Mudança de governo pode favorecer cristãos na Líbia



Líbia está em 25º lugar na classificação de perseguição mundial da Portas Abertas

Mudança de governo pode favorecer cristãos na Líbia
Agora que os rebeldes atacaram Trípoli, existem crescentes rumores que sugerem que o líder líbio, coronel Muammar Kadhafi, poderia estar planejando sua fuga para a Venezuela ou Cuba. Nesse meio tempo, a União Europeia pediu a Kadhafi que renuncie a seu cargo presidencial.

Para Todd Nettleton, da Voz dos Mártires, a mudança de molde pode favorecer aqueles que procuram por liberdade, especialmente os cristãos. A Líbia está em 25º lugar na classificação de perseguição mundial da Portas Abertas.

“A situação melhorou desde que ocorreram casos de perseguição contra muçulmanos que se converteram ao cristianismo. Existem algumas igrejas na cidade de Trípoli que foram autorizadas a ficar abertas e realizar cultos, mas elas são tratadas como cultura de estrangeiros.”

A Líbia adere à lei islâmica, então todos os cidadãos são muçulmanos sunitas “por definição”. A conversão ao cristianismo é proibida e existem poucos cristãos líbios no país. Nettleton explica: “Haverá perseguição sempre que um muçulmano trocar sua fé e começar a acreditar em Jesus. Essas são as pessoas que enfrentam a perseguição pesada.” 

Nettleton diz também que “ainda há muitas dúvidas neste momento e precisamos orar para que os cristãos sejam protegidos, pois as pessoas que irão assumir os papéis de autoridade podem reconhecer ou não os direitos dos grupos minoritários”.

Atualmente, a maioria dos cristãos líbios é forçada a se reunir com outros cristãos e seguir a Jesus em segredo. As pequenas comunidades cristãs existentes são, na grande maioria, formadas por migrantes e trabalhadores estrangeiros.

Com o rigoroso controle de Kadhafi sobre o país, o evangelismo tem sido difícil e toda a literatura cristã que entrou no país foi por contrabando. Nettleton indica que “é muito cedo ainda, mas os cristãos podem orar para que ocorram mudanças nas leis líbias e para que os trabalhos e literaturas cristãs possam entrar livremente no país.”
 

Fonte: Persecution/Missão Portas Abertas