Divórcio, por que?



          Você está se alegrando com o divórcio como se tivesse alcançado uma vitória? No entanto, já se esqueceu que um dia você prometeu amor eterno e fidelidade a esse que hoje  está  sendo execrado. Que amor é esse, que ontem se amavam, e hoje não amam mais? Onde está o cumprimento da palavra de Deus nessa união, porque Jesus afirmou que serão os dois uma só carne, e o que Deus uniu não separa o homem. Quem  selou essa união que acabou dessa forma, e onde está  a reciprocidade nos momentos difíceis que  enfrentam juntos?  
          Amados em Cristo, dado ao grande número de divórcios e separações que ocorrem constantemente a nossas vistas, não poderíamos nos acomodar e aceitar esse acontecimento catastrófico de braços cruzados, pois a palavra do Senhor exorta dizendo:
"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". (Romanos 12.2).
E certamente, o divórcio não é agradável aos olhos de Deus, ao contrário é uma epidemia maligna que enferma e sucumbi o corpo familiar.
O nosso objetivo não é criticar os que se encontram nessa situação, ao contrário, o nosso desejo é confortá-los e levar a esperança em Cristo, como também, alertar aqueles que estão na iminência desse acontecimento, em especial a mulher, a qual acaba sendo a maior vítima desse sinistro que assombra e agoniza o século presente.
Mas a palavra de Deus revela que a mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola destrói com as suas próprias mãos. Portanto mulher, vigie, ore, jejue e busque no Senhor a perpetuação do bem estar da sua família. Seja sábia, no Senhor, e edifique a sua casa.
Jesus já previa o abalo que haveria de vir sobre a família no fim dos séculos, podemos observar no  Evangelho de Marcos 13.3-12, que estando Ele assentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago, João e André lhe perguntaram em particular: "Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá quando todas as coisas estiverem para se cumprir. E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer:
Olhai que ninguém vos engane, mas importa que o Evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações: O irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais e os farão morrer".
Essa é uma das maiores evidências que estamos vivendo os últimos tempos, e todas essas coisas acontecem continuamente, porque a palavra do Senhor está se cumprindo, mas os servos de Deus precisam estar atentos a tudo isso, o mundo precisa ver a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não serve, e buscar a vontade do Deus Pai para não ser surpreendidos no grande e terrível dia do Senhor, na vinda do Mestre para arrebatar os seus escolhidos, porque o fim está próximo.
E o alvo de satanás para a destruição da família é o casamento, a primeira instituição ordenada por Deus ao homem, porém, satanás de imediato, tratou de inventar o divórcio para dissolver a união designada pelo Criador.
Mas os seguidores de Cristo precisam estar imunes a ação do maligno, ser a luz no mundo de trevas que está sob o poder do maligno (I João 5.19). Devemos primeiramente, buscar no Senhor, um relacionamento harmonioso de paz para dentro do nosso lar, o respeito recíproco, a humildade, todos unidos em uma mesma fé, e solidificados na mesma esperança, revelada pela graça do Senhor Jesus.   
Hoje, satanás tenta de todas as formas dissolver a união conjugal, e com astuciosas ciladas ele busca minar a coluna da família que é o casamento, porque quebrando a união matrimonial, a família está literalmente fragmentada e destituída. E as conseqüências de uma separação são desastrosas na vida material. Espiritualmente então, não há adjetivo para qualificar o rastro de destruição deixado pela obra realizada pelo inimigo.
Para os infiéis, o casamento é uma instituição falida, insignificante, e o resultado pela falta de apreço para essa inspiração divina, são muitos lares abalados e dissolvidos, famílias desestruturadas, não há reverência entre pais e filhos, o relacionamento entre esses se tornou estranho, não há reciprocidade no respeito. A alegria e o encanto na agregação familiar, lamentavelmente, é um sentimento em extinção, os conflitos passaram a fazer parte do cotidiano. E a nossa maior consternação: Essas circunstâncias desesperadoras estão sendo encaradas com naturalidade.
E quando o anormal passa a ser visto como um episódio natural é porque o homem perdeu a razão e o controle absoluto da situação, e não há mais consciência para discernir entre o que é agradável a Deus e as obras edificadas pelo maligno. Isso é preocupante.
Então irmãos, é hora de acordarmos e buscar no Senhor Jesus a libertação, para que haja paz no ambiente familiar, que é alvo de setas malignas e ocorrências conflitantes.
A família precisa viver as virtudes de uma comunhão perfeita, o Espírito Santo de Deus e a sua graça precisa estar presente em nossos corações em todo tempo, o amor precisa reinar no seio familiar.
A fraternidade, a compreensão, o sentimento de satisfação ao chegar em casa e encontrar a família reunida, precisa ser resgatado. Recompensar uns aos outros com alegria no coração é algo indispensável. Isso é bom e agradável aos olhos de Deus, porque se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel (I Timóteo 5.4, 8).
As instituições religiosas tentam de alguma forma salvar a aliança com ministração de curso para casais, reuniões, cultos direcionados a família, mas os resultados nem sempre aparecem, porque é algo momentâneo e vazio, sem consistência espiritual, porque nesses “cursos e encontros” para casais, falta o essencial, que é a unção do Espírito Santo. Esquecem de anunciar o propósito fundamental de Deus para o homem, a salvação para a vida eterna,  pela aspersão do sangue do Senhor Jesus, e Ele mesmo declarou: "Sem mim nada podereis fazer" (João 15.5).
Mas todos esses desajustes familiares e sociais decorrem por uma única razão: Falta de compromisso com Deus. Muitos dirão, mas eu vou à igreja, sou dizimista, participo das atividades ministeriais, e mesmo assim, não há paz no meu lar.
Meu irmão, minha irmã, falo sem receio ao equívoco: Há algo errado na sua vida. Porque não estamos tratando de religiosidade, porque religião não nos dá a graça, como também não pode salvar a ninguém, mas a palavra da cruz é para conversão. Faça prova disso e verás o resultado.
As obras da carne (Gálatas 5) tem sido decisiva na consumação da dissolução da unidade familiar, as quais são: Prostituição, ciúmes, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, invejas, iras, discórdias, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
Mas o Fruto do Espírito é: Amor, alegria, paz, caridade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivermos no Espírito, andemos também no Espírito.   
Porém, existem solução para a blindagem do casamento contra à fúria inimiga, e sustentam-se em dois fundamentos básicos para que o casamento jamais seja desfeito, mas,  desconsiderado esses preceitos, se sujeitará a ser alvejado pela seta fulminante do inimigo e a conseqüente consumação do intento de satanás, observemos:
Primeiramente, esse amparo dá-se quando os nubentes, sendo servos do Senhor, a união vem selada sob a direção de Deus, essa bodas jamais se desfará, porque veio para dar cumprimento ao que o Senhor estabeleceu, dizendo: Deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
E não irão separar-se mesmo, porque não são mais duas pessoas, mas uma só. E sendo um único ser, como poderá haver separação?
Outra presunção da infalibilidade do matrimônio, vem quando o casamento ou mesmo a união estável, tenha ocorrido antes do recebimento da graça pelo sangue do Senhor Jesus, e ambos, convertidos e fazendo a vontade do Pai, esse matrimônio ganha raiz pela unção do Espírito Santo do Senhor, e não será mais assolado pelo inimigo, porque a palavra do Senhor oferece essa segurança, dizendo:
"Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito".
"E, se Deus é por nós, quem será contra-nós?" (Romanos 8.1, 31), o que também foi confirmado na primeira carta universal do Apóstolo Pedro 3.13, onde diz: Qual é aquele que vos fará mal, se fordes zeloso do bem?
 Precisamos de sabedoria para entender que o casamento, por Deus instituído, não veio para ser desfeito pelas mãos do homem. Tanto que Jesus censurou o divórcio, dizendo: Eu vos digo, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete adultério também. E pela palavra de Deus, somos conhecedores que os adúlteros não herdarão o Reino de Deus.
É oportuno evidenciar também o desapontamento dos familiares que envolvem o casal quando há uma separação, principalmente tratando-se dos filhos. Porque depois do divórcio, na maioria dos casos o homem acaba encontrando outra companheira, como também a mulher outro marido. E os filhos, porventura encontrarão um novo pai ou uma nova mãe?
Nesses casos, os verdadeiros divorciados (dos pais) são os filhos. Então perguntamos: Onde está a responsabilidade emanada por Deus para criar, educar e proteger os filhos? Você já tomou consciência disso?
Você pode imaginar quantos filhos estão lamentando a ausência dos pais num momento desses? Talvez, se fôssemos dotados de um pouco mais de humildade e menos egoísmo, teríamos poupado dor e sofrimento a muitos dos nossos entes queridos.  Portando, perdoe para ser perdoado, e sobrecarregue o seu coração com amor e humilde, porque isso é bom e agradável aos olhos de Deus.
Ore, vigie, medite e peça orientação a Deus, antes de qualquer decisão que possa ser inconveniente à vontade do Criador. Porque a palavra relata que se você não ama o seu próximo o qual vê, como amarás a Deus, o qual não vê?
Amados, a sustentação do seu casamento e a felicidade no seu lar, depende única e exclusivamente de você e da sua vontade em transformar esse quadro de desolação e tristeza, em regozijo permanente.
Problema na vida sempre vai existir, porque o próprio Jesus declarou: "Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" (João 16.33). Porém, o Senhor não consentirá que sejamos tentados acima daquilo que possamos suportar.
Busque primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas. Porque é impossível servir a Deus sem se dar ao arrependimento e a conversão, acrescido da fé para salvação e a vida eterna.
Porém, estando revestido da couraça de Deus e com Jesus ao seu lado, o barco jamais imergirá. Jesus Cristo já fez tudo para lhe ofertar a paz e a salvação, alcançá-las, depende só de você, porque no Evangelho de João 3.16, Ele mesmo declarou: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
 Que Deus te dê sabedoria para saber agir em cada situação no seu lar.