Presidente americano também anuncia o retorno de seu embaixador a Trípoli
Barack Obama vai saudar um "novo capítulo" na história da Líbia nesta terça-feira, durante uma reunião destinada a apoiar a transição no país após a queda do regime de Muamar Kadafi, segundo o texto de seu discurso divulgado pela Casa Branca. "Hoje, os líbios escrevem um novo capítulo na vida de sua nação. Após quatro décadas tenebrosas, eles podem caminhar nas ruas, livres de um tirano", serão as palavras do presidente americano no encontro dos Amigos da Líbia, que ocorre à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Obama também destacará que a missão da Otan na Líbia será mantida e exortará as forças leais ao coronel a "depor as armas", segundo a Casa Branca. "Enquanto os líbios estiverem ameaçados, a missão liderada pela Otan para protegê-los será mantida. E aqueles que continuam a resistir devem entender que o antigo regime acabou, e que é tempo de depor as armas e se juntar à Nova Líbia."
Por fim, o presidente americano vai anunciar o retorno do embaixador dos Estados Unidos a Trípoli, para reabrir a representação diplomática americana na capital líbia. "Hoje, estou em condições de anunciar que nosso embaixador voltará a Trípoli. E nesta semana, a bandeira americana, que tinha sido baixada antes que nossa embaixada fosse atacada, vai ser hasteada novamente sobre uma embaixada reaberta", completa.
Também na ONU, o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafá Abdul Jalil, agradeceu aos Estados Unidos o apoio à luta dos ex-rebeldes e prometeu que os membros do regime Kadafi terão um processo justo. Ainda segundo ele, a revolta líbia matou pelo menos 25.000 pessoas.
Kadafi
Ambas as declarações foram divulgadas no mesmo dia em que Kadafi volta a público para desmentir a queda de seu regime. "O que acontece na Líbia é uma farsa que só é possível graças aos bombardeios aéreos, que não vão durar para sempre", declarou, em nova mensagem de áudio divulgada pela TV nesta terça. "O sistema político na Líbia é um sistema baseado no poder do povo... e é impossível que esse sistema seja removido", completou.
Fonte: Veja / AFP
Obama também destacará que a missão da Otan na Líbia será mantida e exortará as forças leais ao coronel a "depor as armas", segundo a Casa Branca. "Enquanto os líbios estiverem ameaçados, a missão liderada pela Otan para protegê-los será mantida. E aqueles que continuam a resistir devem entender que o antigo regime acabou, e que é tempo de depor as armas e se juntar à Nova Líbia."
Por fim, o presidente americano vai anunciar o retorno do embaixador dos Estados Unidos a Trípoli, para reabrir a representação diplomática americana na capital líbia. "Hoje, estou em condições de anunciar que nosso embaixador voltará a Trípoli. E nesta semana, a bandeira americana, que tinha sido baixada antes que nossa embaixada fosse atacada, vai ser hasteada novamente sobre uma embaixada reaberta", completa.
Também na ONU, o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafá Abdul Jalil, agradeceu aos Estados Unidos o apoio à luta dos ex-rebeldes e prometeu que os membros do regime Kadafi terão um processo justo. Ainda segundo ele, a revolta líbia matou pelo menos 25.000 pessoas.
Kadafi
Ambas as declarações foram divulgadas no mesmo dia em que Kadafi volta a público para desmentir a queda de seu regime. "O que acontece na Líbia é uma farsa que só é possível graças aos bombardeios aéreos, que não vão durar para sempre", declarou, em nova mensagem de áudio divulgada pela TV nesta terça. "O sistema político na Líbia é um sistema baseado no poder do povo... e é impossível que esse sistema seja removido", completou.
Fonte: Veja / AFP