Decisão do país contraria pressão internacional e eleva tensão no Oriente Médio
Israel aprovou a construção de 4.300 casas no território palestino ocupado de Jerusalém Oriental, apesar da reprovação internacional pelo anúncio de novas construções em uma colônia da Cisjordânia na semana passada.
O ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, assinou a aprovação de três projetos de construção em Jerusalém, que serão realizados na parte da cidade ocupada aos palestinos desde 1967, indicou o serviço de notícias israelense Ynet.
Deste total, 1.600 casas ampliarão o assentamento judaico de Ramat Shlomo, 700 serão construídas na colônia de Pisgat Ze'ev e outras duas mil na de Givat Hamatos.
Há uma semana, o Comitê de Planejamento do Ministério do Interior de Israel também deu sinal verde para a edificação de 930 casas em Har Homa, uma colônia judaica na Cisjordânia, próxima a Belém.
Yishai vinculou a aprovação do plano aos protestos sociais no país pelo preço da moradia e o alto custo de vida.
Estados Unidos, União Europeia e outros membros da comunidade internacional condenaram a decisão israelense, que consideraram contrária aos esforços para retomar as negociações diretas de paz entre israelenses e palestinos, estagnadas desde setembro de 2010.
Frustrados perante a contínua expansão dos assentamentos judaicos em território ocupado e a detenção brusca das negociações, os palestinos tentarão no próximo mês obter o reconhecimento internacional como Estado independente na ONU, ação que Israel considera um ato unilateral contrário aos acordos de paz de Oslo (1993).
Fonte: Veja / Agência EFE VIA CPAD NEWS
O ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, assinou a aprovação de três projetos de construção em Jerusalém, que serão realizados na parte da cidade ocupada aos palestinos desde 1967, indicou o serviço de notícias israelense Ynet.
Deste total, 1.600 casas ampliarão o assentamento judaico de Ramat Shlomo, 700 serão construídas na colônia de Pisgat Ze'ev e outras duas mil na de Givat Hamatos.
Há uma semana, o Comitê de Planejamento do Ministério do Interior de Israel também deu sinal verde para a edificação de 930 casas em Har Homa, uma colônia judaica na Cisjordânia, próxima a Belém.
Yishai vinculou a aprovação do plano aos protestos sociais no país pelo preço da moradia e o alto custo de vida.
Estados Unidos, União Europeia e outros membros da comunidade internacional condenaram a decisão israelense, que consideraram contrária aos esforços para retomar as negociações diretas de paz entre israelenses e palestinos, estagnadas desde setembro de 2010.
Frustrados perante a contínua expansão dos assentamentos judaicos em território ocupado e a detenção brusca das negociações, os palestinos tentarão no próximo mês obter o reconhecimento internacional como Estado independente na ONU, ação que Israel considera um ato unilateral contrário aos acordos de paz de Oslo (1993).
Fonte: Veja / Agência EFE VIA CPAD NEWS