Veja no video Fotos de eloa morta
O acusado pela morte da menina Eloá Cristina Pimentel deve ficar preso por 98 anos e dez meses, segundo sentença da juíza Milena Dias
Da Redação, com Jornal da Band pauta@band.com.br
Os jurados do caso da morte da menina Eloá Cristina Pimentel, em outubro de 2008, decidiram pela condenação do acusado pelo crime, Lindemberg Alves. A sentença, anunciada nesta quinta-feira pela juíza Milena Dias, revela que o réu foi condenado a 98 anos e dez meses de prisão.
O júri - composto por seis homens e apenas uma mulher - re reuniu na tarde de hoje em uma sala secreta, onde deram suas opiniões. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, Lindemberg deve voltar para o presídio de Tremembé, onde passou os últimos três anos. O acusado, que trabalha na cadeia, pode ter redução de pena por conta disso. A pena pode cair para apenas dois quintos.
Nesta quinta-feira, a promotora Daniela Hashimoto fez seu pronunciamento aos jurados. Em sua fala, ele disse que o réu odiava a a ex-namorada e que invadiu o apartamento em que ela morava com a intenção de matá-la. "Eloá era apenas um objeto nas mãos de Lindemberg. Ele tinha ódio dela", disse a promotora, após distribuir cópias dos autos aos jurados. Ela disse ainda que o réu já sabia o que iria fazer no apartamento.
Já Ana Lúcia Assad, advogada de defesa, expôs aos jurados que o réu "é a bola da vez, o bode expiatório. Isso acontece só porque ele é pobre". A declaração foi dada nesta quinta-feira, no Fórum de Santo André, no quarto dia de julgamento do caso.
Depoimento de Lindemberg
Ontem foi a vez do réu falar após três anos calado, Durante o depoimento do acusado, ele pediu desculpas à mãe de Eloá pelo sofrimento e assumiu, pela primeira vez, que atirou contra a jovem.
O crime
A morte de Eloá ocorreu em 15 de outubro de 2008, em Santo André. Quatro dias antes, ela e mais três pessoas - Nayara e mais dois amigos - foram sequestradas por Lindemberg.
O júri - composto por seis homens e apenas uma mulher - re reuniu na tarde de hoje em uma sala secreta, onde deram suas opiniões. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, Lindemberg deve voltar para o presídio de Tremembé, onde passou os últimos três anos. O acusado, que trabalha na cadeia, pode ter redução de pena por conta disso. A pena pode cair para apenas dois quintos.
Nesta quinta-feira, a promotora Daniela Hashimoto fez seu pronunciamento aos jurados. Em sua fala, ele disse que o réu odiava a a ex-namorada e que invadiu o apartamento em que ela morava com a intenção de matá-la. "Eloá era apenas um objeto nas mãos de Lindemberg. Ele tinha ódio dela", disse a promotora, após distribuir cópias dos autos aos jurados. Ela disse ainda que o réu já sabia o que iria fazer no apartamento.
Já Ana Lúcia Assad, advogada de defesa, expôs aos jurados que o réu "é a bola da vez, o bode expiatório. Isso acontece só porque ele é pobre". A declaração foi dada nesta quinta-feira, no Fórum de Santo André, no quarto dia de julgamento do caso.
Depoimento de Lindemberg
Ontem foi a vez do réu falar após três anos calado, Durante o depoimento do acusado, ele pediu desculpas à mãe de Eloá pelo sofrimento e assumiu, pela primeira vez, que atirou contra a jovem.
O crime
A morte de Eloá ocorreu em 15 de outubro de 2008, em Santo André. Quatro dias antes, ela e mais três pessoas - Nayara e mais dois amigos - foram sequestradas por Lindemberg.
Após algumas horas de negociação com a polícia, Lindemberg libertou os dois jovens e, mais tarde, soltou Nayara. Ela, no entanto, acabou retornando para ajudar a amiga.
O sequestro se arrastou por cerca de cem horas e terminou quando a polícia invadiu o prédio. Eloá e Nayara foram baleadas, mas somente a segunda sobreviveu aos ferimentos.
Lindemberg responde por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparo por arma de fogo. Ao todo 19 testemunhas devem ser ouvidas, sendo cinco da acusação e 14 de defesa.
Um dos amigos da vítima afirmou que teria recebido ameaças de morte de Lindemberg, quatro dias antes do sequestro no apartamento de Eloá. Segundo o jovem e outro amigo, as ações do réu, transtornado com o fim do relacionamento com a garota, teriam sido motivadas por ciúmes.
fonte band news