Esses números, citados na Assembleia Geral, foram anteriormente divulgados por um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e apresentados pelo padre jesuíta Thierry Lienard de Guertechin, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento (Ibrades). ”Perdemos o povo, porque, se o número absoluto de católicos cresce, caíram os números relativos, que dizem a verdade”, comentou o cardeal dom Cláudio Hummes, ex-prefeito da Congregação do Clero no Vaticano e ex-arcebispo de São Paulo, segundo o Estadão.
O Novo Mapa das Religiões da FGV mostra que em 2009 o país possuía a menor proporção de católicos entre as demais religiões comparando com décadas anteriores ao estudo.
Os dados que Thierry apresentou também mostram o crescimento dos evangélicos que representam 21,93% da população, enquanto 6,72% declaram não ter religião e 4,62% afirmam praticar religiões alternativas. Thierry defende que as porcentagens devam ser analisadas com maior acuracidade, alegando refletir um quadro confuso na denominação das crenças. Ele aponta, por exemplo, que a multiplicidade da prática religiosa é um fator de distorção.
O estudo da FGV realizou entrevistas com 200 mil famílias antes do Censo.
Fonte: The Christian Post