo guineano."
Fall disse que o presidente está seguro e protegido num local não divulgado. Ele afirmou que uma investigação foi iniciada, mas que ainda é muito cedo para dizer quem esteve por trás do ataque.
A Guiné realizou suas primeiras eleições livres e justas em novembro do ano passado, meio século depois de conquistar a independência da França. Conde venceu o pleito, mas confrontos étnicos se espalharam pelo país. Partidários de Conde, integrantes principalmente da etnia Malinke, entram em choque com aliados do candidato derrotado, em sua maioria da etnia Peul.
Há grande frustração no país porque Conde não criou um governo inclusivo, empregando apenas membros de sua etnia. Outra questão é o fato de a pobreza não ter melhorado. Seu relacionamento com o Exército, que esteve por trás de todos os golpes no país, dentre eles o de 2008, tem sido tenso.
”Na capital Conacri, todos os veículos estão sendo minuciosamente revistados e barreiras militares foram montadas em todas as estradas. Estamos todos bem, mas os estabelecimentos foram fechados. Conseguimos comprar um estoque de combustível para o gerador da nossa casa e enchemos o tanque do carro. A saída da nossa cidade está tomada de militares também. Pedimos oração pela situação da Guiné e por todos os missionários que aqui estão”, diz o missionário.
Ele informa ainda que a missionária Ana Lucia Pereira está na capital, mas se encontra bem e em segurança. Um casal brasileiro da Jocum (Jovens com uma Missão) permanecerá com ela até a situação se acalmar. “Dobre os seus joelhos diante do Pai e clame pela paz na Guiné”, pede o missionário.
Fonte: JMM/Redação CPADNews