Os homens foram sentenciados pelo tribunal a penas de 3 a 6 meses, por terem assassinado três pessoas. A Christian Solidarity Worldwide (CSW) manifestou preocupação com as contínuas violações da liberdade religiosa na Indonésia, maior nação muçulmana do mundo. A CSW achou que as sentenças foram muito brandas. As sentenças foram dadas no mesmo dia em que a Comissão Evangélica Mundial de Liberdade Religiosa declarou que a Igreja Yasmin, em Bogor, Java Ocidental, poderia sofrer com a violência em massa, se as contínuas tensões não fossem resolvidas. A igreja foi forçada a fazer seus cultos dominicais ao ar livre, depois que o prédio foi fechado pelas autoridades, violando uma decisão da Suprema Corte da Indonésia, que permitia à igreja funcionamento normal. Muitos extremistas muçulmanos se reuniram para intimidar os cristãos e ameaçá-los, enquanto realizavam seus cultos de domingo. O presidente da Irmandade das Igrejas Batistas da Papua, reverendo Socratez Sofyan Yoman, disse que as igrejas na Papua Ocidental estavam sendo ameaçadas por militares indonésios. O reverendo Socratez classificou tais atos como “crimes humanitários”, dizendo que Puncak Jaya virou “o lugar mais cruel e desumano do mundo”. Em um relatório de urgência emitido esta semana, ele pediu o apoio das igrejas em todo o mundo e chamou a atenção da comunidade internacional para exercer pressão sobre o governo da Indonésia, levando-o a dar um fim à violência. O diretor jurídico da CSW, Andrew Johnston, disse que o pluralismo tradicional da Indonésia está corroendo a tolerância e a liberdade religiosa do país. Ele disse que o governo da Indonésia deve defender o direito dos cristãos e das minorias religiosas, lembrando-se dos direitos humanos que eles possuem. Tradução: Lucas Gregório
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