Turquia dá ultimato em nome da OTAN, Irã ameaça retaliar quaisquer ato de guerra.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Ahmet Davutoglu, disse na segunda-feira que Bashar Assad deve terminar imediatamente e incondicionalmente as operações militares contra civis, alerta ao presidente sírio que estes eram as "últimas palavras" de Ancara.
"Esta é a nossa palavra final para as autoridades sírias, nossa primeira expectativa é que essas operações parem imediatamente e incondicionalmente", Davutoglu disse em entrevista coletiva.
"Se as operações não pararem, haverá mais nada a dizer sobre as medidas que serão tomadas", disse ele sem dar mais detalhes.
Os dirigentes turcos, que uma vez apoiou Assad, pediram repetidamente para o governante sírio acabar com a violência e fazer reformas após protestos de rua contra seus 11 anos no poder que explodiu há cinco meses.
Fonte: YnetNews
Síria: Navios bombardeiam porto
Tanques e navios sírios bombardearam ontem Latakia, principal porto sírio no Mediterrâneo, matando 26 pessoas. Como a Síria proíbe a entrada de jornalistas estrangeiros no país, as informações que chegam de lá são obtidas junto a ativistas da oposição e defensores dos direitos humanos. Barcos sírios metralharam as regiões pobres da cidade e, à medida que os navios armados atacavam a costa, tropas avançavam por terra, protegidas por tanques.
Fortes explosões podiam ser ouvidas por toda a cidade. “Estamos sendo atacados por terra e pelo mar”, disse um residente do distrito de Al-Ramel, onde está localizado um campo de refugiados palestino. Segundo testemunhas, muitas casas foram destruídas pela artilharia intensa e ladrões atacaram lojas e escritórios. Pelo menos três navios participaram do ataque e soldados sírios invadiram casas. Mais de cem pessoas teriam sido presas.
A intensa operação em Latakia, cidade portuária que já foi conhecida como ponto turístico de verão, é parte da ofensiva do governo em várias cidades sírias com o objetivo de eliminar os manifestantes que querem a queda do presidente Bashar al-Assad. Desde o começo do Ramadã, mês do jejum muçulmano, em 1º de agosto, os governistas vêm atacando os principais centros urbanos do país e as regiões próximas para sufocar protestos exigindo liberdade política e o fim dos 41 anos do governo da família Assad.
Entre as vítimas do bombardeio havia refugiados palestinos, de acordo com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). “As informações sobre disparos das forças de segurança sírias, inclusive a partir de navios de guerra, contra o campo de refugiados em Al-Raml, na cidade de Latakia, causam grande preocupação à UNRWA”, afirmou a organização, em um comunicado. “Pedimos às autoridades sírias que ordenem moderação a suas forças e garantam a integridade dos civis.”
Fonte: ItOamaratyFONTE O FINAL DE TUDO