LIÇÃO 11 - A ÁRVORE E SEUS FRUTOS - JUVENIS


3º Trim. 2011 - JUVENIS – CPAD - Lição 11: A Árvore e seus Frutos I



TEXTO BÍBLICO Mateus 7.15-20.

ENFOQUE BÍBLICO

“Não julgueis pela aparência, mas julgai segundo a reta justiça”  (João 7.24).

OBJETIVOS

Reconhecer os falsos profetas, por meio dos maus frutos de seu trabalho.

Destacar a importância de se conhecer a Palavra de Deus para não ser enganado pelos falsos profetas.
Conhecer a natureza das verdadeiras ovelhas dec Cristo para não confundi-las com os “lobos devoradores”.
SUGESTÃO.
Suponha a seguinte situação:  Certa pessoa surge na igreja. Passa a interessar-se pelos Juvenis. Oferece sua disposição de ajudar, alega experiência. Assim, como ocorre em muitas ocasiões não se procura saber  a procedência dela. Começa  a fazer reuniões no horário dos cultos, propõe atividades no horário reservado à igreja, aos ensaios dos grupos musicais. De repente, passa a falar: “Não faz mal deixar de ir à igreja, de vez em quando”. “Tudo é  tão rotineiro” ou  “Obedecer ou não aos mandamentos bíblicos depende da ocasião”: “Não está escrito na Bíblia dessa forma”. (Fala isso, quando o professor da Escola Dominical nem o pastor estão presentes). Passe para os alunos a situação e pergunte: “Você, um aluno da Escola Dominical, instruído na Palavra como agirá?”

INTRODUÇÃO

Uma importantíssima advertência é dirigida a nós por Jesus: a vigilância contra falsos ensinadores e como identificá-los.
PELO FRUTO CONHECEMOS AS ÁRVORES (Mt7.15)
Nessa parte do Sermão do Monte, Jesus passa a recomendar prudência e o exame dos ensinadores, profetas, daqueles que se propõem a transmitir conhecimentos, lições importantes.  O Mestre adverte, para que não entremos no caminho errado, nem sigamos falsos ensinos.
É comum na Bíblia, as pessoas serem comparadas às árvores: “A árvore que viste,  que cresceu e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu”; ... “És, tu, ó rei” (Dn 4.20,22a).
O contraste está no que se diz e no que se vive: “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as suas obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra” (Tt 1.16).
OBS:  “Muitas pessoas alegam conhecer a Deus. Como poderemos saber se elas realmente o conhecem? Não o saberemos com certeza nesta vida, mas, ao contemplarmos seu estilo de vida, rapidamente perceberemos o que estimam e se organizam suas vidas, de acordo com as prioridades do Reino. Nossa conduta fala muito sobre aquilo em que acreditamos (1 Jo 2.4-6). O que as pessoas aprendem sobre Deus e sobre a fé ao observarem sua vida”  (Bíblia de Estudo Pentecostal, nota a Tt 1.16, pág. 1721).
Devemos examinar se uma pessoa realmente vive o que ensina: É uma pessoa que, nos cultos, demonstra ter respeito à Palavra de Deus? Ouve os ensinos ministrados na igreja? È reverente? Ou fica apenas conversando? Procura retirar as pessoas na hora do culto para conversar, ou incentiva as pessoas a alimentarem-se da Palavra no culto? Existem alguns que, ao falarem, ao ensinarem,  desejam atenção, pois dizem estar falando a Palavra de Deus. Entretanto, quando é outro que está ministrando a Palavra, que é de Deus, tais ensinadores não possuem uma atitude respeitosa. Em suma, o fruto revela  de qual tipo de árvore procede.
Pessoas poderão tentar enganar-nos com  a sua capa de espiritualidade. Parecem ser pessoas boas, dão a impressão de que amam a Deus, que estão interessadas no nosso bem-estar espiritual, mas são pessoas enganadoras:
Como identificar uma  pessoa que não possui o amor de Cristo em seu coração, que está tentando enganar? Pelos frutos: “Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?”  (Mt 7.1). Logo, tal pessoa mostrará com palavras e obras seu caráter. È  necessário que cada um veja com os seus próprios olhos. Assim Tiago salientou: “Porventura, deita alguma fonte alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce”  (Tg 3. 11-12).
Quando uma pessoa procura uma árvore frutífera, , deseja comer seu fruto. O fruto deve ser correspondente ao da árvore: da figueira, espera colher figos; da laranjeira obtêm-se laranjas. Assim, cada fruto mostra a sua procedência,  a qual árvore ele corresponde: não dá para não perceber:“Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto” (Lc 6.43).
Muitas pessoas se aproximam de nós, afirmando serem cristãs. Entretanto, Jesus não ordena que prestemos atenção à aparência,  mas aos frutos. Inicialmente, certos ensinadores podem dar-nos impressão de serem espirituais, mas se os observarmos, veremos que não dão frutos dignos de arrependimento.  O verdadeiro teste para um profeta ou um ensinador  são suas obras. Em primeiro lugar, ele pratica, age conforme os ensinamentos da Bíblia?
Na natureza, existem árvores  frutíferas ou não. Não existe maneira de um fruto não ser identificado com a  árvore:“Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons” (Mt 7.18).
Devemos tomar cuidado, no entanto, para não rejeitar alguém que faz a obra de Deus.  Jesus advertiu, a fim de que o nosso julgamento, não fosse motivado pela aparência: “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”  (Jo 7.24). Estas palavras ditas por Jesus referem-se àqueles que O julgavam pela aparência. Devemos ter o especial cuidado para não rejeitarmos a mensagem divina.
O PERIGO DOS FALSOS PROFETAS
Em primeiro lugar, vamos analisar o papel dos profetas. Estes eram portadores da mensagem divina, possuíam relacionamento firme com o Senhor, advertiam o povo contra os pecados e possuíam notável sensibilidade: choravam pela situação de desobediência do povo ou  quando profetizavam fatos tristes. O profeta verdadeiro sofria com o povo. Deus também utilizava o profeta para trazer mensagens confortadoras: “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus” (Is 40.1). Além de dizer ao povo as palavras de Deus, ao profeta eram revelados acontecimentos do futuro. No Novo Testamento, o profeta constitui-se em um dom ministerial: “Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras” (At 15.32).  
Hoje, encontramos muitas pessoas que se introduzem na igreja para tentar colocar ensinos falsos na mente das pessoas, ou tentar fazê-las distanciar de Jesus.. Um falso profeta ou ensinador é aquele que possui  o objetivo de chamar a tenção sobre si, ser o centro da atenção, divulgando ensinos que contrariam as verdades bíblicas.

Nesta parte do Sermão do Monte, Jesus passa a admoestar-nos sobre a prudência e a vigilância no tocante  aos profetas e falsos mestres.
Em todas as épocas, sempre existiram bons profetas e maus profetas. Elias lutou contra os profetas de Baal (1 Rs 18). Jeremias não era aceito pelos seus irmãos judeus, pois declarava, reiteradas vezes que eles deveriam entregar-se ao rei da Babilônia. Foi considerado antipatriota, quando, na verdade, declarava a mensagem de Deus. Levantou-se contra Jeremias o falso profeta Hananias: “E disse Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta: Ouve, agora, Hananias; não te enviou o Senhor, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras” (Jr 28.15). Hananias acabou morrendo, pois transmitira uma mensagem não ordenada ao povo, criando confusão na mente das pessoas em um momento delicado que  nação de Israel vivia; estava para ser levada cativa a Babilônia
O problema é que os falsos profetas  possuem especialmente duas atitudes: 1) opõem-se aos profetas, aos ensinadores de Deus; 2) Em segundo lugar, suas palavras são aparentemente agradáveis: Eles não alertam sobre os perigos que podem atacar o povo de Deus, pois seguem o erro.
O ensino dos falsos profetas  está presente o engano. Seu ensino está voltado à satisfação da carne, a libertinagem, como  se o pudéssemos permitir o pecado em nossa vida. Deus exige santidade de nós (1 Pe 2.9-10).
Podemos observar como agem tais profetas ou ensinadores, quanto ao seu caráter. Alegam ser inteligentes, mas semeiam a discórdia; não são amantes da paz: “Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria. Contudo, se vocês abrigam no coração inveja amarga e ambição egoísta, não se gloriem disso, nem neguem a verdade. Esse tipo de ‘sabedoria’ não vem dos céus, mas é terrena; não é espiritual, mas demoníaca”(Tg 3.13-15 - NVI).
Observemos o contraste como age aquele que possui a sabedoria de Deus: “Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bom frutos, imparcial e sincera”  (Tg 3.17).
O perigo dos falsos profetas está no descuido, no relaxamento dos padrões morais, não dando importância ao ensino da Bíblia. Uma pessoa desprevenida, não vigilante, poderá não perceber que está sendo arrastada para o mal. Afinal, eles comunicam seus ensinos, com palavras macias. Fingem preocupação com seus liderados. Os cristão devem examinar, constantemente, a Bíblia, para não seguir falsos ensinos.
Não podemos ir pela aparência, pela simpatia,  mas observar os frutos e o ensino ministrado.
LOBOS E NÃO OVELHAS
Antes de tudo, observemos a atitude de uma ovelha:  “E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas, de modo nenhum, seguirão o estranho; antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”  (Jo 10.4-5). Uma ovelha segue Jesus; não obedece a estranhos. De igual forma, nós temos de aprender os ensinos de Jesus. Assim quando ouvirmos algo estranho, contrário a Seus mandamentos, saberemos rejeitá-los.
Os falsos profetas, falsos mestres, fingem-se de ovelhas para atrair as pessoas. O Mestre deixou-nos um solene aviso: “Eis que vos envio como ovelhas no meio dos lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas”  (Mt 10.16).

Sempre existiram aqueles que o seu objetivo não é levar as pessoas a Jesus; não é fazer com  que elas cresçam por meio de Cristo. O seu objetivo é reunir discípulos  não para Jesus, mas para eles mesmos.  São “lobos”, porque não têm compromisso com Deus, desejam aproveitar-se das ovelhas:“Assim diz o Soberano, o Senhor: Ai dos pastores de Israel que só cuidam de si mesmos! Acaso os pastores não deveriam cuidar do rebanho? Acaso os pastores não deveriam cuidar do rebanho? Vocês comem a coalhada, vestem-se de lã e abatem os melhores animais, mas não tomam conta do rebanho. Vocês não fortaleceram  a fraca nem curaram a doente nem enfaixaram a ferida. Vocês não trouxeram de volta as desviadas nem procuraram as perdidas. Vocês têm dominado sobre elas com dureza e brutalidade”  (Ez 34.2b-4 - NVI).  Aquele que possui compromisso com a obra de Deus, cuida das ovelhas: trata das feridas, procura as perdidas.
Os falsos ensinadores não se preocupam com o bem-estar das ovelhas, de conduzi-las a um compromisso com Deus, para que elas possam desenvolverem-se espiritualmente e ir ao Céu.
Paulo era um homem de Deus, tal como o pastor que defende as suas ovelhas da investida do lobo, ele mostra seu cuidado com a Igreja e manifesta uma preocupação. Essa preocupação de Paulo demonstra seu amor aos cristãos: “O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura. O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo” (2 Co 11.2-3 – NVI). Uma estratégia dos falsos mestres e profetas é empregar a astúcia contra os desavisados.
Antes de sua viagem para Roma, ele deu conselhos importantes aos líderes de Éfeso. Ele iria a julgamento. Assim aconselhou: 1) Vigilância dos líderes: “Olhai , pois, por vós mesmos e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”  (At 20.28). Os líderes deveriam vigiar sua vida e também exercer vigilância positiva sobre os liderados. O professor da Escola Dominical deve saber que livros estão sendo lidos, que filmes estão sendo vistos para poder orientar. 2)Paulo destacou o porquê da vigilância: “Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho”  (At 20.29); 3)Paulo mostrou a finalidade desses “lobos cruéis”: “E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si” (At 20.30). Os falsos profetas desejam popularidade, serem admirados, tendo discípulos a seu redor. Já o líder verdadeiro forma discípulos para Jesus.

 OS QUE SÃO DE DEUS DÃO BONS FRUTOS

Aqueles que são de Deus dão bons frutos e esses frutos são apreciados, pois são pessoas que trazem benefícios, crescimento espiritual a outros:“Bendito é o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro,e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano da sequidão, não se fadiga nem deixa de dar fruto” (Jr 17.7-8).
Os que são de Deus dão bons frutos; já os falsos mestres são infrutíferos. Judas assim os caracteriza: “E apascentando-se  a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas” (Jd 12b). Observemos os falsos mestres :1) “Apascentam-se a si mesmos sem temor” – Eles mesmos dirigem suas vidas sem temor a Deus – Aponta para um viver egoísta, só pensam em si, não nos outros. Não desejam ser apascentados por Cristo; 2) “Nuvens sem água”. Água simboliza  a vida; mas os falsos mestres não transmitiam a palavra da vida, Jesus; 3) Os falsos mestres não possuem estabilidade espiritual: “Eram levados pelo vento de uma para outra parte”; 4)O resultado: os falsos mestres eram a) “como árvores murchas, infrutíferas” – não davam fruto; b) eram como árvores “duas vezes mortas” – Antes, estavam mortos em seus pecados e receberam a vida que há em Cristo; agora se desviaram da verdade e regressaram ao estado da morte; c) desarraigadas – não possuíam raiz. Uma árvores sem raiz em uma tempestade facilmente será derrubada.
Devemos lembrar que falsos mestres são aqueles que conheceram a verdade, mas depois a negaram. Em suma, não possuíam fruto. Nossos maiores inimigos não são externos; são aqueles que tentam introduzir de modo secreto falsos ensinos, esses receberão repentina destruição: “No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”  (2 Pe 2.1 – NVI)
O cristão verdadeiro dá fruto com perseverança; a semente foi lançada em boa terra:  “E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom e dão fruto com perseverança”  (Lc 8.15).

O HOMEM ENXERTADO EM CRISTO, DÁ BONS FRUTOS

Jesus afirmou que nós devemos estar ligados à videira. Os ramos que não estão em contato com a videira, não recebem a seiva. Esses galhos logo ficam secos, infrutíferos e morrem; assim são cortados e queimados: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará, e os colhem e  lançam no fogo, e ardem” (Jo 15.6).
Nós fomos enxertados na videira verdadeira, Cristo  (Jo 15.1). O segredo para dar fruto é permanecer em Cristo, ele nos capacita a dar fruto: “Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer”  (Jo 15.5).
Algum problema? Existe esperança para a árvore cortada: “Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos” (Jó 14.7). A Palavra é como água que traz vida (Jó 14.8).
Sejamos frutíferos: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça,  afim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda”  (Jo 15.16).
O JOVEM DIANTE DE FALSOS ENSINADORES
Em primeiro lugar, devemos examinar as Escrituras para ter certeza das verdades bíblicas. Os crentes de Beréia nos dão valioso exemplo: “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas deram assim” (At 17.11). Não ache que já sabe o suficiente para não cair em erro. Confira o ensino com a Bíblia aberta! O aluno não deve esquecer de levar a Bíblia para a Escola Dominical e para os cultos. Deve meditar, lê-la em casa.
Um segundo passo é orar como Paulo fez: “Não  cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda  a sabedoria e inteligência espiritual” (Cl 1.9b). Pedir sabedoria, discernimento para separar o falso do verdadeiro. Nós, professores, devemos fazer esta oração por nós e por nossos alunos.

Um terceiro passo é a vigilância: “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas”  (Cl 2.8a).
O quarto passo é não se precipitar. Procure ouvir bem os ensinos. Em caso de dúvida, procure alguém mais experiente.
O quinto passo é convidar outros para estar presente na Escola Dominical, nos cultos de doutrina. Esta é uma medida preventiva. Na Medicina, existem medidas de ação, quando a pessoa está doente; outras medidas são preventivas (a profilaxia). As vacinas constituem uma prevenção contar a doença, evitando que ela se dissemine e a população seja atingida. Vacine-se contra os falsos ensinos: por meio do estudo constante da Bíblia, por meio da freqüência aos cultos e à Escola Dominical.
CONCLUSÃO
Vivemos dias difíceis, dias trabalhosos como a Bíblia afirma.
 È necessária a vigilância firme para não aceitar ensino que não esteja em conformidade com os padrões bíblicos.
Os falsos mestres não cessam de semear dúvidas e ensinos enganosos.
Entretanto, temos o Espírito Santo e a Palavra de Deus a iluminar-nos.
Louvemos a Deus: “Abre-nos teu santo Livro!/Brilhe em nós a luz dos céus! Esclarece todo o engano/ E dos erros livra os teus!/Ilumina – Ilumina/Nossas almas, Rei dos céus! Nossas almas, Rei dos céus!”  (2a estrofe do hino 557 da Harpa Cristã).
Colaboração para o Portal Escola Dominical - Profª. Ana Maria Gomes de Abreu (Inn Memorian).