Os pastores são afiliados ao Movimento Apostólico, uma rede de igrejas que tem enfrentado a interferência das autoridades e do governo cubano nos últimos anos. De acordo com a CSW, agentes de segurança do Estado e funcionários do partido comunista levaram detidos os pastores Benito Rodríguez e Bárbara Guzman para interrogatório. Os pastores foram levados para a Rua Palma Esquadra, em Camaguey, onde foram mantidos por duas horas. Eles alegam que as autoridades os interrogaram e tentaram persuadi-los a parar de realizar cultos domésticos em suas casas. No domingo, o chefe do escritório de assuntos religiosos interrompeu um culto que estava sendo dirigido pelos dois pastores e emitiu uma intimação, exigindo que eles apresentassem a prova de que a propriedade pertencia a eles. Outro pastor, Bernardo de Quesada Salomon, foi detido no mesmo dia, depois de deixar a sua casa. Ele disse que os interrogadores o pressionaram muito e o ameaçaram, para que ele desistisse de seu ministério pastoral. Um líder do Movimento Apostólico, pastor Omar Gude Pérez, está cumprindo pena de seis anos e meio sob liberdade condicional. Ele disse à CSW que a pressão sobre as redes de igrejas tem se intensificado. O pastor Bernardo disse que vários pastores, inclusive a sua esposa, Kenia Denis, foram recentemente impedidos de sair do país a fim de participar de conferências religiosas no exterior. Andrew Johnston, diretor de advocacia da CSW, disse: “Estamos profundamente preocupados com as detenções arbitrárias e intimidação dos pastores. Pedimos ao governo cubano para cessar com a perseguição a esses homens e mulheres, e que dê o registros para essas igrejas, para que atuem livremente.” Tradução: Portas Abertas
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