Sessões do Tribunal em Mian Channu, em 7 de julho, condenaram Ghulam Rasool, Amjad Iqbal e Kashir Saleem por matar Rasheed Masih em 9 de março de 2010, tendo sido condenados à prisão perpétua, que no Paquistão é o mesmo que 25 anos. O tribunal também condenou cada um a pagar cerca de 100 mil rúpias (1.153 dólares americanos) à família de Masih. “O tratamento que a polícia apresentou ao investigar o caso foi cruel. No entanto, os extensos trabalhos da nossa equipe de advogados no Paquistão e nos Estados Unidos resultaram na condenação dos três acusados,” disse Asif Aqeel, diretor da base do Paquistão do Centro Europeu para Direitos e Justiça (ECLJ). A família de Masih disse que está agradecida pelo empenho dos advogados da ECLJ, que auxiliaram o tribunal a tomar a decisão correta neste caso. Segundo o irmão da vítima, Aqeel disse que os empresários muçulmanos estavam com inveja do sucesso comercial de Rasheed Masih como comerciante de batatas em Mian Channu, porque ele era cristão. Quando a vítima, de 36 anos, se encontrou com os acusados em sua casa para discutir negócios, em março de 2010, perguntaram-lhe se ele ia se converter ao islamismo. Quando ele deu a resposta negativa, os quatro muçulmanos o espancaram até a morte com barras de ferro. O reverendo Iqbal Masih, da Igreja Paroquial em Mian Channu, disse à Compass que Masih e seu irmão eram cristãos devotos e que ambos haviam se recusado a se converter ao islamismo. Tradução: Lucas Gregório
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