O pastor José Carlos Silva Barbosa e a irmã Charlene Guedes organizaram a primeira confraternização de Obreiros da AD Coremas (Presbíteros, Diáconos, Auxiliares e suas Esposas), na noite desta quinta-feira, 22/12/2011, às 19:00h.
A confraternização foi organizada em duas partes: um culto relâmpago e um jantar.
No culto relâmpago, como de costume, foi lida a palavra, bem como dada oportunidade para alguns irmãos cantarem, a exemplo do irmão Vanzinho e do irmão Manduca. A irmã Charlene abrilhantou a assembleia cantando o Hino "Sabor de Mel", de Damares.
O Pastor Carlos Barbosa, ao ministrar a Palavra com base no texto da leitura oficial, frisou a importância da união dos membros do corpo de Cristo (citando João 17:21), condição imprescindível para o crescimento e o progresso da igreja de Cristo. "Somos membros uns dos outros, e cada membro em particular tem sua importância para o Dono da Obra que o chamou, por mais que alguém se julgue insignificante. Ninguém é insignificante para Deus nem para a Igreja como Corpo de Cristo", admoestava Pastor Barbosa.
Transportando o sentido de cooperador para ferramenta, contou-nos o Pastor Carlos uma alegoria sobre o desentendimento das ferramentas de uma determinada Oficina:
Aconteceu num belo dia de verão. Um carpinteiro trabalhava alegremente em sua oficina. Terminando o serviço, ele arrumou as ferramentas sobre a banca e foi para casa. E na oficina reinava um silêncio. Nisto as ferramentas começaram a discutir uma com a outra e resolveram, então, fazer uma reunião. O senhor Martelo ia ser eleito para a presidência da equipe, quando o senhor Serrote, contrariado, começou a reclamar:
- Eu protesto! O senhor Martelo, ele é muito barulhento. Perturba todas as reuniões. Ao invés dele ser presidente, o que ele devia fazer era retirar-se, pois ele não sabe agir sem bater em alguma coisa ou em alguém.
- Se eu tiver que sair da oficina por esta razão, respondeu o irmão Martelo, o irmão Serrote deverá sair também, pois ele é muito áspero e agudo. E mal ele recebe qualquer pancada, sai-se logo com aquele barulho irritante.
- Pois bem, se é assim, falou o irmão Serrote, que se dirá do irmão Arco de Pua? Ele é tão inútil que quando acaba de trabalhar, a única coisa que se vê é um simples buraco e um monte de pó.
E o senhor Arco de Pua levantou-se e disse assim:
- Se é da vontade de todos que eu me retire, tá bem, eu vou me retirar.
E nisto a irmã Chave de Fenda logo tomou a palavra e disse:
- Se o irmão Arco de Pua precisa sair, declarou, acho melhor eu ir também. Contudo, se eu for, deverá acompanhar-me a irmã Régua, pois ela importuna. A irmã Régua é exigente, quer sempre que todos sejam perfeitos e sempre fica reclamando que a hora é pra isto, que a hora é pra aquilo, que as horas são compridas.
E a irmã Régua arrumou-se contrariada e falou:
- Está bem, sairei. Mas deverá ir comigo a irmã Plaina. Ela, coitada, dá impressão que faz muita coisa, mas realmente não faz é nada. Seu trabalho é muito superficial, quando poderia ser um pouco mais profundo.
- Está bem! Está bem!, retrucou a irmã Plaina, sejam como os senhores desejam. Irei! Mas a irmã Lima deverá sair também, visto que todas as vezes que ela está em atividade, deixa todo mundo arrepiado.
E em meio a toda esta confusão, abriu-se a porta e entrou o Carpinteiro. Naturalmente todos calaram-se. O Carpinteiro vestiu o avental e aproximou-se da banca. Tinha perante si a planta de um lindo púlpito, o qual deveria ser usado mais tarde para a pregação da Santa Palavra de Deus. E logo o Carpinteiro se pôs a trabalhar pegando a Régua e, em seguida, o Serrote, servindo-se deles. Usou o Martelo, o Arco de Pua e a Chave de Fenda. Trabalhou muito tempo com a Plaina em sua mão e por fim, apanhando a Lima, alisou as partes ásperas, arredondando tudo. E o sol se pôs e o dia findou-se. E o púlpito estava perfeito. O Carpinteiro sorriu e retirou-se alegremente. E depois que o Carpinteiro saiu, as ferramentas todas ficaram olhando contentes o bom trabalho que tinha sido feito pelo Carpinteiro. E estavam pensativas, lembrando-se de como o Carpinteiro usou cada uma delas para um trabalho diferente. Ninguém discutiu mais, pois agora compreendiam que o Carpinteiro tinha, para cada uma delas, um trabalho próprio e que nenhuma podia fazer direito o trabalho da outra. Qualquer uma, em si, poderia parecer inútil, mas na mão do Hábil Carpinteiro, eram Cooperadoras na Obra que Ele quis fazer. Fim.
"Segundo esta alegoria, portanto, admoestava o Pastor Carlos, ninguém é desprezível na Obra de Deus. Cada um foi chamado para uma obra peculiar, de acordo com sua capacidade, sua índole, seu modo de ser, seu temperamento, visto que cada pessoa é única e ninguém pode trabalhar sozinho, mas em consenso, buscando sempre alcançar os objetivos propostos. Neste ínterim, todos são COOPERADORES da Casa de Deus". O pastor Carlos também pedia aos irmãos que em 2012 continuassem a trabalhar com empenho na Casa de Deus, se possível, dando mais de si, cada um, empenhando-se mais que em 2011. Louvado seja o Nome de Jesus para Sempre. Amém!
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