Ao Mestre
Amado (a) quero lembrar-lhes acerca do preparo e a apresentação da lição:
É parte dos deveres semanais do professor.
- Prepare bem a lição durante a semana, para isto use materiais necessários para seu maior aproveitamento, ou seja, a Bíblia, livros, comentários, dicionários bíblicos e secular, etc.
- Uma das etapas no preparo da lição, é a oração: por isso estude com oração e dedicação, pedindo a Deus que o (a) guie pelo seu Espírito. O trabalho do SENHOR merece nossa maior abnegação e esforço.
- Aos domingos procure chegar pelo menos 10 minutos antes do inicio da EBD. Freqüente as reuniões de estudo para professores. Sabendo que certo domingo não vai estar presente avise com antecedência, para que o superintendente tenha tempo para substituí-lo (a).
- O objetivo da EBD é o ensino da Palavra de Deus, não gaste, pois o seu tempo com coisas que não edificam.
- Vá para diante da classe, senhor do assunto a ser estudado, ou seja, totalmente inteirado do assunto a ser ministrado, o êxito do professor depende de sua consagração e preparo.
- Mostre interesse por cada aluno da classe, ore por eles. Visite-os, principalmente se estiverem enfermos ou faltando a EBD.
- Dê um bem-vindo aos visitantes, convidando-os a se matricularem ou voltarem sempre.
- Lembre-se que o primeiro dever do professor da Escola Dominical é agir e orar diante de Deus no sentido de que todos os seus alunos aceitem ao SENHOR JESUS COMO SALVADOR. Na classe sempre há pessoas não salvas, convide-as para aceitar o Senhor Jesus, como Salvador.
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Ø Entender e definir o relativismo, compreendendo o sentido dos valores morais contidos na Palavra de Deus, discernindo os valores mundanos.
Para refletir
“Escute, meu filho. Seja sábio e pense seriamente na sua maneira de viver.” (Pv 23.19 – NTLH).
Os preceitos absolutos de Deus, contidos na Bíblia Sagrada são o referencial para orientar nosso comportamento e nossas atitudes em nosso dia-a-dia.
Texto Bíblico em estudo: Mt 5.13-16
Introdução
Os valores cristãos não devem ser misturados com o mundano, devemos nos esforçar para influenciar os que estão ao nosso redor. Se formos semelhantes ao mundo, que importância teremos para o reino de Deus?
Sejamos sábios.
Relativismo – o que é isso?
Vejamos o que nos diz o dicionário:
Atitude ou doutrina que afirma que as verdades (morais, religiosas, políticas, científicas, etc.) variam conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos.
O relativismo moral que está em pauta em nossos dias, e presentes na Mídia e nos meios de comunicação, é a corrente humanista que ensina e inexistência de normas, de verdades, e de moral precedentes da Vontade Absoluta de Deus.
Este pensamento anticristão está fundamentado em duas correntes seculares: no materialismo filosófico e no existencialismo defendido pelo pensador francês Jean Paul Sartre. Segundo Sartre, a única realidade no Universo é o mundo físico e material, nada existe além deles.
É ateísta, nega a realidade espiritual, nega a existência de anjos, negam os milagres e a criação do homem e do Universo pela ação de um Deus Criador.
E por essa razão, não crê em qualquer principio, verdade, moral ou ética proveniente de Deus.
Que perigo correm nossas crianças e adolescentes à mercê dessa filosofia maléfica!
Os preceitos e preceitos de Deus são absolutos e imutáveis
Da mesma forma que Deus não muda, seus preceitos, suas ordenanças também não (Ml 3.6).
As ordenanças de Deus permanecem para sempre, inalterável, pois como foi o SENHOR que nos criou, seus preceitos são para nosso bem, e são plenamente completos e atuais para o ser humano de qualquer época e idade – Deus é Soberano sobre todas as coisas, conhece nossas necessidades sejam de ordem espiritual, material ou emocional, ninguém nos conhece como ELE, nem nós mesmos, somos mutáveis e erramos, Ele é conhecedor de todas as coisas, e quer o melhor para nós.
Deus é SENHOR de todas as coisas, e conta com aqueles que O amam e permanecem fiéis a Ele, que amam e cumprem seus mandamentos, pois são plenamente absolutos nas mais variadas circunstancias que venhamos a viver, através das verdades e valores contidos na Palavra de Deus somos direcionados em todos os aspectos de nossa vida.
Precisamos ter em mente que os princípios e preceitos bíblicos são universais. Em outras palavras, podemos dizer que, não foram estabelecidos apenas para uma determinada época ou região, ou nação, mas para toda a humanidade e em todos os tempos.
Valores em conflito
O relativismo arruína a vida m geral. Em primeiro lugar, porque os valores espirituais são tidos como inexistentes, ou, no máximo, como algo particular de cada um.
Vivemos dias em que “todos têm razão” – a frase que ouvimos frequentemente é: “comigo é assim” – aí pergunto a tais que assim dizem: “mas com Deus está tudo certo?”.
Sob este prisma em que vivemos, há uns dois anos atrás, fiquei estarrecida ao ouvir uma determinada autoridade brasileira dizer que “Deus é produto da mente humana e não um Ser Pessoal” – isso é materialismo existencialista puro e explicito.
O Relativismo trata os valores morais como dependentes das circunstâncias do momento e não como padrões universais. Para os adeptos do Relativismo, prevalece a tese de que a sociedade detém o direito de convencionar entre si os padrões éticos que melhor lhe convém, sem admitir os valores eternos estabelecidos pelo próprio Deus e contidos na Bíblia Sagrada.
Deus é a fonte de todo o bem e de toda a bondade (Sl 86.5; 119.64-68), portanto fazer o bem, o correto, é algo que provém de próprio Deus. Portanto, o homem sendo uma “projeção” de Deus na Terra, deve mostrar isso em suas atitudes:
o Ser justo;
o Ser fiel;
o Abominar a mentira, o engano, a falsidade, não ser imparcial, não praticar favoritismo, não fazer acepção de pessoas.
Para Deus não existe dualidade, ou você está Nele ou não, ou pratica o bem ou o mal, ou obedece Sua Palavra ou desobedece.
O valores cristãos
O apostolo Paulo na epistola aos corintios nos diz:
“Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar. Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.”1 Co 10.32,33;11.1 – ARC)
Vemos que o que caracteriza o cristão é o fato de seu comportamento e caráter ser resultado de uma vida transformada pelo Espírito Santo.
O comportamento é considerado um conjunto de atitudes e maneiras de se reagir em face ao meio social em que vive. O comportamento cristão deve identificar-nos com a Vontade de Deus.
Uma série de fatores atua no ser humano e dá motivo para que a pessoa venha agir dessa ou daquela maneira. Estes agentes podem ser de natureza interna, isto é, da própria pessoa, como também pode ser de natureza externa.
Seja de uma ou de outra forma, nós sempre temos condições de reagir ao estimulo que nos advém, com uma resposta comportamental que demonstre em nós que pertencemos à Deus, e que obedecemos seus preceitos, pois Nele está toda a verdade e sabedoria.
Como todas as pessoas os cristãos também tem o direito de ação, somos dotados de livre-arbítrio. Muitas vezes os cristãos são considerados como pessoas bitoladas que vivem sob um jugo terrível, pensam que somos obrigados a viver uma vida de sacrifícios – enganam-se os que assim pensam – não somos obrigados a coisas alguma, todo o nosso viver é voltado de forma a obedecer os preceitos divino, por amor à Deus.
O verdadeiro cristão comporta-se de maneira a agradar a Deus, a estar em harmonia com seu Criador, para isso devemos:
O amor a Deus é a nossa fonte de conduta, é o alicerce da conduta do cristão, pelo fato de ser um sentimento sublime e envolvente e que produz bem-estar e felicidade. É assim que os cristãos se sentem em relação aos preceitos e ordenanças divinas, ao cumpri-las nos envolve um sentimento de bem-estar e gratidão à Deus, que por nos amar quer o melhor para a nós, e seus preceitos nos conduz à uma vida de paz plena e satisfação pessoal.
O ser humano possui valores e virtudes em sua própria natureza que lhe conferem condições de viver bem, desde que esses valores e essas virtudes sejam bem administrados.
Devemos policiar-nos de forma a não cairmos no erro de adquirirmos maus hábitos.
O hábitoé uma disposição adquirida, é uma aptidão que a pessoa adquire, e quanto mais pratica mais automático ele se torna.
Os maus hábitosexercem grande influencia na formação do caráter, sendo por essa razaõa necessário, que haja um certo cuidado afim de que, maus hábitos não sejam aprendidos, e muito menos aprendidos.
Existem uma série de maus hábitos que, mesmos depois de adquiridos, devem ser evitados, e mudados para que os bons hábitos possam ser instalados e vivenciados como nos ensina o apostolo Paulo em Colossenses 3.8-10:
“Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a Imagem Daquele que o criou.”
Os bons hábitos devem ser desenvolvidos e cultivados que são próprios de uma vida transformada pelo poder de do evangelho de Cristo (Ef 5.1-21).
Conclusão
A Bíblia Sagrada é o único livro que tem por autor o próprio Deus. Nela estão registrados todos os mandamentos, preceitos de Deus para com o homem.
Através dela aprendemos a porta-nos de maneira correta em relação a Deus, ao próximo e consigo mesmo.
A pessoa que aplica os ensinamentos da Palavra de Deus à sua vida, certamente terá um comportamento exemplar e uma vida moral equilibrada que o conduzirá a uma existncia feliz, porque a Bíblia nos ensina uma vida de bom comportamento, pureza e santidade (Sl 34.12-14), para aqueles que desejam herdar os céus (Sl 15).
Portanto, diante de uma sociedade secular, entregue de corpo e alma ao Relativismo moral, oremos à Deus, com as palavras do Salmo 119.94:
“Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos.”
Somente assim cumpriremos a Vontade de Deus, e faremos a diferença necessária, começaremos a influenciar de forma admirável aos que nos cercam e cumpriremos em nós Mateus 5.13,14, pois seremos:
Ø Sal da terra – influenciaremos a sociedade que nos cercam
Ø Luz do mundo – mostraremos diferença nas ações, palavras e comportamento.
Deus vos abençoe!
DINÂMICA
LIÇÃO 11 – VALORES EM CONFLITO
Luz, onde ela está?
Material:Uma vela.
Objetivo: conscientização da necessidade de brilhar em meio à sociedade.
Desenvolvimento:ambiente escuro (ideal se for feito à noite ou em sala que possa ter as janelas fechadas)
1. Peçam aos alunos que façam um círculo, sugerir que fechem os olhos e façam uma oração silenciosa, por alguns minutos; enquanto isso apague as luzes do ambiente.
2. Comentar sobre a escuridão do ambiente, se é confortável ficar assim sentado no escuro, o que eles fazem quando acaba a luz.
3. O coordenador acende uma vela e lê o texto de Mateus 5, 14-16.
4. Perguntas:
- O que quer dizer este texto?
Adianta eu acender esta vela e colocá-la atrás de mim? (coloque a vela acesa atrás de você)
- Melhora se eu colocar a vela a minha frente e mais para o alto? (mostre a vela).
- E se cada um de nós tivesse uma vela, ficaria mais claro?
5. O coordenador levanta e dá a cada participante uma vela, mas não acende.
6. Perguntas:
6. Perguntas:
- Ficou mais claro? Não, por que? O que falta?
- Cristo disse que ele era a luz do mundo, de que luz ele está falando?
- Ele quer iluminar os cantos escuros do mundo, como? Através de sua Palavra, de seu amor, de sua morte na cruz.
- você é essa luz
- você é essa luz
- E o que Cristo diz desta luz, ela deve ficar escondida?
- O que nós devemos fazer com esta luz?
Aplicação:
Se essa luz deixar a escuridão in fluência-la – ela iluninará?
Dessa maneira não devemos nos deixar influenciar com o relativismo moral do mundo, se assim fizermos, não teremos a Luz de Cristo em nós – não iluminaremos, seremos absolvidos pelas trevas – deixaremos de ser LUZ.
Conclusão:
Deixar um momento de reflexão e oração; acender as luzes da sala e apagar a vela.
Pedir que falem sobre o que pensaram e sugerir uma atividade para levar a luz de Cristo para outros.
Deixar um momento de reflexão e oração; acender as luzes da sala e apagar a vela.
Pedir que falem sobre o que pensaram e sugerir uma atividade para levar a luz de Cristo para outros.
(Adaptação)
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva