Leitura Diária Explicada: Lição 4: A Prosperidade em o novo Testamento

LEITURA DIÁRIA DE 2ª FEIRA – 16/01/2012

A PROSPERIDADE NÃO É O SUCESSO.

De início é oportuno esclarecer que há uma distinção grande entre a prosperidade do Antigo e do Novo Testamento. No primeiro, as promessas de bênçãos eram materiais: esposa, filhos, terras, gado, ouro e prata. No segundo, são espirituais. O protagonista do novo testamento, o Homem perfeito, não nasceu num palácio, mas em uma manjedoura. Não tinha ele onde reclinar a cabeça, quando foi inquirido se era certo pagar impostos, precisou tomar emprestado de alguém uma moeda porque ele mesmo não a tinha. Aliás, como disse o poeta Gioia Júnior tudo era emprestado, o  berço da manjedoura, o jumentinho que usou para entrar em Jerusalém, o suave pão e os peixes da multiplicação, o barquinho da chamada dos apóstolos, a sepultura era de Arimateia e o quarto, o cenáculo da ceia também não era dele. Até a cruz que ele usou não era dele! Quando morreu, seu espólio não passou da roupa do corpo até o lençol em que fora envolvido foi doado. 

Quer outro exemplo neotestamentário nós temos? O próprio apóstolo Paulo que foi o cristão mais proeminente do início da Igreja levou uma vida de dificuldades do ponto de vista físico e material. Quando lemos o cap. 11 de 2 Coríntios ficamos estarrecidos com os  percalços enfrentados pro ele.

Diz ele: "São ministros de Cristo? ( Falo como fora de mim. ) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; emprisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um; três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, emperigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas.... Em Damasco, para não ser preso fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos". Tudo isso sem contar o "espinho na carne, mensageiro de Satanás" (2 Co 12:7), e sua aparência provavelmente repulsiva. Gl 4:14: "Embora a minha doença lhes tenha sido uma provação, vocês não me trataram com desprezo ou desdém".

Agora o que dizer? Como Paulo podia se considerar próspero passando por tudo isso? Simplesmente porque as bênçãos prometidas ao cristão não são bênçãos físicas ou terrenas, mas são celestiais. Se as bênçãos MATERIAIS faltaram, abundaram-se as espirituais, cf. Ef 1:3 "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com TODAS AS BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS nos lugares celestiais em Cristo". Essas bênçãos não são na terra de Israel, como no Antigo Testamento, mas nos lugares celestiais.

É impossível aceitar o que ensinam os pregadores da teologia da prosperidade nos nossos dias, que a felicidade se constitui de riquezas materiais, de abundância de coisas. Paulo nos dá uma maravilhosa lição ao afirmar que se tivermos o sustento e o abrigo devemos estar contentes em detrimento da riqueza que pode representar um laço levando as pessoas à ruína e perdição eterna.  Paulo ensina que a maior prosperidade está na certeza de que o Senhor cuida dele, e assim se expressa, em Fl.4:11-12: "Já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade".

Você acha que Paulo teria preferido outra vida àquela que o Senhor lhe deu depois de convertido? Ele certamente teria mais vantagens físicas e materiais de todos os tipos se tivesse permanecido um fariseu incrédulo, um perseguidor dos cristãos. Porém, onde ele estaria hoje? Difícil responder, mas se assim fosse, com certeza o novo testamento perderia o brilho e a espiritualidade das epístolas do grande soldado Paulo que, ao final proferiu sua sentença de vitória em Tm 4: 7,8 “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” AMÉM.

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LEITURA  DIÁRIA DE 3ª FEIRA – 17/01/2012

A PROSPERIDADE REVELA-SE NO QUE SOMOS.

ACAUTELAI-VOS E GUARDAI-VOS DA AVAREZA, PORQUE A VIDA DE QUALQUER PESSOA NÃO CONSISTE NA ABUNDÂNCIA DO QUE POSSUI. (LC. 12:15)

Observando este versículo, vieram ao meu coração algumas interrogações que gostaria de compartilhar. Será que é pecado ser próspero? É pecado termos abundância de bens, uma casa grande e confortável, um carro novo, uma posição social de destaque? A resposta é bem simples. Não... Não é pecado. O que o homem não pode esquecer é que Deus é o dono de tudo, pois aqui somos apenas  mordomos.

O maravilhoso Salmo de n. 01 afirma que se nós tivermos comunhão com Deus, seremos prósperos. E, no que consiste nossa comunhão? Eis a receita. Não andar segundo o conselho dos ímpios, não se deter nos caminhos dos pecadores, nem se assentar na roda dos escarnecedores, antes ter prazer na lei do Senhor. Assim, é que seremos como árvores plantadas junto aos ribeiros de água, daremos frutos na estação própria, nossas folhas nunca cairão e tudo o que nós fizermos prosperaremos. Entendeu?

Pensando bem, não foi isto o que aconteceu com o rico insensato.  Observemos seus erros para não repeti-los.

Na sua arrogância ele afirmou. Eu farei, eu derribarei, eu edificarei, eu recolherei. Ele achou que podia tudo sem Deus e esqueceu que o Senhor Jesus ensinou: “ Sem mim, nada podeis fazer.” Este foi seu primeiro ERRRO. O seu egoísmo falou mais alto.

Seu segundo ERRO. Ele achou que tudo que possuía era dele, como fazem muitos cristãos de nossos dias. E assim ele continuou: Meus celeiros, minhas novidades e meus bens. Ele se esqueceu, que tudo pertence ao Senhor, como disse o salmista Davi no Salmo 24.1 “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. “

Seu terceiro ERRO. Achou que sua alma se alimentaria de valores terrenos, ao afirmar: e direi a minha alma “Alma tens em depósito, muitos bens, para muitos anos, come, bebe e folga. Ah irmãos... o rico se esqueceu da lição do salmista contida no Salmo 42.1,2”  Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? Esqueceu-se de que Cristo que é o nosso pão da vida. (Jo 6.48)

Seu quarto ERRO. Achou que podia decidir o seu futuro e disse: Alma tens em depósito para muitos anos... Que ilusão. Tiago nos ensina no cap 4.13-16, que nós não sabemos o que seremos amanhã... Ouça isto “Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.”

Mas Deus foi misericordioso e o homem rico e insensato não levou a a cabo aquilo que arrazoava. Pode você perceber caro ouvinte que os verbos estão todos no futuro e diz o versículo de n 20.

“ MAS DEUS LHE DISSE: LOUCO, ESTA NOITE TE PEDIRÃO A TUA ALMA, E O QUE TENS PREPARADO PARA QUEM SERÁ?”

Ainda bem que nós estamos estudando o que é a verdadeira prosperidade, para no mínimo ficarmos longe da AVAREZA, buscando cada dia mais estarmos em plena comunhão com Deus. Amém.

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LEITURA  DIÁRIA DE 4ª FEIRA – 18/01/2012

NÃO ANDEIS, POIS, INQUIETOS, DIZENDO: QUE COMEREMOS, OU QUE BEBEREMOS OU COM QUE NOS VESTIREMOS? MT 6:31.

Paulo recomenda aos filipenses, cf Fl 4:4 e 6 : “Regozijai-vos, sempre no Senhor, outra vez digo: regozijai-vos! Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossa petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças”

Jesus ensinou que a plenitude da alegria está intimamente ligada á nossa permanência na sua Palavra, a obediência aos seus mandamentos e principalmente a separação do mundo. Portanto meus irmãos, a alegria com deleite na presença de Deus e nas bênçãos da redenção, não pode ser destruída pela dor, pelo sofrimento, pela fraqueza, por circunstâncias difíceis nem por quaisquer preocupações.

Um dos fatores que rouba nossa alegria é a preocupação com o futuro. Na verdade nós sempre estamos preocupados com alguma coisa e muitas vezes, coisa atrelada ao futuro que provavelmente nem irá acontecer. Todavia, tal preocupação, afeta nosso relacionamento com as pessoas e com Deus, tira-nos a paz e rouba-nos a alegria da salvação. Fujamos da preocupação banal, para que ela não roube essa alegria que temos em servir ao Senhor.

Essa alegria do Senhor vem da nossa reconciliação com Deus e da presença do Espírito Santo em nossa vida. Ela age como um forte muro, para nos guardar das aflições e tentações de todos os dias e com poder e motivação para preservarmos na fé até o fim.

A alegria é parte integrante da nossa salvação em Cristo. Ela está associada à salvação que Deus concede em Cristo e com a Palavra de Deus que deve ser um deleite para o seu coração; e sendo assim é um sinal evidente de que somos filhos de Deus.

É sempre com o amanhã que preocupados? Meus irmãos... a Palavra de Deus proíbe-nos de nos preocuparmos com o futuro. Jesus disse, “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia  de amanhã cuidará de si mesmo.” O futuro tomará conta de si mesmo! “Basta a cada dia (hoje) o seu mal.” (Mateus 6:34)

Este é o aviso, o mandamento e a promessa de Deus!  Devemos desfrutar o dia de hoje e aceitar as  coisas como são e deixar o dia de amanhã tomar conta  de si mesmo! “E como os teus dias, assim seja a tua força!” (Deuteronômio 33:25)

“Aquele que em nós começou a boa obra a aperfeiçoará até  ao fim! Porque Ele é o autor e Consumador da nossa fé; O qual nos livrou de tão horrível morte, e livrará; em quem esperamos que também ainda nos livrará!” Ele nos ama e se preocupa  conosco e tomará conta de nós, não importa o quê. Então, irmãos... não nos preocupemos  com o dia de amanhã! Não é da nossa conta, não deve ser nossa preocupação, não temos nada a ver com isso! Coloquemos o amanhã nas mãos de Deus e fiquemos firmes. AMÉM.

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LEITURA  DIÁRIA DE 5ª FEIRA – 19/01/2012

A VERDADEIRA PROSPERIDADE.

Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em caridade e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus  - Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.

Toda sabedoria está oculta em Cristo e por isso acessível a todos. Se pararmos de avançar, não alcançaremos o propósito de Deus para a nossa existência. Devemos crescer até a plenitude do conhecimento de Cristo. Não devemos procurar riquezas e conhecimento neste mundo, mas sim a maior riqueza e a maior sabedoria que podemos ter está em Jesus Cristo o nosso Senhor.

Como vimos nas leituras anteriores a palavra prosperidade tem conotações diferentes no antigo e novo testamento. No antigo testamento a prosperidade vislumbra as coisas materiais, em o novo testamento a prosperidade não despreza totalmente o sucesso material, mas dá prioridade ás coisa espirituais. Vimos também que a prosperidade não é o egoísmo, a insensatez, nem as preocupações com as coisas deste mundo.

Para os povos do antigo testamento, a prosperidade estava diretamente relacionada à obediência à Palavra de Deus e à dedicação ao trabalho. Desde os tempos do ÉDEN, Deus proporcionou ao homem um viver próspero, porém condicionado aos dois requisitos acima: obedecer a ordem do Criador, cf. Gn.2:16 e trabalhar, cuidar do Jardim, cf. Gn 2:15.

NO antigo testamento vimos que, Abraão era homem justo, e santo, era muito rico em rebanhos, em prata e em ouro (Gn 13, 2). Ló, seu sobrinho, que o acompanhava, tinha igualmente ovelhas, bois e tendas (Gn, 13, 5). Isaque também era muito rico. Semeou naquela terra e, naquele ano,  colheu o cêntuplo. Deus o abençoou, e o homem se enriqueceu, enriqueceu-se cada vez mais, até tornar-se extremamente rico. Ele tinha rebanhos de bois e ovelhas e numerosos servos (Gn 26, 12-14). Jacó adquiriu propriedades. O homem se enriqueceu enormemente e teve rebanhos em quantidade, servas e servos, camelos e jumentos (Gn 30, 43). José, filho de Jacó, que fez a política agrária no Egito (Gn 47, 13-26), era riquíssimo.

O salmista Davi entende que se o home tiver um estreito relacionamento com Deus, será como uma árvore, plantada juntos ao ribeiro de águas, que dá seu fruto na estação própria, suas folhas não caem e tudo quanto fizer prosperará.

Porém, em o novo testamento o conceito de prosperidade sofre uma reviravolta. Os ícones neotestamentários merecem, no mínimo uma alusão. Como dantes já vimos Jesus deu o maior exemplo. Sendo filho do Deus altíssimo, nasceu e viveu pobre e ao morrer, seu legado não passou da roupa do corpo. Pedro abandonou o ofício de pescador, largando tudo para trás, barco, redes e clientes. José, o Barnabé, assim era chamado enquanto tinha bens materiais. Os discípulosderam a ele um novo  nome, ou seja, Barnabé, que significa filho da consolação, depois que  ele vendeu todos os seus bens e deu o dinheiro para a obra do Senhor  em Jerusalém. O que dizer de Paulo, apóstolo dos gentios, deixou sua vida confortável de doutor da lei e se tornou um sem teto, um abnegado. Depois de diversas provações, terminou sua vida em uma casa alugada em Roma.

Em o novo testamento a verdadeira prosperidade consiste no fato da pessoa estar em plena comunhão com Deus. É bem por isso que muitos cristãos, apesar das aparências, não se enquadram no modelo apresentado pela Palavra de Deus. Para muitos, a prosperidade é o sucesso material, o consumo desenfreado, casas, carros e muito dinheiro no bolso. Porém, para a Bíblia estas coisas não tem valor algum. A esperança da riqueza espiritual deve ser, para o crente a batalha de cada dia e sim esta nossa verdadeira prosperidade. Amém.

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LEITURA  DIÁRIA DE 6ª FEIRA – 20/01/2012

PROSPERIDADE PARA SUPRIR OS NECESSITADOS.

Um clássico exemplo de ajuda aos necessitados é o que está estampado no cap. 06 do livro de Atos nos seis primeiros versículos. Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os Hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária, cf. (At. 6.1).

O salmista DAVI revela esta preocupação no salmo de n. 09:18, quando diz: “ Porque o necessitado não será esquecido para sempre, nem a expectação dos pobres perecerá perpetuamente.” O povo judeu tinha um cuidado especial pelos pobres e necessitados. Também, esta solicitude é vista na ação social que acontece em o novo testamento, cf. (At. 2.44-45) e (At.4.34-37) caso de Barnabé, citado na leitura anterior.

Aqui em Atos 6:1 o velho problema da discriminação tinha emergido: As viúvas dos Judeus Gregos (ou de fala Grega) eram consideradas forasteiras pelos Judeus nativos e assim não estavam recebendo sua porção na distribuição de alimentos. Provavelmente derivada em parte da Generosa doação, feita por José, o qual os discípulos cognominaram BARNABÉ.

 A comunidade dos discípulos foi convocada pelos Apóstolos para a escolha de diáconos para formar o primeiro serviço social da igreja primitiva (v. 2).

 Quando lemos sobre a Igreja Primitiva, somos informados sobre os milagres, a solidariedade, a generosidade e a comunhão dos cristãos e podemos desejar ter feito parte desta Igreja que não era perfeita, pois, tinha problemas como temos hoje em nossas Igrejas.

Aliás, uma Igreja não precisa ser perfeita para levar adiante a causa de Cristo, nem tampouco exercer a prática de ajudar as pessoas mais pobres. À medida que a Igreja cresce, suas necessidades aumentam.

E esta é a hora dos pobres serem lembrados. Será que estamos fazendo isto? Deus abençoa os que ajudam os pobres. A Bíblia diz em Salmos 41:1 “Bem-aventurado é aquele que considera o pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.” Também em Provérbios 14:31, encontramos o seguinte: “O que oprime ao pobre insulta ao seu Criador; mas honra-o aquele que se compadece do necessitado.” A igreja deve auxiliar e ajudar os pobres que não têm famílias, principalmente a viúva, o órfão e o estrangeiro.

A cada dia que se passa, esta santa atitude de ajudar os necessitados perde força. Nossos departamentos de assistência social estão desaparecendo. Antigamente, nos cultos de santa ceia, quase todos os irmãos traziam alimentos para ajudar os necessitados. Os  pastores incentivavam os crentes a cooperar.  Atualmente, em muitas congregações, nos cultos de santa ceia nem se houve falar mais deste tipo de oferta. Parce que os crente ficaram ricos.

Está na hora, aliás já passou da hora de nós deixarmos o discurso de lado e fazermos alguma coisa pelos necessitados. Compartilhar não somente as coisas materiais, mas também as espirituais. Quantas pessoas estão paradas no caminho. Foram surpreendidas por um desânimo que as levaram à uma anemia crônica espiritual e não recebem nenhuma assistência da nossa parte. Acordemos. Se somos prósperos, ouçamos o ide de Jesus e levemos o pão da vida, pois foi isto que o Senhor  nos ordenou. AMÉM.

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LEITURA  DIÁRIA DE SÁBADO – 21/01/2012.

PROSPERIDADE E SOLIDARIEDADE.

“PORQUE PARECEU BEM À MACEDÔNIA E À ACAIA FAZEREM UMA COLETA PARA OS POBRES DENTRE OS SANTOS QUE ESTÃO EM  JERUSALÉM” Rm 15:26

Antes de adentrarmos ao tema vamos definir o que é solidariedade.  A solidariedade  é a cooperação mútua entre duas ou mais pessoas. Neste caso de Paulo temos a solidariedadesocial. Solidariedadesocial é a condição do grupo que resulta da comunhão de atitudes e de sentimentos, de modo a constituir o grupo em apreço uma unidade sólida, capaz de resistir às forças exteriores e mesmo de tornar-se ainda mais firme em face de oposição vinda de fora. Paulo era um cooperador, um homem de confiança dos gentios. Recebeu deles, vindo da  Macedônia e da Acaia, uma oferta para entregar aos irmãos pobres de Jerusalém.  

Só para lembrar irmãos... A carta aos romanos fora escrita por volta de 57-58 d.C. Paulo estava em Corinto, na casa de seu amigo Gaio, ao final de sua terceira viagem missionária nos territórios que margeiam o Mar Egeu.

Foi neste contexto que vimos sua solidariedade com os irmãos pobres de Jerusalém. Paulo escreve a carta, falando de sua suposta 4ª viagem missionária, para a Espanha, esclarecendo aos irmãos de Roma que antes teria que passar por Jerusalém. A portadora da carta foi uma senhora chamada Febe, de Cencréia, que habitava no subúrbio de Corinto, que estava de saída para Roma, cf Rm 16:1-2.

Paulo desejava ardorasamente conquistar a Espanha passando primeiramente em Roma, que seria a sua base missionária para a concretização de seus ideais. Entretanto devia antes disso passar por Jerusalém e diz: “Mas agora estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos”. (Romanos 15:25). A expressão a serviço dos santos me chama a atenção. Move o meu coração no sentido de que temos de fazer a obra do Senhor, não se esquecendo de detalhes que hoje passam despercebidos. Os pobres, os santos de Jerusalém, que segundo a teologia da prosperidade estariam em pecado, pois se assim não fosse, não estariam vivendo uma vida de penúria não foram esquecidos por Paulo. Mas o que seria este a serviço dos santos?

Paulo, embora cansado, quis ir a Jerusalém a fim de levar uma oferta especial que os irmãos gentios da Macedônia e da Acaia levantaram, recomendando-lhe entregar aos irmãos pobres, os santos que viviam em Jerusalém (Romanos 15:26).  Isto é que é solidariedade. O apóstolo estava preocupado com os pobres de Jerusalém.

 Aliás, tanto que a respeito disto declarou Paulo a cerca dos gentios ofertantes: “Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhe são devedores; porque se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais” (Romanos 15:27). Uma leitura descuidada deste texto, pode levar a crer que Paulo estava fazendo uma compensação, mas não é verdade. Ele estava fazendo a obra de Deus e justificando a origem da oferta.

Imagine irmãos a dupla alegria que tomou conta dos corações dos irmãos de Jerusalém. Que maravilha! Primeiro porque depois de um longo tempo puderam ver Paulo novamente. Segundo ... mostra que, mesmo na luta contra todas as adversidades, suportando todas as intempéries, todos os tipos de provações, Paulo não se esqueceu de seus irmãos pobres.

Mal sabia ele o que lhe esperava. Ao chegar em Jerusalém Paulo foi terrivelmente perseguido e consequentemente preso (Atos 21:31,32,34). Depois de preso foi transferido para Cesaréia onde permaneceu por dois anos (Atos 24:27). Neste ínterim compareceu perante reis, governadores e autoridades religiosas para que se cumprisse o que a respeito dele havia sido dito (Atos 9:15).  Só depois de todos estes acontecimentos é que Paulo finalmente foi a Roma, como prisioneiro do Estado Romano (Atos 27:1-44; 28:1-31).  E o velho Paulo, deixou-nos o exemplo de solidariedade.

E nós meus irmãos... estamos seguindo o exemplo do Apóstolo Paulo?  Além de levarmos a palavra de Deus aos famintos, no aspecto espiritual, estamos também pensando nos necessitados, os que passam necessidades, passam fome, os que sequer têm uma roupa para ir à casa do Senhor?  Podemos repetir como PAULO: SEDE MEUS IMITADORES COMO EU SOU DE CRISTO? SE PUDERMOS, PODEMOS TER CERTEZA QUE TEREMOS ESTE CRÉDITO COM JESUS.

PR. SERAFIM TEIXEIRA.